Paulo, O Apóstolo Dos Gentios
Paulo é uma
das figuras mais extraordinárias do Cristianismo nascente. Seu trabalho foi
monumental. Após sua conversão ele empenharia todo seu Ser na causa abraçada.
Propagar o
Evangelho entre os povos pagãos do ocidente e do oriente seria seu ideal, e
para isso Paulo realizará três grandes missões; sairá em jornadas para alcançar
terras longínquas, enfrentaria povos bárbaros, populações hostis, autoridades impiedosas
e cruéis... Mas não se abateria jamais...
PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA (At 13 e 14)
“Havia em
Antioquia, na Igreja local, profetas e doutores: Barnabé, Simeão cognominado
Níger; Lúcio de Cirene, e ainda Manaém, companheiro de infância do tetrarca
Herodes, e Saulo. Celebrando eles culto em honra do Senhor e jejuando,
disse-lhes o Espírito Santo: ‘Separai para mim Barnabé e Saulo, para a obra a
qual os destinei ’. Então, depois de terem jejuado e orado, impuseram-lhes as
mãos e despediram-nos.” (At 13:1-3).
Por Volta do
ano 40 d.C., Paulo, que ainda se chamava Saulo, encontrava-se na igreja
(comunidade) de Antioquia, celebrando o culto e jejuando, conforme costume da
época.
Durante o
culto, ocorre uma manifestação mediúnica, e, então, ouve-se: “Separai para mim
Barnabé e Saulo, para a obra à qual os destinei”.
O chamado
fora feito. Não havia equívoco. Ali, Paulo recebera sua incumbência: deveriam,
ele e Barnabé, seguir para anunciar a Boa Nova a outros povos. João Marcos, o
jovem sobrinho de Barnabé, seria seu acompanhante.
Inspirados,
felizes por serem convocados a servir o Mestre, iniciariam a primeira viagem
apostólica. Seriam momentos marcados pela coragem, pela fé inabalável, pelo
exemplo de plena devoção...
O ponto
inicial foi à cidade de Antioquia da Síria. Foi nesta cidade, que segundo
Emmanuel, Paulo abraçou Tito pela primeira vez. Dali partiriam e percorreriam
inúmeras localidades, como: ilha de Chipre, Pafos, Panfília, Antioquia de
Pisídia, Listra, e outras.
Em seu
itinerário, alguns momentos seriam marcantes. Vejamos alguns deles:
A cura e a conversão do Procônsul Sérgio
Paulo
Morava em
Pafos o Procônsul Sérgio Paulo. Providencialmente, era o mesmo que havia
conhecido Estevão, quando este era um prisioneiro nas Galeras.
Sérgio Paulo
há quase um ano, encontrava-se novamente enfermo. Havia um mago judeu, chamado
de Barjesus ou Elimas, que vinha lhe assistindo. Era, no entanto, um falso
profeta.
Naquele
cenário, Paulo e Barnabé, compareceram no palácio, a pedido do Procônsul, e o curaram.
Agradecido, Sérgio Paulo converteu-se ao Cristianismo. Foi a partir desse
episódio que Saulo adotou o nome romano de Paulo.
A desistência de João Marcos
A certa
altura, quando Paulo e Barnabé decidiram dirigir-se para Antioquia de Pisídia,
João Marcos desistiu de acompanhá-los e retomou a Jerusalém.
De fato, o
caminho dos missionários é cheio de pedras e espinhos. O jovem sobrinho de
Barnabé não suportou a aspereza da jornada. Seu momento ainda não havia
chegado.
A cura de um coxo
Em Listra, ao
encontrar um homem que era coxo de nascença, Paulo, movido por compaixão, e
apercebendo-lhe a fé viva, dirigiu-lhe o olhar e lhe disse: “Levanta-te direito
sobre teus pés!” (At 14:10); e no mesmo instante, num salto, curado, ele andou.
Aquele mesmo
local seria palco de injúrias e agressões ao grande apóstolo. Ele seria
apedrejado e expulso da cidade. Mas, pela sua determinação, pela sua fé, isso
não o faria desistir de sua missão. Ele iria até o final.
CONCÍLIO DE JERUSALÉM (At 15:1-34)
“Entretanto,
haviam descido alguns da Judéia e começaram a ensinar os irmãos: Se não vos
circuncidardes segundo a norma de Moisés, não podereis salvar-vos”. Surgindo
daí uma agitação e tornando-se veemente a discussão de Paulo e Barnabé com
eles, decidiu-se que Paulo e Barnabé e alguns outros dos seus, subiriam a
Jerusalém, aos apóstolos e anciãos, para tratar da questão.
Tornando-se
acesa a discussão, levantou-se Pedro e disse: ‘Irmãos, vos sabeis que, desde os
primeiros dias, aprouve a Deus, entre vós, que por minha boca ouvissem os
gentios a palavra da Boa Nova e abraçassem a fé. Ora, o conhecedor dos
corações, que é Deus, deu testemunho em favor deles, concedendo-lhes o Espírito
Santo assim como a nós. Não fez distinção alguma entre nós e eles, purificando
seus corações pela fé. Agora, pois, porque tentais a Deus, impondo ao pescoço
dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem mesmo nós podemos suportar? Ao
contrário é pela graça do Senhor Jesus que nós cremos ser salvos, da mesma
forma que eles.
Quando
cessaram de falar Tiago tomou a palavra, dizendo: ‘... Eis porque,
pessoalmente, julgo que não se devam molestar aqueles que dentre os gentios, se
convertem a Deus. Mas se lhes escreva que se abstenham do que está contaminado
pelos ídolos, das uniões ilegítimas, das carnes sufocadas e do sangue’. (At 15:
1-20).
Concílio é
uma assembleia, uma reunião, convocada para se decidir sobre uma questão
doutrinária, sobre um dogma, sobre uma regra que esteja em vigor, sobre um
princípio teológico. Ao final dos debates chega-se, então, a um consenso sobre
certo assunto, ao qual, de regra, as partes aceitam e se resignam.
Esse
Concílio de Jerusalém tinha por objetivo principal a decisão sobre a imposição
ou não de costumes judaicos aos recém-convertidos, muitos deles não judeus. Entre
esses costumes destacava-se a circuncisão.
A
circuncisão é um ritual previsto no Antigo Testamento (Lv 12:3), que devia ser
realizado em todas as crianças do sexo masculino, no oitavo dia de vida, e
consistia em retirar parte da pele que cobre a glande do órgão genital.
Simbolizava a aliança de Deus com Abraão, sendo perpetuada por seus
descendentes.
Na época do
Cristianismo nascente, duas correntes polarizavam-se. Uma pela manutenção,
outra pela não exigência da imposição de tal costume aos novos convertidos.
Neste
Concilio, destaca-se a presença ponderada e conciliadora do apóstolo Pedro.
Pedro, por certo, ainda trazia consigo a imagem amorosa do Mestre. A inquirição
direta, sem subterfúgios: “Pedro, filho de João, tu me amas mais do que estes?”
Segue a sua resposta clara e firme: “Sim, Senhor sabes que te amo”. O doce
apelo do Mestre chega-lhe aos ouvidos: “Apascenta meus cordeiros”.
E assim,
Pedro o fez. Não havia sido nada fácil, desde os primeiros tempos, manter os
companheiros unidos diante das cruéis perseguições sofridas. Porém, agora, uma
nova tormenta formava-se no horizonte: posições extremadas de amigos tão
próximos, tão dedicados a Causa do Mestre. O que fazer?
Paulo havia
trazido um novo dinamismo ao Cristianismo; seu verbo enérgico, sua presença
magnética, havia vitalizado a Doutrina Redentora. Atraíra um sem numero de
pessoas à pregação do Evangelho; vários núcleos cristãos desabrochavam sob seu
forte impulso. Mas muitos dos novos cristãos eram gentios, ou seja, não judeus,
e não compreendiam, nem aceitavam os costumes judaicos. Paulo defendia o
direito dos gentios de não serem obrigados a aceitar costumes, como a
circuncisão.
Tiago, por
outro lado, era companheiro da primeira hora. Estivera com ele e João desde o
inicio, e sua presença, por várias vezes, havia salvado do fechamento a Casa do
Caminho. Os judeus simpatizavam com sua postura frente à Lei Mosaica.
Entre os
dois amigos, o que fazer? O que o Mestre faria? As palavras de Jesus ressoavam
lhe profundamente: ‘Apascenta meus cordeiros’. E desse modo, quando a discussão
fazia-se mais acalorada, veio-lhe a inspiração.
Tomando a
palavra, ponderou com equilíbrio e moderação: não eram os atos exteriores que
determinavam os seguidores do Cristo, mas, sim, o interior purificado, inundado
de fé verdadeira que permitia a aceitação pura e simples dos ensinamentos do
Mestre! Era por aquilo que ia no coração de cada um deles que seriam
reconhecidos como cristãos.
Uma aragem
diferente inundou o ambiente. Os ânimos foram apaziguados. Tiago, ao reconhecer
no verbo do amigo a inspiração divina, acatou-lhe a sabedoria. Suas condições
foram facilmente aceitas: abster-se da adoração a ídolos, de uniões ilegítimas
e de se alimentar de animais sufocados.
Nova
atmosfera de alegria e fraternidade podia ser sentida. Paulo e Barnabé
regozijaram-se: levariam boas notícias aos companheiros! Mais uma vez, Pedro
sentiu intensamente a presença do Senhor. Respirou aliviado. A pedido do Mestre
continuaria a apascentar os cordeiros...
SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA (At 15:36-41;16;
17; 18:1-23)
“Depois de
alguns dias, disse Paulo a Barnabé: ‘Voltemos agora a visitar os irmãos por
todas as cidades onde anunciamos a palavra do Senhor para ver como estão’. Mas
Barnabé queria levar consigo também João, cognominado Marcos, enquanto Paulo
exigia que não se levasse aquele que os deixara desde a Panfília e não os
acompanhara no trabalho. A irritação tornou-se tal que eles se separam um do
outro, Barnabé, pois, tomando Marcos consigo, embarcou para Chipre. Quanto a
Paulo, escolheu Silas e partiu, recomendado a graça de Deus pelos irmãos.” (At
15:36-40).
Após o
Concílio de Jerusalém, por volta de 47-51 d.C., Paulo e Barnabé dariam inicio a
sua 2ª viagem missionária, considerada a sua viagem mais importante. Já havia
decorrido algum tempo desde a primeira jornada, quando haviam fundado diversos
núcleos cristãos pelos locais por onde passaram. Era preciso retornar para
avaliar o progresso daquelas comunidades.
Ao
planejarem essa nova viagem, no entanto, ocorre uma divergência de intenções:
Barnabé queria, novamente, levar seu sobrinho João Marcos; Paulo discordava,
pois não o achava preparado, eis que já havia desistido na primeira viagem.
Sendo assim, acabaram tomando rumos diferentes. Contudo, seus objetivos
permaneceram os mesmos: anunciar a Boa Nova.
Nessa nova
jornada, Paulo, tendo Silas como fiel companheiro, cruzou várias cidades,
alcançando, nos extremos, a região da Macedônia. Timóteo e Lucas também
participaram desta viagem; percorreram várias cidades até se encontrarem com
Paulo e Silas em Tessalônica. Alguns dos episódios mais relevantes são:
• Encontro com Timóteo em Listra
Em Listra,
Paulo, segundo Emmanuel na obra já citada, reencontra Timóteo.
Instantaneamente, Paulo reconhecera naquele jovem um fervoroso cristão, um
futuro e valoroso servidor. Timóteo o acompanharia por toda a jornada e se
tornaria um de seus fiéis companheiros por toda a sua vida'.
• A Visão sobre a Macedônia
Quando
estava em Trôade, Paulo, durante a noite, tem uma visão: um macedônio, de pé
diante dele, pediu-lhe que fosse a Macedônia e os ajudasse. Prontamente,
partiram para lá. Neste fato, podemos, claramente, ver a atuação da Providência
Divina. Eles, então inspirados, atenderam o chamado.
• Paulo em Atenas
Paulo era um
admirador da cultura grega. Sonhava em divulgar o Evangelho naquela magna
cidade, um dos berços culturais da Humanidade. Acreditava que entre aqueles
homens cultos o Evangelho de Jesus, por sua elevação, seria plenamente aceito.
Grande decepção!
Foi
rejeitado, tratado com indiferença por uns, zombado por outros. A velha cidade,
embora tivesse atingido seu apogeu intelectual, ressentia pela frieza de seus
habitantes.
• Paulo em Corinto
Paulo
reencontrou em Corinto dois grandes amigos: Priscila e Áquila, que foram seus
companheiros atuantes nos três anos em que ele permaneceu trabalhando e
meditando no deserto, antes de iniciar a sua missão. Foi em Corinto que Paulo
fundou a mais importante de todas as comunidades cristãs por ele estabelecidas;
lá permaneceu durante dezoito meses.
Concluindo
sua viagem, ele retornou a Antioquia da Síria, passando, entre outras cidades,
por Éfeso, Cesaréia e Jerusalém. O grande apóstolo havia trazido contribuições
monetárias a Casa do Caminho que se encontrava em sérias dificuldades;
entregou-as a Simão Pedro, que as recebeu emocionado. Paulo relatou sua jornada
aos apóstolos, que ficaram exultantes: a Doutrina do Cristo florescia!
TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA (At 18:23-28;
19; 2; 21:1-19)
“Passado
algum tempo, partiu de novo e percorreu sucessivamente a região da Galácia e da
Frigia, confirmando todos os discípulos.” (At 18:23)
Era o ano de
52, Roma prosseguia soberana, o Imperador era Cláudio, e Israel continuava
subjugada ao seu domínio. As perseguições contra os cristãos aumentavam. A
vertiginosa expansão do Cristianismo assustava as autoridades políticas e
religiosas.
Paulo havia
recebido muitas mensagens; as comunidades que ele fundara solicitavam sua
presença.
Impossível
ser-lhe-ia atender, pessoalmente, todas elas. Exatamente com o fim de falar a
essas comunidades, levar-lhes esclarecimento, motivação, incentivar lhes a fé,
ele redigia suas epístolas. Nesse período, ele já havia escrito suas primeiras
cartas dirigidas aos núcleos cristãos.
Mas era
preciso voltar à estrada. Partiu, tendo Lucas como seu valoroso companheiro.
• Em Éfeso
O apostolo
João aguardava-o em Éfeso. A comunidade cristã, nesta cidade, vivia momentos
difíceis, sofrendo fortes perseguições dos judeus ortodoxos. Ali, Paulo
permaneceria por três anos.
Nessa
estadia, muitos foram os episódios marcantes. A mensagem de Jesus continuava
atingindo os corações. Porém, as exposições de Paulo, que despertavam até mesmo
os pagãos, culminaram por gerar certo desprezo, por exemplo, pelo culto a
divindade considerada protetora da cidade: a deusa Diana, criando embates entre
os negociantes de ouro e a comunidade Cristã.
Muitas
outras comoções ocorreram. Esse foi um período decisivo para aquele núcleo. Com
a vigorosa atuação de Paulo e sua oratória inflamada, reacendeu a fé; com seu
grande magnetismo, realizou inúmeras curas; com sua personalidade única, com
sua liderança e conduta moral irrepreensível, a comunidade foi restabelecida.
• Ágabo, o profeta
Prosseguindo
em sua jornada, visitando várias cidades, a certa altura, chega a Cesaréia.
Permanecendo ali alguns dias, encontrou-se com um profeta chamado Ágabo que o
advertiu a não retornar a Jerusalém, pois lá ele seria preso. Paulo, decidido,
responde: “Pois estou pronto, não somente a ser preso, mas até a morrer em
Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.” (At 21:13).
Como havia
afirmado, convicto, seguiu para Jerusalém. Ali se cumpriu a predição de Ágabo:
Paulo foi maltratado, flagelado e preso. Mas sua fé não se abalou!
EPÍLOGO DA MISSÃO DE PAULO (At 21:20-40 e
22 a 28)
Paulo tinha
sido condenado injustamente pelo Sinédrio. Por ter a cidadania romana, foi
conduzido a Cesaréia aos cuidados do governador Félix, onde permaneceria
encarcerado durante dois anos.
Seu processo
encontrava-se estacionado. Embora as autoridades judaicas pleiteassem a
transferência de Paulo para a jurisdição do Sinédrio, o governador não cedeu.
Durante esse período, ele foi tratado com relativa liberdade: recebia visitas,
escrevia cartas às comunidades cristãs, e divulgava o Evangelho dentro da
prisão e para o próprio governador.
Ocorreu
então, que o governador Felix foi transferido e substituído por Pórcio Festo.
Ao saberem da mudança, os judeus voltam a pleitear a transferência de Paulo
para Jerusalém.
Na obra
“Paulo e Estevão”, Emmanuel, em acréscimo ao relato bíblico, apresenta novos
detalhes. Afirma o Benfeitor que Paulo, ao saber, por intermédio de Lucas, que
os judeus tramavam para conseguir sua condenação à crucificação, usa a
prerrogativa de cidadão romano e ‘apela a César’.
Em sua trama
ignominiosa, pretendiam as autoridades judaicas que na execução de Paulo fosse
repetido o episódio do Gólgota. Seria no mesmo lugar e ao lado de dois ladrões.
Isso seria
ultrajante! Pensava o grande apóstolo. Ele não se achava digno de protagonizar
o mesmo martírio infligido a Jesus. Poderia aceitar todas as condenações, mesmo
a morte; não, porém, esta, que objetivava a banalização do exemplo inigualável
do Cristo. Por isso, ele apelou para ir a Roma, frustrando assim, o pérfido
plano dos judeus.
Paulo,
comovido, despediu-se dos companheiros, e navegou em direção a Roma. Em Roma,
obteve o benefício de cumprir prisão domiciliar. Assim permaneceu por mais dois
anos. Nesse período, ele participou ativamente da propagação da mensagem cristã
na capital do Império.
Desta forma,
encerra-se a narrativa contida em “Atos dos Apóstolos”. Emmanuel, porém, na
obra já citada, narra sua saga até o momento final. Quando a perseguição aos
cristãos fez-se mais sentida, certa feita, enquanto pregava nas catacumbas, foi
preso pelas autoridades romanas, e condenado a morte.
Como fiel
discípulo, de Jesus, recebia agora a pena capital. Ele não resistiu. Como o
Mestre havia exemplificado, ele aceitou pacificamente o seu fim. Sua missão
estava completa! Também o seu exemplo ficará imortalizado na História do
Cristianismo.
Em memória
de sua coragem inigualável, de sua entrega sem limites, de sua perseverança até
o final, lembremos de seu clamor:
“Muitas
vezes, vi-me em perigo de morte. Dos judeus recebi cinco vezes quarenta golpes
menos um. Três vezes fui flagelado. Uma vez, apedrejado. Três vezes naufraguei.
Passei um dia e uma noite em alto mar. Fiz numerosas viagens. Foram perigo nos
rios, perigos dos ladrões, perigos por parte dos meus irmãos de estirpe,
perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar;
perigos dos falsos irmãos! Quem fraqueja, sem que eu também me sinta fraco?
Quem tropeça, sem que eu também fique febril? Se é preciso gloriar-se, de minha
fraqueza é que me gloriarei” (2 Co 11:23-30).
Que exemplo
de Paulo possa inspirar-nos sempre!
QUESTÃO
REFLEXIVA:
Comente a
contribuição do apóstolo Paulo para a expansão do Cristianismo.
Bibliografia
- A Bíblia
de Jerusalém.
- Kardec,
Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - Ed. FEESP.
- Xavier,
Francisco C./Emmanuel - Paulo e Estevão.
- Corbin,
Alain - Historia do Cristianismo.
- Atlas
Bíblico Interdisciplinar - Escritura - Historia - Geografia - Arqueologia -
Teologia - Ed. Paulus.
Fonte da
imagem: Internet Google.
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