CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

quinta-feira, 25 de março de 2021

1ª AULA PARTE B - CURSO PREPARATÓRIO DE ESPIRITISMO - FEESP

Elementos Gerais do Universo

Desde a Antiguidade, quando o homem começou a formar a base do seu conhecimento, uma das coisas que mais o fascinavam era o princípio das coisas. 

Assim foi, por exemplo, com os primeiros filósofos gregos, como Tales de Mileto, Heráclito de Éfeso, Demócrito de Abdera, entre outros. 

Procuravam saber de que as coisas eram formadas, e cada um deu a sua explicação, limitada à sua época, ao entendimento das pessoas e à inexistência de uma Ciência organizada.

O Espírito da Verdade veio revelar à Humanidade que ao homem não é dado conhecer todas as coisas aqui na Terra (L.E., 17). 

Falta-lhe desenvolver outras faculdades ainda desconhecidas, assim como a condição moral. 

Os sentidos, da mesma forma, não permitem ao homem senão o conhecimento do mundo material e da realidade em que está inserido. 

A inteligência limitada, ainda, só lhe permite acessar uma ínfima parcela do conhecimento de tudo o que existe. Quando o dominar por completo, terá chegado à perfeição (L.E., 898).

Porém, na medida em que se depura pelo amor e pelo saber, vai penetrando por si mesmo os mistérios da Natureza. O que o homem não consegue aprender, Deus permite que lhe seja revelado, para ajudá-lo na marcha do progresso. Essa compreensão é lenta e gradual. 

Ao elemento sentimental deve somar-se o valor intelectual; assim, fundem-se o Amor e a Sabedoria.

A Ciência humana trouxe-nos, a partir das civilizações mesopotâmica, egípcia, hebraica e, principalmente, a grega, o conhecimento do Universo, ainda que de forma rudimentar. 

Com o grande desenvolvimento da Ciência (a partir do séc. XVII), as leis físicas (da matéria) foram descobertas, graças aos estudos de Newton e de Lavoisier.

O Universo até então conhecido era estreito demais, tendo suas fronteiras colocadas onde os sentidos humanos e os instrumentos da Ciência podiam alcançar (o que era pouco, ainda). 

Vez por outra, eminentes filósofos (como Kant, por exemplo, estudando a Astronomia), alargavam esses limites.

Somente na segunda metade do séc. XIX, com o advento do Espiritismo - codificado por Allan Kardec, em seu tríplice aspecto: Ciência, Filosofia e Religião - o mundo espiritual abriu-se ao homem, mostrando-lhe um Universo infinito formado por dois elementos fundamentais: a matéria e o espírito. 

Acima de ambos, Deus, a Inteligência Suprema e causa primária de todas as coisas, constituindo assim a Trindade Universal. Não de pessoas, mas de substâncias distintas e autônomas.

A Matéria

A matéria já foi definida pela Ciência como aquilo que tem extensão, que pode impressionar os sentidos e é impenetrável. Mero esforço humano para compreender o que lhe é visível, palpável, sensível. Por isso, no passado distante, o homem falava de quatro elementos
formadores de todas as coisas: a água, o fogo, a terra e o ar. 

Essas eram as quatro essências conhecidas na Antiguidade. 

Com a estruturação da Química Orgânica, surge a Tabela Periódica, inicialmente com pouco mais de cinquenta elementos, depois ampliada para noventa e dois (do hidrogênio ao urânio) e, hoje, contando com mais de cem elementos. 

Esses mesmos elementos, que consideramos simples, não são mais do que modificações de uma substância primitiva.

A matéria também existe em estados que desconhecemos, podendo ser tão etérea e sutil que não produza nenhuma impressão aos nossos sentidos. 

O fluido universal, ou fluido cósmico, é a matéria elementar primitiva, cujas modificações, ou transformações, constituem a variedade
inumerável dos corpos da Natureza. 

Esse fluido, imponderável e inabordável pelos instrumentos humanos, é o que podemos chamar quintessência, ou matéria quintessenciada,
matéria do mundo espiritual.

A matéria, que começa no átomo, encontra-se no Universo em dois estados distintos: eterização e condensação. No primeiro, temos os fenômenos do mundo invisível, que são da alçada do Espiritismo. 

No segundo, os fenômenos do mundo visível, da alçada da Ciência.

No seu ponto de partida, o fluido universal encontra-se em grau de pureza absoluta.

Na nossa realidade existencial, a matéria divide-se em orgânica, formando os corpos dos seres vivos (os homens, os animais e as plantas); e inorgânica, encontrada nos minerais, na água, no ar, etc.

O Espírito

"Que é o espírito?", perguntou Kardec ao Espírito da Verdade (L.E. - 23). 

A resposta foi objetiva e precisa: “O princípio inteligente do Universo”.

Logo se vê que é um elemento que não se confunde com a matéria.

Enquanto esta tem as propriedades acima enumeradas, o espírito tem atributos, entre os quais destaca-se, como essencial, a inteligência: "Vossa alma é um Espírito que pensa "(L.E.,460).

Os Espíritos, como indivíduos, como os seres inteligentes da Criação, têm como ponto de partida este princípio e são permanentemente regidos pela lei do progresso. 

Partindo da condição de simples e ignorantes, e dotados de infinitas potencialidades, todos os Espíritos estão destinados à perfeição, que implica conhecimento de todas as coisas. 

A doutrina da reencarnação, que corresponde à ideia da justiça de Deus, é que nos permite caminhar de um extremo ao outro, criando a cada existência um passo na senda do progresso, através da consciência, da razão, da vontade, da inteligência e do livre-arbítrio.

QUESTIONÁRIO

1 - O QUE É O UNIVERSO?

2 - QUAIS SÃO OS ESTADOS DA MATÉRIA E SUAS CARACTERÍSTICAS?

3 - O QUE É O ESPÍRITO?
 

quinta-feira, 18 de março de 2021

1ª AULA PARTE A - CURSO PREPARATÓRIO DE ESPIRITISMO - FEESP

A Existência de Deus

Quando o homem pré-histórico voltou seus olhos pela primeira vez para o céu noturno, repleto de estrelas, ou quando se admirou diante da Natureza exuberante que o cercava, ou ainda quando passou a descobrir-se como um ser de ideias e sentimentos, adentrou os domínios dos "mistérios" da Criação.

Iniciava-se, então, de modo extremamente primário, a formação da ideia acerca da existência de Deus. A partir daí, através de práticas as mais extravagantes, o homem tentou a comunicação com Deus, num processo que culminou com a própria humanização da divindade. 

O homem passou a conceber Deus à sua imagem e semelhança. Foi assim que se organizaram as mais diversas religiões.

Afinal, Deus existe? 

O fato de nunca ter existido um povo ateu sobre a face da Terra parece responder à pergunta. Mas, os sentidos humanos são inadequados para o conhecimento de Deus, em sua natureza íntima. Por isso, muitos ainda vacilam em afirmar categoricamente a sua existência. Contudo, "Deus existe, não o podeis duvidar, e isso é o essencial" (L.E., 14).

Qualquer artifício ou método que queiramos aplicar para prová-lo é inútil. 

Qualquer fórmula utilizada para descrevê-lo ou mostrá-lo (como na mitologia greco-romana ou na religião dogmática), é imprópria. 

Como bem expressou Léon Denis: "há coisas que, de tão profundas,
só se sentem, não se descrevem".

A Doutrina Espírita nos apresenta um conceito magnífico de Deus: a inteligência suprema e causa primária de todas as coisas. Mas, a ideia vem enriquecida por alguns dos atributos da divindade, que revelam ao homem algumas de suas perfeições: Deus é eterno, único, imutável, imaterial, soberanamente justo e bom.

E sobre este último atributo (da justiça divina) que se funda o princípio da reencarnação. 

Se todos tendemos à perfeição, Deus nos proporciona os meios de consegui-la, com as provas da vida corpórea. 

É então que nos depuramos, submetendo-nos à prova de uma nova existência, condição necessária da evolução do Espírito, sem a qual permaneceríamos estacionários.

Depois de analisar cada atributo, Kardec conclui: "Tal é o eixo sobre o qual repousa o edifício universal; é o farol do qual os raios se estendem sobre o universo inteiro, o único que pode guiar o homem em sua pesquisa da verdade; ao segui-lo, não se extraviará nunca; e se tem se desencaminhado com tanta frequência, é por não ter seguido o caminho que lhe é indicado.

Tal é também o critério infalível de todas as doutrinas filosóficas e religiosas; para julgá-las, o homem tem um padrão rigorosamente exato nos atributos de Deus, e ele pode afirmar a si mesmo, com certeza, que toda teoria, todo princípio, todo dogma, toda crença, toda prática, que esteja em contradição com um só destes atributos, que tenda não só a anulá-los, mas simplesmente a enfraquecê-los, não pode estar com a verdade.

Em Filosofia, em Psicologia, em moral, em religião, nada há de verdadeiro que não esteja conforme às qualidades essenciais da Divindade. A religião perfeita seria aquela da qual nenhum artigo de fé estivesse em oposição com estas qualidades, da qual todos os dogmas possam suportar a prova deste controle, sem dele receber nenhuma contradita. (A Gênese, cap. II, item 19).

É o próprio Universo que oferece evidências materiais acerca da existência de Deus. 

Em nossa consciência, estão inscritas as suas leis infinitamente perfeitas (L.E., 621). 

É o sentimento inato de sua existência, que trazemos no coração, é "a marca do obreiro em sua obra". Ora, "vede a obra e procurai o autor!", sentenciou o Espírito da Verdade. Se o efeito que se vê é
inteligente, sua causa só pode ser inteligente. O que não é obra do homem, só pode ser obra de um poder inteligente. Esse poder é Deus!

QUESTIONÁRIO

1 - COMO SE PODE CONCEITUAR DEUS?

2 - COMO ENTENDER A NECESSIDADE DA REENCARNAÇÃO?

3 - ONDE SE PODE ENCONTRAR DEUS?
 

terça-feira, 16 de março de 2021

CONTEÚDO DO CURSO PREPARATÓRIO DE ESPIRITISMO – FEESP

1ª AULA

PARTE A - A Existência de Deus

PARTE B - Elementos Gerais do Universo

2ª AULA

PARTE A: As 5 Alternativas da Humanidade

PARTE B: O Espiritismo Em Seu Tríplice Aspecto

3ª AULA

PARTE A: Noções Preliminares de Espiritismo

PARTE B: Os Espíritos

4ª AULA

PARTE A: REENCARNAÇÃO E EVOLUÇÃO DOS ESPÍRITOS

PARTE B: INTERVENÇÃO DOS ESPÍRITOS NO MUNDO CORPÓREO

5ª AULA

PARTE A: O MAIOR MANDAMENTO

PARTE B: O Valor da Prece

6ª AULA

PARTE A: A PARÁBOLA DO SEMEADOR

PARTE B: O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

7ª AULA

PARTE A: JESUS NO LAR

PARTE B: O Evangelho no Lar

8ª AULA

PARTE A: CASAMENTO, DIVÓRCIO

PARTE B: Parentesco Corporal e Espiritual

9ª AULA

PARTE A: NECESSIDADE DA CARIDADE SEGUNDO PAULO

PARTE B: Parábola do Bom Samaritano

10ª AULA

PARTE A: NOÇÕES SOBRE MEDIUNIDADE

PARTE B: DAÍ DE GRAÇA O QUE DE GRAÇA RECEBESTES

11ª AULA

PARTE A: OBSESSÃO e DESOBSESSÃO

PARTE B: PERDÃO DAS OFENSAS

12ª AULA

PARTE A: O SUICÍDIO

PARTE B: BEM SOFRER e MAL SOFRER

13ª AULA

PARTE A: EUTANÁSIA (À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA)

PARTE B: A Fé que Transporta Montanhas

14ª AULA

PARTE A: CREMAÇÃO E TRANSPLANTES

PARTE B: AS BEM-AVENTURANÇAS

15ª AULA

PARTE A: LIVRE ARBÍTRIO e FATALIDADE

PARTE B: ESQUECIMENTO DO PASSADO

16ª AULA

PARTE A: OS SONHOS

PARTE B: OS FALSOS CRISTOS E OS FALSOS PROFETAS

17ª AULA

PARTE A: OS FLUIDOS

PARTE B: CONCEITO SOBRE MILAGRE

18ª AULA

PARTE A: A JUSTIÇA DIVINA

PARTE B: NÃO JULGUE, COMPREENDA

19ª AULA

PARTE A: A PORTA ESTREITA

PARTE B: SEDE PERFEITOS

20ª AULA

PARTE A: O ESPIRITISMO COMO CONSOLADOR PROMETIDO

PARTE B: NÃO PONHAIS A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE

21ª AULA

PARTE A: O ESPIRITISMO NA ATUALIDADE

PARTE B: OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA

22ª AULA

PARTE A: A HISTÓRIA DE BELARMINO BICAS

PARTE B: A REFORMA ÍNTIMA

23ª AULA

PARTE ÚNICA: BIOGRAFIA DE ALLAN KARDEC

24ª AULA

PARTE ÚNICA: BIOGRAFIA DO DR. ADOLFO BEZERRA DE MENEZES
 

quinta-feira, 11 de março de 2021

CURSO PREPARATÓRIO DE ESPIRITISMO – FEESP

As aulas serão postadas sempre às 9 horas do horário de Brasília
  
Março – Dias: 18 e 25

Abril – Dias: 8, 15, 22 e 29

Maio – Dias: 6, 13, 20 e 27

Junho – Dias: 1, 10, 15, 17, 22 e 24

Julho: Não haverá postagens

Agosto – Dias: 3, 5, 10, 12, 17, 19, 24, 26 e 31

Setembro – Dias: 2, 9, 14, 16, 21, 23, 28 e 30

Outubro – Dias: 5, 7, 14, 19, 21, 26 e 28

Novembro – Dias: 4, 11, 18 e 25

Dezembro – Dias: 2 e 7