CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

quinta-feira, 27 de maio de 2021

5ª. AULA PARTE B - CURSO PREPARATÓRIO DE ESPIRITISMO - FEESP

O Valor da Prece

“E quando orardes, não imiteis os hipócritas que costumam exibir-se, orando em pé nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos pelos homens; em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa. Mas, quando orardes, entrai em vosso quarto e fechai a porta, orai a vosso Pai em secreto, e vosso Pai, que vê o que se passa em secreto, vos recompensará. E quando orardes, não faleis muito, como fazem os gentios, que pensam que é pelo muito falar que serão ouvidos. Não vos torneis, pois, semelhantes a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes mesmo que lho peçais.” (Mateus, 6: 5-8.).

"Por isso vos digo: tudo o que pedirdes, orando, crendo que o haveis de obter, ser-vos-á dado. Mas quando vos puserdes em oração, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-a, para que também vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe os vossos pecados. Pois, se vós não perdoardes também vosso Pai que está nos céus, não vos perdoará os vossos pecados.” (Marcos, 11: 24-26.).

"E propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, como se fossem justos, e desprezavam os outros: Subiram dois homens ao templo para orar; um era fariseu, o outro publicano. O fariseu, posto em pé, orava no seu interior desta forma: 'Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de tudo o que possuo'. O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos para o céu, mas batia no seu peito, dizendo: 'O Deus, tem piedade de mim pecador.' Digo-vos que este voltou justificado para a sua casa, e não o outro, porque todo o que se exalta será humilhado, e todo o que se humilha será exaltado. "(Lucas, 18:9-14).

As qualidades da prece foram, assim, distintamente definidas por Jesus, quando nos recomendou que, ao orarmos, não procurássemos exibir-nos, mas que fizéssemos sem afetação, em segredo, com simplicidade e sem muitas palavras, porque não será pelo muito falarmos que seremos ouvidos, mas pela sinceridade com que fizermos a prece. 

Se tivermos algum ressentimento com alguém, devemos perdoá-lo antes de orarmos, porque somente será agradável a Deus a prece dita com fé, com fervor e sinceridade, plena de caridade com o próximo. 

Na prece devemos tomar uma atitude humilde como a do publicano, e não orgulhosa como a do fariseu.

Muitos contestam a eficácia da prece sob a alegação de que, conhecendo Deus as nossas necessidades, será supérfluo que lha exponhamos, acrescentando ainda que as nossas súplicas não podem modificar os desígnios de Deus, já que todo o Universo se encadeia por leis eternas e imutáveis. 

Compreendemos e concordamos que as leis de Deus são eternas e
sábias e devem ser cumpridas, porém, nem todas as circunstâncias de nossas vidas estão submetidas à fatalidade.

Somos senhores de um livre-arbítrio relativo para dele fazermos uso e tomarmos iniciativa, e se Deus nos deu raciocínio e inteligência foi para que deles nos servíssemos, assim como da vontade para querermos e da atividade para agirmos. 

De nossa iniciativa se originam acontecimentos que escapam forçosamente à fatalidade e que nem por isso destroem a harmonia das leis universais; assim, Deus pode atender a certos pedidos sem infirmar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, dependendo sempre isso do consentimento de Sua vontade.

Seria ilógico também concluir que basta pedirmos, para obtermos tudo o que quisermos.

Invariavelmente obteremos respostas para nossas súplicas, porém a concessão nem sempre vem de acordo com nossos desejos, ou melhor, a imperfeita compreensão que temos das nossas verdadeiras necessidades nos leva a concluir, erradamente sobre a não satisfação dos nossos pedidos.

A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximasse Dele; é pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer. (L.E., 659).

Devemos orar no começo e no fim de cada trabalho: no começo para elevarmos nossas alma e atrairmos os Espíritos esclarecidos e bons, e no fim, para agradecermos os benefícios e ensinamentos que houvermos recebido.

Seja a nossa prece curta, humilde e fervorosa, muito mais um transporte do nosso coração do que uma fórmula decorada. 

A prece, para ser eficaz, não deve ser uma recitação, mas um ato de vontade capaz de atrair as boas vibrações do Plano Espiritual e as irradiações do Divino Foco.

A prece deve ser improvisada de preferência, porque assim a preocupação com o que estamos dizendo, prende a nossa atenção e favorece o nosso desprendimento. 

Deve ser curta. Não é a quantidade de palavras que representa o verdadeiro sentimento da criatura.

A prece deve ser cultivada, não para que sejam revogadas as disposições das leis divinas, mas, a fim de que a coragem e a paciência inundem o coração de fortaleza nas lutas ásperas, porém necessárias. 

A alma, em se voltando para Deus, não deve ter em mente senão a humildade sincera na aceitação de sua vontade superior.

 "Ninguém pode imaginar, enquanto na Terra, o valor, a extensão e a eficácia de uma prece, nascida na fonte viva do sentimento.” ("Mediunidade no lar", mensagem de Emmanuel).

Oração Dominical - De todas as preces, o "Pai Nosso", ou oração dominical, é a que por consenso ocupa o primeiro lugar, quer porque foi ensinada pelo próprio Mestre, quer porque a todas pode substituir, conforme o pensamento que se lhe atribui. É o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade em sua simplicidade. 

Apesar de breve, resume nas suas sete proposições todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo; é uma profissão de fé, um ato de adoração e de submissão, o pedido de coisas necessárias à vida e o princípio da caridade.

“Pai nosso que estais no Céu, santificado seja o vosso nome. Venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade, assim na Terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores. Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Assim seja.” (Mateus,VI,9-13) (Em Lucas, acrescenta-se: "Pois vossos são o reino, o poder e a glória, para sempre.)

Bibliografia: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. XAVIER, F. C. - Emmanuel.

Questionário

1) O que é a prece?

2) Como devemos orar para que a prece tenha valor?

3) Na sua opinião, qual é o valor da prece?
 

quinta-feira, 20 de maio de 2021

5ª. AULA PARTE A CURSO PREPARATÓRIO DE ESPIRITISMO - FEESP

O MAIOR MANDAMENTO

"Mas os fariseus, tendo sabido que Ele fizera calar os saduceus, se reuniram em conselho. E um deles, que era doutor da lei, para o tentar fez esta pergunta: Mestre, qual é o grande mandamento da lei! Respondeu Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante ao primeiro é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Estes dois mandamentos contêm toda a lei e os profetas. "(Mateus, 22:34-40) Vejam-se também: Marcos, 12:28-34 e Lucas, 10:25-28).

Verdadeiramente, Jesus proclamou por esses dois mandamentos ("amar a Deus e ao próximo"), que fazer isso vale muito mais do que seguir todas as fórmulas e todos os cultos, ou praticar holocaustos e fazer todos os sacrifícios, porque no amor a Deus e ao próximo está consubstanciada a única e universal religião, que há de levar o gênero humano à unidade e à realização de seus destinos, pela solidariedade e a fraternidade.

Na mensagem maravilhosa de Jesus para as criaturas, Deus é Pai e todos os homens são irmãos!

Com esse mandamento maior, o Mestre substituiu o Decálogo, isto é, os dez mandamentos de Moisés, pois quem ama a Deus sobre todas as coisas, a ele unicamente presta culto, não adorando imagens de qualquer espécie; respeita o seu sagrado nome e santifica, não somente um dia, mas todos os dias da semana, todas as horas e todos os minutos. E quem ama o próximo como a si mesmo, honra seus pais, não mata, não adultera, não levanta falso testemunho, nem cobiça coisa alguma de quem quer que seja.

Quem ama o próximo, deseja ao semelhante o que quer para si. É o reconhecimento da Paternidade Divina, expandida na Fraternidade Universal.

O amor ao próximo é a ponte que liga a criatura ao Criador.

Pelas palavras de Jesus, podemos entender que o único caminho da salvação é a prática da caridade com humildade, absolutamente contrária ao caminho da perdição, o egoísmo e o orgulho.

Do amor ao próximo, como a nós mesmos, nasce a caridade e esta reside no socorro que devemos prestar aos nossos irmãos pela nossa inteligência, pelo nosso coração, com brandura e humildade, para não lhes tornar penoso receber o auxílio material, moral ou intelectual que lhes dispensemos.

Como está implícito no amor de Deus, a prática da caridade para com o próximo e todos os deveres do homem podem ser resumidos na máxima: "Fora da caridade não há salvação", pois tudo aquilo que se aprende em conceitos deve-se revelar, concretamente, na caridade das ações.

Como exigir ou esperar atitudes nobres dos semelhantes, se não se desenvolverem a paciência e a benevolência para com eles? 

E se o homem não praticar o amor ao próximo, como pode amar a Deus?

Bibliografia: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Questionário

1) Qual o maior mandamento? E o segundo?

2) Por que esses mandamentos podem substituir o Decálogo, trazido por Moisés?

3) Como compreender a proposta "triangular" do amor: a Deus, ao próximo, a si mesmo.
 

quinta-feira, 13 de maio de 2021

4ª. AULA PARTE B - CURSO PREPARATÓRIO DE ESPIRITISMO - FEESP

INTERVENÇÃO DOS ESPÍRITOS NO MUNDO CORPÓREO

Todos sabemos da necessidade de paz íntima - da paz que nos patrocine a segurança.

Não desconhecemos que todos respiramos num oceano de ondas mentais, com o impositivo de ajustá-las em benefício próprio.

Vasto mar de vibrações permutadas.

Emitimos forças e recebemo-las.

O pensamento vige na base desse inevitável sistema de trocas.

Queiramos ou não, afetamos os outros e os outros nos afetam, pelo mecanismo das ideias criadas por nós mesmos.

Assim Emmanuel inicia o prefácio de Sinal Verde, ditado pelo Espírito André Luiz, enfatizando nossa condição de aparelhos transmissores e receptores de ondas mentais. 

Num mundo tão heterogêneo como este em que vivemos, essas ondas aparecem nas mais variadas frequências, de acordo com a equipagem evolutiva de cada um.

Temos muitas vezes ao nosso lado uma multidão de Espíritos, que nos veem e conhecem os nossos pensamentos. Sua influência sobre nós, portanto, é maior do que podemos supor e muito frequentemente são eles que nos dirigem (L.E.,459). 

Os pensamentos que nos são sugeridos podem revelar-se positivos ou negativos, mas nós somos senhores de nossa vontade. 

As decisões que tomamos, segundo o nosso livre-arbítrio, são de nossa responsabilidade.

Cabe a nós, nas diversas situações de nossa vida, examinar criteriosamente as sugestões que nos vêm à mente, pois podem ser de um bom Espírito ou de um Espírito menos evoluído. 

A diferença é que "os bons Espíritos não aconselham senão o bem” (L.E., 464). 

O problema de ter um bom ou um mau Espírito a nos ao influenciar é questão de atração e sintonia, ou seja, o Espírito inferior só pode nos causar algum mal porque os atraímos pelos nossos desejos ou pelos nossos pensamentos. 

Sua presença costuma nos causar um sentimento de angústia, de ansiedade indefinível interior sem causa conhecida (L.E.471).

Como podemos fazer para neutralizar a influência desses Espíritos inferiores? 

Atraindo os bons, pela prática do bem e pela confiança em Deus. Não há antídoto mais eficaz. 

Jesus, na oração dominical, recomenda-nos pedir: "Senhor, não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal", porque sabia que as tentações estão no íntimo de cada um e que nós só deixaríamos de sucumbir a elas através da prece que brotasse dos nossos corações, com sinceridade e fervor.

As tentações que abrigamos no mundo psíquico são o mal que ainda não conseguimos eliminar; são nossos maus hábitos, nossos vícios, nossas concepções errôneas, que muitas vezes nos fazem agir em sentido contrário ao que gostaríamos. 

A consciência dessa realidade foi o que levou o Apóstolo Paulo a proferir a lição belíssima: "Porque o que faço não o aprovo, pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim".

Essas tentações constituem-se em fatores adversos do nosso caráter, rebaixando nosso padrão vibratório, e frequentemente são os elos da cadeia que ligam nossos pensamentos aos dos Espíritos que se encontram nessa faixa inferior de vibrações. 

Com isso, muitos atos de nossa vida cotidiana (posturas, gestos, palavras, leituras, ideias, etc.) acabam caindo na área de influência dessa categoria de Espíritos, moldando nossa conduta, sem que o percebamos, visto que o envolvimento é extremamente sutil.


E os Espíritos não só se aproveitam das circunstâncias para induzir-nos ao mal; eles também as provocam, algumas vezes, encaminhando-nos para o objeto do nosso interesse, isto é, para situações em que somos tentados a agir contra a lei natural ou contra os princípios éticos e morais que deveríamos respeitar, pois sabem que somos passíveis de queda.

Bibliografia: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos.

Questionário

1) Os Espíritos influenciam nossa vida?

2) De que forma os Espíritos podem nos causar algum mal?

3) O que são as nossas tentações?
 

quinta-feira, 6 de maio de 2021

4ª. AULA PARTE A - CURSO PREPARATÓRIO DE ESPIRITISMO - FEESP

REENCARNAÇÃO E EVOLUÇÃO DOS ESPÍRITOS

Evolução

O Espiritismo é o Cristianismo redivivo, consequência direta da doutrina do Cristo. 

Define os laços que unem a alma ao corpo e levanta o véu que ocultava aos homens os mistérios da morte.

Sabemos que todas as almas, tendo um mesmo ponto de origem, são criadas iguais, com idênticas aptidões para progredir, em função do seu livre-arbítrio.

Deus, a ninguém dispensou do trabalho, para progredir. 

Desde que toda a criação deriva da grande Lei da Unidade que rege o Universo e que todos os seres gravitam para a perfeição relativa (porque perfeição absoluta é Deus), não existem favorecidos em detrimento de outros, pois todos sofrem as consequências de suas próprias obras.

Os Espíritos adquirem conhecimento, passando pelas provas que Deus lhes impõe (L.E., 115).

Uns aceitam essas provas com submissão e chegam mais prontamente ao seu destino; outros não conseguem sofrê-las sem lamentação e assim permanecem (por sua culpa) distanciados da perfeição e da felicidade prometida.

À medida que os Espíritos avançam, compreendem o que os afasta da perfeição. 

Quando o Espírito conclui uma prova, adquire o conhecimento e não mais o perde. Pode permanecer estacionário, mas não retrogradar.

Ao adquirir consciência de si mesmo, o seu livre-arbítrio vai se desenvolvendo.

A sabedoria de Deus se encontra na liberdade de escolha que concede a todos, porque assim cada um tem o mérito das suas obras.

Reencarnação

Desde tempos imemoriais, o homem possui o sentimento da imortalidade do Espírito.

Civilizações antigas que antecederam o advento do Cristo Planetário trazem-nos os ensinamentos referentes ao assunto. Há muito sabemos que todos nós somos Espíritos imortais.

Sabemos ser Elias uma encarnação anterior de João, o Batista, aquele que teve como tarefa reconhecer a Jesus, como enviado de Deus, para nos orientar e instruir. 

A lição de Nicodemos também é lembrada por todos nós. É necessário renascer de novo, Jesus lhe falou.

Raciocinemos juntos: como poderíamos encarar a justiça de Deus, observando ao nosso redor, homens simples, aparentemente bons, no maior sofrimento moral, com a miséria estampada nas faces?

Como encarar a Justiça Divina, ao tirar a vida de um recém-nascido, filho de pais boníssimos?

Existem Leis Imutáveis. As mesmas leis que governam os corpos celestes governam o nosso Planeta e todos nós. Justas, todas atuam em benefício de nosso crescimento para Ele, como Espíritos imortais, que somos.

Devemos aos Espíritos que nos trouxeram conhecimentos sob a égide do Espírito da Verdade, explanações de nosso mundo real, que é o mundo dos Espíritos e que esquecemos, quando aqui reencarnaríamos.

E por que esquecemos? 

Porque poderíamos nos tornar orgulhosos, envaidecidos ou, então, aborrecidos por nos reconhecermos inferiores, por praticarmos atos que nos envergonhariam se deles nos lembrássemos nesta existência.

Assim, temos por uma Lei de Ação e Reação, por nosso livre-arbítrio, pelo bem ou pelo mal que praticamos; existências mais ou menos felizes aqui neste Planeta.

Planeta este que é de Expiações e Provas. Isso significa que aqui não temos uma felicidade completa.

E onde se encontra a Felicidade? 

Encontra-se no coração daqueles que, fazendo o bom uso do livre-arbítrio, só praticam o bem. Daqueles que, conhecendo o Evangelho de Jesus, não só o leem como o praticam.

Sobrevivência do Espírito

Verificamos assim, que sem a preexistência da alma, a doutrina do pecado original seria não somente inconciliável com a justiça de Deus como tornaria todos os homens responsáveis pela falta de um só.

Com a preexistência, o homem traz ao renascer o gérmen das suas imperfeições e sofre a pena das suas próprias faltas e não a de outrem.

Da mesma maneira, ao progredir, o Espírito traz virtudes ou conhecimentos já adquiridos.

Estudando as propriedades dos fluidos e a ação deles sobre a matéria, o Espiritismo demonstrou a existência do Perispírito (envoltório inseparável da alma, é um dos elementos constitutivos do ser humano e durante a vida do corpo, serve de ligação entre este e a matéria, sendo o veículo de transmissão do pensamento).

É no perispírito que se registram, automaticamente, todos os estados da alma. 

Cada existência terrena deixa no perispírito a sua impressão.

Bibliografia: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos.

Questionário

1) Em que passagens do Evangelho, podemos ter a prova da reencarnação?

2) Como se dá a evolução do Espírito?

3) Qual a relação entre reencarnação e a Justiça Divina?