tag:blogger.com,1999:blog-18544561362009791182024-03-28T09:00:34.568-03:00ESPIRITISMO CURSOSLER, REFLETIR, DISCERNIR - Para melhor compreender Jesus e seguí-lo.Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.comBlogger578125tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-742439696876597812024-03-28T09:00:00.001-03:002024-03-28T09:00:00.134-03:002ª Aula Parte A – CURSO APRENDIZES DO EVANGELHO 1º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiAx9-7H5uPlKeqjnPH8hKqPSoUAhzPm0JBlOS310pq9EQ6SVZLl_XwD_ztUGiWTgQ5Tzyu-qWY4oobEaafAAbWNLf9CLNAM6spee6hJEG4tsa-qbzK88qkMVtDDmaqc3ZnrfUQaZCfqWN8tuEuiKCN7olPqZXyHxB1qK8KtHXh0im7YaBoWI3d1ReAgk/s320/2%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="234" data-original-width="320" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiAx9-7H5uPlKeqjnPH8hKqPSoUAhzPm0JBlOS310pq9EQ6SVZLl_XwD_ztUGiWTgQ5Tzyu-qWY4oobEaafAAbWNLf9CLNAM6spee6hJEG4tsa-qbzK88qkMVtDDmaqc3ZnrfUQaZCfqWN8tuEuiKCN7olPqZXyHxB1qK8KtHXh0im7YaBoWI3d1ReAgk/s1600/2%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" width="320" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>Noções Gerais Sobre A Bíblia</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>O Velho Testamento</i></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A Bíblia é o livro considerado o mais importante dentre todos os que já foram escritos em todos os tempos e lugares, o mais editado e já traduzido em mais de mil línguas e dialetos humanos, não havendo termos de comparação entre ela e todos os outros livros.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O termo Bíblia tem origem no grego “Biblos“, plural de “Biblion“, que significa livros.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em “Visão Espírita da Bíblia”, Herculano Pires escreve: “A Bíblia (que o nome quer dizer simplesmente: O Livro) é na verdade uma biblioteca, reunindo os livros diversos da religião hebraica”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Representa a codificação da primeira revelação do ciclo do Cristianismo. Livros escritos por vários autores estão nela colecionados, em numero de 42. Foram todos escritos em hebraico e aramaico e traduzidos mais tarde para o latim, por São Jerônimo, na conhecida Vulgata Latina, no século quinto da nossa era. As igrejas católicas e protestantes reuniram a esse livro Os Evangelhos de Jesus, dando a estes o nome geral de “Novo Testamento”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Até o alemão Johann Gutenberg inventar a tipografia (processo de impressão com caracteres móveis) – no século XV - a Bíblia era um livro raro e extremamente caro, pois todas as cópias eram feitas artesanalmente, manuscritas em material muitas vezes difícil de obter e manipular.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os textos bíblicos foram escritos nos mais diversos materiais. Encontramos inscrições em pedra no Egito e na Babilônia, datadas de 850 a.C., em argila e cerâmica, em madeira (utilizada durante muitos séculos pelos gregos, em couro, em papiro, em velino (preparado a partir da pele de bezerros), em pergaminho (pele de ovelhas ou cabras) e, mais recentemente, em papel, desde o comum até os extremamente delicados e finos, com bordas douradas. Hoje já podemos ouvi-la em CD e ler seus belos textos em livros virtuais na Internet.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Foi somente no século 16 que o padre católico Martinho Lutero, fundador do Protestantismo, traduziu a Bíblia para o alemão, deixando-a ao alcance das classes menos cultas. Posteriormente, as traduções para outras línguas se popularizaram, o que universalizou seu conteúdo, permitindo a todos o acesso aos seus ensinamentos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Por causa das inúmeras traduções, da grande quantidade de símbolos, alegorias e sentidos ocultos, das interpretações diferentes dos textos e ate mesmo das alterações propositais de palavras e trechos inteiros, há, em muitos casos, distorções dos textos primitivos. Isso, no entanto, absolutamente, não invalida a Bíblia.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em “A Gênese“, Cap. IV, item 6, Kardec escreve: “A Bíblia contém evidentemente fatos que a razão, desenvolvida pela ciência, não poderia aceitar hoje, e outros que parecem estranhos e inspiram aversão, porque se prendem a costumes que não são mais os nossos. Mas, ao lado disso, haveria parcialidade em não se reconhecer que ela contém grandes e belas coisas. A alegoria, nela, tem lugar considerável, e sob esse véu ela esconde verdades sublimes que aparecem se se buscar a essência do pensamento, pois nesse caso o absurdo desaparece</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em “O Livro dos Espíritos“, item 59, Kardec discorre sobre alguns pontos divergentes entre as afirmações bíblicas e a Ciência, como as questões da Criação em seis dias, a existência de Adão como o primeiro homem, o dilúvio universal, etc., e considera que as contradições entre ambas são mais aparentes do que verdadeiras, pois decorrem da interpretação dada a elas por homens que tomam ao pé da letra o que tem sentido simbólico ou alegórico. E Kardec questiona: “Devemos concluir, então, que a Bíblia é erro? Não; mas que os homens se enganaram na sua interpretação.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec mostra um enorme respeito e uma profunda compreensão quanto à importância e a beleza da Bíblia e essa deve ser também a atitude dos espíritas perante ela: devemos conhecê-la e estudá-la como um valioso patrimônio da Humanidade, um instrumento fundamental para trilharmos os caminhos espirituais a que estamos destinados.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">COMPOSIÇÃO DA BIBLIA</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em sua forma inicial, a Bíblia não tinha a disposição atual e para facilitar sua leitura e entendimento, em 1227 d.C., convencionou-se dividi-la em capítulos. A subdivisão em versículos se aconteceria em 1551 d.C.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Foi também nesse período, durante o Concilio Ecumênico de Trento (1545-1563), na Itália, que se determinou que a Bíblia, para os católicos, seria composta de 73 livros, divididos em duas partes: Antigo Testamento (46 livros) e Novo Testamento (27 livros).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Esse número varia um pouco, dependendo da religião cristã que a adota, pois algumas rejeitam alguns textos e algumas os acrescentam ou os substituem.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Testamento significa “pacto“, “convênio“ ou “aliança“, e assim temos a Antiga Aliança ou Velho Testamento (Deus e os Hebreus) e a Nova Aliança ou Novo Testamento (Jesus, os Hebreus e toda a Humanidade).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Quanto ao assunto e a forma, seus textos podem ser divididos em três classes:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Livros históricos;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Livros doutrinais;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Livros proféticos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Antigo Testamento (AT) é o conjunto dos livros escritos por inúmeros autores na Antiguidade: profetas, escribas, sacerdotes, reis, que relataram os acontecimentos, os costumes, as leis, as regras de convivência social e moral que regiam a vida dos povos da época.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Conta a história do povo de Israel, descrevendo a aliança feita por Deus com Abraão e seu povo, bem como as condições e as leis dessa aliança.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os livros que o compõem estão assim divididos:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Livros históricos (21): Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis, I Crônicas, II Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester, I Macabeus, II Macabeus. Cada um destes textos narra uma parte da história do povo hebreu;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Livros doutrinais (7): Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">São escritos voltados a indicar a correta conduta moral para o Homem de bem;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Livros proféticos - Muitos séculos antes de Jesus vir ao planeta, para aqui vieram profetas que anunciaram grandes acontecimentos futuros; entre eles, alguns se destacaram pela importância e abrangência de suas profecias:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Profetas Maiores (6): Isaías (8 a.C.), Jeremias (7 a.C.), Lamentações de Jeremias (6 a.C.), Baruc, Ezequiel, Daniel;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Profetas Menores (12): Oséias, Joel, Amos, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os Cinco primeiros livros do Antigo Testamento (Genesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio) formam o que se denomina Pentateuco. Desde os antigos judeus e também entre os cristãos, considera-se que eles são de autoria de Moisés, mas pode haver ali trechos e textos não escritos por ele, como a narração de sua própria morte ou a continuação de certas genealogias envolvendo personagens que viveram depois dele.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O estudo do Antigo e do Novo Testamentos, considerando-se os contextos histórico e cultural do momento da elaboração de cada um dos textos, permite-nos perceber a evolução histórica e moral da Humanidade, as razoes dos acontecimentos e transformações que, progressivamente, conduzem-nos a caminhos espirituais cada vez mais elevados.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Percebemos que homens primitivos, rudes, muito mais ligados as sensações materiais, que necessitavam de um Deus agressivo e vingativo, com a vinda de Jesus, passam a conhecer um Deus amoroso e compassivo, e que o Mestre não tinha vindo “destruir a Lei“, mas fazê-la cumprir, dando-lhe o seu verdadeiro sentido e preparando a Humanidade para a plena vigência interior da Lei Divina.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">QUESTÃO REFLEXIVA:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Qual a importância do conhecimento do Antigo Testamento para nós, espírita?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-4386273303221567372024-03-26T09:00:00.001-03:002024-03-26T09:00:00.153-03:001ª Aula Parte B – CURSO APRENDIZES DO EVANGELHO 1º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrqv64FJump4DTVVVRd4UMobCgHEo2IodJXsJo0oi2UFBFzIm6p56T2GbKaaDw5ECJlEo4BxJccWohXTHsjjCGa9JX9HGBodFrOsJkLWt15OO2FL4Dpc0gSlw3ZAYIo4RCjsSB3sNNW5rTh6Z3SDZtFg2zzBVM7m6xSaLsEM4EEGVK_ALQDsXvCdXNVJo/s320/1%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="114" data-original-width="320" height="114" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrqv64FJump4DTVVVRd4UMobCgHEo2IodJXsJo0oi2UFBFzIm6p56T2GbKaaDw5ECJlEo4BxJccWohXTHsjjCGa9JX9HGBodFrOsJkLWt15OO2FL4Dpc0gSlw3ZAYIo4RCjsSB3sNNW5rTh6Z3SDZtFg2zzBVM7m6xSaLsEM4EEGVK_ALQDsXvCdXNVJo/s1600/1%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" width="320" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><i>A Religião Na Atualidade</i></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Após termos visto, em rápida análise a evolução da espiritualidade através dos tempos, podemos perguntar:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">E hoje? Por todo o mundo, como são as manifestações religiosas que podemos encontrar? Alcançaram elas um patamar de transcendência, de abolição de exterioridades excessivas, e se voltaram à verdadeira espiritualização? Bem sabemos que não.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Há que se ressaltar aqui, a propósito, que a classificação por fases (os horizontes) inicialmente apresentada, não obedece a uma uniformidade se analisarmos a humanidade como um todo. Ou seja, são fases, estados de consciência de um dado grupo social que não tem, necessariamente, relação com o período histórico.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Com efeito, vemos que em nosso mundo atual, em pleno século XXI, ainda existem grupamentos humanos em “estados tribais“, cultuando deuses antropomórficos, adorando animais, fazendo votos a seres mitológicos, etc.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Então, não existe uniformidade, e esses grupos diversos em nosso planeta convivem mais ou menos pacificamente.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">É da Lei Divina, devemos lembrar que haja essa diversidade, pois é justamente quando ocorre o encontro entre os diferentes que acontece a transferência de conhecimento daquele que sabe mais para aquele que sabe menos. Ou seja, se não houvesse elementos diversos em sabedoria e moralidade, o avanço seria, de certa forma, impossível, eis que não haveria os precursores, os renovadores, os missionários.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Este é, em essência, o papel dos missionários: inserir-se num meio que lhe é inferior em cultura, e injetar, espalhar, difundir o conhecimento.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Nossa história é rica em missionários. Uns; verdadeiros gênios que dominavam as ciências; legaram-nos os mais variados conhecimentos da matemática, da engenharia, da química, da medicina, da física, mais recentemente da física quântica, etc.; outros, verdadeiros “gigantes“ espirituais, conduziram multidões a um novo caminho de espiritualidade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em Jesus, o Cristo, o Mestre inesquecível, visualizamos o ápice, o cume, a excelsa Verdade, a Moral perfeita, irretorquível, insofismável. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Jesus, segundo palavras que encontramos em “O Evangelho Segundo o Espiritismo“, “é o justo por excelência“.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Inconfundivelmente, sim, a Doutrina do Cristo, segundo ensinamento dos Espíritos Superiores, contém o mais perfeito ensinamento moral que já houve na Terra.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Mas, ainda assim, o que muitos não fizeram com os ensinamentos de Jesus? Quantos não corromperam suas lições para satisfazer interesses próprios? Quantos não rejeitaram suas sublimes palavras e, ainda hoje, parecem querer cultuar “o Bezerro de Ouro”? Quantos não se dizem cristãos, mas quase não dão um passo para exemplificar o Bem?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A lição de Jesus que ficou bem clara é que para a verdadeira adoração a Deus não ha a real necessidade de um templo para se fazerem rituais, sacrifícios e oferendas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O verdadeiro culto a Deus não depende de rituais externos, mas de renovação intima, de seguir uma vida com retidão e observância as Suas Leis.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Assim, Jesus sempre ia às sinagogas para ensinar, não porque elas fossem sagradas, mas porque eram o local em que as pessoas, pela tradição e costumes, iam para falar ou ouvir sobre a lei de Deus.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Mas Jesus não se limitava as sinagogas; muito pelo contrário, Jesus ensinava o tempo todo, em todos os lugares, nas montanhas, nos campos, nas margens dos rios, nas casas em que visitava... Em todos os lugares.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Esse é o grande exemplo para aqueles que transmitem o Evangelho: que não se limitem a local algum, mas ensinem em todos os lugares em que se encontrem, não só pela palavra, mas principalmente pela conduta correta, irrepreensível.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Vemos, assim, que Jesus transcendeu a todo o conceito pequeno, limitado, de templo e de local sagrado.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Transcendeu a todo conceito de dias especiais, e se empenhou em ensinar e demonstrar que para fazer o bem não há dia certo: todos os dias são dias para fazer o bem! E, exatamente por isso, encontramos muitos relatos bíblicos das curas que Jesus realizava aos sábados.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Mas, podemos perguntar uma vez mais, o que então impede o Ser de caminhar diretamente para alcançar sua plenitude?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">São os apegos a costumes e tradições antigas; às vezes, é o medo de dar “voos” mais altos, “voos de consciência” e abandonar a suposta “segurança” da antiga crença. Em uma palavra: por atavismos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Atavismo, figuradamente falando, são manifestações baseadas em convicções que pertenciam aos homens primitivos; já superadas há muito tempo; são “retornos” a crenças, que não sobreviveriam a luz da razão, não sobreviveriam, especialmente, a luz do Cristo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Mas, por esses atavismos, continuamos presos aos arcabouços religiosos de outros tempos. Quanto tempo precisa o Ser na evolução, para chegar a esta constatação, compreendendo e aceitando estes enunciados?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Quanto tempo ainda será necessário para se romper com o culto exterior de adoração a Deus?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Apesar da evolução no campo do conhecimento, ainda muitos são vitimas de atavismo milenar. Uma força irresistível ainda mantém muitos cativos ao passado, as lendas, as crendices, as superstições e aos mitos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Inteligência x Moralidade</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em “O Livro dos Espíritos“, no capítulo que trata da Lei do Progresso, encontramos ensinamentos preciosos sobre o progresso intelectual e moral do Espírito.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Vemos, ali, que é necessário haver progresso intelectual do Ser para ele se aperfeiçoar. Esse progresso de inteligência é que lhe vai permitir a compreensão do Bem e do Mal, e, então, poder fazer escolhas, usar seu livre-arbítrio.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Não vemos as crianças, por exemplo, apresentarem as mais ingênuas dificuldades em distinguir o certo do errado? Isso demonstra claramente que temos que aprender; ganhar experiência, para podermos fazer boas escolhas. Eis por que o Espiritismo convida-nos, constantemente, ao estudo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">E para que tenhamos novas percepções da realidade, para que possamos ver além do horizonte, possamos compreender nossa realidade, a realidade do Espírito e de sua imortalidade. Precisamos então sempre continuar estudando. Sempre! Quando, por exemplo, nosso estudo dirige-se as lições de Jesus, para bem compreender suas mensagens precisamos fazer uma imersão nos fatos históricos em que está inserido o advento do Messias.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Nos ensinamentos de Jesus encontramos uma riqueza impar, única, de sabedoria e moralidade. Muitas vezes, no entanto, deparamo-nos com algumas passagens do Evangelho em que o sentido nem sempre está muito claro.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Então, precisamos ler novamente, refletir, para chegar a uma conclusão.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Para isso, muitas vezes, é necessário um conhecimento dos costumes da época, das tradições, da organização social daquele período, etc. Essa “jornada no conhecimento humano” é muita rica, é muito bela, é fascinante, e pode nos levar a outros níveis de entendimento, nunca antes concebidos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Conhecimento é felicidade! Aos espíritas, o convite de Kardec: “Amai-vos e instruí-vos“. Teremos, então, no decorrer deste curso, a oportunidade única de adentrar a esse universo, ter a felicidade de poder estudar a história do povo hebreu, estudar o cenário por qual percorreu Jesus, o Rabi da Galiléia, estudar o “palco” onde suas palavras foram sublimemente pronunciadas para se imortalizarem no tempo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Essa trilha despertara em nós o prazer pelo estudo e a verdadeira compreensão das lições inesquecíveis de nosso Mestre, e nos impulsionará em direção ao Bem. Somos viajantes da eternidade, e dentro de nós reside a consciência de que somos Seres Espirituais em ascensão, no roteiro da paz, da harmonia e da perfeição.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Sabemos que o progresso não vem pelo simples crer, mas acima de tudo pelo viver a nossa essência espiritual.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Romper com os atavismos milenares é a meta! Um futuro glorioso nos espera!...</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">QUESTÃO REFLEXIVA:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">De que maneira a busca de um caminho de religiosidade, de espiritualização, pode conduzir-nos à felicidade verdadeira?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Bibliografia</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- A Bíblia de Jerusalém.</span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Kardec, Allan - A Gênese - Ed. FEESP.</span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Kardec, Allan - O Livro dos Espíritos Ed. FEESP.</span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Kardec, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - Ed. FEESP.</span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Pires, José Herculano - O Espírito e o Tempo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Pires, José Herculano - Agonia das Religiões.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-41413118597011524692024-03-21T09:00:00.001-03:002024-03-21T09:00:00.345-03:001ª Aula Parte A – CURSO APRENDIZES DO EVANGELHO 1º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbUNyXyVR7VHAU42JTB9JcAZmofbx4XftcUruIDZ8NW15N2BLVXaaaadpLiU8wel7YINg73VUcqt5S65mEs_hW0bk1RKHXyUjpKlqnUpB1x9zBR3MfzYGXruC2oTnasBZUrhdIqi-z_Vp2LifnmwVfR_CgvJZjFdCtO6HBGWT66BNlBDXhf6gHudBDOzg/s300/1%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="300" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbUNyXyVR7VHAU42JTB9JcAZmofbx4XftcUruIDZ8NW15N2BLVXaaaadpLiU8wel7YINg73VUcqt5S65mEs_hW0bk1RKHXyUjpKlqnUpB1x9zBR3MfzYGXruC2oTnasBZUrhdIqi-z_Vp2LifnmwVfR_CgvJZjFdCtO6HBGWT66BNlBDXhf6gHudBDOzg/s1600/1%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" width="300" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><i>A Evolução Da Religiosidade Através Dos Tempos</i></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Início</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Quando observamos nosso mundo, ficamos admirados com toda a diversidade cultural e religiosa que encontramos. Há uma multiplicidade de manifestações que estampam uma infinidade de tons e matizes, e ressaltam a beleza do processo de evolução da religiosidade humana.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Sinos ainda podem ser ouvidos em Jerusalém, essa grande cidade que abrigou e ainda abriga diversas religiões.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">No extremo oriente, as vozes dos antigos sábios da China, da Índia, do Tibet ainda ecoam por aquelas nações. As mensagens indeléveis do Buda, de Krishna, de Lao Tse, de Confúcio, compõem um verdadeiro acervo de religiosidade e sabedoria.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">As mensagens redentoras do Cristo dividiram a História, transformaram o mundo e originaram a maior religião de nosso planeta. Compuseram, no entanto, por ora, não uma plena unidade, mas, diante da capacidade humana de diversificar, de interpretar segundo seu grau de entendimento, deram origem a um sem número de seitas, correntes, escolas, etc.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Naturalmente, tudo isso faz parte da evolução do Ser. Mas como tudo isso começou? Como e por que se formaram as primeiras religiões? Que impulso é esse que faz com que todos os povos, todos os homens busquem esse algo além de suas vidas materiais?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Façamos uma viagem no tempo e regressemos em momento anterior aos grandes profetas, anterior a todos os sábios da antiguidade, anterior a todos os sinos e trombetas, anterior a todas as seitas, escolas, sistemas, anterior a todas as civilizações que conhecemos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Essa conquista - eis que o sentimento de religiosidade é uma aquisição do Espírito - iniciou-se nos primórdios da evolução. Foi um longo trabalho no tempo para o despertar da consciência espiritual.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Somos o resultado do acumulo de experiências! Cada ser vive, vê o mundo e suas facetas de modo diverso, segundo seu grau de evolução.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A diversidade das religiões obedece ao fato de que na evolução, cada um de nos desenvolveu sua espiritualidade, também de modo diverso. Cada qual busca em si forças para viver, saúde, proteção; enfim, busca a felicidade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Na antiguidade mais remota, para os hominídeos, o céu era um ponto de interrogação, um mistério total. A princípio o termo DEUS não significava o “Senhor da Natureza“, mas todo ser existente fora das condições de humanidade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Desprovido da capacidade de abstração, ou seja, de pensar sobre a vida teoricamente, conceitualmente, simples e ignorante das leis que regiam o mundo, observa os fenômenos naturais com admiração, perplexidade e certa idolatria.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O que representava para ele a ação furiosa de um vulcão em erupção, o ataque feroz de um animal selvagem?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Que força e poder detinha um raio, um trovão? Quais os mistérios encontrados nos rios e mares, de onde tirava os meios de sobrevivência?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Estas e muitas outras questões instigavam este Ser, estimulando-o a observação dos motivos e meios pelos quais estes fenômenos aconteciam. Adorou desde o principio, tudo o que transcendia e mostrava força e poder.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Na sua trajetória evolutiva, desenvolveu primeiro a sensibilidade e a imaginação, depois a razão. Buscando o significado essencial de adoração, podemos remeter-nos a questão 649 de “O Livro dos Espíritos”:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">P. Em que consiste a adoração? </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">R. É a elevação do pensamento a Deus. Pela adoração o homem aproxima d'Ele a sua alma.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">E a seguir, na questão 650:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">P. A adoração é o resultado de um sentimento inato ou produto de um ensinamento?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">R. Sentimento inato, como o da Divindade. A consciência de sua fraqueza leva o homem a se curvar diante daquele que o pode proteger.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Desse capitulo de “O Livro dos Espíritos“ - Lei de Adoração - podemos sintetizar que:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- A adoração e a elevação do pensamento a Deus; é um sentimento inato, uma Lei Natural;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Essa veneração leva o Homem a curvar-se diante d’Aquele que o pode proteger;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- O Homem primitivo venerava e idolatrava as forças da natureza, vistas como sobrenaturais e, portanto, Divinas;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Projetava no ser divinizado sua imagem e semelhança, dando-lhe atributos humanos;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Em sua concepção primária, e por medo e imaginação, busca agradar a Divindade, para submetê-la aos seus interesses, ofertando lhe tudo o que concebe ser bom. É a barganha com o Divino. Nesse universo, surgem os primeiros rudimentos do antropomorfismo. Antro: homem + morfhe: forma de = forma de homem.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Imaginemos os homens pré-históricos, imaginemos a sua admiração e tentativa de compreender as forças manifestas de um vulcão em erupção. Pensaria, talvez: “O Divino se movimenta... demonstra força e poderes, sobrenaturais e implacáveis...”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O medo o leva a esconder-se. De longe observava e talvez pensasse: “Como acalmar esta fúria? Como fazê-la minha aliada? Como aliciá-la a meu favor?”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Observando e analisando, deve ter concluído no simplismo de sua interpretação: “A força manifesta-se através de sons, cores, cheiros característicos, tem movimentos, ora calmos, ora rudes, demonstrando vontade e outros atributos que denotam personalidade e individualização.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Tudo muito semelhante ao que ele sabe de si mesmo. Como atrair essa força a favor dele mesmo? Deve ter pensado: “Talvez se agradá-la, repetindo o modo como se manifesta, pintando-se com as cores que a caracteriza; tudo em busca da intimidade e da amizade das forças destruidoras.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Se uma parte da erupção, como uma rocha incandescente, ficava próxima de sua moradia, passava a divinizá-la como parte do Deus maior ou filho deste. Tratava-o com mimo e proteção, porque fazia o mesmo com os seus, projetava, enfim, sua personalidade e valores emocionais para a divindade e assim acreditava que com ela estabelecia uma intimidade e parceria na vida.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Na busca de uma forma metódica de vislumbrar, de ver e abordar toda essa realidade acima exposta, podemos encontrar vários sistemas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Um deles é o “método cultural“ dos antropólogos ingleses. Este método, a propósito, foi abordado por Herculano Pires em sua obra “O Espírito e o Tempo“. Lá, cita o autor:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Para maior clareza do nosso estudo, servimo-nos do esquema que nos fornece o chamado método cultural dos antropólogos ingleses, aplicados por John Murphy, com pleno êxito, em seus estudos sobre as origens e a história das religiões”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A antropologia, como sabemos, é a ciência que analisa física e culturalmente o Homem em seu avanço através dos tempos. E um estudo que assinala as variações, evoluções e o encadeamento entre cada uma das etapas que se sucedem umas as outras. Aqui, por ora, importa-nos apenas o panorama do avanço espiritual do Ser.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O esquema apresentado por Herculano Pires na obra a pouco referida, segue a seguinte sequência:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Horizonte Tribal;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Horizonte Agrícola;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Horizonte Civilizado;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Horizonte Profético, e</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Horizonte Espiritual (este último exigido agora pelo Espiritismo).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Vejamos, então, em rápida síntese, esses horizontes culturais:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">1ª FASE: HORIZONTE TRIBAL</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Esta fase caracteriza-se pelo mediunismo primitivo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">MEDIUNISMO - Palavra criada por EMMANUEL para designar a mediunidade natural. Engloba as práticas mágicas ou religiosas baseadas nas manifestações dos Espíritos. São práticas empíricas da mediunidade. Possui as seguintes fases sucessivas: primitivo, oracular e bíblico. Com o Espiritismo, transcende-se, e alcança-se a fase positiva da mediunidade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Interpretavam-se, então, pela limitação intelectual, todas as coisas em termos exclusivamente humanos. Ao exterior eram aplicadas as noções básicas que se possuía da natureza humana, dando esta forma aos elementos naturais (Antropomorfismo).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Na questão 668 de “O Livros dos Espíritos” temos:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">P. Os fenômenos espíritas, sendo produzidos desde todos os tempos e conhecidos desde as primeiras eras do mundo, não podem ter contribuído para a crença na pluralidade dos deuses?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">R. Sem dúvida, porque os homens que chamavam Deus a tudo que era sobre-humano, os Espíritos pareciam deuses.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Assim o Politeísmo se desenvolve em diferentes graus; simultâneos, mas não necessariamente sucessivos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Vejamos algumas modalidades:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Litolatria - adoração de pedras, mares, rios, montanhas e relevos;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Fitolatria - adoração de plantas, árvore, flores e bosques;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Zoolatria - adoração de animais;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Mitologia - adoração de seres como características humanas mescladas com animais...</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Deste modo, do mineral ao humano, os elementos de adoração se misturam.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">2ª FASE: HORIZONTE AGRÍCOLA</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Vislumbrando o horizonte agrícola, ou seja, o mundo das primeiras formas sedentárias de vida social – diz Herculano Pires - vemos o animismo tribal desenvolver-se no plano da racionalização.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Outras características são: a domesticação de animais, a invenção e empregos de instrumentos, o aumento demográfico. Nesta fase, funde-se a imaginação com a experiência, dando origem a Mitologia popular, impregnada de magia. É o inicio das primeiras grandes civilizações.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">3ª FASE: HORIZONTE CIVILIZADO</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Nesta fase ocorre a formação dos estados Teológicos e do Mediunismo Oracular. Há o surgimento das classes sacerdotais. E o período do “Homem-Divino“, do “Monarca-Deus“. Surgem também as primeiras filosofias secretas. Na índia: a Vedanta, na Judéia: a Cabala, etc. Em muitos lugares, Religião e Estado apoiam-se na manipulação do poder.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">4ª FASE: HORIZONTE PROFÉTICO</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">É caracterizada pelo Mediunismo Bíblico dos Profetas (especialmente entre o povo hebreu). Surge nesta época o que se denomina de “espírito civilizado“, caracterizado por três novas funções mentais:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">a) a capacidade de formular conceitos abstratos;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">b) a capacidade de formular juízos éticos, jurídicos e religiosos;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">c) o poder de racionalização.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A individualização da ideia de Deus decorre da individualização humana.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">5ª FASE: HORIZONTE ESPIRITUAL</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Implantado por Jesus, é caracterizado pela mediunidade positiva. Aqui, ha a prevalência do mundo espiritual sobre o mundo físico, pela comunicação dos Espíritos com os homens, pelas muitas moradas, pela pluralidade das existências, pela Lei de Amor como a Lei Divina por excelência. Com Jesus, temos a libertação do dogmatismo!</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">QUESTÃO REFLEXIVA:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Comente sobre os primeiros passos do ser humano em sua busca por Deus.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-29775203667481962052024-03-19T09:00:00.001-03:002024-03-19T09:00:00.249-03:00Curso de Aprendizes do Evangelho 1º Ano FEESP CONTEÚDO<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDmpOfe0npnqiCNknDcHgBhkyYBBWA8SIx067obp7qRTXvsAQ-QAZQWRvzrkTbT7VxZZzuUdVeeJccZ9tiQ7xtFLhItMmqEB1fN30MvLQrYvJMX2_6coKh6cdAU3j7cRE7VtP8u9ZF4QAS_tJVRnYUwuzf18OR3psPCbSvQnweO-4khWnr0KwVMD-oVfE/s292/01%20CAPA%20Curso%20de%20Aprendizes%20do%20Evangelho%201%C2%BA%20Ano%20FEESP.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="292" data-original-width="200" height="292" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDmpOfe0npnqiCNknDcHgBhkyYBBWA8SIx067obp7qRTXvsAQ-QAZQWRvzrkTbT7VxZZzuUdVeeJccZ9tiQ7xtFLhItMmqEB1fN30MvLQrYvJMX2_6coKh6cdAU3j7cRE7VtP8u9ZF4QAS_tJVRnYUwuzf18OR3psPCbSvQnweO-4khWnr0KwVMD-oVfE/s1600/01%20CAPA%20Curso%20de%20Aprendizes%20do%20Evangelho%201%C2%BA%20Ano%20FEESP.jpg" width="200" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;">1ª Aula - A Evolução Da Religiosidade Através Dos Tempos</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A – O Início</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B - A Religião Na Atualidade</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">2ª Aula - Noções Gerais Sobre A Bíblia</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A - O Velho Testamento</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B - O Novo Testamento</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">3ª Aula - Gênese Mosaica e Kardequiana – Gênese Espiritual</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A - Deus, Gênese Mosaica e Kardequiana</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B - A Gênese Espiritual</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">4ª. Aula - A Formação Do Povo Hebreu e o Decálogo</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A - A Raça Adâmica e a História Do Povo Hebreu</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B – Moisés e o Decálogo</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">5ª. Aula - As Profecias Sobre a Vinda do Messias - Os Domínios Estrangeiros e o Mundo Romano</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A - As Profecias Sobre a Vinda do Messias</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B - Domínios Estrangeiros e o Mundo Romano</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">6ª Aula - O Povo Judeu, Sua Organização Social, Política E Religiosa</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A - Organização Social e Política</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B - Organização Religiosa do Povo Judeu</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">7ª Aula – João Batista - Nascimento e Família, a Prática do Batismo, Pregação e Morte</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A - Um Profeta Chamado Elias</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B - Desmistificando o Batismo</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">8ª. Aula - Jesus; Anunciação, Nascimento, Família, Vida Dos 12 Aos 30, Formação Religiosa e Espiritual</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A - Anunciação e Nascimento</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B - Jesus: Infância à Vida Pública</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">9ª Aula – O Colegiado Apostólico</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A – A Formação do Colegiado Apostólico</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B – A Missão dos Apóstolos</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">10ª Aula - Os Sermões do Novo Testamento</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A - Sermões do Monte, Profético, do Cenáculo, dos Oito “Ais”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B - O Sermão do Monte: As Bem-Aventuranças - (Mt 5: 1-12)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">11ª Aula - Bem-Aventurados os Mansos - Bem-Aventurados os Misericordiosos</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A - Bem-Aventurados Os Mansos</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B - Bem-Aventurados os Misericordiosos</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">12ª Aula – Bem-Aventurados os Pacíficos</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A – Os Pacíficos</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B– Quando Vos Insultarem</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">13ª Aula – A Missão Cristã no Mundo e a Perfeição da Lei</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A – Vós Sois o Sal da terra e a Luz do Mundo</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B – Não Vim Destruir a Lei</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">14ª Aula – Casamento, Família e Divórcio</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A – Casamento e Família</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B – Divórcio</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">15ª Aula – Amai os Vossos Inimigos</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A – Olho por Olho, Dente por Dente – Se Alguém te Ferir na Face Direita</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B – Amor aos Inimigos – Julgamento</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">16ª Aula – Esmola e Oração</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A – Esmola</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B – O Modelo de Oração – A Confiança na Oração</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">17ª Aula – A Sinceridade do Jejum</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A – O Jejum</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B – A Verdadeira Riqueza</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">18ª Aula – Os Falsos Profetas e os Verdadeiros Discípulos</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A – Conhece-se a Árvore Pelos Frutos</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B – Os Verdadeiros Discípulos</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">19ª Aula – Magnetismo e Fluidos</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A – Magnetismo e Fluido</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B – Fluido Universal</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">20ª Aula – Milagres e Curas na Visão Espírita</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A – O Sobrenatural e as Religiões</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B – As Curas na Visão Espírita – A Assistência Espiritual</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">21ª Aula – Superioridade da Natureza do Cristo</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A – A Natureza do Cristo</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B – A Transfiguração no Tabor</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">22ª Aula – A Ressurreição no Evangelho e os Milagres de Jesus Relacionados aos fenômenos da natureza</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A – A Ressurreição no Evangelho</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B – Fenômenos da Natureza</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">23ª Aula – As Curas do Evangelho</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A – Curas: Perda de Sangue, Cego de Betsaida, Paralítico de Cafarnaum, os Dez Leprosos</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B – Curas: O homem da Mão Ressequida, O Paralítico da Piscina, Cego de Nascença, O Servo do Centurião, Outras Curas Operadas por Jesus</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">24ª Aula – Desobsessões Realizadas por Jesus</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte A – Obsessão na Visão Espírita</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parte B – Desobsessões e Curas</span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-45356199876549667592024-03-14T09:00:00.009-03:002024-03-14T09:00:00.317-03:00CRONOGRAMA DO CURSO APRENDIZES DO EVANGELHO 1º ANO - FEESP EM 2024<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiDCMbdVcJXsU_cyLKQsB6QiJM99hj9YtWDPzSNmz9MfNtgQN8ZuVBqQlJo7LNstSlMYcRT1yN7qv6aDVtqvaw0sBxCGIzpnu8AvkwpmvMSoD-NEJ0mmUrZwM3hoRjt4uraj-F9Xee7hDiHwpIUkmil4CtBF1g3wMe-pKoQlrQAr4_GsVhuyhDEvfX9PM/s292/00%20CAPA%20Curso%20de%20Aprendizes%20do%20Evangelho%201%C2%BA%20Ano%20FEESP.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="292" data-original-width="200" height="292" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiDCMbdVcJXsU_cyLKQsB6QiJM99hj9YtWDPzSNmz9MfNtgQN8ZuVBqQlJo7LNstSlMYcRT1yN7qv6aDVtqvaw0sBxCGIzpnu8AvkwpmvMSoD-NEJ0mmUrZwM3hoRjt4uraj-F9Xee7hDiHwpIUkmil4CtBF1g3wMe-pKoQlrQAr4_GsVhuyhDEvfX9PM/s1600/00%20CAPA%20Curso%20de%20Aprendizes%20do%20Evangelho%201%C2%BA%20Ano%20FEESP.jpg" width="200" /></a></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: x-large;">As aulas serão postadas sempre às 9 horas do horário de Brasília</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Março – Dias: 21, 26 e 28</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Abril – Dias: 2, 4, 9, 11, 16, 18, 23, 25 e 30</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Maio – Dias: 2, 7, 9, 14, 16, 21, 23, 28 e 30</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Junho – Dias: 4, 6, 11, 13, 18, 20, 25 e 27</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Julho: Não haverá postagens</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Agosto – Dias: 8, 13, 15, 20, 22, 27 e 29</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Setembro – Dias: 5, 12, 19 e 26</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Outubro – Dias: 3, 10, 17, 24 e 31</span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Novembro – Dias: 7, 14 e 21</span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-32596410799638076482023-11-30T09:00:00.001-03:002023-11-30T09:00:00.158-03:00Prezados amigos, amigas e seguidores deste blog<p><span style="font-family: verdana; font-size: x-large;"><span style="color: red;">Com esta aula de HOMENAGEM A ALLAN KARDEC sobre o LIVRO “O CÉU E O INFERNO OU A JUSTIÇA DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO”, concluímos o CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO.</span></span></p><p><span style="color: red; font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="color: red; font-family: verdana; font-size: large;">Com as bênçãos de Jesus eu voltarei em março de 2024 com o CURSO APRENDIZES DO EVANGELHO 1º ANO - FEESP.</span></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-17152064959295210462023-11-28T09:00:00.001-03:002023-11-28T09:00:00.173-03:0024ª Aula Parte B – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkw_nZjLMhLU3OCK1DzNXYDYxbX6-kd9-8J9Aw1rSod6jHz466TqFihqtupvwQsbsjDiyHIXQnHyFT6JQLOzJK4oLyVu8_bXloPXQLIJC1ZvJJy6URACLY-I5mj_HlAl7e5H092K1im2jTvPuivLa1RVJ-MOXRYTw4-GyG0SwqI88SWVX2un8_zZP7/s320/24%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="257" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkw_nZjLMhLU3OCK1DzNXYDYxbX6-kd9-8J9Aw1rSod6jHz466TqFihqtupvwQsbsjDiyHIXQnHyFT6JQLOzJK4oLyVu8_bXloPXQLIJC1ZvJJy6URACLY-I5mj_HlAl7e5H092K1im2jTvPuivLa1RVJ-MOXRYTw4-GyG0SwqI88SWVX2un8_zZP7/s1600/24%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" width="257" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><i>HOMENAGEM A ALLAN KARDEC</i></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><i><br /></i></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><i>LIVRO “O CÉU E O INFERNO OU A JUSTIÇA DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO”</i></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Dizei a aquele que sabe que vai morrer que ele vivera ainda, que sua hora será retardada, dizei-lhe, sobretudo, que será mais feliz do que nunca fora, e seu coração vai palpitar de alegria” (O Céu e o Inferno, 1ª parte, Cap. I, item 1).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A 30 de Setembro de 1863, como se pode ver em Obras Póstumas; Kardec recebeu dos Espíritos Superiores este aviso: “Chegou a hora de a Igreja prestar contas do depósito que lhe foi confiado, da maneira como praticou os ensinamentos do Cristo, do uso que fez de sua autoridade, enfim, do estado de incredulidade a que conduziu os espíritos”. Esse julgamento começava com a preliminar constituída pelo Evangelho Segundo o Espiritismo e devia continuar com O Céu e o Inferno. Dentro de dois anos, em seu número de Setembro de 1865, a Revista Espírita publicaria em sua seção bibliográfica a notícia do lançamento do quarto livro de Codificação Espírita: O Céu e o Inferno. Faltava apenas A Gênese para completar a obra da Codificação da III Revelação.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Dois capítulos de O Céu e o Inferno foram publicados antecipadamente na Revista: o capitulo intitulado: Da apreensão da morte, no numero de Janeiro de 1865, e o capitulo: Onde é o Céu, no numero de Março do mesmo ano. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Apareceram ambos como se fossem simples artigos para a Revista, mas o ultimo trazia uma nota final anunciando que ambos pertenciam a uma “nova obra que o Sr. Allan Kardec publicará proximamente”. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em Setembro a obra já aparece anunciada como à venda. Kardec declara que, não podendo elogiá-la nem criticá-la, a Revista se limitava a publicar um resumo do seu prefacio, revelando o seu conteúdo. Os capítulos antecipadamente publicados aparecem; o primeiro com o mesmo titulo com que saíra e o Segundo com o titulo reduzido para O Céu. (José Herculano Pires, na introdução de O Céu e o Inferno, edições Lake).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Céu e o Inferno A Justiça Divina Segundo o Espiritismo é uma das Cinco obras básicas que compõem a Codificação Espírita.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Foi publicada em 1865, portanto a penúltima obra editada.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O objetivo dela é demonstrar a imortalidade do Espírito e a condição que este usufruirá no Plano Espiritual, como consequência de seus próprios atos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Este livro coloca ao alcance de todos os conhecimentos do mecanismo pelo qual se processa a Justiça Divina, em concordância com o principio evangélico: “A cada um segundo suas obras”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Compõe-se de duas partes:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Primeira: (DOUTRINA), com XI capítulos, Kardec realiza um exame crítico da doutrina católica sobre a transcendência, procurando apontar contradições filosóficas e incoerências com o conhecimento científico, superáveis, segundo ele, mediante o paradigma espírita da fé raciocinada.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Na primeira parte, são expostos vários assuntos: causas do temor da morte, porque os espíritas não temem a morte, o céu, o inferno, o inferno cristão imitado do pagão, os limbos, quadro do inferno pagão, esboço do inferno cristão, purgatório, doutrina das penas eternas, código penal da vida futura, os anjos segundo a Igreja e o Espiritismo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Também aborda vários pontos relacionados com a origem da crença dos demônios, segundo a igreja e o Espiritismo, intervenção dos demônios nas modernas manifestações, a proibição de evocar os mortos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Estabelece um exame teórico das doutrinas religiosas sobre o após morte. Mostra fatos como á morte de crianças, seres nascidos com deformações, acidentes coletivos, e uma gama de problemas que só a imortalidade da alma e a reencarnação oferecem condições de entendimento.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Segunda parte: (EXEMPLOS), com 66 comunicações, em 8 capítulos; são diálogos que foram estabelecidos entre Kardec e diversos Espíritos, nos quais estes narram as impressões que trazem do além-túmulo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">É dedicada ao Pensamento; Kardec reuniu várias dissertações de casos reais, a fim de demonstrar a situação da alma, durante e após a morte física, proporcionando ao leitor amplas condições para que possa compreender a ação da Lei de Causa e Efeito, em perfeito equilíbrio com as Leis Divinas; assim, constam desta parte, narrações de diversas classes de Espíritos. Mostra a situação do Espírito em consequência do que ele foi quando encarnado. São depoimentos de criminosos arrependidos, Espíritos endurecidos, felizes, medianos, sofredores, suicidas e Espíritos em expiação terrestre.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Evidentemente, tem-se aqui apenas o esboço deste trabalho que compõe o todo da Codificação Espírita; seu estudo pormenorizado permitira desmistificar o simbolismo bíblico acerca dos supostos lugares, após a morte, de venturas ou sofrimentos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Portanto, este livro oferece uma excelente base para a ética e a moral no relacionamento humano.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Podemos verificar que há 48 Comunicações de Espíritos bem parecidos conosco e 18 de Espíritos Felizes.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">São verdadeiras entrevistas com o outro mundo apresentadas por Allan Kardec; podemos classificá-las como:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Autênticas, Variadas, Inéditas e Instrutivas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">AUTÊNTICAS: pelo critério e escrúpulo do Codificador na sua escolha.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">VARIADAS: pelo cuidado em apresentar as mais diversas situações dos desencarnados, a fim de que nos pudéssemos mirar em tamanha variedade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">INÉDITAS: pois, pela primeira vez, uma Doutrina se atrevia em mostrar aos homens a realidade Espiritual, após a desencarnação.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">INSTRUTIVAS: porque de todas elas Allan Kardec extrai preciosos ensinamentos para nossa edificação Moral.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A cada uma das 66 comunicações, Allan Kardec aduz suas judiciosas conotações Doutrinarias de par com as dos Espíritos colaboradores, o que significa um rico repositório de ensinamentos que é o Espiritismo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BREVE RESUMO</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">PRIMEIRA PARTE</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">CAPÍTULO I - O FUTURO E O NADA</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Porque pensamos, agimos, tendo todos os sentidos em plena ação, temos certeza que estamos vivos, mas temos também a certeza que morreremos. Para onde vamos?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Podemos sugerir três hipóteses:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">1ª) Para o nada; morreu o corpo, tudo acabou.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">2ª) Absorção ao Todo Universal.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Temos uma parcela desse princípio, e isso nos dá uma alma, ou seja, nos dá a vida, a inteligência, os sentimentos; já somos alguma coisa.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Por essa hipótese quando morremos somo absorvidos ao Todo Universal. E por isso perdemos a nossa individualidade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">É muito melhor que a primeira hipótese, mas ainda irracional.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">3ª) Individualidade da alma antes e depois da morte do corpo físico.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Isso é extremamente lógico e racional; Nesse princípio, todas as religiões têm seu ponto de apoio.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O nosso futuro depende exclusivamente de nossas qualidades, se forem boas, seremos felizes; se más, infelizes, ou seja, teremos gozos ou penas futuras.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">É nesse ponto que as religiões diferem, porque muitas pararam no tempo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“A dúvida sobre a vida espírita não sendo mais permitida; o temor da morte não tem mais razão de ser; encarasse a sua chegada a sangue frio, como uma libertação, como a porta da vida e não como a porta do nada”. (Cap. II, nº 10).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">CAPÍTULO II - TEMOR DA MORTE</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“O temor da morte é um efeito da sabedoria da Providência e uma consequência do instinto de conservação comum a todos os seres vivos. Ele é necessário enquanto o homem não estiver bastante esclarecido sobre as condições da vida futura, como contrapeso ao arrebatamento que, sem esse freio, levá-lo-ia a deixar prematuramente a vida terrestre, e negligenciar o trabalho, neste mundo, que deve servir ao seu próprio adiantamento”. (O Céu e o Inferno, Allan Kardec, cap. II)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Quando se compreende melhor a vida futura, o temor da morte diminui.” (Cap. II, n° 3).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">CAPÍTULO III - O CÉU</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A palavra céu geralmente é definida como o espaço indefinido que circunda Terra; a parte acima do horizonte. (Cap. III, item l)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Antigamente se acreditava em sete céus superpostos e que eram formados de matéria solida, onde o nosso Planeta era o centro. Quem habitava o sétimo céu já tinha alcançado a suprema felicidade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os Mulçumanos acreditavam em nove céus; Ptolomeu em onze e a teologia cristã reconhece três.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec diz no Cap. II, item 3: “... a Terra não aparece senão como um ponto imperceptível, e um dos menos favorecidos para a habitabilidade... A vida está por toda parte, que a humanidade é infinita como Universo”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">No item 18 da mesma referência, o codificador nos diz: “... Onde esta o céu? Está por toda parte; nada o cerca nem lhe serve de limites; os mundos felizes são as últimas estações que a ele conduzem; as virtudes lhe franqueiam o caminho, os vícios lhe interditam o acesso”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">CAPÍTULO IV - O INFERNO</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O modelo atual de inferno aceito pelo Cristianismo foi imitado dos Pagãos. Tem o fogo material como base de todos os sofrimentos. O fogo eterno é somente uma figura de que o homem se utilizou para materializar a ideia do inferno, de modo a ressaltar sua crueldade, por considerar o fogo como o suplício mais atroz e que produz o tormento mais efetivo. Tal sorte de conceitos serviu, em certo período da historia da Humanidade, para controlar as paixões da infância da razão. Porém, não serve ao homem do século da inteligência, que nela não pode ver sentido lógico.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Céu é localizado no alto e o inferno nas profundezas. Com essas localizações, os Cristãos têm duas opções: Felicidade perfeita ou sofrimento absoluto. Quem resolveria isso: Jesus: “Há muitas moradas na casa de meu pai” Jesus também nos disse: “a cada um segundo as suas obras”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Onde se situa o inferno?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“É inútil procurar o inferno em regiões desconhecidas e longínquas, pois ele está em nós: se oculta nos recessos ignorados da alma culpada, e somente a expiação pode fazer cessar as dores. Não há penas eternas” (Leon Denis, O Porquê da Vida. 1ª parte, cap. VI)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Limbo foi admitido pela Igreja até há pouco tempo, mas o Papa Bento XVI o eliminou. Era destinado as crianças desencarnadas em tenra idade e que por essa situação não tinha feito o mal, assim como os selvagens não batizados. A permanência naquele lugar também não tinha fim, assim como no inferno e sem uma situação definida.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">CAPÍTULO IV - O PURGATÓRIO</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“O Evangelho não faz nenhuma menção ao purgatório, que não foi admitido pela Igreja senão no ano 593. E seguramente, um dogma mais racional e mais conforme a justiça de Deus do que o do Inferno, uma vez que estabelece penas menos rigorosas e resgatáveis, por faltas de uma menor gravidade” (Cap. IV, item l)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O fogo no Purgatório é mais brando que o do Inferno e a permanência nesse local funciona como alternativa, ou seja, se a pessoa não é tão boa para merecer o Céu e não tão má para ir para o Inferno, vai para Purgatório.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A Igreja nunca determinou o local exato do purgatório e muito menos a natureza das penas, daqueles que lá se encontram. Ficou reservado ao Espiritismo o preenchimento do vazio, nos dando as explicações das causas das misérias humanas, com as diversas reencarnações.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec nos diz no item 4 do referido capitulo, que “o purgatório não é pois uma ideia vaga e incerta, é uma realidade que vemos, tocamos e experimentamos; está nos mundos de expiação, e a Terra é um desses mundos; os homens nela expiam seu passado e seu presente em proveito de seu futuro. Mas contrariamente, a ideia que deles se faz, depende de cada um abreviar ou prolongar a sua estada, segundo o grau de adiantamento e de depuração, que tenha alcançado pelo seu trabalho sobre si mesmo; deles se sai, não porque se terminou seu tempo, ou por méritos de outrem, mas pelo fato de seu próprio mérito, segundo estas palavras do Cristo: “A cada um Segundo as suas obras”. Palavras que resumem toda a justiça de Deus”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">CAPÍTULO VI - DOUTRINA DAS PENAS ETERNAS</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">As tradições de diversos povos registram a crença, muitas vezes intuitiva, de castigos para os maus e recompensas para os bons, na vida de além-túmulo. Diante da imortalidade da alma, com efeito, a razão e o sentimento de justiça levam a compreensão de que tratamento diferenciado deve ser dado aos homens pelas leis divinas, de conformidade com a natureza das obras que executaram durante a vida no colpo físico. Todavia, a tese da eternidade das penas reservadas a aqueles que infringem as leis do bem e do amor, e, em consequência, a existência do inferno, não resistem à análise objetiva.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Cumpre considerar também que a condenação perpétua não se coaduna com a ideia Cristã da sublimidade, da justiça e da misericórdia divina O sofrimento não é eterno, pois o mal também não o é, de vez que todos foram criados para o aperfeiçoamento maior.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">CAPÍTULO VII - AS PENAS FUTURAS SEGUNDO O ESPIRITISMO</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“A Doutrina Espírita muda inteiramente a maneira de se encarar o futuro. A vida futura não é mais uma hipótese, mas uma realidade.” (CEI, cap. II).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">As explicações do Espiritismo sobre a crença na vida futura, não se fundamentam em teorias nem em sistemas preconcebidos, mas nas constantes observações oferecidas pelas almas que deixaram a matéria e gravitam na erraticidade nos diferentes planos evolutivos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Há quase século e meio, essas informações são cuidadosamente anotadas, comparadas e selecionadas e formam um compêndio que esclarece devidamente o estado das almas no mundo espiritual.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A advertência dos espíritos nessa nossa escalada é objetiva e segura. Dizem que “o bem e o mal que fazemos decorrem das qualidades que possuímos. Não fazer o bem quando podemos, é, portanto, o resultado de uma imperfeição.” Observem que não basta não fazer o mal. É preciso fazer o bem.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os espíritos advertem, também, que não é suficiente que o homem se arrependa do mal que fez, embora seja o primeiro e importante passo; são necessárias a expiação e a reparação. O sofrimento, em resumo, é inerente a imperfeição. Livre-se o homem da imperfeição pela sua própria vontade e anulara os males dela decorrentes; conquistara nesse momento a sonhada felicidade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">CAPÍTULO VIII - OS ANJOS</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os anjos segundo a Igreja:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Todas as religiões têm tido anjos sob vários nomes, isto é, seres superiores à Humanidade, intermediários entre Deus e os homens.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“O principio geral resultante dessa doutrina é que os anjos são seres puramente espirituais, anteriores e superiores a Humanidade, criaturas privilegiadas e votadas à felicidade suprema e eterna desde a sua formação, dotadas, por sua própria natureza, de todas as virtudes e conhecimentos, nada tendo feito, alias, para adquiri-los. Estão, por assim dizer, no primeiro plano da Criação, contrastando com o último onde a vida é puramente material; e, entre os dois, medianamente existe a Humanidade, isto é, as almas, seres inferiores aos anjos e ligados a corpos materiais” (cap. VIII, item 3).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os anjos segundo o Espiritismo:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“As almas ou Espíritos são criados simples e ignorantes, isto é, sem conhecimentos nem consciência do bem e do mal, porém, aptos para adquirir o que lhes falta. O trabalho é o meio de aquisição, e o fim - que é a perfeição - é para todos o mesmo. Conseguem-no mais ou menos prontamente em virtude do livre-arbítrio e na razão direta dos seus esforços; todos têm os mesmos degraus a franquear, o mesmo trabalho a concluir. Deus não aquinhoa melhor a uns do que a outros, porquanto é justo, e, visto serem todos seus filhos, não tem predileções.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Ele lhes diz: Eis a lei que deve constituir a vossa norma de conduta; ela só pode levar-vos ao fim; tudo que lhe for conforme é o bem; tudo que lhe for contrário é o mal. Tendes inteira liberdade de observar ou esta lei, e assim sereis os árbitros da vossa própria sorte”. (cap. VIII, item 12)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">CAPÍTULO IX - OS DEMÔNIOS</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os demônios segundo a Igreja:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Satanás, o chefe ou o rei dos demônios, não é, segundo a Igreja, uma personificação alegórica do mal, mas uma entidade real, praticando exclusivamente o mal, enquanto que Deus pratica exclusivamente o bem.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os demônios Segundo o Espiritismo:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Segundo o Espiritismo, nem anjos nem demônios são entidades distintas, por isso que a criação de seres inteligentes é uma só. Unidos a corpos materiais, esses seres constituem a Humanidade que povoa a Terra e as outras esferas habitadas”. (Cap. IX, item 20)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">CAPÍTULO X - INTERVENÇÃO DOS DEMÔNIOS NAS MODERNAS MANIFESTAÇÕES</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">As críticas levantadas pela Igreja Católica às manifestações espíritas são objeto de análise de Allan Kardec nestes itens. Eis como esta explica a intervenção exclusiva dos demônios nas manifestações Espíritas: “Ora Se apresentam como divindades e bons gênios, ora assimilam nomes e mesmo traços de memorados mortos. Com o auxilio de tais fraudes dignas da antiga serpente, falam e são ouvidos; dogmatizam e são acreditados; misturam com suas mentiras algumas verdades e inculcam o erro debaixo de todas as formas”. (Cap. X. item 4)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">CAPÍTULO XI - DA PROIBIÇÃO DE EVOCAR OS MORTOS</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Alguns membros da Igreja apoiam-se na proibição de Moisés para proscrever as comunicações com os Espíritos. Mas se sua lei deve ser rigorosamente observada neste ponto, deve sê-lo igualmente em todos os outros. Porque seria boa em relação às evocações e má em outras partes? Há que ser consequente: Se reconhece que sua lei não mais esta em harmonia com os nossos costumes e a nossa época. Aliás, é necessário nos reportarmos aos motivos que os levaram a fazer tal proibição, motivos que, então, tinham uma razão de ser, mas que, seguramente, não mais existem”. (Allan Kardec, Revista Espírita, outubro de 1863)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">2ª Parte - EXEMPLOS - A PASSAGEM</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">ESPÍRITOS E TIPO DE EXPIAÇÃO</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">1 - Marcel (menino de 8 anos) - doente incurável;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">2 - Szymel Slizgol - Mendigo - Distribuía tudo;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">3 - Julienne Marie - Mendiga;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">4 - Max - Mendigo;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">5 - Um criado;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">6 - Antônio B. - Enterrado vivo;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">7 - Letil - Um industrial;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">8 - Senhor B - Um sábio ambicioso;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">9 - Charles de Saint G. - Idiota;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">10 - Adelaide Marguerite Gosse - Criada;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">11 - Carla Rivier (de 10 anos) - Doente;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">12 - Françoise Vernhes - Cega de Nascença;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">13 - Anna Bitter - Sofredora;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">14 - Joseph Maitre - Cego aos 20 anos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BIBLIOGRAFIA</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec, Allan, “O Céu e o Inferno”</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec, Allan, “Revista Espírita, de outubro de 1863</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Pires, José Herculano, na introdução de O Céu e o Inferno, edições Lake.</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Denis, Leon , “O Porquê da Vida”. 1ª parte, cap. VI</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-52399623752100302712023-11-21T09:00:00.001-03:002023-11-21T09:00:00.161-03:0024ª Aula Parte A – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGgORZQOzbIuRP0UZfsCH_AQSBw7VMs-GOWCpt9T8lhSCDhve9ZLHNbKQSjroq3nvvdVHGcLc-99LplIhW2H5qE3HFJoKZEZGlqiBY1hLIQuRo5nmz1EKGLxBAFE365sJmVft1bD10PiKp5pvuqQunqF2ePbXtxgTsN47L04NmhLerGI5HQWyjmGKh/s320/24%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="239" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGgORZQOzbIuRP0UZfsCH_AQSBw7VMs-GOWCpt9T8lhSCDhve9ZLHNbKQSjroq3nvvdVHGcLc-99LplIhW2H5qE3HFJoKZEZGlqiBY1hLIQuRo5nmz1EKGLxBAFE365sJmVft1bD10PiKp5pvuqQunqF2ePbXtxgTsN47L04NmhLerGI5HQWyjmGKh/s1600/24%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" width="239" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>HOMENAGEM A ADOLFO BEZERRA DE MENEZES</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><i>“UMA CARTA DE BEZERRA DE MENEZES”</i></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Quando Adolfo Bezerra de Menezes declarou publicamente sua adesão ao Espiritismo, sua família, que era tradicionalmente católica, reprovou sua atitude. Seu irmão mais velho, Manoel Soares da Silva Bezerra, envia-lhe uma carta, lamentando seu afastamento da educação religiosa que recebera. Em resposta, Bezerra também lhe dirige uma carta, com mais de cem paginas, nas quais defende, com grande sabedoria, os principais preceitos da Doutrina Espírita. Essa carta foi transformada no livro que ora resumimos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Entre outras coisas, Bezerra explica que foge de discutir crenças religiosas, por estar convencido de que a salvação não esta só na igreja, mas que muitos caminhos levam a casa do Pai, não só aquele.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A salvação pode ser alcançada não pela adoração a Deus neste ou naquele templo, desta ou daquela forma, mas simplesmente, adorando-O em espírito e verdade, que significa amá-Lo sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Embora respeite, acate e dê grande merecimento à missa como uma forma de prece erguida pelos filhos ao Pai, prefere fazer o que Jesus recomendou: “Quando orardes, retirai-vos ao vosso quarto, fechai a porta e rezai em segredo pois, a oração em segredo isola mais facilmente a alma do mundo, que se concentra de modo a quase poder conversar com Deus. Na igreja, ha muitas coisas que nos privam da concentração. O essencial não é a forma, é o fundo; não é o meio, é o fim.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">As confissões também têm o seu valor. Porém, mais vale o esforço para renunciar ao mal que se fez e propor-se a melhorar, do que dez mil confissões.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Bezerra começa a fazer, então, uma minuciosa analise sobre a origem do Espiritismo, esclarecendo, inicialmente que o Espiritismo estabelece, sim, a pluralidade das existências, mas todas com o puro caráter humano. O Espírito é criado para a perfeição, pelo saber e pela virtude, e segue progredindo, através dos séculos, até chegar a um estado de pureza, que é o seu destino.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Espiritismo também não é filho do politeísmo. Ele reconhece o mesmo Deus dos Cristãos, a quem é submisso e a quem invoca pelas preces, assim como reconhece o Cristo, o qual toma por modelo em todo o seu ensino. O Espiritismo não empresta a Deus as paixões humanas, como fazia o politeísmo, nem dá aos homens os atributos divinos como fez a Igreja.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A mais completa prova de que Jesus admitia as reencarnações pode ser constatada na passagem em que Nicodemos pediu-Lhe explicações sobre a vida futura e Jesus lhe respondeu que ninguém poderia ver o reino do céu se não nascer de novo. E, como, Nicodemos lhe perguntasse como um velho poderia voltar ao seio materno, Ele respondeu que aquele que não renascesse da água e do Espírito Santo não poderia entrar no reino do céu.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Jesus não deu maiores explicações, certamente porque essa era uma daquelas verdades que Ele disse não poder ensinar ainda, por não ser oportuno.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Apos citar vários pensadores e suas ideias sobre as vidas sucessivas, Bezerra concluiu: “Eis, para não continuar com citações, a origem do Espiritismo, ou da ideia em que ele assenta. Uma ideia que vem do princípio do mundo, que encarna em todo movimento civilizador dos povos, que prossegue através dos séculos sem se perder; uma ideia que passa de geração a geração, de povo a povo, de raça a raça e, nestes tempos de luz, acende o facho das maiores inteligências do mundo; uma ideia que apresenta esses atestados não pode ser repelida, sem estudo, sem exame, sem repetidas experiências, senão pelos fanáticos ou pelos possessos”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O autor passa, em seguida, a analisar a razão de ser do Espiritismo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Começa explicando que a Sinagoga não aceitou o Cristo, porque Ele atacou muitas das supostas verdades nas quais o sacerdócio hebreu acreditava. Bezerra afirma que, se tivessem estudado melhor a lei da revelação divina, teriam compreendido o “Filho Dileto do Altíssimo”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Essa lei foi revelada ao homem, progressivamente, conforme a marcha da humanidade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Quase vinte séculos depois de Moises, Jesus veio a Terra para ampliar os ensinamentos dados até então. Sua revelação é mais ampla, porque se destina a todos os povos da Terra, não somente a uma família, como a de Abraão, e a um povo, como o de Moisés. Ela regula todos os sentimentos humanos em relação a Deus e em relação ao próximo e elimina o que havia de falso ou de humano na religião ate então.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Se a perfectibilidade do homem tem se desenvolvido lenta e progressivamente, diz Bezerra, é intuitiva no caráter humano, a sua natural explicação; a razão de sua periodicidade e de sua progressividade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A revelação divina não se completou com a do Cristo, porque o mundo ainda não estava em condições de receber, compreender e cultivar todas as verdades. Assim Jesus prometeu que mais tarde elas nos seriam ensinadas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Bezerra analisa que o mundo tinha caminhado cerca de dois mil anos após a primeira revelação, quando Deus revelou a Moisés. Outros tantos séculos depois de Moises se passaram e cumprindo uma programação divina chega a Terra Jesus, com seu legado de amor e perdão.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Jesus em sua infinita sabedoria sabia que nem todas as verdades poderiam ser reveladas, sendo que seriam trazidas mais tarde, pelo Consolador Prometido.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">E o Espiritismo tem como razão de ser: </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">1° - a eterna lei das revelações divinas, que corresponde ao desenvolvimento humano, incontestável nos dezenove séculos decorridos e, </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">2° - as palavras de Jesus prometendo futuro ensino.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A Igreja alega contra o Espiritismo, que, para revelar as novas verdades, o Redentor fez baixar à Terra o Divino Espírito Santo, que a assiste. Alega ainda que não compôs um só livro sagrado, porque não é inspirada, mas, sim, interpreta todos os livros sagrados, porque é assistida por ele. Portanto, ela própria declara que a assistência que recebe é para que ela interprete o que já está revelado em todos os livros sagrados. E, apesar do grande progresso feito pela humanidade, ela não teve de Jesus qualquer revelação de novas verdades.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A Igreja classifica o Espiritismo como obra de Satanás. Por outro lado, que provas ela tem de que a vida única e o inferno são verdades eternas?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Embora a doutrina de Jesus ainda não esteja totalmente pura, pois ainda não encerra todas as verdades eternas, por não terem recebido ainda o Máximo de luz, como disse o próprio Jesus, sua parte humana ainda se manterá até que a parte divina seja completada.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O critério para se saber se os princípios de uma religião são verdadeiros ou não, são as perfeições infinitas do Criador. Tudo o que as exaltar e pura verdade. Tudo o que as rebaixar e mentira. E os princípios da vida única e das penas eternas as rebaixam.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">No desabrochar da vida, os homens apresentam disposições para o bem ou para o mal. Se Deus nos criasse no momento em que devemos entrar na vida, as disposições para o bem ou para o mal seriam dadas por Ele. Se assim fosse, Ele não seria justo, porque, criando almas com disposições opostas, como poderia, no fim da vida, tomar-lhes contas iguais, dizendo que tiveram igual liberdade?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Espiritismo explica que é pelas vidas sucessivas que o Espírito se depura. O Espírito adiantado, quando reencarna, apresenta inclinação para o bem a que já está afeiçoado, e essa inclinação é conquista sua e não obra do Criador. Por outro lado, o Espírito atrasado apresentará reencarnado inclinação para o mal a que ainda é afeiçoado e essa inclinação é consequência de suas obras e não de seu criador.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Bezerra encerra sua analise sobre a razão de ser do Espiritismo, dizendo que: “O Espiritismo, pois, firmado na lei da progressividade da revelação e na promessa do divino Jesus, de que mandaria mais tarde revelar as verdades que não era oportuno ensinar; apresenta-se como seu enviado, ensinando uma Teogonia baseada na pluralidade da existência, que justifica ser uma daquelas verdades, pelo confronto com o infalível critério de toda a verdade. Eis a sua razão de ser".</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em seguida, passa a relatar o Modo de Ensino do Espiritismo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Entre vários pontos que analisa, diz que o Espiritismo confirma tudo o que foi ensinado por Jesus, sem alterar seus fundamentos com as novas ideias que apresenta; irrompeu de todos os pontos do Planeta e não de um único lugar; trazido por vários mensageiros invisíveis e não por um único mensageiro, etc.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Não há uma família que não tenha tido provas de comunicação dos mortos com os vivos. Seja para pedirem alguma coisa, seja para se despedirem ou para darem noticia, seja para falarem sobre males que afetam o organismo, seja para indicarem meios curativos, etc. Bezerra cita vários casos que chegaram ao seu conhecimento, como também que aconteceram com ele próprio e com sua família.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Com o aparecimento do Espiritismo, também se multiplicaram os médiuns, que recebem comunicações de todos os gêneros. E que são chegados os tempos de o mundo receber mais amplo conhecimento dos mistérios humanos, que Deus vai aclarando à medida que o mundo vai podendo compreender. Porém, temos que ter o maior cuidado ao receber as comunicações dos desencarnados, assim como tomamos cuidado com o aconselhamento dos encarnados, porque nem todos são ligados ao bem.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em resposta a afirmativa do irmão de que o Espiritismo era obra de Satanás, Bezerra afirma que sempre houve um único Deus, sendo o mal pura criação humana. Portanto, Satanás não existe. Também com base no ensinamento de Jesus de que pelo fruto se conhece a árvore, os frutos do Espiritismo só podem ser bons, porque não alteram a moral de Jesus, além de ser também baseado na revelação abraâmica e na revelação mosaica. O Espiritismo não faz alteração alguma nos Evangelhos, só modificando as questões da vida única e das penas eternas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Na conclusão da carta, Bezerra afirma crer em Deus, em Jesus e em algumas outras crenças da Igreja. Ao relatar no que não crê e por quais motivos, ele praticamente faz um resumo dos principais pontos de sua carta. Vale à pena ressaltar: </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Não creio na lenda dos anjos decaídos, porque crer nisso valeria por negar a onipotência e a onisciência do Senhor”. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Não creio que o mal possa triunfar do bem, eternizando-se, como este, no reino de Satanás”. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Não creio que um Espírito criado pelo Senhor possa fazer-lhe frente, resistir-lhe e destruir lhe os planos e nem que o Senhor permita isso, servindo-se do rebelde para castigar o rebelde, porque, neste caso, Deus não criou o homem para o bem, para a felicidade”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Não creio na vida única, porque o homem é perfectível”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Não creio nas penas eternas, porque Deus é Pai”. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Não creio na infalibilidade do Papa, porque assim teríamos um Deus no Céu e outro na Terra”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">E a comunhão dos santos significa, para mim, a comunhão dos Espíritos. E a ressurreição da carne significa a reencarnação dos Espíritos. “Eis o meu credo e digo-lhe que tenho fé viva e esperança firme de subir com ele à sociedade de Deus na eternidade”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A carta é datada de 31 de maio de 1886.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BIBLIOGRAFIA:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A. Menezes, Bezerra de - Uma carta de Bezerra de Menezes</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-30969790397606624352023-11-14T09:00:00.001-03:002023-11-14T09:00:00.142-03:0023ª Aula Parte ÚNICA – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieJFNP4iLsx-S33oXP2jeDHGx085rqgXeHvEtzeUwDkmyNYdhhg7lO_BZItcNR7w7lhOqaCIkVcLQs6Urn_v-5i5Rt1zWL76RuKtfeZ-GM-3NIBgaW6hT1hXk-VPWVYN9v3p8zLZiWHQ65rO65_7qIfkWezBc9H_MD-xjOYL1F9XdN3bmwDfACB6Uk/s320/23%C2%AA%20Aula%20Parte%20UNICA.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="192" data-original-width="320" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieJFNP4iLsx-S33oXP2jeDHGx085rqgXeHvEtzeUwDkmyNYdhhg7lO_BZItcNR7w7lhOqaCIkVcLQs6Urn_v-5i5Rt1zWL76RuKtfeZ-GM-3NIBgaW6hT1hXk-VPWVYN9v3p8zLZiWHQ65rO65_7qIfkWezBc9H_MD-xjOYL1F9XdN3bmwDfACB6Uk/s1600/23%C2%AA%20Aula%20Parte%20UNICA.jpg" width="320" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>VISÃO GERAL DO LIVRO DOS ESPÍRITOS</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Trata a conclusão de O Livro dos Espíritos, muito e enfaticamente, dos adversários do Espiritismo, iniciando como apelo e a súplica a todos que se puderem considerar “adversários de boa fé”: que se deem ao trabalho de estudar o que criticam mesmo porque em boa lógica, a crítica somente comporta algum valor, quando quem a expõe conhece o assunto.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Se o Espiritismo devesse crédito ao cérebro humano, como obra desse, talvez fosse menos combatido e merecido as honras do exame daqueles que pretendem opinar-lhe respeito, por parte dos que o criticam.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Muitos dos adversários do Espiritismo são exatamente os materialistas, já que é gritante o antagonismo entre ambos: Espiritismo e Materialismo. Os materialistas sequer aceitam assim ser chamados visto que apontados pelas próprias consciências demonstram-se fracos, ao que largam mão então da ciência, da razão e, até mesmo da Religião.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Almejam o maravilhoso e o sobrenatural que não aceitam como no que diz respeito aos milagres e as comunicações com o “além”; esquecendo-se que todos os autores sagrados comprovam esses fatos. Vê-se daí que a rejeição ao maravilhoso como são os milagres ao sobrenatural como exemplificam tais comunicações, estão esses adversários a rejeitar as próprias bases da Religião.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Espiritismo prova esses fenômenos que são em verdade naturais aos nossos olhos. Sobrenaturais são os fenômenos científicos que em outras épocas pareciam maravilhosos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os fenômenos espíritas são consequências das leis gerais que revelam-nos as forças ainda incompreendidas por agora, mas que estão no prelo da observação.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Se a vossa ciência, que nos ensinou tantas coisas, não vos revelou que o domínio da natureza é infinito; sois apenas meio sábios” (LE Conclusão, item II). A incredulidade provoca o relaxamento dos laços familiares e a maioria das desordens que minam a sociedade. O Espiritismo reaviva a fé no futuro por crer na imortalidade do Espírito, fazendo suportar com resignação as vicissitudes da vida; assim consola e descortina o futuro.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Podem os críticos fazer a apologia da fraternidade e do progresso, mas a primeira supõe o desinteresse e a própria abnegação que não condiz com o orgulho que barra essa fraternidade. O Progresso deve advir da lei de justiça, amor e caridade, da qual advêm todas as demais a que esta condicionada à felicidade humana. Em sendo essa lei melhor compreendida e praticada, os povos melhoram sua condição como esta para ocorrer neste terceiro milênio.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A sociedade vai se destituindo de velhos preconceitos e faz o progresso ter por objetivo a busca e aumento da felicidade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Na verdade, os que combatem o Espiritismo estão a proclamar a sua força, porque possui fundamento lógico.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Com ele a Humanidade entra na fase do progresso moral. As ideias espíritas se propagam com rapidez e satisfazem os que nelas se aprofundam.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O desenvolvimento dessas ideias apresenta três períodos diferentes:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">1) Da curiosidade: provocada pelos fenômenos - já passou</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">2) Do raciocínio e da Filosofias - já começou. A filosofia explica pelo raciocínio o que interessa ao homem no mais alto grau, quanto ao seu futuro (a calma, a segurança e a confiança que livra o tormento da incerteza) deixando a matéria em segundo plano.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">3) Da aplicação e das consequências: seguirá naturalmente, pois o progresso esta ligado a compreensão da sua essência. Ai está à causa da propagação da Doutrina Espírita.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Espiritismo é forte porque se apoia nas próprias bases da Religião (Deus, alma, penas e recompensas).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A forca do Espiritismo não decorre das manifestações, mas da filosofia, no apelo que faz a razão e ao bom senso.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os preceitos espíritas são contemporâneos à criação humana e encontra-se em todas as religiões, mais ainda no catolicismo, onde se encontram os princípios das manifestações relações com Espíritos, anjos guardiões, reencarnação, dupla vista, visões, aparições tangíveis, etc. A moderna ciência espírita cancela a superstição e a ignorância, deixando somente o que é real.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">As ideias espíritas surgem concomitantemente com os abusos nascidos do orgulho e do egoísmo e só terá por adversários os interessados na manutenção desse mal. Essas ideias já tem tornado os homens melhores, menos ávidos dos interesses materiais e mais resignados ante os decretos de Deus.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Espiritismo se apresenta sob três aspectos:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">1) Manifestações</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">2) Princípios da Filosofia e Moral</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">3) Aplicação deste princípios</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Quantos aos Adeptos:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">1) Os que creem nas manifestações e se limitam a constatá-las, com se fosse uma ciência de experimentação.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">2) Os que compreendem as suas consequências morais.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">3) Os que praticam ou se esforçam por praticar essa moral.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Quando aos adversários:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">1) Os que negam a tudo e nada admitem fora do testemunho dos sentidos: estes não querem se aprofundar por medo de terem de convir que não tem razão, são os incrédulos de posição fixada. São orgulhosos e presunçosos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">2) Os que mesmo sabendo o que devem pensar, combatem as ideias espíritas por interesse pessoais, ou seja, acreditam que o Espiritismo existe, mas temem suas consequências para consigo mesmo e o atacam como um inimigo. São dotados da ambição.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">3) Os que encontram na moral espírita uma censura demasiado severa para os seus atos ou tendências, não o rejeitando nem o aprovando, mas fechando os olhos. São egoístas. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Entre os que compreendem o Espiritismo filosófico, enxergando além de fenômenos curiosos ha três efeitos:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">1) Desenvolvimento do sentimento religioso até indiferentes as coisas espirituais (aceitação da morte inevitável como algo antes feliz do que terrível, ciente do que sobrevém ao depois).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">2) Resignação em face das vicissitudes da vida (o homem não se perturba diante das tribulações, tem coragem na aflições, moderação nos desejos, afastamento do pensamento suicida, etc.).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">3) Desperta a indulgência para os defeitos alheios, porém o mais potente dos sinais do progresso é a abnegação de si mesmo (no que concerne ao dinheiro a ao supérfluo cujo desprendimento é muito difícil ainda).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Espiritismo não encera moral diversa da de Jesus e por consequência Ele também assim não o fazia com a contida na Lei de Deus revelado a Moises. Não se pode negar a utilidade da moral espírita denominada caridade universal.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os Espíritos veem somente confirmá-la e mostrar sua utilidade prática, tomando inteligíveis a patentes as verdades que haviam sido ensinadas de forma alegórica, “portanto não se deve usar do mesmo raciocínio do califa Omar sobre a Biblioteca de Alexandria” (LE, item da Conclusão).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Espiritismo matando o materialismo através dos fatos, comprovadas as comunicações com o “além”, fazendo compreender a vida futura iniciando os homens nos princípios das penas e dos gozos que os esperam Segundo seus méritos, faz a humanidade se curvar diante da evidência e mostra os inevitáveis efeitos do mal e, por conseguinte, a necessidade do bem.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os Espíritos ensinam a não nos inquietarmos com os adversários, as divergências de opiniões, os contraditórios, pois que já fez unidade (unanimidade) sobre a maioria das questões.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Devemos saber distinguir os Espíritos pela linguagem, pelo conjunto do que dizem, pelo encadeamento lógico das ideias e, se nada denunciar ignorância, orgulho ou malevolência, este poderá revelar sua superioridade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Assim estamos aprendendo a distinguir o erro da verdade e nos adiantar pela experiência. As dissidências são mais de forma que o definido.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Assim, o alvo final: fazer o bem, pouco importando a rota desde que conduza ao alvo, razão e moderação, triunfam sobre a inveja e o ciúme dos que são contraditórios as ideias citadas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Sob que influência espiritual estão então as diversas seitas que se repartem o mundo?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Diz Santos Agostinho que basta verificar suas obras e seus princípios, pois os bons Espíritos não instigam o mal, não aconselham a violência, não excitam o ódio, a sede de riquezas e poder e muito menos dos bens terrenos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Somente os bons para com todos são preferidos de Jesus por seguirem a rota indicada para levar ao Pai.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Não devemos nos inquietar com a oposição, pois tudo o que fazem contra, se tornará favorável e os maiores adversários servirão a causa sem o querer, pois contra a vontade de Deus, a má vontade dos homens não pode prevalecer.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">COM JESUS E POR JESUS</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Na introdução de “O Livro dos Espíritos”, recolhemos de Allan Kardec esta afirmação expressiva: “As comunicações entre o mundo espiritual e o mundo corpóreo estão na ordem natural das coisas e não constituem fato sobrenatural, tanto que de tais comunicações se acham vestígios entre todos os povos e em todas as épocas. Hoje se generalizaram e tomaram patentes a todos”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">No item VIII das páginas de conclusão do mesmo livro, o Codificador assevera com segurança: “Jesus veio mostrar aos homens o caminho do verdadeiro bem. Por que, tendo-o enviado para fazer lembrar sua lei que estava esquecida, não havia Deus de enviar hoje os Espíritos, a fim de a lembrarem novamente aos homens, e com maior precisão, quando eles a olvidam para tudo sacrificar ao orgulho e a cobiça?”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">E sabemos que, de permeio, o grande livro que lançou os fundamentos do Espiritismo trata, dentre valiosos assuntos, das leis de adoração, trabalho, sociedade, progresso, igualdade, liberdade, justiça, amor, caridade e perfeição moral, bem como das esperanças e das consolações.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Reportamo-nos a tais referências para recordar que o fenômeno espírita sempre esteve presente no mundo, em todos os lances evolutivos da Humanidade, e que Allan Kardec, desde o inicio do ministério a que se consagrou, imprimiu a sua obra o carisma religioso de que não podia ela ausentar-se, tendo até acentuado que o Espiritismo é forte porque assenta sobre os fundamentos mesmos da Religião: Deus, a alma, as penas e as recompensas futuras.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Aceitamos, perfeitamente, as bases cientificas e filosóficas em que repousa a Doutrina Espírita, as quais nos ensejam adquirir a “fé raciocinada capaz de encarar a razão face a face”, contudo, sobre semelhantes alicerces, vemo-la, ainda e sempre, em sua condição de Cristianismo restaurado, aperfeiçoando almas e renovando a vida na Terra, para a vitória do Infinito Bem, sob a égide do Cristo, nosso Divino Mestre e Senhor.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O apostolo da Codificação não desconhecia o elevado mandato relativamente aos princípios que compilava, e, por isso mesmo, desde á primeira hora, preocupou-se com os impositivos morais de que a Nova Revelação se reveste, tendo salientado que as consequências do Espiritismo se resumem em melhorar o homem e, por conseguinte, tomá-lo menos infeliz, pela prática da mais pura moral evangélica.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Sabemos que a retorta não sublima o caráter e que a discussão filosófica nada tem que ver com caridade e justiça. Com todo o nosso respeito, pois, pela filosofia que indaga e pela ciência que esclarece, reconheceremos sempre no Espiritismo o Evangelho do Senhor, redivivo e atuante, para instalar com Jesus a Religião Cósmica do Amor Universal e da Divina Sabedoria sobre a Terra.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Espíritos desencarnados aos milhões e em todos os graus de inteligência enxameiam o mundo, requisitando, tanto quanto os encarnados, o concurso da educação.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Por isso, não podemos acompanhar os que fazem de nossa Redentora Doutrina mera tribuna discutidora ou simples caçada a demonstrações de sobrevivência, apenas para a realização de torneios literários ou para longos cavacos de gabinete e anedotas de salão, sem qualquer consequência espiritual para o caminho que lhes é próprio.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Estudemos, assim, as lições do Divino Mestre e aprendamo-las na prática de cada dia.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A morte a todos nos reunira para a compreensão da verdadeira vida... E, sabendo que a justiça definir-nos-á segundo as nossas obras, abracemos a codificação kardequiana, prosseguindo para a frente, com Jesus e por Jesus.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BIBLIOGRAFIA:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec, Allan, “O Livro dos Espíritos”, Conclusão</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Emmanuel (Espírito) “Fonte Viva”, Introdução, pelo Médium Francisco Cândido Xavier</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-8619157847850463782023-11-07T09:00:00.001-03:002023-11-07T09:00:00.146-03:0022ª Aula Parte ÚNICA – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisU_Ww3DdkwcbMyoj6G_nf2YiUhP32BhopqRqvtVOtwWdKvox49V5nRsGRFXhFG9ZWciAgXPRGi1aLO0q-K6NhB9RMGnZryYdcgJrQ1vNObpI0Wf4U6Wylp2Ewe8ZsuL48gSnXPQ6jvqiJOJKjlD_QT16vDR2Qmr1CSaGt82DuJ_KTZiVnynVUZT2_/s320/22%C2%AA%20Aula%20Parte%20UNICA.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="240" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisU_Ww3DdkwcbMyoj6G_nf2YiUhP32BhopqRqvtVOtwWdKvox49V5nRsGRFXhFG9ZWciAgXPRGi1aLO0q-K6NhB9RMGnZryYdcgJrQ1vNObpI0Wf4U6Wylp2Ewe8ZsuL48gSnXPQ6jvqiJOJKjlD_QT16vDR2Qmr1CSaGt82DuJ_KTZiVnynVUZT2_/s1600/22%C2%AA%20Aula%20Parte%20UNICA.jpg" width="240" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>BREVES HISTÓRIAS DO LIVRO OBRAS PÓSTUMAS E REVISTA ESPÍRITA</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Pelo ano de 1855, Allan Kardec inicia seus trabalhos a observações sobre fenômenos espíritas. Entreviu as relações do mundo visível com o mundo invisível e reconheceu suas forcas seu dilema e seu valor.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Assim começou o seu trabalho que resultou nas seguintes obras:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">1. O Livro dos Espíritos (Abril/1857).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">2. O livro dos Médiuns (Janeiro/1861).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">3. O Evangelho Segundo o Espiritismo (Abri1/1864).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">4. O Céu e o Inferno (Agosto/1865).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">5. A Gênese (Janeiro/1868).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">6. A Revista Espírita (Janeiro/1858 a Junho/1869).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Trabalhador infatigável, sempre o primeiro a tomar a obra e o último a deixá-la, Allan Kardec sucumbiu, a 31 de março de 1869, quando se preparava para uma mudança de local, imposta pela extensão considerável de suas múltiplas tarefas. Diversas obras que ele estava quase a terminar, ou que aguardavam oportunidade para vir a lume, demonstrarão um dia, ainda mais, a extensão e o poder das suas concepções.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Morreu trabalhando, sofria a longos anos de uma enfermidade no coração e desta maneira o mundo se viu órfão de um dos maiores pensadores que a Terra já presenciou.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Livro Obras Póstumas apresenta uma biografia de Allan Kardec e uma sinopse do seu trabalho. Este livro inicia-se com um discurso de Camile Flammarion junto ao túmulo de Allan Kardec traçando num esboço rápido as linhas principais da sua carreira literária.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Logo em seguida o livro é dividido em duas partes, a primeira apresentando a tríade Deus, A Alma e a Criação, as manifestações dos Espíritos, caráter e consequências religiosas das manifestações dos Espíritos, controvérsias sobre a ideia da existência de seres interplanetários entre o homem e Deus, causa e natureza da clarividência sonambúlica, conhecimento do futuro, estudo sobre a natureza do Cristo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">As alternativas da humanidade, a morte espiritual, a vida futura e uma ligeira resposta aos detratores do Espiritismo. A segunda parte já apresenta um resumo do seu trabalho, desde a iniciação no Espiritismo, os livros da codificação a missão o futuro do Espiritismo e os princípios fundamentais da doutrina Espírita, reconhecidos como verdade inabalável.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Um exemplo do livro Obras Póstumas é a historia: a música celeste, segue texto abaixo: Um dia, numa das reuniões da família, o pai lera uma passagem de O Livro dos Espíritos, concernente a musica celeste. Uma de suas filhas, boa musicista, dizia a si mesma: Mas não ha música no mundo invisível; isso lhe parecia impossível, todavia, não deu a conhecer o seu pensamento. À noite, ela mesma escreveu, espontaneamente, a comunicação seguinte:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Esta manhã, minha filha, teu pai te leu uma passagem de O Livro dos Espíritos; tratava-se de música; tu aprendeste que a do céu é muito mais bela do que a da Terra, os Espíritos a acham muito superior a vossa. Tudo isto é a verdade; entretanto, te dizias a parte e a ti mesma: Como Bellini poderia vir me dar conselhos e ouvir a minha música? Provavelmente, foi algum Espírito leviano e farsante. (Alusão aos conselhos que o Espírito de Bellini lhe dava, às vezes, sobre a música.) Tu te enganas, minha filha, quando os Espíritos tomam um encarnado sob a sua proteção, seu objetivo é fazê-lo avançar”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Assim, Bellini não acha mais a sua música bela, porque não pode compará-la a do espaço, mas ele vê a tua aplicação e o teu amor por essa arte, se te dá conselhos é por satisfação sincera; deseja que teu professor seja recompensado por todo o seu trabalho; mesmo achando teu divertimento muito infantil, diante das sublimes harmonias do mundo invisível, aprecia teu talento que se pode chamar grande sobre essa Terra. Crede-o, minha filha, o som de vossos instrumentos, vossa mais bela voz, não poderiam vos dar a mais fraca ideia da música celeste e de sua suave harmonia.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Alguns instantes depois, a jovem disse: “Papai, papai, eu adormeço, eu caio...” Logo abateu-se sobre uma poltrona exclamando: “Ó! papai, papai, que música deliciosa!... Desperte-me, porque para lá me vou.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os assistentes, assustados, não sabendo como despertá-la, ela disse: “Água, água.” Com efeito, algumas gotas lançadas sobre o seu rosto produziram um pronto resultado; de início aturdida, retornou lentamente a si, sem ter a menor consciência do que se passara.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Na mesma noite, estando o pai só, obteve a explicação seguinte do Espírito de São Luis: “Quando lias, para a tua filha, a passagem de O Livro dos Espíritos tratando da musica celeste, ela estava na duvida; não compreendia que a música pudesse existir no mundo espiritual”. Eis porque, esta noite, eu lhe disse a verdade; isso não podendo persuadi-la, Deus permitiu, para convencê-la, que lhe fosse enviado um sono sonambúlico. Então, seu Espírito, se desligando de seu corpo adormecido, lançou-se no espaço e foi admitido nas regiões etéreas, seu êxtase era produzido pela impressão da harmonia celeste; também ela exclamou: “Que música”! “Que música”! Mas sentindo-se cada vez mais transportada nas regiões elevadas do mundo espiritual, pediu para ser despertada, tendo indicado o meio para isso, quer dizer, com água.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Tudo se faz pela vontade de Deus”. O Espírito de tua filha não duvidara mais; embora não tenha, estando desperta, conservado a memória nítida do que se passou, seu Espírito sabe no que ater-se.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Agradecei a Deus pelos favores com os quais cumula essa criança; agradecei-lhe por dignar-se, cada vez mais, vos fazer conhecer a sua onipotência e a sua bondade. Que suas bênçãos se derramem sobre vós e sobre esse médium feliz entre mil”!</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Nota. Perguntar-se-á, talvez, que convicção pode resultar para essa jovem daquilo que ouviu, se disso não se lembra mais. Se, no estado de vigília, os detalhes se apagaram de sua memória, o Espírito se lembra; resta nele uma intuição que modifica os seus pensamentos; em lugar de fazer oposição, aceitara sem dificuldade às explicações que lhe serão dadas porque as compreendera, e, intuitivamente, as achara de acordo com o seu sentimento íntimo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O que se passou aqui, por um fato isolado, no espaço de alguns minutos, durante a curta excursão que o Espírito da jovem fez no mundo espiritual, e análogo ao que ocorre de uma existência a outra quando o Espírito, que se encarna, possui luzes sobre um assunto qualquer; ele se apropria, sem dificuldade, de todas as ideias que se relacionam com esse assunto, se bem que não se lembre, como homem, da maneira pela qual as adquiriu. As ideias, ao contrario, para as quais não está maduro, entram com dificuldade em seu cérebro.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Assim se explica a facilidade com que certas pessoas assimilam as ideias espíritas. Essas ideias não fazem senão despertar nelas as que já possuíam; são espíritas de nascimento como outras são poetas, músicos ou matemáticos. Elas compreendem da primeira palavra, e não tem necessidade de fatos materiais para se convencerem. Incontestavelmente, é um sinal de adiantamento moral e do principio espiritual.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Na comunicação acima está dito: “Agradecei a Deus pelos favores com os quais cumula essa criança; que suas bênçãos se derramem sobre este médium, feliz entre mil.” Estas palavras pareceriam indicar um favor, uma preferência, um privilegio, ao passo que o Espiritismo nos ensina que Deus, sendo soberanamente justo, nenhuma de suas criaturas é privilegiada, e que não facilita mais o caminho a uns do que aos outros. Sem nenhuma dúvida, o mesmo caminho esta aberto a todo mundo, mas nem todos o percorrem com a mesma rapidez: e com o mesmo fruto; nem todos aproveitarão igualmente as instruções que recebem. O Espírito dessa criança, embora jovem como encarnada, sem dúvida, já viveu muito, e certamente progrediu.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os bons Espíritos, encontrando-a então dócil aos seus ensinos, se alegram em instruí-la, como faz o professor com o aluno em que encontra felizes disposições; é a esse título que é médium feliz entre muitos outros que, por seu adiantamento moral, não tiram nenhum fruto de sua mediunidade. Não há, pois, neste caso, nem favor, nem privilegio, mas sim uma recompensa; se o Espírito cessasse de ser digno dela, logo seria abandonada por seus bons guias, para ver acorrer, ao seu redor, uma multidão de maus Espíritos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O êxito do Livro dos Espíritos ultrapassara todas as expectativas. Allan Kardec recebia de todos os lados relatórios de extraordinários fatos espíritas, cartas interrogando sobre esse e aquele ponto de doutrina, visitas inesperadas de pessoas com dúvidas e pedindo esclarecimentos maiores, ao mesmo passo que recortes de jornais contra o Espiritismo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Nesta época só existiam duas revistas em francês que atendiam ao público espírita, o “Journal de l’âme” de Genebra e nos Estados Unidos o jornal francês “Le Spiritualiste de La Nouvelle-Orléans” e dezessete jornais na língua inglesa, consagrados a esses assuntos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Apesar de faltar tempo ao codificador da Doutrina Espírita, ele percebeu a necessidade de um periódico mais abrangente que pudesse atender ao público interessado sobre o assunto. Nasce em 1 de Janeiro de 1858 a Revista Espírita e superando todas as expectativas com as suas 36 páginas toma-se uma das revistas mais procuradas do Velho Continente.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec frequentemente aproveitava as noticias da imprensa diária, mesmo as que não tivessem relação alguma com o Espiritismo, para comentá-las sob o angulo espírita, e, quando necessário, realizava a evocação de Espíritos que lançassem luz sobre diferentes aspectos dos fatos apresentados. Os jornais, dizia ele, estão cheios de casos de todos os gêneros, louváveis ou censuráveis, que podem oferecer assunto para estudos morais sérios, são para os espíritas uma mina inesgotável de observações e instruções.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Inúmeras manifestações físicas espontâneas, ruídos, pancadas, arremesso de projéteis de natureza diversa, deslocamento e quebra de objetos, estrondos, etc., etc., tudo devidamente comprovado, sem que ninguém descobrisse o autor ou os autores visíveis, nem mesmo com a vigilância ativa da policia, narradas pela imprensa francesa e de outros países, foram transcritas por Allan Kardec na Revista Espírita, dele recebendo explicações e esclarecimentos que lhes tiravam todo o caráter de sobrenaturais.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Embora lhe fosse pesada a tarefa, Allan Kardec dirigiu a Revista Espírita durante onze anos e pouco, por ela se responsabilizando sozinho, sem entraves de nenhuma vontade estranha. Enfrentou incessantemente as mais ásperas lutas, as mais violentas tempestades, a fim de deixar aos continuadores de sua querida revista um campo de trabalho menos árduo e de horizontes mais bem definidos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">De certa forma, pode-se dizer, com o próprio Kardec, que a “Revue Spirite” é, nos seus primeiros dez anos, ‘o complemento e o desenvolvimento’ da obra doutrinária por ele encetada em 1857, e tanto isso é verdade que nos livros da Codificação se deparam trechos inteiros e até mesmo capítulos anteriormente publicados na revista, que a partir de 1913 tomaria o nome de “La Revue Spirite”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Centenas de colaboradores, de varias nações, entre encarnados e desencarnados, entre sábios e eruditos, entre criaturas do povo e de elevada posição social, entre cientistas, filósofos e literatos, entre espíritas e não espíritas, levantaram, com Kardec e apos Kardec, a admirável pirâmide de mais de cem volumes da “Revue Spirite”, pirâmide que encerra a força e a beleza indescritíveis do Espiritismo, nos seus três aspectos: ciência, filosofia e religião.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Um exemplo prático da Revista Espírita de outubro de 1867 explica os médicos médiuns: A Sra. Condessa de Clérambert, da qual falamos no artigo anterior, oferecia uma das variedades da faculdade de curar, que se apresenta sob uma infinidade de aspectos e de nuanças, apropriadas às aptidões especiais de cada indivíduo. Em nossa opinião, era o tipo do que poderia ser entre muitos médicos, de que muitos poderão ser, sem dúvida, quando entrarem na via da espiritualidade, que lhes abre o Espiritismo, porque muitos verão</span></div><div><span style="font-family: verdana;">desenvolver-se em si faculdades intuitivas, que lhes serão um precioso auxílio na prática.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Dissemos, e repetimo-lo, seria um erro crer que a mediunidade curadora venha destronar a medicina e os médicos. Ela vem lhes abrir uma nova via; mostrar-lhes na natureza, recursos e forças que ignoravam e com as quais podem beneficiar a ciência e os doentes, numa palavra, provar-lhes que não sabem tudo, desde que há pessoas que, fora da ciência oficial, conseguem o que eles mesmos não conseguem. Assim, não temos a menor dúvida de que um dia haverá médicos-médiuns, como há médiuns-médicos que, a ciência adquirida, juntarão o dom de faculdades mediúnicas especiais.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Apenas como essas faculdades só tem valor efetivo pela assistência dos Espíritos, que podem paralisar os seus efeitos pela retirada de seu concurso, que frustram à sua vontade os cálculos do orgulho e da cupidez, é evidente que não prestarão sua assistência aos que os renegarem e entenderem servir-se deles secretamente, em proveito de sua própria reputação e de sua fortuna. Como Espíritos trabalham para a humanidade e não vêm para servir a interesses egoístas individuais; como, em tudo o que fazem, agem em vista da propagação das doutrinas novas, são-lhes necessários soldados corajosos e devotados, e nada tem que fazer com poltrões, que tem medo da sombra da verdade. Assim, secundarão os que, sem resistência e sem premeditação, colocarem suas aptidões ao serviço da causa que se esforçam por fazer prevalecer.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O desinteresse material, que é um dos atributos essenciais da mediunidade curadora, será, também, uma das condições da medicina mediúnica? Então, como conciliar as exigências da profissão com uma abnegação absoluta? Isto requer algumas explicações, porque a posição não e a mesma.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A faculdade do médium curador nada lhe custou. Não lhe exigiu estudo, nem trabalho, nem despesas. Recebeu-a gratuitamente, para o bem dos outros, e deve usá-la gratuitamente. Como antes de tudo e preciso viver, se, por si mesmo, não tem recursos que o tomem independente, deve achar os seus meios no seu trabalho ordinário, como o teria feito antes de conhecer a mediunidade. Não dá ao exercício de sua faculdade senão o tempo que lhe pode consagrar materialmente. Se tira esse tempo de seu repouso e se emprega em tomar-se útil aos seus semelhantes o que teria consagrado a distrações mundanas, e o verdadeiro devotamento, e nisto só tem mais mérito. Os Espíritos não pedem mais e não exigem nenhum sacrifício desarrazoado.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Não se poderia considerar devotamento e abnegação o abandono de seu trabalho para entregar-se a um trabalho menos penoso e mais lucrativo. Na proteção que eles concedem, os Espíritos, aos quais a gente não se pode impor, sabem perfeitamente distinguir os devotamentos reais dos devotamentos fictícios.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Muito outra seria a posição dos médicos-médiuns. A medicina é uma das carreiras sociais que se abraça para dela fazer uma profissão, e a ciência medica só se adquire a titulo oneroso, por um trabalho assíduo, por vezes penoso. O saber do médico é, pois, uma conquista pessoal, o que não é o caso da mediunidade. Se, ao saber humano, os Espíritos juntam seu concurso pelo dom de uma aptidão mediúnica, é para o médico um meio a mais para se esclarecer, para agir mais segura e eficazmente, pelo que deve ser reconhecido, mas não deixa de ser sempre medico; é a sua profissão, que não deixa para fazer-se médium. Nada há, pois, de repreensível em que continue a dela viver, e isto com tanto mais razão quanto a assistência dos Espíritos por vezes é inconsciente, intuitiva, e sua intervenção se confunde, às vezes, com o emprego dos meios ordinários de cura.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Porque um médico tomou-se médium e é assistido por Espíritos no tratamento de seus doentes, não se segue que deva renunciar a toda remuneração, o que o obrigaria a procurar os meios de subsistência fora da medicina e, assim, renunciar sua profissão. Mas se for animado do sentimento das obrigações que lhe impõe o favor que lhe é concedido, saberá conciliar seus interesses com os deveres de humanidade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Não se dá o mesmo com o desinteresse moral que, em todos os casos, pode e deve ser absoluto. Aquele que, em vez de ver na faculdade mediúnica um meio a mais de tomar-se útil aos seus semelhantes, nela se procurasse uma satisfação ao amor-próprio; que considerasse um mérito pessoal os sucessos obtidos por esse meio, dissimulando a causa verdadeira, faltaria ao seu primeiro dever. Aquele que, sem renegar os Espíritos, não visse em seu concurso, direto ou indireto, senão um meio de suplementar a deficiência de sua clientela produtiva, com alguma aparência filantrópica que se cobre aos olhos dos homens, faria, por isso mesmo, ato de exploração. Num caso, como no outro, tristes decepções seria a sua consequência inevitável, porque os simulacros e as saídas falsas não podem enganar os Espíritos, que leem no fundo do pensamento.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Dissemos que a mediunidade curadora não matará a medicina nem os médicos, mas não pode deixar de modificar profundamente a ciência médica. Sem dúvida haverá sempre médiuns curadores, porque sempre os houve, e esta faculdade esta na natureza, mas serão menos numerosos e menos à medida que aumentar o número de médicos-médiuns, e quando a ciência e a mediunidade se prestarem mútuo apoio. Ter-se-á mais confiança nos médicos quando forem médiuns, e mais confiança nos médiuns quando forem médicos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Não podem ser contestadas as virtudes curativas de certas plantas e de outras substâncias que a Providência pôs ao alcance do homem, colocando o remédio ao lado do mal. O estudo dessas propriedades é do campo da medicina. Ora, como os médiuns curadores só agem por influência fluídica, sem o emprego de medicamentos, se um dia devessem suplantar a medicina, resultaria que, dotando as plantas de propriedades curativas, Deus teria feito uma coisa inútil, o que é inadmissível. Há, pois, que considerar a mediunidade curadora como um modo especial e não como meio absoluto de cura. O fluido, como um novo agente terapêutico aplicável em certos casos e vindo juntar um novo recurso à medicina. Por consequência, a mediunidade curadora e a medicina como devendo de agora em diante marchar concomitantemente, destinadas a se auxiliarem mutuamente, a se suplementar e a se completar uma a outra. Eis porque se pode ser médico sem ser médium curador, e médium curador sem ser médico.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Então porque esta faculdade hoje se desenvolve quase que exclusivamente nos ignorantes, em vez de nos homens de ciência? Pela razão muito simples que, ate agora, os homens de ciência a repelem. Quando a aceitarem, vê-la-ão desenvolver-se entre si, como entre os outros. Aquele que hoje a possuísse iria proclamá-la?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Não: ocultá-la- ia com o maior cuidado. Desde que ela é inútil em suas mãos, porque lha dar? Seria o mesmo que dar um violão a um homem que não sabe e não quer tocar.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A este estado de coisas junta-se outro motivo capital. Dando aos ignorantes o dom de curar males que os sábios não podem curar, é para provar a estes que nem tudo sabem, e que ha leis naturais além das que a ciência reconhece. Quando maior a distancia entre a ignorância e o saber, mais evidente é o fato. Quando se produz naquele que nada sabe, é uma prova certa de que ali em nada participou o saber humano.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Mas como a ciência não pode ser um atributo da matéria, o conhecimento do mal e dos remédios por intuição, como a faculdade de vidência, só podem ser atribuídos ao Espírito. Elas provam no homem a existência do ser espiritual, dotado de percepções independentes dos órgãos corporais e, muitas vezes, de conhecimentos adquiridos anteriormente, numa precedente existência. Esses fenômenos têm, pois, ao mesmo tempo, a consequência de serem a humanidade, e de provar a existência do principio espiritual.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BIBLIOGRAFIA</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - Obras Póstumas;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Revista Espírita - Jornal de Estudos Psicológicos - Índice Geral Remissivo;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Revista Espírita - Jornal de Estudos Psicológicos - I Ano - 1858 - “Apresentação”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-44690837936355613872023-10-31T09:00:00.001-03:002023-10-31T09:00:00.150-03:0021ª Aula Parte B – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2tcxyLlRcxbrbBjR9EiBvCStr6SeQ1HEtbh7CqBHy99GhhMBrT1440UWSCJ5dn3a3mA1inSI1m2bxZsP9bhnUiaNlB8AUgeV3o_wgCu-gWebkQEGyQBhODX-qtC9Gs82uAeymkwkJiXGWne7AJ5odUvYQel037qWgtU8bhZeJofPTxmNlR4z2AC3G/s320/21%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="164" data-original-width="320" height="164" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2tcxyLlRcxbrbBjR9EiBvCStr6SeQ1HEtbh7CqBHy99GhhMBrT1440UWSCJ5dn3a3mA1inSI1m2bxZsP9bhnUiaNlB8AUgeV3o_wgCu-gWebkQEGyQBhODX-qtC9Gs82uAeymkwkJiXGWne7AJ5odUvYQel037qWgtU8bhZeJofPTxmNlR4z2AC3G/s1600/21%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" width="320" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>PRECURSORES DA EDUCAÇÃO ESPÍRITA E EDUCADORES ESPÍRITAS</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><i>SÓCRATES (aprox. 469 a.C.- 399 a.C.)</i></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Sócrates foi nomeado pela Pitonisa do Oráculo de Delfos, o homem mais sábio da Grécia.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Vivendo num Horizonte Civilizado, no qual o mediunismo oracular apontava a necessidade do autoconhecimento, Sócrates resolveu questionar essa afirmação e procurou investigar consultando os homens mais sábios tentando obter o conceito de suas verdades. Os sofistas procuravam a verdade e percebiam que ela estava na perfeição das ideias, longe do mundo material e mutante. Sócrates foi além e percebeu, ao investigar a razão de ser considerado o mais sábio, que os homens de saber nada sabiam como ele próprio. Voltou-se para o povo e aplicou o mesmo método, a maiêutica que, através de perguntas, procurava extrair o conceito da palavra, descobrir a essência: “era uma espécie de parto espiritual”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Essa busca pelo saber e pela virtude marcaram profundamente a trajetória de Sócrates. Seu diálogo com o mundo espiritual, através de frequentes reflexões com seu “gênio”, hoje entendido como um Espírito familiar e mais evoluído que o orienta a partir do Horizonte Espiritual, eram constantes, não importando hora e local para o intercambio mediúnico respeitado por seus alunos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Assim como o Mestre Jesus, suas aulas eram ao ar livre, extraindo de seus alunos as verdades da alma, a individualidade formada em diversas reencarnações. Não tinha salário e meios físicos para educar, usava o diálogo e nada deixou escrito e foi seu aluno Platão quem apresentou e desenvolveu suas ideias sobre a imortalidade da alma, do intercâmbio com os Espíritos, do mundo perfeito das ideias representado no mito da caverna de Platão, hoje compreendido como a verdadeira vida, a vida espiritual, resgatada da forma mais clara possível na codificação da doutrina espírita por Allan Kardec.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A intervenção de Sócrates na sociedade grega provocou reações. Indignados, seus opositores encastelados no orgulho ferido da verdade nua e crua de suas ignorâncias, reveladas pela fina ironia socrática, resolveram processar e condenar Sócrates a beber o veneno libertador, sim libertador do mundo físico. E o gênio grego submeteu-se a lei dos homens, sem revolta, consciente que era imortal, que continuaria vivo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">COMÊNIUS (1592 -1670)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Jan Amos Comênius (ou Komensky), checo, nasceu na Moravia, região da Europa central pertencente ao reino da Boêmia. Seus pais eram cristãos e adeptos dos Irmãos Morávios, uma facção surgida apos a morte de Jan Huss. Órfão aos 12 anos, somente com 16 iniciou seus estudos. Com forte desejo de saber, percebeu a falta de método da escola, verdadeira câmara de tortura.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Convencido que a educação era a base da sociedade perfeita, lutou por uma reforma do ensino. Optou pela carreira eclesiástica, tomando-se o mais eminente representante dos Irmãos Morávios, chegando ao posto de bispo no final de sua vida. Na faculdade de teologia encontrou o meio adequado de desenvolver seus estudos sobre educação, entre os protestantes. Esteve em contato com o pensamento progressista de Bacon e com ideias pedagógicas de Ratke. Na Moravia dedicou-se ao magistério, empenhou-se em tomar agradável o ensino, recorreu à pedagogia sensorial, à atividade constante e ao exercício lúdico. Evitou o autoritarismo e só ensinou o que tinha efetiva aplicação. Aboliu os castigos corporais, dedicou-se paternalmente a seus alunos, concluindo que na arte de ensinar nada se consegue se não imitar a natureza.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Participou ativamente da vida política, acabou exilando-se durante a guerra dos trinta anos e no esconderijo produziu vários textos, sendo o mais importante “O Labirinto do Mundo e o Paraíso do Coração”, um clássico que sugeria a experiência mística; o encontro com o divino através do recolhimento interior.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Asilou-se na Polônia. Concluiu sua obra pedagógica “Didática Checa” e o “Guia da Escola Materna”, valorizando o papel das mães e amas no processo pedagógico. Com “Porta aberta das Línguas”, em 1631, projetou-se no cenário internacional como pedagogo. Iniciador da pedagogia moderna, defendeu a educação para todos, homens e mulheres, pobres e ricos, normais ou deficientes, a aprendizagem global, partindo do interesse e da observação. Sugeriu que as escolas deveriam ensinar mais arte. Ensinar tudo com poucas palavras: o aluno não é mero espectador e sim participante ativo. Publicou suas ideias e praticas pedagógicas na “Didactica Magna”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Ciência e religião uniram-se em Comênius, à “ciência universal”. Editou uma enciclopédia infantil onde procurava ensinar tudo por meio de gravuras.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">No final de sua vida procurou reformar a humanidade e publicou uma série de documentos para esse fim, entre eles “Pampaedia”, reservada para a promoção da iluminação geral, a educação permanente, inclusive na idade adulta. Comênius queria que o planeta fosse uma grande escola para que as pessoas estudassem da infância até a morte, a fim de desenvolverem suas potencialidades com vistas à eternidade. Em 1670 adoeceu gravemente e desencarnou em 15 de Novembro. Foi um grande e inovador educador, CRIADOR DE UMA NOVA DIDÁTICA.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">JEAN JACQUES ROUSSEAU (1712 - 1778)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Jean Jacques Rousseau nasceu em Genebra, na Suíça, em 28 de junho de 1712, filho de Isaac Rousseau, relojoeiro de profissão. Sua mãe, Suzanne Bernard, filha de um pastor, faleceu poucos dias depois de seu nascimento. Acredita-se que o falecimento de sua progenitora em consequência do seu parto tenha marcado Rousseau desde criança.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Seu pai sempre dependeu do que ganhava para o sustento de seus 16 filhos. Rousseau não teve uma educação regular, a não ser por curtos períodos, não tendo frequentado universidade alguma. Lia para seu pai os livros deixados por sua mãe e pelo seu avô materno, enquanto ele trabalhava em casa nos misteres de relojoeiro. No ano de 1722 seu pai é obrigado a deixar Genebra, por um desentendimento com um cidadão de certa influência, para não ser preso injustamente.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Após o ocorrido seu tio logo envia Rousseau junto com seu primo, para serem educados no campo, na residência de um pastor protestante, em Bossey, lugarejo próximo a Genebra, onde ambos estudaram latim e outras disciplinas. Chegou em Paris no outono europeu de 1741, valendo-se de cartas de apresentação. Encontra alunos de música, conseguindo rendimentos para sobreviver. De relacionamentos em relacionamentos chega a Academia, onde expõe seu sistema de notações musicais, mas os membros da Academia não aprovam o seu trabalho. Tomou-se amigo de Denis Diderot, jovem filosofo que exerceria profunda influência sobre Rousseau.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Foi um dos mais respeitados pensadores europeus no séc. XVIII. Sua obra inspirou reformas políticas e educacionais. Fez parte do movimento do ILUMINISMO.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em sua obra Émile, que é um tratado de educação, ele apresenta o cidadão ideal, os meios de treinar a criança para o Estado, de acordo com a natureza, inclusive valorizando o sentido de Deus. Seus pressupostos básicos educacionais eram a crença na bondade natural do homem e a atribuição a civilização da responsabilidade pela origem do mal. Ou seja, “A EDUCAÇÃO DO HOMEM COMEÇA NO SEU NASCIMENTO, ANTES DE FALAR, ANTES DE ESCUTAR ELA JÁ SE INSTRUI”. Por sinal manifesta na liberdade natural, ou seja, pelo instinto positivo no ser infantil, que ainda não atualizou sua racionalidade e por essa razão está mais próximo da origem divina.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Rousseau trouxe o marco inicial de uma reforma da Educação no Ocidente.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os objetivos da educação para Rousseau possuem dois aspectos: o desenvolvimento das potencialidades naturais da criança e o seu afastamento dos males sociais. Publicou o livro CONTRATO SOCIAL, um importante trabalho de filosofia política. Faleceu em Ermenonville, nordeste de Paris-França, em 2 de julho de 1778.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">PESTALOZZI (1746 - 1827)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 12 de Janeiro de 1746 nasceu em Zurique Johann Heinrich Pestalozzi. Aos 5 anos morreu seu pai, passando sua mãe e a governanta da casa a ter um papel fundamental no desenvolvimento de seus sentimentos amorosos para como próximo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Na universidade estudou filosofia e linguística, e politicamente tomou-se membro da Sociedade Helvética com propostas de reformas sociais. Com profundo sentimento de amor ao próximo, revelou sua preocupação com os pobres e oprimidos. Após seu casamento resolveu trabalhar no campo, na fazenda Neuhof, palco de seus primeiros ensaios na educação transformando a fazenda num instituto para os pobres, unindo trabalho e educação.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Com a falência do instituto tomou-se escritor revelando suas preocupações sociais, criticou a religião formal, afirmando a necessidade de despertar a religiosidade e o processo de autoconstrução do ser moral, “obra autônoma do próprio individuo”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1789, as ideias da Sociedade Helvética transformaram-se na revolução Suíça com apoio da França. A vitória deixou um rastro de sofrimento, muitas crianças perderam seus pais e na cidade de Stans, Pestalozzi resolveu ajudar os órfãos da guerra e as crianças exploradas e maltratadas pelos próprios pais, abdicando dos cargos burocráticos do grupo vencedor. Criou o Instituto de Stans, assumiu praticamente sozinho a educação de quase 80 crianças pobres e abandonadas, com doenças e comportamentos difíceis no contexto social da época.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Tornou-se o “mestre-escola” e nessa loucura social começa a desenvolver seu método a partir da prática, da observação. Toma como base a educação moral. “Pestalozzi se mostra por inteiro, extravasa todos seus sentimentos, começa a dar forma a todas as suas intuições”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em Junho de 1799, o Instituto de Stans foi dissolvido para dar alojamento para as tropas francesas, contra a vontade de Pestalozzi, confiante na fatalidade da perfeição presente em cada filho do Deus justo e perfeito. Sua experiência em Stans reafirmou o conceito de divindade interior que deveria ser despertada pela educação integral, na atitude materna e cristã para com seus alunos, na percepção e no exercício moral, e na linguagem e na verbalização dessa moral: o amor pedagógico, enfatizado através da trilogia, cabeça, mão e coração visando o desenvolvimento harmônico e integral de todas as potencialidades do ser, “principio do equilíbrio das potencialidades”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Esse equilíbrio somente seria conseguido com o fio condutor do amor, único acesso possível a divindade interior do ser. Em outras palavras a Educação deve ser orgânica, intelectual e moral, isto é, educar o coração pelo amor, a cabeça pela razão e as mãos pela prática do Bem.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Depende de uma espécie de clima espiritual positivo, manifestado em forma de benevolência, entusiasmo e compreensão, que, circundando a criança, faça vir à tona sentimentos de reciprocidade”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1799 abriu seu instituto de ensino no Castelo de Burgdorf, uma escola e seminário de professores, fechado em 1804 e reaberto em Yverdon (ou Yverdun). Até 1825 viu coroar-se de êxito os seus métodos revolucionários.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O regime no Castelo Yverdon é de internato para crianças suiças e estrangeiras, entre elas o menino Francês Rivail. Em 1815, com 11 anos, Hippolyte Léon Denizard Rivail, acompanhado de sua mãe, é internado para formar-se na arte do ensino. Em 1825, Pestalozzi renuncia ao Instituto e adoece. Morre em 17 de Fevereiro de 1827.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">DENIZARD RIVAIL (ALLAN KARDEC) (1804 - 1869)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Hippolyte Léon Denizard Rivail nasceu em 3 de Outubro de 1804, em Lyon, França. O futuro codificador do espiritismo (sob pseudônimo de Allan Kardec) a partir dos 11 anos frequentou o famoso Instituto de Educação Pestalozzi em Yverdon (Suiça). Rivail tinha um alto espírito de observação, cativou a simpatia e admiração do velho professor e tomou-se seu colaborador.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Com 14 anos Rivail abriu cursos para ensinar o que aprendia, nos momentos de descanso, desdobrando a lição de fraternidade, de amor ao próximo, exemplificados por Pestalozzi.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em Paris, Rivail criou o primeiro instituto no gênero de Yverdon.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1824 publicou seu primeiro livro, com 19 anos, dedicado ao método de Pestalozzi, e o ensino da aritmética, obra de cunho pedagógico com recomendações aos educadores e mães, porque considerou serem elas as primeiras mestras de seus filhos, uma importante diretriz de Pestalozzi.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Rivail lecionava e escrevia sobre educação, e com suas obras tomou-se uma figura popular, querida e elogiada.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1828 publicou o “Plano para a melhoria da educação pública”, em 1831 a “Gramática Francesa Clássica”, além de colaborações e artigos em jornais e revistas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1835 seu “Instituto Técnico” foi encerrado e numa sucessão de acidentes financeiros foi obrigado a procurar emprego como contabilista, reservando as horas de descanso na organização de novos trabalhos pedagógicos, traduções e preparação de cursos além de aulas gratuitas de ciências na própria residência.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Para facilitar a vida do estudante, inventou habilidoso método para ensinar e contar, e um quadro mnemônico da historia da França. Produziu diversos livros com intrínseco valor prático. O conceito do povo francês a seu respeito chegou ao ponto de considerá-lo mestre da pedagogia moderna. Lecionou química, matemática, astronomia, física, fisiologia, retórica, anatomia comparada e francês.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A segunda fase, marcante na vida de Rivail, iniciou na América, com as irmãs Fox, no final da metade do século XIX, e logo a Europa começou a assistir o fenômeno das mesas girantes. Rivail estudava o magnetismo desde 1823 e a principio reservou o fenômeno aos mistérios dessa força magnética, mas quando percebeu as mesas respondendo perguntas desconfiou haver aí uma nova lei e iniciou seus estudos que culminaram na codificação espírita. Adotou o nome de Allan Kardec para não influenciar sua reputação de educador.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em “Obras Póstumas” ao definir as diretrizes do Credo Espírita revelou o valor da educação diante da questão social. Fiel aos princípios estabelecidos por Pestalozzi, Kardec observou que o ponto de partida para a solução dos problemas sociais estava no “melhoramento moral dos indivíduos e das massas”, “aí esta o principio, a verdadeira chave da felicidade humana”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Seu amor incondicional ao próximo estava sintetizado na conclusão “é pela educação, mais ainda do que pela instrução, que se transformará a humanidade”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Por sinal, o Livro dos Espíritos define na pergunta 685-A, a Educação, da seguinte forma: “a educação consiste na arte de formar caráteres, aquela que cria os hábitos, porque a educação moral é um conjunto de hábitos adquiridos.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">EURÍPEDES BARSANULFO (1880 - 1918)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Nasceu e faleceu na cidade mineira de Sacramento. Com inteligência precoce, dedicado ao estudo e trabalho, formou-se nos colégios mineiros e, embora não tenha cursado universidade, era autodidata, com aptidões que revelaram um passado espiritual de grande bagagem cultural e moral aprimorada. O amor ao próximo exemplificou dentro e fora das salas de aula numa vida verdadeiramente cristã.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Seu ideal, seu passatempo, sua atividade era ajudar o semelhante, contando também com recursos mediúnicos de cura, audiência, clarividência, psicografia, curava obsessões doutrinando Espíritos endurecidos. Ensinou na primeira escola espírita que se tem noticia, fundada por ele e seu grupo espírita “Esperança e Caridade” em 1907.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">No Colégio Allan Kardec inovou a pedagogia numa época de recursos tão precários; adotou classes mistas, aboliu os castigos, agregou o teatro, aboliu as notas, deu aulas de filosofia espírita e historia das religiões. Praticava a caridade motivando seus alunos a seguir seu exemplo e reproduzindo assim as diretrizes de Pestalozzi.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Provocava o debate entre os alunos tornando o ensino estimulante, ativo. Sua moral elevada permitia, nos momentos de dificuldade, que recebesse a força dos Espíritos da mais alta hierarquia espiritual, tendo sido relatado seu encontro com o Espírito de Jesus. Na cura contava com a equipe espiritual do Dr. Bezerra de Menezes.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A cidade de Sacramento recebia caravanas de necessitados, proliferando hotéis e pensões. Defendia o espiritismo e tomou-se famosa a polêmica travada em praça pública, diante de 2000 pessoas, com um padre católico, sendo Eurípedes carregado em triunfo pelas ruas da cidade. Foi a encarnação do verdadeiro espírita, distribuindo seu amor incondicional, e desencarnou aos 38 anos, vítima da gripe espanhola e recebendo da imprensa mineira o titulo de “Apostolo do Triângulo Mineiro”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">ANÁLIA FRANCO (1856 - 1919)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Anália Emília Franco nasceu no Rio de Janeiro e aos 5 anos foi para São Paulo. Aos 12 já ajudava sua mãe a lecionar. Tornou-se professora de destacou-se na pedagogia e no carinho pelos alunos. Na cidade de São Paulo fundou um colégio. Em Taubaté, interior paulista, iniciou no jornalismo escrevendo para dois periódicos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1901 inaugurou a “Associação Feminina Beneficente e Instrutiva do Estado de São Paulo”, com as primeiras escolas maternais, destinadas a amparar, instruir e educar crianças pobres e indigentes da capital paulista, sob sua presidência até 1919, e tomando-se verdadeiro apostolado. Mesmo sendo espírita, não deu esse caráter à obra, revelou-se extremamente liberal e tolerante, a fim de erradicar o analfabetismo, combater a miséria e a ignorância. Assim, reuniu senhoras inteligentes e de boa vontade para com o próximo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Afirmava: “conceber o bem não basta; é preciso fazê-lo frutificar”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Apos 6 anos da fundação já mantinha 22 escolas maternais e 2 noturnas, mais 5 maternais no interior, totalizando 2000 crianças pobres sob seus cuidados. Suas professoras trabalhavam gratuitamente, e assim mesmo Anália e sua associação foi duramente perseguida pela igreja católica por ser espírita.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1903 criou a revista da associação, o asilo e creche, cujo exemplo espalhou-se por varias cidades e estados, a fim de amparar viúvas, mães abandonadas e seus filhos, órfãos, etc. Implantou oficinas de tipografia, costura, flores artificiais e de chapéus, além de aulas de música, de escrituração mercantil etc. Sua revista chamava-se “A Voz Maternal” e chegou a uma tiragem de 6000 exemplares. Publicou para seus alunos o “Manual Educativo”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Criou um albergue diurno para os filhos das trabalhadoras, implantou uma biblioteca escola, e fundou uma escola noturna de alfabetização de adultos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">No bairro da Mooca comprou uma fazenda e instalou uma Colônia regeneradora “D. Romualdo” para mulheres arrependidas. As instituições criadas por Anália chegaram ao numero de 70 até o inicio da primeira guerra mundial, quando lutou intensamente para a fome não bater nas portas da instituição. Fundou a ronda da caridade para levantar fundos e usou a banda feminina “Operárias do Bem” mais o grupo dramático, visitando varias cidades para levantar fundos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1918 surge à pandemia da “gripe espanhola” e grande mortandade ocorre em São Paulo. Combateu a gripe com água fluidificada, passes e chás caseiros e todas suas doentes foram salvas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O asilo transformou-se em hospital e com poucos recursos venceu a gripe, mas em Janeiro desencarna. Sobre sua aparência, vivia muito simples no trajar, afirmando que o valor da mulher “não se afere pela beleza aparente e atrativos exteriores, mas, sim, pelos grandes ideais que lhe enchem o cérebro e pelos nobres sentimentos que lhe impulsionam o coração”. Recebeu o cognome “Anjo da Caridade”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">EDGARD ARMOND (1894 -1982)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Nasceu em Guaratinguetá, São Paulo, onde iniciou seus estudos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1914, com a Primeira Guerra Mundial, iniciou sua carreira militar, cursou a escola de oficiais, chegando ao comando. Participou dos movimentos militares de 22 e 24 e na revolução de 30 lecionou no curso de aperfeiçoamento. Um acidente em 1938 marca o inicio do seu afastamento da vida militar e engajamento no movimento espírita.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Sua atenção por espiritualismo começou em 1910 quando iniciou seus estudos sobre religiões, a conversão ao Espiritismo foi efetivada em 1939 ao ser convidado para colaborar com a Casa dos Espíritas. Nesse ano aconteceu a fusão de várias entidades do movimento Espírita, entre elas a FEESP e Armond tomou-se o secretario geral da Casa. O Conselho Deliberativo da FEESP foi criado em 1941, por indicação de Armond. Seu devotamento a causa Espírita foi louvável e fator determinante para tomar a FEESP expressiva no movimento.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1944 participou do lançamento do periódico “O Semeador”, publicando 425 artigos de sua autoria até 1972.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1947 fundou a União Social Espírita (USE), e em 1950 criou as Escolas de Aprendizes do Evangelho. Com 73 anos, em 1967, solicitou o afastamento definitivo da FEESP. Prestou incalculáveis serviços a Federação, metódico, enérgico, trabalhador, inteligente, e alto espírito de liderança, que garantiram a estabilidade da FEESP e o bom funcionamento de todos os setores. Mesmo afastado do trabalho diário, continuou colaborando com a FEESP e numa reunião em sua casa, em 1973, participou da fundação da Aliança Espírita Evangélica.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1980 assessorou a formação do setor III da Fraternidade dos Discípulos de Jesus.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os alunos da FEESP, após aprenderem a base da doutrina Espírita, encontraram nos cursos fundados por Armond, a possibilidade de aperfeiçoamento moral e meios de atuar entre os necessitados.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Trabalho e reforma moral entusiasmaram milhares de pessoas, e Armond também criou a Escola de Educação Mediúnica, atendendo integralmente as recomendações de Allan Kardec em “Obras Póstumas”, Segunda parte: Ensino Espírita. Falar do Comandante Edgard Armond é trazer, da mente, lembranças de um grande homem; o verdadeiro espírita, homem firme nas suas convicções, achava que a evangelização do aluno era fundamental, e dependia muito do próprio aluno. Seguia fielmente e com muita energia os livros básicos da doutrina”. (Depoimento do Médium Martin Meyado Papaleio, 80 anos, em 2009).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BIBLIOGRAFIA</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Na EDUCAÇÃO, item 24, Jesus e suas Parábolas de Pedro de Camargo (Vinicius)</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Incontri, Dora. “A EDUCAÇÃO SEGUNDO O ESPIRITISMO”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Vinicius, Pedro de Camargo. “O MESTRE NA EDUCAÇÃO”. Toda a obra</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Xavier, Francisco C. “RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS” pelo Espírito Emmanuel (item Jesus e atualidade)</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Xavier, Francisco C. “O CONSOLADOR” pelo Espírito Emmanuel (itens: 282, 283, 285 a 289, 302, 306, 314, 316, 317, 342 a 344, 346 a 348, 351, 361)</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Pires, José Herculano “OS FILÓSOFOS”</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec, Allan “O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO” trad. J. H. Pires</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Covello, Sergio Carlos “Comênius - A Construção da Pedagogia</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Incontri, Dora “Pestalozzi Educação e Ética” Ed.l</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Wantuil, Zeus. “Grandes Espíritas do Brasil”</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec, Allan. “Obras Póstumas” trad. de João Teixeira de Paulo</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Novelino, Corina. “Eurípedes o Homem e a Missão”</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Armond, Ismael “Edgard Armond, meu Pai”</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Armond, Ismael “Edgard Armond: um Trabalhador na Seara Espírita”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-552776194477169322023-10-24T09:00:00.001-03:002023-10-24T09:00:00.137-03:0021ª Aula Parte A – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL7ZUYKE8MpyESdOuz2XoXQKRNWpWYEAyNTI4h7AtdQ-H_VldlDvYuv3xhchAj7Q2hwgggVajZ05LKQnsLmY5-VMKxcp5qd7tNvUrzVEicIuWE6BVzhaDJczYMYxgrQrQ6Akdk89pFl5VOHJnyLJAaFNHr3xDWL3lJV_TozMzOnhjTNKTViak-eCXB/s320/21%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="239" data-original-width="320" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL7ZUYKE8MpyESdOuz2XoXQKRNWpWYEAyNTI4h7AtdQ-H_VldlDvYuv3xhchAj7Q2hwgggVajZ05LKQnsLmY5-VMKxcp5qd7tNvUrzVEicIuWE6BVzhaDJczYMYxgrQrQ6Akdk89pFl5VOHJnyLJAaFNHr3xDWL3lJV_TozMzOnhjTNKTViak-eCXB/s1600/21%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" width="320" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>O ESPIRITISMO NA EDUCAÇÃO DO HOMEM</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><i>O EDUCADOR DA HUMANIDADE - JESUS</i></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Divino Mestre, ao cumprir a programação divina, é o Espírito mais evoluído que aqui passou, a ponto de mudar a história da humanidade. Não é a toa que mensuramos a cronologia histórica em A.C e D.C.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A Educação passa a não ser mais o ajustamento do homem aos moldes ditados pelos rabinos do Templo, mas o caminho das criaturas na direção de Deus, por meio de estímulos, das palavras e dos exemplos. A salvação passa a não mais se restringir aos privilegiados, apresentando-se como direitos de todos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Jesus sabia que seus sublimes ensinamentos seriam deturpados com o passar dos séculos, e por essa razão vestiu-os com roupagem atraente das Parábolas. A cada uma das encantadoras histórias estavam contidos ensinamentos velados por comparações baseadas nos acontecimentos do cotidiano e com personagens conhecidas pelo povo daquela época.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Nelas estão os fundamentais ensinos como: Lei de Causa e Efeito, a imortalidade da alma, a necessidade das vidas sucessivas em conformidade com as necessidades de cada um, a bondade infinita de Deus atrelada com Justiça Divina, à importância dos homens valorizarem o Amor em seus corações. Revelaram a verdadeira vida e os meios para atingir a evolução espiritual tão necessária a todos nós, exemplificando o amor incondicional.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A pedagogia do Mestre Jesus é o amor, o amor que não se impõe e convida; não violenta, converte e transforma, e não pune o mal, mas edifica o bem. Ao concentrar seus ensinamentos na transformação moral, na renovação interior das criaturas apresentou a educação voltada para o coração, porque a razão deveria evoluir naturalmente.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Divino Mestre sabia em sua infinita sabedoria que a libertação dos homens aconteceria por meio da EDUCACAO MORAL, por ser ela a maior conquista do Espírito.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-58086707910406353902023-10-17T09:00:00.001-03:002023-10-17T09:00:00.153-03:0020ª Aula Parte B – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-iSygyQ7JVpWxIwj0FtaXhdABzd1Y6GXHQuu-ggJ5j4LtXoYAjFomOuuexkt3AjA6zYhvCFEyenrFVFpx2tHHOGnvno5FCepm-62Xl-U6J80lzIcXb84iUNQmzSyKzuFhx9dGMmpz-ceTtDHoex68ylj7AmSgG9QogUNoVC5wUnjAlkDQOB8kJB5Q/s259/20%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="194" data-original-width="259" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-iSygyQ7JVpWxIwj0FtaXhdABzd1Y6GXHQuu-ggJ5j4LtXoYAjFomOuuexkt3AjA6zYhvCFEyenrFVFpx2tHHOGnvno5FCepm-62Xl-U6J80lzIcXb84iUNQmzSyKzuFhx9dGMmpz-ceTtDHoex68ylj7AmSgG9QogUNoVC5wUnjAlkDQOB8kJB5Q/s1600/20%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" width="259" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>AJUDA-TE QUE O CEU TE AJUDARÁ</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Pedi, e dar-se-vos-a; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque todo o que pede, recebe; e o que busca, acha; e a quem bate, abrir-se-á. Ou qual de vós, por ventura, é o homem que, se seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, porventura, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma serpente? Pois se vos outros, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos Céus, dará boas dádivas aos que lhas pedirem? (Mateus, 7:7-1 1.)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Segundo o modo de ver terreno, a máxima - Buscai e achareis, é semelhante a esta outra: Ajuda-te, e o céu te ajudará. É o princípio da lei do trabalho, e, por conseguinte, da lei do progresso. Porque o progresso é produto do trabalho, desde que é este que põe em ação as forças da inteligência”. (ESE, Cap 25, itens 1 a 5) </span></div><div><span style="font-family: verdana;">É a esperança no meio das dificuldades pelas quais a alma passa neste planeta... É o consolo de uma vida melhor ante a decrepitude de nosso corpo físico. É a realização da justiça de Deus ante as injustiças humanas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Na infância da humanidade, o homem não aplica sua inteligência senão a procura de alimentos, dos meios de se preservar das intempéries e de se defender dos seus predadores. Além do instinto meramente animal de sobrevivência, porém, Deus deu ao homem o desejo incessante de progredir. É isso que o conduz as descobertas, as invenções e ao aperfeiçoamento da ciência porque é a ciência que lhe proporciona o que lhe falta. Através das pesquisas, o homem expande sua inteligência e depura sua moral. As necessidades do corpo sucedem as necessidades do espírito; e assim o homem passa da selvageria à civilização.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A humanidade progride em virtude da preexistência da alma e suas sucessivas reencarnações. Ao voltar à vida material, cada Espírito vem com o progresso que realizou em existências anteriores; ao partir dela, leva o progresso que nela adquiriu. Em consequência, a humanidade passa gradualmente da barbárie à civilização material e desta à civilização moral.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Se Deus tivesse isentado o homem do trabalho do corpo, seus membros estariam atrofiados; se o tivesse isentado do trabalho da inteligência, seu espírito teria permanecido na infância, no estado de instinto animal. Ao fazer do trabalho uma necessidade, Deus quer que o homem seja filho de suas obras, delas tenha o mérito e seja recompensado segundo o que tiver feito.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Por essa razão, os Espíritos não poupam os homens do trabalho das pesquisas, do esforço das descobertas e do desafio das invenções. Eles mostram, sim, o fim que o homem deve atingir e o caminho que a ele conduz, oferecendo-lhe a força necessária se ele se dispuser a empregá-la como empenho pessoal.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Sob o ponto de vista moral, buscai e achareis significa: pedir a luz para clarear o caminho, a força para resistir ao mal e assistência e aconselhamento dos bons Espíritos. Se nos deixarmos dominar pela arrogância e pelo inconformismo, seremos abandonados às nossas próprias forças, como punição pelo nosso orgulho. Se, ao contrário, pedirmos com fé e humildade, isto é, confiantes em que a misericórdia divina nunca falta e reconhecendo que as dificuldades que enfrentamos são o resultado de nossas escolhas e decisões, certamente acharemos o que procuramos, obteremos o que pedimos e as portas nos serão abertas. (Fonte: Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXV. Itens 1 a 5)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Narra-se que um sábio caminhava com os discípulos por uma estrada tortuosa, quando encontraram um homem piedoso que, ajoelhado, rogava a Deus que o auxiliasse a tirar o carro do atoleiro.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Todos olharam o devoto, sensibilizaram-se e prosseguiram.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Alguns quilômetros à frente, havia um outro homem que tinha, igualmente, o carro atolado num lodaçal. Esse, porém, esbravejava reclamando, mas tentava com todo o empenho liberar o veículo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Comovido, o sábio propôs aos discípulos ajudá-lo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Reuniram todas as forças e conseguiram retirar o transporte do atoleiro. Após os agradecimentos, o viajante se foi feliz.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os aprendizes surpresos, indagaram ao mestre: Senhor, o primeiro homem orava, era piedoso e não o ajudamos. Este, que era rebelde e até praguejava, recebeu o nosso apoio. Por quê?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Sem perturbar-se, o nobre professor respondeu: Aquele que orava, aguardava que Deus viesse fazer a tarefa que a ele competia. O outro, embora desesperado por ignorância, empenhava-se, merecendo auxílio.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Muitos de nós costumamos agir como o primeiro viajante. Diante das dificuldades, que nos parecem insolúveis, acomodando-nos, esperando que Deus faça a parte que nos cabe para a solução do problema.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Nós podemos e devemos empregar esforços para melhorar a situação em que nos encontramos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Há pessoas que desejam ver os obstáculos retirados do caminho por mãos invisíveis, esquecidas de que esses obstáculos, em sua maioria foram ali colocados por nós mesmos, cabendo-nos agora, a responsabilidade de retirá-los.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Alguns se deixam cair no amolentamento, alegando que a situação está difícil e que não adianta lutar.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Outros não dispõem de perseverança, abandonando a luta após ligeiros esforços.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Com propriedade afirma a sabedoria popular que a pedra que rola não cria limo, sugerindo alteração de rota, movimento, dinamismo, realização.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Não basta pedir ajuda a Deus, é preciso buscar, conforme o ensino de Jesus: Buscai e achareis, batei e abrir-sevos- a.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Devemos, portanto, fazer a nossa parte que Deus nos ajudará no que não estiver ao nosso alcance resolver.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Seria ideal que, sem reclamar e pensando corretamente, fizéssemos esforços para retirar do atoleiro o carro da nossa existência, a fim de seguirmos adiante felizes, com coragem e disposição. Confiantes de que Deus sustentará as nossas forças para que possamos triunfar.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BIBLIOGRAFIA</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec, Allan, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Cap. XXV, itens 1 a 5)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-36755154072215558362023-10-10T09:00:00.001-03:002023-10-10T09:00:00.151-03:0020ª Aula Parte A – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirsYdeXgWQ9oh9r3fMP9w-p3plEd9XB00Sc4-H29rXWqO5DAwfiJEVNGxi8L7FPJRKPozzQqPVCnTPW0HXtGn_dhicei4K85afmG2_NtmzHMrI19juh1rHNCtgTUmC5euoO36G4aa2RX8TTw1mo6ZY-ii5IQ-i-_6RpOudyzZVkAs601mM7kmwJUHX/s320/20%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="214" data-original-width="320" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirsYdeXgWQ9oh9r3fMP9w-p3plEd9XB00Sc4-H29rXWqO5DAwfiJEVNGxi8L7FPJRKPozzQqPVCnTPW0HXtGn_dhicei4K85afmG2_NtmzHMrI19juh1rHNCtgTUmC5euoO36G4aa2RX8TTw1mo6ZY-ii5IQ-i-_6RpOudyzZVkAs601mM7kmwJUHX/s1600/20%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" width="320" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>EVOLUÇÃO ESPIRITUAL</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>"O Espiritismo se tornará uma crença comum e marcará uma nova Era na Historia da Humanidade” (LE 798)</i></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><i>A INFLUÊNCIA DO ESPIRITISMO NO PROGRESSO E A CIVILIZAÇÃO DO ESPÍRITO</i></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“As ideias só se transformam com o tempo e não subitamente; elas se enfraquecem de geração em geração e acabam por desaparecer com os que as professavam e que são substituídos por outros indivíduos imbuídos de novos princípios, como se verifica com as ideias políticas.” (LE 798, comentários de Kardec)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“O Espiritismo pode contribuir para o progresso destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade, ele faz os homens compreenderem onde está o seu verdadeiro interesse. A vida futura não estando mais velada pela dúvida, o homem compreenderá melhor que pode assegurar o seu futuro através do presente. Destruindo os preconceitos de seita, de casta e de cor, ele ensina aos homens a grande solidariedade que os deve unir como irmãos”. (LE 799)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A Humanidade sempre esta evoluindo em vários sentidos. O progresso material é muito rápido; em alguns anos saltos são dados em tecnologia, em medicina, informática, transporte e em todos os ramos das ciências; hoje a globalização é uma realidade, dando condições para que fiquemos sabendo em tempo real o que está ocorrendo no mundo. Se uma das bolsas de valores dos principais países cai, atingem todos as demais e em consequência os respectivos países.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Com o avanço material, o homem cria melhores condições de bem estar, dando uma melhor qualidade de vida, de conforto, de saúde, de lazer.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Progredir intelectualmente é mais fácil, pois o homem já nasce com o desejo de aprender, de crescer, de dominar, de ser feliz. Isso lhe ajuda muito em seu aprendizado, e ele traz sempre ao reencarnar neste Planeta a somatória das experiências adquiridas nas suas inúmeras existência, seja aqui ou em outro orbe.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Quando se fala de progresso moral, já não se pode falar de rapidez, mas sim, de lentidão, pois os Espíritos que habitam este planeta ainda estão em fase de aprendizado, voltados para as coisas e os prazeres materiais, ainda prevalecendo as duas chagas da Humanidade: o orgulho e o egoísmo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">De acordo com a evolução moral dos Espíritos encarnados, os conceitos vão se alterando para melhor. Aquele conceito de pecado e de castigo imposto há muito tempo, aos poucos vai sendo substituído pelo conceito da bondade infinita do Deus do amor e não mais aquela figura mitológica cruel e tirânica que nos foi trazido pelas religiões e em consequência somos um pouco mais felizes. Deus como fonte inesgotável de amor e que nos criou a todos com um maravilhoso destino já traçado: todos alcançarão um dia à perfeição.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Não é o Espiritismo que cria a renovação social, é o amadurecimento da humanidade que faz de tal renovação uma necessidade. Pela sua potência moralizadora, por suas tendências progressivas, pela amplitude de suas vistas, pela generalidade das questões que abraça, o Espiritismo, mais que qualquer outra doutrina, está apto a secundar o movimento regenerador. Ele veio no momento que podia ser mais útil, pois também para ele os tempos são chegados; mais cedo, teria encontrado obstáculos insuperáveis; teria sucumbido inevitavelmente, pois que os homens, satisfeitos com o que tinham, não experimentavam ainda a necessidade do que ele traz" (A Gênese, Allan Kardec, cap. XVIII, item 25).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Portanto, a Doutrina Espírita tem uma função muito importante no desenvolvimento do progresso moral das criaturas humanas. Ela amplia nossa visão da vida. Apresenta-nos dotados de livre arbítrio, o que nos permite evoluir pela aprendizagem que nossos erros nos proporcionam com nossa experiência nas diversas fases de nossas existências até atingirmos o conhecimento necessário para passarmos para a fase seguinte...</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Espiritismo fornece a nós os meios necessários para que possamos superar nossas próprias imperfeições e assim, caminhar com mais segurança na senda do progresso. Progredindo moralmente conseguiremos também participar com mais segurança no campo do progresso material, pois nossos atos acompanharão sempre a lógica do bom senso e do amor ao próximo. Com isso, nosso Planeta dará um salto gigantesco em seu progresso, e certamente as gerações do futuro verão um mundo muito melhor.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Espiritismo não se destina apenas a abrir um campo diferente de pesquisas a Ciência, mas principalmente a marcar uma nova era na História da Humanidade, pela profunda revolução que provoca em seus pensamentos e em seus ideais, impulsionando-a para a sublimação espiritual, pela vivência do Evangelho.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“... O Espiritismo é uma extraordinária mensagem do Céu à Terra e faz-se necessário aquilatar lhe o valor.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Ainda existem multidões de Espíritos rebeldes, porém, a consciência terrena, em suas características gerais, está agora apta a receber; depois de tantos anos de lutas, o conhecimento espiritual que lhe fará desprezar os últimos resquícios de materialidade inconsciente, aprendendo a discernir os seus erros. Espalhando a boa nova da imortalidade, a doutrina de amor abrirá novos horizontes à esperança dos homens, conduzindo-os a aquisição do tesouro espiritual, reservado por Deus a todas as suas criaturas. “Quando os homens compreenderem o sentido de suas magníficas lições, o vosso planeta terá atingido uma nova fase evolutiva e o Espiritismo terá concluído, entre vos, a sua sagrada e gloriosa missão”. (pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">É ensinado na questão 801 de O Livro dos Espíritos que os Espíritos Superiores não puderam nos suprir de todos os conhecimentos desde todos os tempos, e que nos é dado conhecer hoje, pois não estávamos aptos para assimilar, assim como não ensinamos as crianças o que ensinamos aos adultos. Cada coisa deve vir ao seu tempo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os ensinos dados pelos amigos do plano espiritual na atualidade, mesmo que seja incompleto, preparam o terreno para receber a semente, que somente agora irá frutificar.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">P. “Uma vez que o Espiritismo deve marcar um progresso na humanidade, por que os Espíritos não aceleram esse progresso com manifestações tão generalizadas e evidentes que convençam até os mais descrentes?”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">R. Quereis ver milagres; mas Deus espalha milagres a mãos cheias diante dos vossos olhos e, ainda assim, há homens que o renegam. </span></div><div><span style="font-family: verdana;">Por acaso o próprio Cristo convenceu seus contemporâneos com os prodígios que realizou? Não vedes hoje homens negarem os fatos mais evidentes que se passam sob seus olhos? Não há os que dizem que não acreditariam mesmo se vissem? “Não; não é por prodígios que Deus quer encaminhar os homens. Em sua bondade, quer deixar o mérito de se convencerem pela razão”. (LE 802) </span></div><div><span style="font-family: verdana;">Não podemos negar importância que tem os fenômenos espíritas, seja pela comprovação que oferecem da existência do mundo espiritual, quer seja pela comprovação da imortalidade da alma; todavia, necessário convir, que o Espiritismo começou a implantar-se no mundo, principalmente nas classes mais cultas e só depois de codificado, é que se revestiu de um corpo de doutrina.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Enquanto a influência do Espiritismo não atinge as massas – como bem observou Kardec, vai ele felicitando os que o compreendem. Mesmo os que nenhum fenômeno têm testemunhado, dizem: a parte desses fenômenos, há a filosofia, que me explica o que nenhuma outra me havia explicado. Nela encontro, unicamente por meio do raciocínio, uma solução racional para os problemas que no mais alto grau interessam ao meu futuro. Ela me dá calma, firmeza, confiança; livra-me do tormento da incerteza. Ao lado de tudo isso, secundária se torna a questão dos fatos materiais... Tomando por base a difusão extraordinária que alcançou em apenas um século de existência, século esse abalado e conturbado pelas mais terríveis guerras da Historia, é de se esperar que, muito em breve, venha o Espiritismo a tornar-se crença comum, ou melhor, um conhecimento universal, “porque o próprio Cristianismo é quem lhe abre o caminho e lhe serve de apoio”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A crença no Espiritismo ajuda a melhorar-se fixando as ideias sobre certos pontos do futuro. Ela apressa o adiantamento dos indivíduos e das massas, porque permite conhecer o que seremos um dia; é um ponto de apoio, uma luz que nos guia. O Espiritismo ensina a suportar as provas com paciência e resignação. Ele desvia os atos que podem retardar a felicidade futura e é assim que contribui para a felicidade, mas não diz que sem isso “Combatendo os vícios e estimulando o desenvolvimento das virtudes, o Espiritismo oferece condições para influir no progresso da humanidade”. (Roteiro. Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel, cap. 38 – Missão do Espiritismo).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Emmanuel, em “A Caminho da Luz, no Cap. XXV nos diz “que o Espiritismo, na sua missão de Consolador é o amparo do mundo neste século de declives da sua Historia; só ele pode, na sua feição de Cristianismo redivivo, salvar as religi5es que se apagam entre os choques da força e da ambição, do egoísmo e do domínio, apontando ao homem os seus verdadeiros caminhos”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BIBLIOGRAFIA:</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec, Allan - O Livro dos Espíritos. Questões 798 a 801</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec, Allan - O Livro dos Espíritos. Comentário a questão 982</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec, Allan - O Livro dos Espíritos. Conclusão, item V</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec, Allan - O Que é Espiritismo - questões 139 a 141, 155 e 156;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec, Allan - A Gênese, Cap. XVIII, item 24 e 25</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Revista Espírita, de janeiro de 1860; Revista Espírita, de fevereiro de 1863;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Revista Espírita, de setembro de 1866;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Calligaris, Rodolfo, “As Leis Morais”, Cap. Influência do Espiritismo no Progresso da Humanidade</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Emmanuel (Espírito), “Roteiro”, Cap. 38, pelo médium Francisco Cândido Xavier</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Emmanuel (Espírito), “A Caminho da Luz”, Cap. XXV pelo médium Francisco C. Xavier</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Emmanuel, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier</span></div><div><span style="font-family: verdana;">EMMANUEL, Francisco Cândido Xavier - O Consolador, questões 54 a 65, 67 e 68;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">PIRES, José Herculano - Curso Dinâmico de Espiritismo, caps. I, V e XVII;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">PIRES, José Herculano - O Espírito e o Tempo – 3ª parte - cap. V;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">PIRES, José Herculano - Curso Dinâmico de Espiritismo- cap. V;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-72186036051893328882023-10-03T09:00:00.001-03:002023-10-03T09:00:00.141-03:0019ª Aula Parte B – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimDtVWUHaaUradlctrr7h0X9bMEjwNj-cx9XrXcwoywI2GAKbx3b5juz3II1xD7xpULgh_EBFJgu_-iQu8s8f3Z8xup8JHlHEhuBTrvd2zcPaJjrbyM8hONsdcqO8yCDls90GtoKT2jq2NPst_e8oXAc4wr-iSJgRldDCeijmpvyH5OooGzhe8eC-U/s259/19%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="194" data-original-width="259" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimDtVWUHaaUradlctrr7h0X9bMEjwNj-cx9XrXcwoywI2GAKbx3b5juz3II1xD7xpULgh_EBFJgu_-iQu8s8f3Z8xup8JHlHEhuBTrvd2zcPaJjrbyM8hONsdcqO8yCDls90GtoKT2jq2NPst_e8oXAc4wr-iSJgRldDCeijmpvyH5OooGzhe8eC-U/s1600/19%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" width="259" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>O HOMEM DE BEM</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Interrogar a consciência é um hábito comum do homem de bem. A consciência traz nossa herança cultural de vidas passadas, é nossa bússola cujo ponteiro voltou para os ensinamentos de Jesus, na hora da dúvida. Jesus ensina a perceber nossa imortalidade, dando sempre um valor relativo ao mundo material.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O homem de bem percebe a Lei de conservação e vive do necessário, previdente, acumula o suficiente para suavizar o declínio da vida física, não perdendo o foco principal da lei do trabalho, sendo útil nas tarefas de amor ao próximo, reservando a humildade como condição essencial para um trabalho de equipe. Sua renovação interior é constante, exercitando a superação de seus defeitos morais, sempre será alertado por sua consciência, cuja autoeducação recebe a inspiração de seus irmãos espirituais que comungam o amor comum.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A fé lhe dá confiança nas inspirações superiores e toma-se um espelho do alto, refletindo os pensamentos superiores que derramam sobre a Terra, as mais nobres informações das ciências, das artes, do amor Divino, da solidariedade cósmica que permeia os homens de bem no universo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A fé raciocinada permite semear uma nova reencarnação mais feliz, suportando com resignação seus impedimentos corporais, que nada mais são que inibições planejadas antes de sua reencarnação, dando-lhe a possibilidade de sofrer ou respeitar as suas próprias limitações e decidindo pela aceitação, novamente ira refletir, com seu exemplo, a sabedoria do autoconhecimento, tomando a sua existência física um bem sofrer.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Compreende que é sua prova ou expiação e agradece a Deus o esquecimento, revelando assim estar preparado para suportar as suas dificuldades e novamente reflete sobre seus irmãos a resignação, sendo indulgente, não julgando e aprendendo sobre suas próprias limitações com os erros alheios.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A justiça divina e perfeita regenera com amor, por isso ao ser prejudicado percebe que Deus lhe dará forças para repor o que foi subtraído, enquanto o infrator terá que reparar o mal praticado.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Quando percebe o próximo subtrair a lei Divina, fica silencioso quando o infrator prejudica a si próprio. Reconhece assim o amor Divino que reflete sobre bons e maus. Atento, não silencia quando o infrator prejudica outros, e aciona os mecanismos das leis civis, mas novamente atento na denuncia caridosa, afastando a humilhação corrosiva de seu coração.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O homem de bem completa sua existência física, num planeta de provas e expiações, exercitando o amor incondicional. Amar sem ter.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A prova maior é amar o inimigo, precisa recorrer da razão para afastar pensamentos negativos. É o amor raciocinado para no futuro ser espontâneo e puro como assim exemplificou nosso querido mestre Jesus, pedindo ao Pai amoroso “perdoai-os porque eles não sabem o que fazem”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BIBLIOGRAFIA:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. XVII, item 3;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Espírito da Verdade - Diversos Espíritos - itens 29, 35 e 65;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-68428491652482180332023-09-26T09:00:00.001-03:002023-09-26T09:00:00.162-03:0019ª Aula Parte A – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0sZKTvp8FR85o3e4GtmRCbARKFo653Out1MN_-MFDLWNH8zsAeLuSZhLQALt4zsTQhA4MvYrh_keFt0_bEi3NaFPfc6jNlnwTc9pKgktCwnjTaRURlTsfRKYZqIkGDVxqw74kq892qrVLIgTbATKHKSuQ3adUAkAcZn3DlwJoNEScpCZ4Qzgp72w6/s210/19%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="210" data-original-width="210" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0sZKTvp8FR85o3e4GtmRCbARKFo653Out1MN_-MFDLWNH8zsAeLuSZhLQALt4zsTQhA4MvYrh_keFt0_bEi3NaFPfc6jNlnwTc9pKgktCwnjTaRURlTsfRKYZqIkGDVxqw74kq892qrVLIgTbATKHKSuQ3adUAkAcZn3DlwJoNEScpCZ4Qzgp72w6/s1600/19%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" width="210" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>GRANDES VULTOS DO ESPIRITISMO II</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><i>O ESPIRITISMO NO BRASIL</i></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Espiritismo traduzindo a terceira revelação das leis de Deus manifestou se no século XIX ostensivamente em todas as partes do planeta e foram muitos os preparados para serem os embaixadores dessas verdades. Para citar apenas alguns desses trabalhadores, no Brasil destacamos:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Cairbar Schutel - Nascimento 22/O9/1868 na cidade do Rio de Janeiro Desencarnado 30/01/1938 na cidade de Matão, Estado de são Paulo. Conhecido nos meios espíritas como apóstolo da cidade Matão, onde desenvolveu suas atividades espíritas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Principais atividades: Fundação em 15/07/1905 do Centro Espírita Amantes de Pobreza o primeiro em toda aquela zona paulista.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Fundou em 15/08/1905 o Jornal o Clarim em circulação até os dias de hoje.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 15/02/1925 com a colaboração de Luiz Carlos de Oliveira Borges lançou a Revista Internacional do Espiritismo em circulação até os dias de hoje.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Obras de sua autoria: Espiritismo e Protestantismo; História e Fenômenos Psíquicos; O Diabo e a Igreja; Médiuns e Mediunidades; Gênese da Alma; Os Fatos Espíritas e as Forças X...; Parábolas e Ensinos de Jesus; O Espírito do Cristianismo; A Vida No Outro Mundo; Vida e Atos dos Apóstolos; Conferências Radiofônicas; Interpretação sintética do Apocalipse; Cartas a Esmo; Espiritismo e Materialismo; O Batismo; Preces Espíritas; Espiritismo para crianças... Caibar foi denominado devido ao seu sentimento de amor ao próximo, o pai da pobreza de Matão.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Augusto Militão Pacheco - Nascimento 13/06/1866 - na cidade de São Paulo. Desencarnou em 07/07/1954 na cidade de São Paulo. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Principais atividades: Formado em medicina, foi convidado no ano de 1894 a combater um surto de peste bubônica no Estado do Maranhão, que conseguiu debelar com êxito.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Exerceu funções importantes do estado de São Paulo como médico Sanitarista, em várias cidades como: São Simão, Cosmópolis, Mogi-Mirim e Amparo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Médico homeopata, iniciador do Dr. Luiz Monteiro de Barros neste ramo de medicina.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Profundamente caridoso, distribuía sistematicamente parte dos seus recursos às famílias pobres.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Fez um testamento dando ênfase a parte espiritual - Vide Testamento no livro Grandes Espíritas do Brasil de Zeus Wantuil. Sendo um dos pioneiros dentro da Federação Espírita do Estado de São Paulo e desenvolveu várias atividades espirituais. Características de sua personalidade: Amor, A Verdade e afirmava que o Evangelho, continha a solução de todos os problemas humanos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Luiz Olímpio Guillon Ribeiro - Nasceu em 17/01/1897 no Estado do Maranhão. Aos 26/10/1946 desencarna na cidade do Rio de Janeiro. No Senado Federal atuou como 2° Oficial da Secretaria, Recebendo elogios do Senador Rui Barbosa sobre seu trabalho, pela cooperação no trabalho revisão do projeto do Código Civil.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Durante 26 anos consecutivos foi diretor da Federação Espírita Brasileira (FEB).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1937 como presidente da FEB no Rio de Janeiro, promoveu a instalação de oficinas tipográficas próprias, publicando o jornal “O Reformador” além de outras obras literárias.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Entre as obras que ele escreveu destacam-se: Jesus nem Deus nem homem, Espiritismo e política, A Mulher, A Federação Espírita Brasileira, Trabalhos do Grupo Ismael, Ensinamentos do Além e Advertências do Aquém.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Antônio Gonçalves da Silva - Batuíra - Nasceu em 1839 - na Freguesia das Águas Santas, Portugal. Chegou ao Brasil, Rio de Janeiro em 1850.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Vindo para São Paulo - Capital, tomou-se jornaleiro distribuindo o jornal “Correio Paulistano”, correndo de porta em porta, conquistando a simpatia dos fregueses.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Seu apelido “Batuíra” vem por causa da ave pernalta muito ligeira e de voo rápido.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">De espírito humanitário, logo aderiu à campanha abolicionista.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Fundou em sua casa a instituição Beneficente “Verdade e Luz”, onde a rua levou o nome de Rua Espírita até os dias de hoje.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Tomou-se conferencista espírita criando, em 1890, o periódico “Verdade e Luz”. Referindo-se ao seu desencarne, o escritor Afonso Schmidt escreveu: Batuíra faleceu em 22 de Janeiro de 1909. São Paulo inteiro comoveu-se com seu desaparecimento. Que idade tinha? Nem ele mesmo sabia, mas seu nome ficou por ai como um clarão de bondade, de doçura, de delicadeza do céu, dessas que se vão fazendo cada vez mais raras num mundo velho, sem porteira. Foi um dos pioneiros do Espiritismo no Brasil e em São Paulo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Pedro Camargo - Vinícius - Nasceu em 07 de Maio de 1878 - na cidade de Piracicaba/SP.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Estudou no Colégio Piracicabano, educandário de origem metodista, de fundação norte-americana, onde teve lições de virtude e moral. Tomou-se escritor, mais conhecido como “Vinicius” em razão de uma encarnação em Roma.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Durante muitos anos Vinicius, presidiu a Sociedade de Cultura Artística da Cidade de Piracicaba.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os estudos bíblicos eram rotina no colégio e por isso, mais tarde, como espírita, tomou-se um entusiasta especialista no assunto.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1904, foi fundada na cidade uma das primeiras instituições espíritas, estando entre os fundadores outro grande trabalhador espírita, João Leão Pitta.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O funcionamento desta instituição gerou grande perseguição aos espíritas, a ponto deste pioneiro não conseguir nem emprego.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Pedro de Camargo tomou-se espírita logo em seguida, em 1905, encontrando a solução para tudo aquilo que constituía incógnita em seu Espírito, até transferir-se para Capital em 1938.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Vinicius desenvolveu intenso trabalho espírita na cidade, na difusão da Boa Nova.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em São Paulo, substituiu o confrade Moreira Machado na União Federação Espírita do Estado de são Paulo e, juntamente com Thietre Diniz Cintra, fundou uma escola de Evangelização da Infância e Juventude.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1939 tomou-se um dos diretores do programa Radiofônico Espírita Evangélico do Brasil, levando ao ar através da radio Educadora de São Paulo e, em 1940 tornou-se Superintendente da Rádio Piratininga, da União Federativa. Nesta época, Vinicius já estava integrado na Federação Espírita do Estado de São Paulo, introduzindo as Tertúlias Evangélicas, palestras que ele fazia aos domingos de manhã.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1944, tornou-se Diretor-Gerente do jornal “O Semeador”, recém-criado na Federação Espírita do Estado de são Paulo, tendo colaborado como articulista em vários outros periódicos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Como escritor publicou: “Em tomo do Mestre”, “Na Seara do Mestre”, “Nas Pegadas do Mestre”, “Na Escola do Mestre”, “O Mestre na Educação” e “Em Busca do Mestre”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Seu sonho realizou-se com a fundação do Instituto Espírita de Educação onde ministrou as aulas por alguns anos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Desencarnou em 11 de Outubro de 1966.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">José Herculano Pires - Nasceu em Avaré – SP em 1914. Quando menino foi coroinha, jovem foi socialista, com 18 anos foi teosofista e aos vinte anos começou a ler sobre o Espiritismo e nunca mais abandonou o estudo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Casou e teve três filhos, morou em Marília - SP, onde teve um jornal, “O Diário Paulista”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Depois de seis anos, ao final da Segunda Guerra Mundial, vendeu o jornal e veio com a família para são Paulo, onde continuou seu trabalho espírita.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Trabalhou no “Diário da Noite” por 30 anos, onde manteve uma coluna espírita, com o pseudônimo de Irmão Saulo. Ele acreditava que o jornalista tinha que trabalhar em defesa do povo, mesmo que isso atrapalhasse sua vida. Seu compromisso sempre foi divulgar Allan Kardec, de maneira perfeita. Realizou palestras e debates, inclusive na televisão, conduzindo na Rádio Mulher um programa espírita semanal.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Graduou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo e pela mesma Universidade licenciou-se, publicando uma tese existencialista: “O Ser e a Serenidade”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Autor de 81 livros entre eles de: Filosofia, Ensaios, Histórias, Psicologia, Espiritismo e Parapsicologia, dedicando a maioria de suas obras ao estudo e divulgação da Doutrina Espírita, algumas delas em parceria com Francisco Cândido Xavier.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Grande foi sua colaboração para a explicitação da Filosofia Espírita, escrevendo assim “Introdução a Filosofia Espírita”, “Agonia das Religiões”, “Revisão do Cristianismo”, “Concepção Existencial de Deus”, “Visão Espírita da Bíblia”, “O Espírito e o Tempo”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Herculano Pires afirmava que a Filosofia Espírita exige longa pesquisa de suas raízes nas coordenadas da evolução humana e por isso, dedicou-se a articular seu conteúdo em suas correlações com o pensamento de grandes filósofos, em uma síntese da Doutrina com a tradição histórica.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Francisco Cândido Xavier – Nasceu em 02/04/1910, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais. Suas faculdades mediúnicas manifestaram-se quando tinha apenas quatro anos de idade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Sua mãe desencarnou quando contava cinco anos e então passou a ser cuidado por uma senhora muito rigorosa, que lhe causava grandes sofrimentos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Posteriormente, seu pai casou-se novamente e sua madrasta generosa e de boa índole, dispensou os cuidados maternais que tanta falta lhe faziam.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Durante este tempo, tinha contatos constantes com o Espírito de sua mãe que sempre lhe pedia para ter fé em Deus, desenvolvendo a paciência e a resignação aos seus problemas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Seus estudos não passaram do nível primário incompleto e quando adulto trabalhou como funcionário publico federal, função na qual se aposentou.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Durante todo o período da juventude, os fatos paranormais lhe eram frequentes, ocorrendo em casa e até mesmo na escola.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1927 tomou-se espírita em virtude de doença da irmã, fato este que obrigou seu pai a procurar ajuda espírita.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Após este acontecimento, passou a ler obras espíritas e neste mesmo ano iniciou a educação de suas faculdades mediúnicas, passando a psicografar várias mensagens.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1932 a Federação Espírita Brasileira publicou seu primeiro livro, “Parnaso de Além Tumulo”, monumental obra mediúnica com poesias de vários poetas, portugueses e brasileiros, sendo elogiado por vários literatos e acadêmicos de letras.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A partir daí, Francisco Cândido Xavier iniciou sua brilhante trajetória como o maior médium psicógrafo de todos os tempos, tendo publicado centenas de livros, totalizando cerca de 20 milhões de exemplares, através de várias editoras, cujos direitos autorais foram todos doados.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1969, transferiu-se para a cidade de Uberaba - MG, prosseguindo sempre no seu mister, tendo recebido centenas de homenagens, de poderes públicos, instituições culturais e religiosas. Desencarnou em Uberaba, 30 de junho de 2002.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Yvonne do Amaral Pereira - Nasceu em 24 de Dezembro de 1900, registrada em cartório seis anos depois (1906) em Rio das Flores, Rio de Janeiro. Aos cinco anos começou a ver espíritos e a conversar com eles. Aos 10 anos de idade já assistia a reuniões mediúnicas em sua casa por determinação de seu pai que era espírita desde solteiro.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Aos 12 anos, seu pai lhe presenteou com um exemplar do Evangelho Segundo o Espiritismo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em função das diversas transferências de cidade, pois seu pai, como funcionário publico precisava fazer, Yvonne exercia atividades espíritas. Em Pedro Leopoldo, MG, serviu no gabinete de passes, onde conheceu Chico Xavier.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Aos 20 anos, quase foi enterrada viva, pois sofria de catalepsia e letargia.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Com a desencarnação de seus pais precisou trabalhar para sobreviver no Rio de Janeiro.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Yvonne Pereira era médium nas seguintes modalidades: psicografia, psicofonia, receitista (homeopatia), passista, de premonitória, de desdobramento, de efeitos físicos (materialização), de cura (de obsediados, paralíticos, etc.), vidência e oratória.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Colaborou em vários jornais do interior do país e sob o pseudônimo de Frederico Francisco escreveu para a revista “Reformador”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Como médium de psicografia, publicou vários livros: “Nas Telas do Infinito”, “Memória de um Suicida”, “Nas Voragens do Pecado”, “O Cavaleiro de Numiers”, “O Drama da Bretanha”, “A Tragédia de Santa Maria”, “Amor e Ódio”, “Dramas da Obsessão”, “Ressurreição da Vida”, “Recordações da Mediunidade”, “Devassando o Invisível”, “Sublimação”, “Cânticos do Coração”, “A Luz do Consolador”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Desencarnou aos 81 anos em 09 de Março de 1981, na cidade do Rio de Janeiro.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">José Gonçalves Pereira - Nasceu em 14 de Junho de 1906 em São José do Barreiro / SP – Vale do Paraíba. Em 1927, já na cidade de São Paulo, capital, casa-se com Luiza Miranda (nascida em 18/05/1911, no bairro do Cambuci) e começa a trabalhar como vendedor na empresa multinacional “Gessy Lever”, onde se aposentou em 1964.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Foi levado à Federação Espírita do Estado de São Paulo por um amigo. O objetivo era conversar com o Comandante Armond, autor do livro “Mediunidade”, que o interessara bastante. Por convite de Comandante Armond, passou a participar das reuniões e a integrar-se nas tarefas do grupo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">As atividades de assistência social, o auxilio aos mais necessitados, sempre tiveram grande importância no movimento espírita paulista, desde os tempos de Batuíra e naturalmente constituíam um das áreas de atuação da FEESP.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Participando ativamente da FEESP o Sr. Gonçalves foi nomeado em 1949 - pelo Secretário Geral, Comandante Armond - Diretor do Departamento de Assistência Social.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">As tarefas tiveram inicio na sede a Rua Maria Paula, 140, no espaço aos fundos onde havia um galinheiro desativado e depois de algum tempo, mudando-se para Rua Santo Amaro, 370, onde ampliou-se o departamento e através de mão de obra voluntária, foram desenvolvidas várias atividades assistenciais.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">José Gonçalves Pereira se dedicou também com a divulgação da Doutrina Espírita e fundou o Grupo Espírita “Os Mensageiros” em 1953, com o objetivo de imprimir e distribuir gratuitamente, mensagens psicografadas por Francisco Cândido Xavier.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Com esse crescimento, o espaço tornou-se insuficiente e José Gonçalves começou a idealizar a construção de uma instituição que pudesse representar com a devida amplitude a assistência social espírita no Brasil e foi no dia 25 de Janeiro de 1960, num terreno doado pelo governo do Estado de São Paulo, que se realizou o lançamento da pedra fundamental da Casa Transitória Fabiano de Cristo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">José Gonçalves levava muito a sério as questões mediúnicas e como médium psicofônico transmitiu mensagens de teor doutrinário, autenticidade e clareza e por mais de 30 anos, as sextas-feiras, realizava-se na Casa Transitória, uma sessão doutrinaria, psicograficamente recebia receituário através do Espírito Batuíra.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Até a data de seu desencarne ocorrida em 25 de Agosto de 1989, 38 áreas assistenciais que estavam em pleno funcionamento com atendimentos as famílias carentes nos setores de: Serviço Social, Abastecimento Auta de Souza (alimentos), Lar Batuíra (de idosas), Creche Meimei, Orientação Maternal, Confecção de enxovais aos futuros bebês, Ambulatório Bezerra de Menezes (médico), Pavilhão Paulo de Tarso - cursos profissionalizantes: culinária, padaria, pedreiro, mecânica, eletricista, eletrônica, auxiliar administrativo, etc.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Hermínio Corrêa de Miranda – Nasceu em Volta Redonda, 5 de janeiro de 1920) foi um pesquisador e escritor espírita brasileiro.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Formou-se em Ciências Contábeis, tendo trabalhado na Companhia Siderúrgica Nacional até se aposentar. “Não fui levado ao Espiritismo por crise existencial ou sofrimento, mas pela insatisfação com os modelos religiosos à minha opção” (H.C.Miranda). Participou como escritor e pesquisador no movimento espírita, esta é sua missão.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Seu primeiro livro, Diálogo com as Sombras, foi publicado em 1976. Depois vieram muitos outros títulos, sendo que seus direitos autorais foram sempre cedidos a instituições filantrópicas. Aos quase 88 anos e quase 40 livros, ele não disse tudo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Obras publicadas: “A Dama da Noite”; “A Irmã do Vizir”; “A Memória e o Tempo”; “A Noviça e o Faraó”; “A Extraordinária História de Omm Sety”; “A Reencarnação na Bíblia”; “A Reinvenção da Morte”; “Alquimia da Mente”; “Arquivos Psíquicos do Egito”; “As Duas Faces da Vida”; “As Marcas do Cristo, vol. I e II”; “As Mil Faces da Realidade Espiritual”; “As Sete Vidas de Fénelon”; “Autismo, uma Leitura Espiritual”; “Candeias na Noite Escura”; “Com Quem Tu Andas?”; ”Condomínio Espiritual”; “Cristianismo: A Mensagem Esquecida”; “Crônicas de Um e de Outro”; “De Kennedy ao Homem Artificial“; “Diálogo com as Sombras”; “Diversidade de Carismas”; ”Eu Sou Camille Desmoulins“; ”Guerrilheiros da Intolerância”; “Hahnemann, o Apóstolo da Medicina Espiritual”; “Histórias que os Espíritos Contaram”; “Lembranças do Futuro”; “Memória Cósmica”; “Nas Fronteiras do Além”; “Negritude e Generalidade”; ”Nossos Filhos são Espíritos”; “O Espiritismo e os Problemas Humanos“; “O Evangelho Gnóstico de Tomé”; “O Exilado”; “O Mistério de Patience Worth”; “O Que é Fenômeno Mediúnico”; “Os Cátaros e a Heresia Católica”; “Reencarnação e Imortalidade”; ”Sobrevivência e Comunicabilidade dos Espíritos”; ”Swedenborg, uma Análise Crítica”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Além destas, Hermínio traduziu e comentou as seguintes obras: “A Feira dos Casamentos (de J. W. Rochester, psicografada por Vera Ivanova Kryzhanovskaia)”; “O Mistério de Edwin Drood (de Charles Dickens, com final psicografado por Thomas P. James)”; “Processo dos Espíritas (de Madame Pierre-Gaëtan Leymarie)”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Faleceu em 8 de julho de 2013 na cidade do Rio de Janeiro.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Hernani Guimarães Andrade - Nasceu em 31 de maio de 1913, em Araguari, Minas Gerais.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Tomou-se espírita aos 16 anos de idade, atraído pela racionalidade e pela coerência dos postulados de Allan Kardec. Mudou-se para São Paulo, cursou Engenharia Civil na Escola Politécnica da USP, formando-se em 1941.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Pouco depois de formado, tomou-se engenheiro-chefe na Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda (Rio de Janeiro), entre 1943 e 1951. Após estudar exaustivamente as obras clássicas da Doutrina (Delanne, Denis, Bozzano, Flammarion, Crookes, Aksakoff, Richet, Crawford, Lombroso e tantos outros), examinou os experimentos e as teorias dos Metapsiquistas e dos Parapsicólogos, na busca da realidade e da essencialidade do espírito. Possuía conhecimentos aprofundados de Física e de diversos aspectos das Ciências Biológicas, da Cosmologia, da Estatística e da Psicologia. Tinha apreciável domínio de várias disciplinas filosóficas, principalmente aquelas mais relacionadas com a Ciência (Lógica, Epistemologia, Metodologia de Pesquisa, Gnosiologia). Fundou em 1963, juntamente com outros estudiosos do aspecto científico da Doutrina, o IBPP - Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofisicas, com sede em São Paulo. O termo “Psicobiofisica” foi cunhado pelo Engenheiro italiano Professor Dr. Marco Todeschini - presidente do “Centro Internazionale di Psicobiofísica”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Era um estimulador e motivador de jovens que se iniciavam no estudo cientifico do Espiritismo. Nessa tarefa ministrou cursos, seminários e palestras, orientou leituras, montagem de laboratórios e roteiros de experiências, incentivou a feitura de artigos em periódicos e livros. Suas pesquisas laboratoriais começaram com a construção do Tensionador Espacial Eletromagnético e, depois, do Tensionador Espacial Magnético, com câmara de Campos compensados.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em outubro de 1966, por meio dos aparelhos citados, construídos por ele e por seus filhos, iniciou pesquisas para verificar a existência do Campo Biomagnético - CBM, implicado na ligação entre o espírito (como substância) e a matéria, no fenômeno da vida, que, por conseguinte, demonstrara a existência de um Modelo Organizador Biológico nos seres (hipótese de sua autoria desde 1958). </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Durante mais de 37 anos, efetuou investigações sobre o fenômeno “Psi”, segundo os cânones adotados pelo norte-americano J. B. Rhine; sobre Reencarnação pelo método criado por Ian Stevenson; sobre Poltergeist pelo processo por ele criado; sobre Transcomunicação Instrumental segundo os paradigmas adotados pelos estudiosos europeus; além de ter investigado a mediunidade e outros fenômenos paranormais espontâneos. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Foi o primeiro brasileiro a projetar e construir uma câmara Kirlian. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Coordenou e supervisionou a tradução das obras “Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação” de Ian Stevenson, e “Espaço-Tempo e Além” de Bob Toben e Fred Allan Wolf; dos fascículos sobre “Parapsicologia”, elaborados por Elsie Dubugras, do fascículo sobre “Efeito Kirlian” publicado pela Editora Três e prestou assessoria científica na elaboração do “Dicionário de Parapsicologia, Metapsíquica e Espiritismo”, de autoria de João Teixeira de Paula. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Hernani Guimarães Andrade retomou ao plano espiritual em 25 de abril de 2003, aos 89 anos de idade, deixando uma obra respeitável, no campo da pesquisa científica, com dezessete livros publicados: “A Teoria Corpuscular do Espírito”; “Parapsicologia Experimental”; “A Matéria Psi”; “Morte, Renascimento e Evolução”; ”Espírito, Perispírito e Alma”; ”Psi Quântico”; “Reencarnação no Brasil”; “Poltergeist”; “Transcomunicação Instrumental”; “Renasceu por Amor”; “Transcomunicação Através dos Tempos”; ”Morte, uma Luz no Fim do Túnel”; “Parapsicologia - Uma Visão Panorâmica“; “Você e a Reencarnação”; ”A Mente Move a Matéria“; ”Você, o Poltergeist e as Casas Mal Assombradas”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">DIVALDO PEREIRA FRANCO - Nasceu em 05 de maio de 1927, na cidade de Feira de Santana, Bahia. Desde a infância se comunica com os espíritos. Cursou a Escola Normal Rural de Feira de Santana, recebendo o diploma de professor primário, em 1943. Trabalhou como escriturário no antigo IPASE, em Salvador, aposentando-se em 1980.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">É reconhecido como um dos maiores médiuns e oradores Espíritas da atualidade e o maior divulgador da Doutrina Espírita por todo o Mundo. Espírita convicto fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção em sete de setembro de 1947. Divaldo Pereira Franco é emérito educador. Fundou em 1952, na cidade de Salvador, Bahia, com Nilson de Souza Pereira, a Mansão do Caminho, instituição que acolheu e educou crianças sob o regime de Lares Substitutos, em 20 Casas Lares, educou mais de 600 filhos, hoje emancipados, a maioria com família constituída.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em 1964, Divaldo, sob orientação de Joanna de Angelis, selecionou várias mensagens de autoria da mentora e enfeixou-as no livro Messe de Amor, que se tomou o primeiro livro psicografado por ele. Seu currículo revela um exímio e devotado educador com mais de 600 filhos adotivos e mais de 200 netos, atendendo atualmente a cerca de 3.000 crianças, adolescentes e jovens de famílias de baixa renda, por dia, em regime de semi-internato e externato. Orador com mais de 11.000 conferências, em mais de 2.000 cidades em todo o Brasil e em 62 países, concedendo mais de 1.100 entrevistas de rádio e TV em mais de 450 emissoras. Como médium, publicou 202 livros, com mais de 8 milhões de exemplares, onde se apresentam 211 autores espirituais, muitos deles ocupando lugar de destaque na literatura, no pensamento e na religiosidade universais. Dessas obras, houve 92 versões para 16 idiomas (alemão, albanês, catalão, espanhol, esperanto, francês, holandês, húngaro, inglês, italiano, norueguês, polonês, tcheco, turco, russo, sueco e sistema Braille). Além de 17 escritos por outros autores, sobre sua vida e sua obra. A renda proveniente da venda dessas obras, bem como os direitos autorais foram doados, em Cartório, à Mansão do Caminho e outras entidades filantrópicas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Bibliografia</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">WANTUIL, Zeus - Grandes Espíritas do Brasil</span></div><div><span style="font-family: verdana;">GODOY Paulo Alves - Grandes Vultos do Espiritismo;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">GODOY, Paulo Alves e LUCENA, Antonio de Souza - Personagens do Espiritismo;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">MONTEIRO, Eduardo Carvalho - Batuíra Verdade e Luz</span></div><div><span style="font-family: verdana;">PEREIRA, Yvonne do Amaral - O Voo de uma Alma - Augusto Marques de Freitas</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-15997070889919766762023-09-19T09:00:00.001-03:002023-09-19T09:00:00.249-03:0018ª Aula Parte B – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9stunv2EQPjsQ3KQbQsQjuEpgSce3YYn-Dyg2Y5tRrOF909xdHxLTTyV3YNXNkk-iXTHaJXts4tvgaMlv0xVDGCINrPls4PJfnoeCQczS3k__zr3P24-kDO16PZr_XioB3Rn0Q0kn6nIISBRRQGg9zDMtTv4EzC4uDOxDtA_XjM6_XpW1HSQzo6V6/s320/18%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="197" data-original-width="320" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9stunv2EQPjsQ3KQbQsQjuEpgSce3YYn-Dyg2Y5tRrOF909xdHxLTTyV3YNXNkk-iXTHaJXts4tvgaMlv0xVDGCINrPls4PJfnoeCQczS3k__zr3P24-kDO16PZr_XioB3Rn0Q0kn6nIISBRRQGg9zDMtTv4EzC4uDOxDtA_XjM6_XpW1HSQzo6V6/s1600/18%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" width="320" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>MISSÃO DOS ESPÍRITAS</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Missão: encargo, incumbência, compromisso, dever imposto ou contraído, obrigação (Dic. Michaelis).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Possui ainda o Espiritismo o mérito de oferecer ao homem não somente a ciência fria dos fatos, mas uma ciência atrelada intimamente com princípios morais que toma essa Doutrina capaz de satisfazer a lógica e a razão, oferecendo ao homem a alavanca precisa para elevar sua inteligência e capacitá-la a grandes realizações.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Com tal gama de recursos em mãos, cabe aos espíritas partirem o quanto antes para o trabalho de divulgação dos princípios da Doutrina que os acolhe, colaborando assim com os desígnios do Criador no que diz respeito a transformação da humanidade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Mas transformações não se processam de forma imediata ou sem sacrifício. “Certamente falareis a criaturas que não quererão escutar a voz de Deus, porque essa voz as exorta incessantemente à abnegação. Pregareis o desinteresse aos avaros, a abstinência aos dissolutos, a mansidão aos tiranos domésticos, como aos déspotas! Palavras perdidas, eu o sei; mas não importa. Faz-se mister regueis com os vossos suores o terreno onde tendes de semear, porquanto ele não frutificará e não produzirá senão sob os reiterados golpes da enxada e da charrua evangélicas. Ide e pregai, pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a desprezarão, aos eruditos que exigirão provas, aos pequenos e simples que a aceitarão!” (ESE, Cap. 20, item 4)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O trabalho de divulgação exigira total comprometimento dos espíritas, visto que muitas vezes seus interesses particulares deverão ser deixados em Segundo plano, não raramente seus esforços serão rotulados como fanatismo e será cobrado-lhes a perfeição de atos e pensamentos que estarão longe de possuir. Encontrarão intolerância e incompreensão inclusive entre seus companheiros de fé.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Diante de tantas adversidades, Deus proporcionara a todos que mantiverem a fé nos objetivos viva, a companhia dos companheiros desencarnados que renovarão suas esperanças, apoiarão seus passos para que não vacilem e enviarão a inspiração para que sua palavra seja o reflexo da vontade do Pai.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Finalmente, devem os espíritas manterem atenção para a execução de sua tarefa com maior zelo possível.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Aqueles que se iludirem pelo caminho, desdenhando e malbaratando o tesouro que lhes foi conferido, aqueles que se entregarem ao ócio, aos vícios, que relutarem em modificar seus hábitos e convicções e se valerem do Espiritismo somente como uma bela fachada terão a mesma avaliação que teve o servo que enterrou o talento de seu senhor. Os bons espíritas serão reconhecidos “pelos princípios da verdadeira caridade que eles ensinarão e praticarão pelo numero de aflitos a que levem consolo; pelo seu amor ao próximo pela sua abnegação, pelo seu desinteresse pessoal; pelo triunfo de seus princípios, porque Deus quer o triunfo de Sua lei”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A missão dos espíritas reside no seguinte princípio: Vivenciar a moral do Cristo em todos os seus aspectos e em todos os momentos da vida, amparados pela lógica irrefutável dos ensinamentos dos Espíritos, colaborando assim com o progresso da humanidade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BIBLIOGRAFIA</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XX, itens 4 e 5.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-62450640552921881042023-09-12T09:00:00.001-03:002023-09-12T09:00:00.151-03:0018ª Aula Parte A – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFaFRsPEbUGwBAji6a046sKi6bUkaOhrchsjuTw-jxraIjpAX8TLZoVw1tWZPo_OHb0I1mTrB9Ce-h9qR-Nb5ZmGev--ak9XCPPTFOYSDZ350jSazQA7TtQp8ASeq8K-bwfuU_MV_KAOxAZl3OHeLt68DRLyAQiqMtk81RhA4gQocgAqZoeZRFauE5/s320/18%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="320" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFaFRsPEbUGwBAji6a046sKi6bUkaOhrchsjuTw-jxraIjpAX8TLZoVw1tWZPo_OHb0I1mTrB9Ce-h9qR-Nb5ZmGev--ak9XCPPTFOYSDZ350jSazQA7TtQp8ASeq8K-bwfuU_MV_KAOxAZl3OHeLt68DRLyAQiqMtk81RhA4gQocgAqZoeZRFauE5/s1600/18%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" width="320" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>GRANDES VULTOS DO ESPIRITISMO - I</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><i>O ESPIRITISMO NA EUROPA - SIR WILLIAN CROOKES; CAMILLE FLAMMARION; LEON DENIS; GABRIEL DELANE; ERNESTO BOZZANO; ARTHUR CONAN DOYLE; ALEXANDRE AKSAKOF; CÉSAR LOMBROSO</i></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O ESPIRITISMO NA EUROPA</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Entre os séculos dezoito e dezenove a comunidade científica da Europa teve sua atenção despertada para os ditos fenômenos paranormais. Eventos tais como as mesas girantes e outras formas de manifestações espirituais provocaram questionamentos entre homens de vários campos da ciência. Enquanto a maioria desses estudiosos se embrenhava por hipóteses engenhosamente arquitetadas, sibilinas ou absurdas, e ai estacionava, mantendo mais profundo cepticismo com relação à intervenção dos Espíritos, outros não hesitavam em aceitar as evidências e declarar de publico as suas novas convicções.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A seguir, temos um breve resumo da vida de alguns desses cientistas que se tornaram os desbravadores do novo Campo de pesquisas que se iniciava.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Willian Crookes, nasceu em Londres, Inglaterra, no dia 17 de junho de 1832. Mencionado como sendo um dos mais persistentes e corajosos pesquisadores dos fenômenos paranormais, desenvolveu importante trabalho na área da fenomenologia espírita.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">As mais notáveis experiências mediúnicas, levadas a efeito por esse ilustre cientista, foram realizadas através da médium Florence Cook, quando obteve as materializações do Espírito que dava o nome de Katie King, fato que abalou o mundo científico da época.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Ele penetrou o campo das investigações com o intuito de desmascarar, de encontrar fraudes, entretanto, quando constatou que os casos eram verídicos, insofismáveis, ele rendeu-se a evidência, curvou-se diante da verdade, tornou-se espírita convicto e afirmou: - “Não digo que isto e possível; digo: isto e real”. Willian Crookes desencarnou em 04 de abril de 1919, em Londres, Inglaterra.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Camille Flammarion (“Aquele que leva a luz”) nasceu em Montigny-le Roy (Alto Marne), na França, no dia 26/02/1842. Ainda jovem e estudante, Flammarion teve o seu primeiro contato com o Espiritismo. Nessa oportunidade escrevia ele o livro “A Pluralidade dos Mundos Habitados” quando veio a conhecer “O Livro dos Espíritos” identificando-se de imediato com a obra. Como as sessões da Sociedade Espírita, fundada por Kardec, eram em parte dedicadas a psicografia, Flammarion iniciou um treinamento, visando desenvolver esta faculdade, e conseguindo, trouxe a luz o trabalho intitulado “Uranografia Geral” assinado por Galileu e que faz parte da obra “A Gênese” de Allan Kardec. Suas principais obras nos Campos da Astronomia e do Espiritismo foram: Deus na Natureza - As Casas Mal-Assombradas - Narrações do Infinito - O Fim do Mundo - Sonhos Estelares - Urânia - Estela - O Desconhecido - A morte e seu mistério - Problemas Psíquicos. Desencarnou na França, a 4 de Junho de 1925.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">León Denis, nasceu em 1° de janeiro de 1846, em Foug, pequena localidade de Toul, na região da Alsácia Lorena. Certa vez, tinha então 18 anos, quando um livro desertou sua atenção: “O Livro dos Espíritos” de Allan Kardec. “Adquiri logo o livro, disse ele, e lhe assimilei o conteúdo. Encontrei nele umas soluções claras, completas, lógicas do problema universal”. E nesse espírito de total entrega que ele atravessa, imperturbável, todas as tormentas da existência, sempre firme em seu posto, escrevendo livros (entre outros títulos: Cristianismo e Espiritismo, Depois da Morte, Espíritos e Médiuns, Joana D'Arc, O Porquê da Vida, O Problema do Ser, do Destino e da Dor) e artigos, fazendo palestras, presidindo congressos, sempre esclarecendo, consolando, animando. Sua vida absolutamente coerente com a sua obra lhe vale o titulo de “Apóstolo do Espiritismo”. Apressa-se em concluir o livro “O Gênio Céltico e o Mundo invisível”, para entregá-lo a seus editores. Não chegaria a vê-lo publicado. Desencarna em na manhã chuvosa de 12 de abril de 1927.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Gabriel Delanne, François-Marie-Gabriel Delanne, nasceu em Paris, em 23 de março de 1857 e mostrou a estreita relação entre a Ciência e a espiritualidade, unindo, através de sua palavra clara e objetiva, a ciência, a filosofia e a moral espírita.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Com apenas 28 anos publicou a sua primeira obra intitulada, O Espiritismo Perante a Ciência, nos idos de 1885, 16 anos apos a desencarnação de Allan Kardec e na mesma época que Léon Denis publicou sua primeira brochura O Porquê da Vida, que data de setembro de 1885 - o inicio da atividade escrita dos dois grandes pioneiros do Espiritismo é, pois, mais ou menos paralelo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Todas as suas obras se acham hoje entre os grandes clássicos do Espiritismo e o mundo inteiro as conhece: Pesquisa sobre a Mediunidade, A Alma é Imortal, O Espiritismo perante a Ciência, O Fenômeno espírita, A Evolução Anímica, As Aparições Materializadas dos Vivos e dos Mortos, Os Fantasmas dos Vivos, As Aparições dos Mortos, A Reencarnação, etc. Desencarna em 15 de fevereiro de 1926.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Ernesto Bozzano foi um dos mais eruditos sábios dos últimos tempos. Nascido em Savona, província de Gênova, na Itália, no ano de 1861. Dado o seu inusitado interesse pelo estudo do Espiritismo, em cujo afã dedicou metade de sua profícua existência de 81 anos, mereceu o cognome de “Grande Mestre da Ciência da Alma”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Trabalhando catorze horas diárias, durante cinquenta e dois anos, elaborou um estudo que se fosse enfeixado num livro de tamanho médio, resultaria num volume de 15.000 páginas. Para colimar seus estudos contou com o concurso valioso de 76 médiuns, tendo ainda deixado nove monografias inconclusas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A primeira obra por ele publicada, com o fito de sustentar a tese espírita foi a Hipótese Espírita e a Teoria Científica, a qual se seguiram outras não menos importantes: Dos Casos de Identificação Espírita, Dos Fenômenos Premonitórios, e A Primeira Manifestação de Voz Direta na Itália. As seguintes obras de Bozzano foram vertidas para o português: Animismo ou Espiritismo?, Pensamento e Vontade, Os Enigmas da Psicometria, Metapsíquica Humana, A Crise da Morte, Xenoglossia, Fenômenos Psíquicos no Momento da Morte e Fenômenos de Transporte. Desencarnou em Gênova, no dia 7 de julho de 1943.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Arthur Conan Doyle nasceu a 22 de maio de 1859, em Picardy Place, Edimburgo, capital da Escócia. Havendo renunciado ao Catolicismo, que não satisfazia ao seu espírito evoluído, permaneceu materialista. Com o tempo e as experiências, chegou a uma conclusão definitiva e tornou-se um dos mais valorosos divulgadores do espiritismo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Pela causa da Doutrina Espírita, Conan Doyle deu seu coração, sua fortuna e, por último, sua vida. As suas obras, ou quase todas, foi há pouco tempo publicadas em nosso pais - entre elas “História do Espiritismo” e “A Nova Revelação”, não só as de aventuras, nas quais Sherlock Holmes, o precursor da policia técnica, é o herói, como as de Historia, onde Conan Doyle põe em relevo grande cultura e peculiar maneira de dizer. Desencarnou no dia 7 de Julho de 1930.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Alexandre Aksakof - Filósofo russo e investigador psíquico, de tradicional família da nobreza russa, encarnado no sudoeste de Moscou (Rússia), no dia 27 de Maio de 1832.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Na sua mocidade Aksakof já revela acentuadas tendências para investigações a respeito das coisas relacionadas com a alma e o mundo espiritual.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Pode dizer-se que o seu trabalho de propaganda começou em 1855, com a tradução para o russo de todas as obras de Allan Kardec, Hare, Edmonds, R. Dale Owen, William Crookes, Relatório da “Sociedade Dialética de Londres” e a fundação de periódicos como o Psychische Studien, de Lipsia (Leipzig), uma das melhores revistas com que o Espiritismo hoje conta.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Além de “Animismo e Espiritismo” e “Um caso de desmaterialização” publica “Étude sur les matérialisations des formes humaines”, S. L. 1897, “in” 8, no qual trata da escrita direta, impressão de mãos materializadas, etc.”Predvesttniki Spiritizma Zapoledmie 250 Lyet” (Precursores do Espiritismo desde 250 anos); “Um monumento de preocupação científica”, em russo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Foi também fundador e diretor da revista “Revue du Médium” (1873), do periódico “Psychische Studien” (1874) e do semanário “Rebus” (1886). Desencarnou em são Petersburgo (Leningrado), no dia 4 de Janeiro de 1903.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">César Lombroso, nasceu em Verona (Itália) a 6 de Novembro de 1835. É na Universidade de Viena, ao lado de mestres da psiquiatria, que ele afirmou a sua vocação médica, especialmente psiquiátrica, aprofundando-se, desde então, na leitura de livros sobre o assunto.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">As experiências testemunhadas e documentadas ao lado da médium de efeitos físicos Eusapia Paladino abalaram definitivamente suas convicções e transformaram-no em um dos maiores defensores da realidade espiritual. A Doutrina Espírita recebia assim mais um atestado de legitimidade científica.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Suas principais obras são: Ricerche sui fenomeni ipnotici e spiritice, com uma edição americana que levou o titulo: After death - What? E Hipnotismo e Mediunidade. Lombroso desencarnou em Turim, aos 19 de Outubro de 1909, com 74 anos incompletos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BIBLIOGRAFIA:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Crookes, Willian - Fatos Espíritas;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Doyle, Sir A. Conan - A nova revelação; Historia do Espiritismo;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Baumanrd, Claire - Leon Denis na intimidade;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Luce, Gaston - Leon Denis, vida e obra</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Bodief, P. e Regnaut, H. - Gabriel Delane, sua vida, apostolado e obra;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Aksakof, A - Um caso de desmaterialização; Animismo e Espiritismo;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Lombroso, C. - Hipnotismo e mediunidade;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Bozzano, E. Fenômenos de transporte</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Carneiro, Victor Ribas - ABC do Espiritismo;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Lucena, A. S. e Godoy, Paulo A. - Personagens do Espiritismo;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Revista ICESP, ano 4, n°14, 2° trimestre/2005 - autoria Dr. Paulo Toledo Machado)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-13093935335448685972023-09-05T09:00:00.001-03:002023-09-05T09:00:00.161-03:0017ª Aula Parte B – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGb4AYtmm4ClqeItM9s3AJcQPax4uvg1E-cw9y3gKU3PmwBiXj3KxD4Ydwzl0d4R1N4I-b_gBPiwyaETY09Pfrz8jlK9yKlbHyFDB8Eq260B9B0l7Yr0z1GJw3zeMCzI6_5TBJYhuhl4XK6niePOjsY4e3PXEb-kwnkFrIoAReXQBhonSLv4-3Zaw3/s320/17%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="320" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGb4AYtmm4ClqeItM9s3AJcQPax4uvg1E-cw9y3gKU3PmwBiXj3KxD4Ydwzl0d4R1N4I-b_gBPiwyaETY09Pfrz8jlK9yKlbHyFDB8Eq260B9B0l7Yr0z1GJw3zeMCzI6_5TBJYhuhl4XK6niePOjsY4e3PXEb-kwnkFrIoAReXQBhonSLv4-3Zaw3/s1600/17%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" width="320" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Nem todo o que me diz: Senhor; Senhor entrará no Reino dos Céus, mas sim o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse entrará no Reino dos Céus. Muitos me dirão, naquele dia: Senhor, Senhor; não é assim que profetizamos em teu nome, e em teu nome expelimos os demônios, e em teu nome obramos muitos prodígios? E eu então lhes direi, em voz bem inteligível: Pois eu nunca vos conheci; apartai-vos de mim, os que obrais a iniquidade.” (Mateus, 7:21-23)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras, e as observa, será comparado ao homem sábio, que edificou a sua casa sobre a rocha. E veio a chuva, transbordaram os rios, assopraram os ventos, combateram aquela casa, ela não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. E todo o que ouve estas minhas palavras, e não as observa, será comparado ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E veio a chuva, e transbordaram os rios, e assopraram os ventos, e combateram aquela casa, e ela caiu, e foi grande a sua ruína”. (Mateus, VII:24-27 e Lucas, VI:46-49).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Todos os que confessam a missão de Jesus, dizem: Senhor, Senhor! Mas de que vale chamá-lo Mestre ou Senhor, quando não se seguem os seus preceitos? </span></div><div><span style="font-family: verdana;">Será que são cristãos esses que o honram através de atos exteriores de devoção, e ao mesmo tempo sacrificam-no altar do egoísmo, do orgulho, da cupidez e de todas as paixões? </span></div><div><span style="font-family: verdana;">São seus discípulos esses que passam os dias a rezar, e não se tomam melhores, nem mais caridosos, nem mais indulgentes para com os seus semelhantes? </span></div><div><span style="font-family: verdana;">Não; porque, à semelhança dos Fariseus, tem a prece nos lábios e não no coração. Servindo-se apenas das formas, podem impor-se aos homens, mas não a Deus. É em vão que dirão a Jesus: “Senhor, nos profetizamos, ou seja, ensinamos em vosso nome; expulsamos os demônios em vosso nome; comemos e bebemos convosco!”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Ele lhes respondera: “Não sei quem sois. Retirai-Vos de mim, vós que cometeis iniquidade, que desmentis as vossas palavras pelas ações, que caluniais o próximo, que espoliais as viúvas e cometeis adultério! Retirai-vos de mim, vós, cujo coração destila ódio e fel, vós que derramais o sangue de vossos irmãos em meu nome, que fazeis correrem as lagrimas em vez de secá-las! Para vós, haverá choro e ranger de dentes, pois o Reino de Deus é para os que são mansos, humildes e caridosos. Não espereis dobrar a justiça do Senhor pela multiplicidade de vossas palavras e de vossas genuflexões. A única via que está aberta, para alcançardes a graça em sua presença, é a da prática sincera da lei do amor e da caridade.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“As palavras de Jesus são eternas, porque são Verdadeiras. Não são somente a salvaguarda da Vida Celeste, mas também o penhor da paz, da tranquilidade e da estabilidade do homem entre as coisas da vida terrena. Eis porque todas as instituições humanas, políticas, sociais e religiosas, que se apoiarem nas suas palavras, serão estáveis como a casa construída sobre a pedra. Os homens as conservarão, porque nelas encontrarão a sua felicidade. Mas aquelas que se apoiarem na sua violação, serão como a casa construída sobre a areia: o Vento das revoluções e o rio do progresso as levarão de roldão”. (Allan, Kardec, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Cap.XVIII, itens 6 a 9).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Do texto acima, escrito de uma forma tão nítida para a nossa compreensão, podemos chegar à conclusão que para que possamos merecer o Reino de Deus, é necessário que observemos e cumpramos em nossas múltiplas existências, a Lei Moral, ou seja, o conjunto de princípios ou regras relativos à conduta humana. Estas pertencem à alma e concernem as noções do bem e do mal, que foram embutidas em nós pelo Pai Maior desde a nossa criação e não, pertencem a essa ou aquela religião ou seita, pois de nada servem a prática de rituais, de exercícios religiosos e de confissão de fé, porque aqueles que dizem apenas palavras soltas, sem refletirem o que lhes vai no íntimo, não são agradáveis a Deus. A Ele agrada mais a devoção sincera, partida do coração e, acima de tudo, comprovada por atitudes no bem.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Jesus sempre condenou a prática formalista de religiosidade e nunca disse que basta ter um credo para assegurar lugar no “céu”, pois aqueles que dizem que basta crer para ser salvos, são como cegos conduzindo cegos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Se reconhece o verdadeiro cristão pelas suas atitudes com relação ao próximo, pelas obras que pratica, pelos esforços que faz para vencer seus defeitos e pela sua vivência real dos ensinamentos do Cristo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Temos que nos transformar num “novo homem”; o homem como criatura imortal, que ama pelo prazer de amar, que perdoa do fundo do coração, que ajuda o próximo sem esperar nada em troca, que compreende os defeitos dos outros, que sabe que a maldade é temporária, e que o inimigo é aquele que ainda não descobriu que ama.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Portanto, não basta chamar a Jesus, cantando hinos em seu louvor, pois será de todo inútil se lhe não seguirmos os seus Mandamentos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BIBLIOGRAFIA</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec, Allan, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Cap. XVIII, itens 6 a 9</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-27123464650835409602023-08-29T09:00:00.001-03:002023-08-29T09:00:00.178-03:0017ª Aula Parte A – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQX18lBSGe9MAkH1pRSEfD6hxbkce0W49NjdlMBTT_g5OQZkBqSlt6QFz5k-hAuUSWBjDbU_iX-q1jwPYb5TPJ9-d4SazrsffZiTsklwDSxSFAGaXQwDHqZ_FWX4LWAuzXjT5H_kGygVlGc5vkQDVxFK8XUIVUO3UO5dZaLp3i-RY1fea2KpMSKSRD/s314/17%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="235" data-original-width="314" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQX18lBSGe9MAkH1pRSEfD6hxbkce0W49NjdlMBTT_g5OQZkBqSlt6QFz5k-hAuUSWBjDbU_iX-q1jwPYb5TPJ9-d4SazrsffZiTsklwDSxSFAGaXQwDHqZ_FWX4LWAuzXjT5H_kGygVlGc5vkQDVxFK8XUIVUO3UO5dZaLp3i-RY1fea2KpMSKSRD/s1600/17%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" width="314" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>PENAS E GOZOS FUTUROS II</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><i>PENAS TEMPORAIS - EXPIAÇÃO E ARREPENDIMENTO - DURAÇÃO DAS PENAS FUTURAS - PARAÍSO, INFERNO, PURGATÓRIO, PARAÍSO PERDIDO</i></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">PENAS TEMPORAIS - LE 983-989</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“O Espírito que expia as suas culpas numa nova existência passa apenas por sofrimentos materiais. Assim, não será exato dizer que após a morte a alma só tem sofrimentos morais?”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">R) “É bem verdade que, reencarnada, a alma encontra nas tribulações da vida o seu sofrimento; mas apenas o corpo sofre materialmente. Dizeis em geral que o morto já não sofre mais, mas isso nem sempre é verdade. Como Espírito, não sofre mais dores físicas, mas segundo as faltas que tenha cometido pode ter dores morais mais cruciantes, e numa nova existência pode ser mais infeliz.... Todas as penas e tribulações da vida são expiações de faltas de outra existência, quando não se trata de consequências das faltas da existência atual” (LE 983)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Ainda podemos complementar com o Evangelho Segundo o Espiritismo, no Capitulo V itens de 4 a 5, Causas Atuais das Aflições e itens 6 a 10, Causas Anteriores das Aflições.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os sofrimentos pelos quais passamos nem sempre são consequências de erros cometidos nesta existência, mas sim, provas impostas por Deus, ou quando temos condições de escolhê-las, na vida espiritual, para que possamos expiar faltas cometidas em vida material anterior. Segundo a lei de justiça, nada fica sem punição, se não for na existência atual, obrigatoriamente será numa próxima.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Todos os sofrimentos pelos quais estamos passando, com certeza são necessários para uma felicidade futura.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Kardec, ao comentar a questão 985 de O Livro dos Espíritos, sobre a reencarnação em mundos menos grosseiros, diz que: “Nos mundos em que a existência é menos material do que neste, as necessidades são menos grosseiras e todos os sofrimentos físicos são menos vivos. Os homens não mais conhecem as más paixões que, nos mundos inferiores, os fazem inimigos uns dos outros. Não tendo nenhum motivo de ódio ou de ciúme, vivem em paz porque praticam a lei de justiça, amor e caridade. Não conhecem os aborrecimentos e os cuidados que nascem da inveja, do orgulho e do egoísmo e que constituem o tormento de nossa existência terrena”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Após a evolução no nosso planeta, o Espírito pode voltar a reencarnar aqui a pedido, para completar uma missão que, por motivos vários, não foi possível completá-la. Nesse caso, como já tinha condições de escolha, essa volta não é mais uma expiação.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Mesmo a Terra sendo um mundo de provas e expiações, está nela Espíritos de uma evolução superior para ajudar com seu nobre trabalho na mudança para um mundo de regeneração. Nesse caso também, não significam que estão passando por provas e expiações. O Espírito encarnado que nada fez de mal, mas também nada fez para se libertar dos apegos as coisas materiais, ou seja, não “andou” nenhum metro na direção da perfeição, deve recomeçar uma nova vida na matéria, semelhante aquela, tendo assim, que prolongar os sofrimentos de sua expiação.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A esse homem falta o despertar do coração, porque todo aquele que conhece o amor, conhece a Jesus e compreende a necessidade de cumprir as leis de Deus.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Pelo termo “estacionário” constante da resposta dos Espíritos na questão 987, não devemos entender no sentido comum, pois nada fica parado, na inércia; tudo está em movimento. Como o Espírito não regride, ou seja, nunca volta pior em uma reencarnação, seja neste planeta ou em outro, sempre retoma um pouco melhor, porque passa por varias experiências e essas lhe trazem novos aprendizados, seja no campo intelectual ou (e) moral.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Deus não desampara nenhuma de suas criaturas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Na questão 988 quando foi perguntado aos Espíritos sobre aquelas pessoas que nada fazem por si mesmo, mas que vivem felizes, se nada tem a sofrer pelas consequências da existência anterior. Eles perguntaram a Kardec se ele conhecia muitas pessoas assim, pois a suposta felicidade nada mais é que aparente. Eles podem ter escolhido este tipo de vida, mas quando retornam ao plano espiritual descobrem o tempo que perderam. Só podemos nos elevar através das atividades necessárias e que teremos que responder pelo o nosso não fazer nada.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A soma da felicidade futura esta na razão da soma do bem que tivermos feito.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Existem pessoas que sem serem necessariamente más, por suas atitudes prejudicam outras, fazendo-as infelizes, portando, não são criaturas quem tem o amor no coração, e deverão em nova existência responderem proporcionalmente, pelo que fizeram outras sofrerem. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Toda ação gera uma reação compatível, por isso diz o Evangelho que cada centavo deve ser pago.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">EXPIAÇÃO E ARREPENDIMENTO</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Segundo as questões 990 a 1002 de O Livro dos Espíritos, o nosso arrependimento pelo que fizemos de errado, tanto pode ser como encarnado quando, pelo nosso aprendizado já conseguimos distinguir o que é o bem e o que é o mal, ou como desencarnado.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Quando o nosso arrependimento se dá na nossa estada no plano espiritual, a consequência é o desejo de uma nova oportunidade no plano físico para novos aprendizados morais para que sejamos um pouco mais felizes e para isso devemos expiar as faltas cometidas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O arrependimento como encarnado tem como resultado a melhora na mesma existência, se houver tempo para a reparação dos erros cometidos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Nenhuma criatura humana é voltada exclusivamente para o mal, pois o mal não existe, ele é simplesmente a ausência do bem.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Se alguém nos perguntar quem são nossos inimigos, devemos responder que são aqueles a qual ainda não descobriram que nos amam, pois aquelas pessoas que nesta vida só tem a maldade no coração, em outra terão o bem já criado raízes e em outras totalmente plantadas como uma árvore frondosa e resistente, pois é necessário que todos, um dia, atinjam a perfeição relativa, uns mais rápidos e outros lentos, de acordo a evolução individual.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Todo aquele que é mau e não reconhece seus erros na vida corporal, com certeza os reconhecera na vida espiritual e por isso sofrerá muito quando reconhecer todo mal que praticou. Logicamente esse arrependimento não é de imediato; uns mesmo sofrendo permanecem alheios a necessidade do arrependimento, mas como a todos Deus dá oportunidades iguais, esses também um dia o arrependimento baterá à porta do coração.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Como o progresso é uma lei Divina, todos aqueles que necessariamente não são maus, mas não se preocupam com a própria vida e muito menos se ocupa de coisas uteis, terão de sofrer por aquilo de bom que deixaram de fazer. Mas eles também tem o desejo de amenizar seus sofrimentos; ainda não o fazem porque a vontade verdadeira ainda esta longe de ser conseguida. Citamos como exemplo uma pessoa que prefere morar sob um viaduto, ponte, marquise, pedindo esmolas do que trabalhar para sair da situação em que se encontra.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Há Espíritos desencarnados que têm consciência que são maus e agravam sua situação prolongando seu estado de inferioridade desviando os homens que seguem um bom caminho. Esses são aqueles de arrependimento tardio. Não podemos esquecer que nem todo arrependimento vem do âmago de alma, portanto, alguns podem se deixar levar para o caminho do mal pelas influências de Espíritos mais atrasados.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Existem Espíritos bastante inferiores que aceitam e acolhem as preces que são feitas em seus benefícios e há outros mais esclarecidos que são dotados de um endurecimento e de um cinismo enorme. Os Espíritos, na questão 997 do LE, nos esclarecem que “a prece só tem efeito em favor do Espírito que se arrepende”. Aquele que permanece no orgulho, com o coração revoltado contra Deus e persistindo nos seus erros, com certeza não recebem as benesses da prece, até o dia de seu arrependimento sincero.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“A expiação se cumpre na existência corpórea, através das provas a que o Espírito é submetido, e na vida espiritual pelos sofrimentos morais decorrentes do seu estado de inferioridade” (Questão 998)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Não basta o Espírito se arrepender sinceramente do mal praticado, se esse arrependimento não estiver acompanhado de boas obras. Todo, ato mal deve ser reparado.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Podemos a partir desta vida resgatar nossas faltas, mas não podemos esquecer que “o mal não é reparado senão pelo bem, e a reparação não tem mérito algum se não atingir o homem no seu orgulho ou nos interesses materiais” (questão 1000)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Segundo Martins Peralva no livro “O Pensamento de Emmanuel”, Cap. 37, “em sã consciência, nenhum espírita esclarecido julgar-se-á isento de experiências reabilitadoras sob alegação, doutrinariamente inconsistente, de que “se arrependeu do mal praticado” e, por tal motivo, justificado está perante as leis divinas".</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Completando esse capítulo, ele nos diz que devemos levar em conta quatro pontos essenciais, a saber:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">a) Reconhecer com humildade, o erro cometido.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">b) Não reproduzi-lo ou, pelo menos, tudo fazer no sentido de evitar sua repetição.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">c) Ajudar aqueles a quem ferimos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">d) Sustentar-nos na fé e no trabalho, a fim de que a reabilitação se dê gloriosa e sublime, uma vez que, indubitavelmente, o trabalho e a fé são avanços de sustentação das almas enfraquecidas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">DURAÇÃO DAS PENAS FUTURAS</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Lembremos a questão 1003: “A duração dos sofrimentos do culpado na vida futura é arbitrária ou subordinada a alguma lei?”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">R) “Deus nunca age de maneira caprichosa e tudo no Universo é regido por leis que revelam a sua sabedoria e a sua bondade.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Quanto às questões 1003 a 1010, podemos resumi-las assim: A duração dos nossos sofrimentos é o tempo necessário para que possamos nos melhorar, porque o estado de sofrimento e de felicidade está diretamente ligado ao grau de nossa evolução. À medida que nos depuramos, nossos sofrimentos se modificam.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Para o Espírito que se encontra no plano espiritual, e ainda sofre, o tempo parece muito mais longo, porque o descanso não existe para ele, mas, para aqueles que já estão num patamar de evolução melhor, o tempo é totalmente diferente.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os sofrimentos só seriam eternos se a maldade fosse eterna, como Deus não criou ninguém voltado eternamente para o mal, todos devem progredir, cada um levando o tempo necessário, de acordo com a própria vontade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Todos nós, encarnados ou desencarnado, um dia nos arrependeremos, pois estamos sujeitos à Lei do Progresso.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">São Luiz na questão 1008 nos diz: A duração das penas podem ser impostas por determinado tempo, mas Deus, que não desejava senão o bem de suas criaturas, aceita sempre o arrependimento, e o desejo de se melhorar nunca é estéril.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">PARAÍSO, INFERNO, PURGATÓRIO. PARAÍSO PERDIDO</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Sobre as questões 1011 a 1015:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Não há um lugar determinado no Universo onde os Espíritos possam gozar das benesses e muito menos outro onde purguem seus erros, pois estão em toda parte. Os Espíritos perfeitos podem se reunir em qualquer parte da imensidão cósmica e outros por simpatia. O sofrimento e a felicidade é inerente ao grau de evolução de cada um.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os encarnados são mais ou menos felizes ou infelizes, de acordo o nível de evolução do orbe que habitam. O Paraíso e o Inferno nada mais são que figuras que foram incutidas durante muitos séculos pela Igreja.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“O Céu começará sempre em nós mesmos e o Inferno tem o tamanho da rebeldia de cada um “Disse-nos o Cristo: O Reino de Deus está dentro de vós, ao que de acordo com ele mesmo, ousamos acrescentar: e o inferno também”. (Peralva, Martins, “Pensamento de Emmanuel, Cap. 38)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Podemos entender por Purgatório, como um tempo de expiação pelas nossas faltas; é a própria Terra, o lugar necessário para que isso ocorra.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Quando os Espíritos que já mostram certa elevação trazem mensagem falando sobre Paraíso, Inferno e Purgatório é porque tem que se adequar ao entendimento daqueles que os interrogam, e preferem não ferir convicções dos que ainda creditam nessas imagens.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Alguns Espíritos interrogados dizem que se encontram sofrendo no inferno ou no purgatório, isso devido a sua inferioridade e ainda estão ligados a matéria, conservando parte de suas ideias de quando encarnado, usando impressões que ainda lhe são familiares.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Deve-se entender por alma penada, aquele Espírito que se encontra no Estado errante e sofre, pois está incerto do seu futuro. Essa entidade espiritual quando vem se comunicar conosco, os encarnados, sente um certo alívio.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Podemos entender o Céu como o espaço universal compreendendo os planetas, as estrelas e todos os mundos superiores onde habitam Espíritos dotados de todas as suas faculdades, sem angústias que são inerentes à inferioridade e sem as atribulações da vida material.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BIBLIOGRAFIA:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos, Livro 4°, cap. II, questões 983 a 1018;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - O Céu e o Inferno, 1ª Parte, cap. III; cap. IV, nº 13; cap. V, nº 8; caps. VII e VIII; 2ª Parte, cap. V; cap. VI, nº 19;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. IV itens 4 a 17; cap. XXVII, item 21;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Revista Espírita, de outubro de 1858; Revista Espírita, de dezembro de 1863; Revista Espírita, de julho e outubro de 1864; Revista Espírita, de maio de 1866;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Bibliografia Complementar:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Espírito da Verdade - Diversos Espíritos - itens 61, 68 e 98;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">PERALVA, Martins - O Pensamento de Emmanuel- n° 37 a 40;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">EMMANUEL, Francisco Cândido Xavier - Estude e viva – nº 11;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">EMMANUEL, Francisco Cândido Xavier - Religião dos Espíritos, cap. 71 a 251;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">EMMANUEL, Francisco Cândido Xavier - Justiça Divina;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">EMMANUEL, Francisco Cândido Xavier - Roteiro - n° 6</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-30336481836676234282023-08-22T09:00:00.001-03:002023-08-22T09:00:00.242-03:0016ª Aula Parte B – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzIypcJo72R0PYKGNLTK1Dh5D589Cgz3cP2TU9S79Mo5WLGI1vFGxusIbtGGp50kL7vrE129w87cDdN5kRc1DA4aKnJRMf4xD3ki02gCQMbSTMrNfi6nxLmVS5_b9pUG1oxh_vDdyn0_bIh-elOC9HlDxMQm_RpjkyomPE11_X9GUoU4gq2oRWTzyP/s320/16%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="234" data-original-width="320" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzIypcJo72R0PYKGNLTK1Dh5D589Cgz3cP2TU9S79Mo5WLGI1vFGxusIbtGGp50kL7vrE129w87cDdN5kRc1DA4aKnJRMf4xD3ki02gCQMbSTMrNfi6nxLmVS5_b9pUG1oxh_vDdyn0_bIh-elOC9HlDxMQm_RpjkyomPE11_X9GUoU4gq2oRWTzyP/s1600/16%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" width="320" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPASSIVO</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Então Pedro, aproximando-se de Jesus lhe perguntou: - Senhor, quantas vezes pecará meu irmão contra mim, que lhe hei de perdoar? - Será até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: - Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Por isso o Reino dos Céus é semelhante a um rei, que resolveu ajustar contas com os seus servos. E tendo começado a ajustá-las, trouxeram um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo, porém, o servo com que pagar, ordenou o seu senhor que fossem vendidos - ele, sua mulher, seus filhos e tudo quanto possuía, e que se pagasse a dívida”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“O servo, pois, prostrando-se, o reverenciava dizendo: - Tem paciência comigo, que te pagarei tudo”! E o senhor teve compaixão daquele servo, deixou-o ir e perdoou-lhe a dívida. Tendo saído, porém, aquele servo, encontrou um de seus companheiros, que lhe devia cem denários; e, segurando-o, o sufocava, dizendo-lhe: - Paga o que me deves! E este, caindo-lhes aos pés, implorava: - Tem paciência comigo, que te pagarei! Ele, porém, não o atendeu; mas foi-se embora e mandou conservá-lo preso, ate que pagasse a dívida.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Vendo, pois, os seus companheiros o que se tinha passado, ficaram muitíssimo tristes, e foram contar ao senhor tudo o que havia acontecido. Então, o senhor chamando-o, disse-lhe: - Servo malvado, eu te perdoei toda aquela dívida, porque me pediste; não devia também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive de ti?”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">E irou-se o seu senhor e o entregou aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. “Assim também meu Pai celestial vos fará, se cada um de vos do intimo do coração não perdoar a seu irmão”. (Mateus, XVIII, 21-35)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Nesta parábola, mais uma vez, o Mestre Jesus vem nos ensinar as regras do “Reino do Céu”, ou seja, da vida futura, que é a consequência da nossa vida terrena.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Nela vemos que justiça de Deus segue o seu curso além da vida nesse planeta, no qual seremos medidos da forma que medimos. Daí a necessidade de fazermos ao nosso próximo aquilo que desejamos que nos seja feito.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Se necessitamos de perdão, perdoemos sempre, como o Mestre ensinou a Pedro. E esse perdão não é o perdão da boca apenas, ou aquele que exige a mudança do comportamento alheio.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Não! O verdadeiro perdão é aquele que vem do coração, que não guarda magoa, rancor, não requer pedidos de desculpas. E aquele que, confiante na justiça e misericórdia do Pai, sabe ser indulgente para com o seu próximo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">São essas atitudes que irão nos facultar adentrar na vida futura melhores do que quando aqui chegamos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BIBLIOGRAFIA</span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Evangelho Segundo O Espiritismo -Allan Kardec, Capítulo XI, item 3</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parábolas e Ensinos de Jesus - Cairbar Schutel - Primeira Parte;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Parábolas de José de Almeida</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-79584864116384723502023-08-15T09:00:00.001-03:002023-08-15T09:00:00.173-03:0016ª Aula Parte A – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGDiZgmF86WsjMY4bCkS-OdcWxJhbgWoxdmJvGkNeTxiZeiUGdY0hD8P6yhlYiCjW_odNq7q5Cbdmqh4aJUyZD96CU2LFHtRamSdEVAvRvUd6GfffDbN51lulMBiuMWMpeo9DF0Aq-SJnDPQbvZTbFDbEDKpnse_3wuF3LkidQxHdhQgesl0lffzn4/s320/16%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="226" data-original-width="320" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGDiZgmF86WsjMY4bCkS-OdcWxJhbgWoxdmJvGkNeTxiZeiUGdY0hD8P6yhlYiCjW_odNq7q5Cbdmqh4aJUyZD96CU2LFHtRamSdEVAvRvUd6GfffDbN51lulMBiuMWMpeo9DF0Aq-SJnDPQbvZTbFDbEDKpnse_3wuF3LkidQxHdhQgesl0lffzn4/s1600/16%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" width="320" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>PENAS E GOZOS FUTUROS – I</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><i>O NADA - A VIDA FUTURA</i></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A Doutrina Espírita nos ensina que o materialismo “é uma chaga da sociedade” (LE 799), por abolir a esperança e apresentar que o destino de todo ser humano é o aniquilamento.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Não há ideia mais desesperadora do que o da própria destruição e/ou daqueles que amamos. Põem-se em cheque tudo aquilo que o ser humano construiu dentro de si mesmo durante sua existência, todas as suas transformações, os sacrifícios, suas afeições, suas conquistas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Diante desse fim, ou seja, o “Nada”, Allan Kardec pergunta: “Por que o homem repele instintivamente o nada? Porque o nada não existe” (LE 958) Por ser o futuro uma incógnita para o Homem, no Livro O Céu e o Inferno, Cap. 1, item 1, ele retoma o assunto: “Que necessidade teríamos de esforçar-nos para ser melhores, de nos constrangermos na repressão das paixões, de nos fatigarmos no aprimoramento do Espírito, se de tudo isso não iremos colher nenhum fruto?”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O codificador vai além, expressando que a “ideia do Nada tem alguma coisa que repugna à razão”. Ela vai de encontro às aspirações humanas de justiça e de felicidade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Além do mais, o Espírito ao reencarnar por diversas vezes, dentro de sua marcha do progresso, traz em si uma vaga lembrança que se transforma num pressentimento, mais ou menos forte, dependendo do estado evolutivo do Espírito, da vida espiritual.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">E esse pressentimento geralmente se manifesta quando da aproximação da morte, onde a criatura, por mais reticente que seja diante da expectativa do futuro, “pergunta a si mesmo o que Vai ser dele e, sem o querer, espera”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A Vida Futura implica a conservação da nossa individualidade da nossa morte.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A Vida Futura, que é a Vida Espiritual “é, com efeito, a verdadeira vida, é a vida normal do Espírito, sendo-lhe transitória e passageira a existência terrestre, espécie de morte, se comparada ao esplendor e a atividade da outra...”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Mestre Jesus enaltece a importância da Vida Futura ao dizer a Pilatos: “Meu reino não é deste mundo” (Jo 18:33, 36 e 37).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Como cada ensinamento Vem a seu tempo e assim como Moisés não podia revelar as coisas espirituais a um povo pastoril, arraigado as coisas materiais, Jesus só pode conformar o “seu ensinamento ao estado dos homens da sua época”, a fim de não lhes ofuscar a compreensão.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Coube ao Espiritismo a tarefa de completar os ensinamentos do Cristo. Surgido numa época em que a razão despertava na humanidade, pode demonstrar que “a Vida futura não é mais um simples artigo de fé, uma hipótese”. Através das manifestações dos Espíritos comparava-se a realidade da Vida espiritual por aqueles que aqui estiveram e lá estão. Trazendo descrições particularizadas dos seus estados, sejam eles felizes ou infelizes, nos proporcionando relacionar os atos praticados e suas consequências.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“A ideia clara e precisa que se faz da vida futura da uma fé inabalável no futuro, e essa fé tem consequências imensas sobre a moralização dos homens, quando muda completamente o ponto de vista sob o qual eles examinam a vida terrestre”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Dessa forma a vida do encarnado, no seu lado material, deixa de ser o objetivo maior da existência. A dedicação de todo tempo na aquisição dos bens materiais e ao bem estar somente, perde o sentido. Surge a necessidade e a importância dos bens espirituais, da busca pelas virtudes, da mudança de hábitos, da eliminação de vícios e defeitos. As relações humanas tomam-se valorizadas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">E nessa mudança de ponto de vista por parte da humanidade, que é o somatório do trabalho de cada um, que faremos com que este planeta tome-se, também, o Reino de Jesus.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">INTUIÇÃO DAS PENAS E DOS GOZOS FUTUROS</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Assim como a justiça é um sentimento inato ao ser humano, o pressentimento de haver penas e recompensas futuras esta presente em todos os povos e em todos os tempos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A ideia de um Criador justo e bom, como bem nos ensinou o Mestre Jesus, nos faz vislumbrar a necessidade de reparação por parte daqueles que ainda praticam o mal e dos gozos aos que estão no caminho do bem: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Nada mais lógico e justo de ser o Espírito a própria causa de seus sofrimentos ou de sua felicidade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Deus nos da o direito do usufruto do livre-arbítrio e o dever de sermos responsáveis pelos nossos atos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“O homem suporta sempre a consequência das suas faltas; não há uma só infração a Lei de Deus que não tenha punição.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Mas é imperioso lembrar que o Pai é sempre misericordioso e as penas, pelas faltas cometidas, sempre são temporárias e subordinadas ao arrependimento e a reparação do mal praticado.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Assim sendo, a intuição dos sofrimentos e dos gozos futuros se origina das próprias experiências vivenciadas pelo Espírito, de encarnação em encarnação.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Aqueles que buscam ofuscar tais sentimentos inatos, se mostrando céticos endurecidos, demonstram que o orgulho ainda lhes domina, ao ponto de impedir a manifestação da voz da consciência, que é a bússola que nos direciona a Lei Divina.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">INTERVENCAO DE DEUS NAS PENAS E RECOMPENSAS</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Deus, criador de tudo e de todos, instituiu Suas leis que são eternas e imutáveis.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Essas leis chamadas de Lei Divina ou Natural regem todo o Universo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">E seguindo a Lei Divina que o Espírito se aproxima de seu objetivo que é a perfeição relativa, pois é o caminho de sua felicidade, lhe indicando o que deve e o que não deve fazer.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A Lei Divina esta escrita na nossa Consciência, e quanto menos a ouvimos mais nos afastamos dela, e consequentemente nos tomarmos mais infelizes.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Não há folha alguma que caia de uma árvore que não seja do conhecimento do Pai. Sendo assim, “quando um homem comete um excesso, Deus não pronuncia um julgamento contra ele para lhe dizer, por exemplo: tu fostes guloso e eu vou te punir. Mas ele traçou limites; as doenças e, frequentemente, a morte, são a consequência dos excessos: eis a punição. Ela resulta da infração à lei. Assim se passa com tudo.” (LE 964)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">NATUREZA DAS PENAS E DOS GOZOS FUTUROS - LE 965-982</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Sendo o Espírito um ser não material, as penas e os gozos futuros, ou seja, as consequências na vida espiritual dos atos praticados por esse Espírito enquanto esteve encarnado não são materiais, o que não quer dizer que tais consequências sejam menos sensíveis do que se estivesse na matéria. Muito pelo contrário, tais sensações são muito mais impressionáveis no plano espiritual.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Todas as imagens fantasiosas do céu e do inferno que encontram-se nas culturas são apenas fruto do estado de imperfeição da humanidade, que não teve ainda a capacidade de interpretação dos acontecimentos que se dão na vida espiritual, tendo utilizado imagens, figuras e linguagens, muitas vezes distorcidas, para tal compreensão.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Com o advento da Doutrina Espírita, com sua filosofia espiritualista esclarecedora, inclusive proporcionando a analise criteriosa das manifestações mediúnicas, temos condições de reformarmos as rebuscadas ideias passadas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Espiritismo nos ensina o verdadeiro “céu” que é o estado de felicidade dos Espíritos. Esse estado é proporcional a sua elevação e consiste em “conhecer todas as coisas, não ter ódio, nem ciúme, nem inveja, nem ambição, nem nenhuma das paixões que fazem a infelicidade dos homens. O amor que os une é para eles a fonte de uma suprema felicidade. Eles não experimentam nem as necessidades, nem os sofrimentos, nem as angustias da vida material. São felizes do bem que fazem”. A união dos Espíritos que se simpatizam no bem, que formam as famílias espirituais é uma fonte de felicidade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Entre os Imperfeitos e os Perfeitos há uma infinidade de degraus.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Esses últimos, ou seja, os Espíritos Puros gozam da felicidade suprema e os demais encontram-se a caminho.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Com relação aos sofrimentos de além-túmulo, as tais penas, “são tão variáveis quanto às causas que os produziram, e proporcionais ao grau de inferioridade, como os gozos o são para os graus de superioridade”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Estão relacionados à inveja, ao desgosto, ao ciúme, a raiva, ao desespero de não terem atingido a felicidade, de não terem consigo satisfazer os seus prazeres. Ao remorso, que provoca uma indefinível ansiedade moral.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Tais torturas morais são mil vezes mais vivas do que aquelas suportadas na carne.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O estado de inferioridade do Espírito não lhe impede de divisar a felicidade do justo, e isso para ele também é um motivo de suplicio, mas também de estimulo para sair daquela situação e fazer por onde ser agraciado por essa felicidade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Assim, como ha influências dos Espíritos aos encarnados, há também influências aos desencarnados, que podem ser boas ou ruins, dependendo do grau de evolução do Espírito.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os maus tentam desviar os ainda vacilantes do caminho do bem. Os bons procuram fortalecer, incentivar, sanear as más tendências, seja inspirando ao arrependimento, a busca de uma nova encarnação que lhes proporcione reparações e desenvolvimentos, etc.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Para nos preservarmos dos acontecimentos futuros é importante ter em mente que o “Espírito sofre por todo o mal que faz, ou do qual foi à causa voluntaria, por todo bem que poderia fazer e que não fez, e por todo o mal que resulta do bem que ele não fez”. E que é o bem que assegura a felicidade futura, o que independe de crença e sim da prática, pois, “o bem é sempre o bem, qualquer que seja o caminho que a ele conduz”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BIBLIOGRAFIA</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos, questões 958 a 982; conclusão, item 5;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - O Que é Espiritismo - cap. I; cap. II, nºs 100 e 103; cap. III, nº 145;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan A O Livro dos Médiuns - questão 290, item 16; n°2 e 292;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. Il, itens 2, 3 e 5; cap. III, item 2; cap. V, itens 3, 12 e 17;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - O Céu e O Inferno - cap. I, n° 14; 1ª Parte, cap. VII;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan -A Gênese f cap. I, nºs 25, 31, 37 e 62;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">EMMANUEL, Francisco Cândido Xavier - Justiça Divina, pág. 107 - Penas Depois da Morte;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">PERALVA, Martins - O Pensamento de Emmanuel- n° 16 e 18;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">EMMANUEL, O Espírito da Verdade - Diversos Espíritos, item 18;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. II, itens 1 a 3 e 5 a 7;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">PERALVA, Martins - O Pensamento de Emmanuel- n° 31;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-67374819783956451722023-08-08T09:00:00.001-03:002023-08-08T09:00:00.148-03:0015ª Aula Parte B – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6r_fs5bVq2GASiA1k4PvWBu4j7trNloyJym4GPvqTkasPhohn801HdPyxW_QsFwMnsquIyphzv_e5u_KuRZhzxHKDCqyNQyV5KO9tAlwkAlnJ0YvMFhFURMKiB4SXheA3mQv-GpVhOeZZ6-Nn50Q0jDiDEflqJfUZ4SRqM2PwaX2rg645nA24sULg/s320/15%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="180" data-original-width="320" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6r_fs5bVq2GASiA1k4PvWBu4j7trNloyJym4GPvqTkasPhohn801HdPyxW_QsFwMnsquIyphzv_e5u_KuRZhzxHKDCqyNQyV5KO9tAlwkAlnJ0YvMFhFURMKiB4SXheA3mQv-GpVhOeZZ6-Nn50Q0jDiDEflqJfUZ4SRqM2PwaX2rg645nA24sULg/s1600/15%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" width="320" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>BEM E MAL SOFRER</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Bem aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mt 5:4)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">DEFINIÇÕES</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Bem – definição: “tudo que leva ao aperfeiçoamento espiritual do ser humano; aquilo cuja posse e fruição (física e espiritual) julga a coletividade ser conveniente à manutenção e/ou ao progresso do homem.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Mal – definição: contrariamente à virtude, à moral, ao dever; ao que preceitua a ética; o que prejudica o dever; o que concorre para o dano ou a ruína de alguém ou de algo; o que é nocivo, desastroso para a felicidade ou o bem-estar físico ou moral; infelicidade; (Dicionário Eletrônico Houaiss)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Podemos defini-los da seguinte maneira:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Bem:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- O bem se constitui na correta aplicação das Leis Divinas ou Naturais.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- Em nosso planeta é a aplicação da lei de amor ao próximo, decorrente do amor a Deus sobre todas as coisas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- A sua existência é concreta, verdadeira, pois as leis de Deus conduzem a sua aplicação e a torna materializada no dia a dia das criaturas humanas.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Mal:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- É o “vazio”, o “buraco” causado no bem todas às vezes que não são cumpridas as “leis naturais”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- O mal é toda ação onde o amor não esteja presente, ou seja, aparece em cada desrespeito que praticamos aos nossos semelhantes e à natureza.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">- É uma ação destruidora, que incorrerá num sofrimento futuro.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">ORIGEM DO BEM E DO MAL</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">1. – “Sendo Deus o princípio de todas as coisas e sendo todo sabedoria, todo bondade, todo justiça, tudo o que dele procede há de participar dos seus atributos, porquanto o que é infinitamente sábio, justo e bom nada pode produzir que seja ininteligente, mau e injusto. O mal que observamos não pode ter nele a sua origem” (A Gênese – Allan Kardec, Cap. III, item 1), portanto, é criação do homem.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">2. – “Pode-se dizer-se que o mal é a ausência do bem, como o frio é a ausência do calor. Assim como o frio não é um fluido especial, também o mal não é atributo distinto; um é o negativo do outro. Onde não existe o bem, forçosamente existe o mal. Não praticar o mal, já é um princípio do bem. Deus somente quer o bem; só do homem procede o mal. Se na criação houvesse um ser preposto ao mal, ninguém o poderia evitar; mas tendo o homem a causa do mal em SI MESMO, tendo simultaneamente o livre-arbítrio e por guia as leis divinas, evitá-lo-á sempre que o queira”. (A Gênese, Allan Kardec, cap. III, item 8)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">No Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V, item 18. Bem e Mal Sofrer, os Espíritos nos lembram as palavras do Cristo: ”Bem aventurados os aflitos, que deles é o reino dos céus”. Diante disso, podemos tecer o seguinte comentário: Jesus Cristo não se referia apenas àqueles que sofrem em geral, pois as mais de seis bilhões e quinhentos milhões de pessoas que se encontram neste planeta e sofrem, independentemente de sua cor, posição, social, poder, religião; mas apenas aos que “sofrem bem”. O sofrimento, seja físico ou moral, gera reflexão e o que determina se bem sofremos é como reagimos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Temos dificuldades em compreender os sublimes mecanismos reajustadores do sofrimento porque somos, por natureza, demasiadamente afeitos ao prazer e arredios à dor.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A dor que nos atinge, para que sejamos considerados bem aventurados, deve ser suportada com paciência, resignação, sem reclamações ou blasfêmias. Poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzir ao reino de Deus. O desencorajamento é uma falta. Não podemos ser consolados porque nos falta coragem para enfrentar esses momentos, sejam eles longos ou breves. Na Lei de Deus nada está errado, Ele não coloca fardos pesados em ombros fracos; o fardo é sempre proporcional as forças.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Assim também a recompensa será proporcional como a enfrentamos. É preciso merecer essa recompensa; por isso, a vida está repleta de dores e aflições.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“... Cada um deve destruir em si toda a causa do mal, arrancar do coração todo sentimento impuro e toda tendência viciosa. Para o homem vale mais ter cortada uma das mãos, antes de servir essa mão de instrumento para uma ação má; ficar privado da vista, antes que lhe servirem os olhos para conceber maus pensamentos.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VIII item 17)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Existem pessoas que sentem o sofrimento de maneira mais intensa que as outras, porque lhes faltam paciência, resignação e fé, e principalmente por não terem conhecimento ou não aceitarem que somos imortais como Espíritos e que a passagem na Terra é apenas temporária.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Em nossa passagem, como Espíritos imortais, muitas vezes rápida pela escola da vida terrena, habitando em um novo corpo físico, devemos lutar com todas as nossas energias para vencer as nossas deficiências e atenuar o sofrimento decorrente do mau uso de nosso livre arbítrio: (cada um responde proporcionalmente pelos seus erros).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Não te deixes vender pelo mal, mas vence o mal com o bem” (Paulo - Romanos, 12:21)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Ternos que ter a certeza de que todas as dores que nos atingem hoje, se não forem provas pedidas, são erros de um passado, mas que um dia cessarão, e de que o nosso futuro depende do que estamos plantando hoje. (O plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória). Joana de Angelis, através de Divaldo nos fala que “devemos afastar a nuvem cinzenta do pessimismo e da queixa, enquanto a dor se demora conosco, concedendo ao sol da esperança a oportunidade de fulgir ante os nossos olhos acostumados as sombras das recriminações. Quando nos entregamos ao desânimo e o espalhamos, conspiramos contra a ordem natural, o equilíbrio e o progresso da vida. É pernicioso mal sofrer; malbaratando a oportunidade de aproveitar bem a lição do sofrimento”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Nos fala ainda: Mas se tuas legitimas aflições forem muito grandes e esmagadoras, evoca Jesus, que quando na via dolorosa, esmagado sob a cruz e, no entanto aconselhando e advertindo as «mulheres piedosas de Jerusalém», ou cravejado, logo depois, no madeiro de infâmia, convocando dois estranhos e desafortunados salteadores, neles semeando as esperanças do Reino de Deus, instantes antes do «momento extremo», e refaze as tuas forças reconsidera a situação, recompõe os «joelhos desconjuntados» e avança, confiante, cantando a certeza de que, apôs a partida libertadora, uma madrugada sublime te alcançará, fazendo-te ditoso por fim, vitorioso com o bem”. (Lampadário Espírita, Joana de Angelis, pelo médium Divaldo Pereira Franco)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Só seremos plenamente felizes, alcançando assim o Reino de Deus, quando conseguimos eliminar dos nossos corações toda a maldade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BIBLIOGRAFIA</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. V itens 18 e 19</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-79131884912936761342023-08-01T09:00:00.001-03:002023-08-01T09:00:00.169-03:0015ª Aula Parte A – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyvwyDbTc_9ikUn5Kc6TRNRdT3w9T1DI1s4G_VFZU81rdf0wYWCvMUYuxoCIU86D2f1ogjJUvyfjsqB2X5p7JG4_7zAKLqTht5AEY9bcOG0oPlYpmc2hjzj_LIuMm0cyM9zSvmfWpLh26XTW0lTTmAg_47kQFbqfLFrEiUczC8KpW44o2sFfgCPJdV/s259/15%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="194" data-original-width="259" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyvwyDbTc_9ikUn5Kc6TRNRdT3w9T1DI1s4G_VFZU81rdf0wYWCvMUYuxoCIU86D2f1ogjJUvyfjsqB2X5p7JG4_7zAKLqTht5AEY9bcOG0oPlYpmc2hjzj_LIuMm0cyM9zSvmfWpLh26XTW0lTTmAg_47kQFbqfLFrEiUczC8KpW44o2sFfgCPJdV/s1600/15%C2%AA%20Aula%20Parte%20A.jpg" width="259" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>PENAS E GOZOS TERRENOS</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><b><i>FELICIDADE E INFELICIDADE RELATIVAS – DECEPÇÕES, INGRATIDÃO E QUEBRA DE AFEIÇÕES - UNIÕES ANTIPÁTICAS - PREOCUPAÇÃO COM A MORTE - DESGOSTO PELA VIDA E SUICÍDIO</i></b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">1. FELICIDADE E INFELICIDADE RELATIVAS</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“O homem pode gozar na Terra uma felicidade completa”? Não, pois a vida foi lhe dada como prova ou expiação, mas dele depende abrandar os seus males e ser tão feliz quanto pode ser na Terra” (LE. 920)</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Na maioria das vezes o homem é o artífice da sua própria infelicidade. Se praticasse a lei de Deus, livrar-se-ia de muitos males e gozaria da felicidade tão grande quanto o comporta a sua existência num plano grosseiro.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O homem ciente do seu destino futuro vê, na existência corpórea, apenas uma rápida passagem; ele consola-se facilmente depois de alguns aborrecimentos passageiros.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Recebemos, nesta vida, os efeitos das infrações que cometemos às leis da existência corpórea, pelos próprios males decorrentes dessas inflações e pelos nossos próprios excessos. Se remontarmos, pouco a pouco, a origem do que chamamos infelicidade terrena, veremos esta como consequência de um primeiro desvio do caminho certo. Em virtude desse desvio inicial, entramos num mau caminho e, de consequência em consequência, caímos no infortúnio.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A felicidade terrena é relativa à posição de cada pessoa. Entretanto, podemos dizer que há uma medida comum de felicidade para todos os homens, expressa da seguinte forma: para a vida material, é a posse do necessário; para a Vida moral, a consciência pura e a fé no futuro.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Todavia, a medida do necessário e do supérfluo varia segundo as pessoas. Há algumas que têm muito e acham que não têm aquilo de que necessitam, enquanto outras se contentam com o pouco. “O homem criterioso, a fim de ser feliz, olha sempre para baixo e não para cima, a não ser para elevar sua alma ao infinito.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os males que dependem da maneira de agir, e que ferem o homem mais justo, devem ser encarados com resignação e sem queixas para se poder progredir. Este homem tira sempre uma consolação da sua própria consciência, que lhe da a esperança de um futuro melhor.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Aos olhos de quem apenas vê o presente, certas pessoas parecem favorecidas pela fortuna sem o merecer.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Porém, a fortuna é uma prova, geralmente mais perigosa do que a miséria.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">De ordinário, os males da vida terrena estão relacionados diretamente com as necessidades artificiais que criamos. Aquele que soubesse restringir os seus desejos, e olhasse sem inveja os que estivessem acima dele, livrar-se-ia de muitos desenganos nesta vida. O mais rico seria o que menos necessidades tivesse.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Deus permite que o mau prospere algumas vezes, mas a sua felicidade não é de causar inveja porque a pagará com lagrimas amargas. “Quando um Justo é infeliz, isso representa uma prova que lhe será levada em conta, se a suportar com coragem.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O homem só é verdadeiramente infeliz “quando sofre da falta do necessário à vida e à saúde do corpo. Todavia, pode acontecer que essa privação seja de sua culpa. Então, só tem que se queixar de si mesmo. Se for ocasionada por outrem, a responsabilidade recairá sobre aquele que lhe houver dado causa”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Muitos dos males originam-se de não seguirmos a vocação que determina as nossas aptidões naturais. “Muitas vezes são os pais que, por orgulho ou avareza, desviam os seus filhos da senda que a natureza lhes traçou, comprometendo-lhes a felicidade. Por efeito desse desvio, responderão por eles.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Em afastarem-se os homens da sua esfera intelectual reside indubitavelmente uma das mais frequentes causas de decepção. A inaptidão para a carreira abraçada constitui fonte inesgotável de reveses. Depois, o amor-próprio, sobrevindo a tudo isso, impede que o que fracassou recorra a uma profissão mais humilde... Se uma educação moral o houvesse colocado acima dos tolos preconceitos do orgulho, jamais se teria deixado apanhar desprevenido.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Há pessoas em cujo derredor reina a fartura e, apesar disso, encontram-se baldos de todos os recursos e tem diante de si apenas a perspectiva da morte. Todavia, ninguém deve reter a ideia de se deixar matar de fome.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Achariam “sempre meio de se alimentar, se o orgulho não se colocasse entre a necessidade e o trabalho. Não há ofício desprezível; o seu estado não é o que desonra o homem”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Com uma organização social criteriosa e previdente ao homem, só por culpa sua pode faltar o necessário”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Porém, as suas próprias faltas são frequentemente resultado do meio em que se acha colocado. Quando praticar a lei de Deus, terá uma ordem social fundada na justiça e na solidariedade e ele próprio também será melhor.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Na sociedade, geralmente, as classes sofredoras são mais numerosas que as chamadas felizes. Mas, na verdade, nenhuma é perfeitamente feliz, pois, muitas vezes, há ocultas pungentes aflições. As classes a que chamamos “sofredoras são mais numerosas por ser a Terra lugar de expiação. Quando houver transformação em morada do bem e de espíritos bons, o homem deixara de ser infeliz ai e ela será para ele o paraíso terrestre”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Diz-se que no mundo, muito amiúde, a influência dos maus sobrepõe-se à dos bons, por fraqueza destes. “Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes o quiserem, preponderarão.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Algumas vezes os sofrimentos materiais independem da vontade do homem, que quase é o próprio causador deles. Porém, mais do que estes, os sofrimentos morais são gerados pelo orgulho ferido, pela ambição frustrada, pela ansiedade da avareza, pela inveja, pelo ciúme e todas as paixões que são torturas da alma.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“De ordinário, o homem só é infeliz pela importância que liga as coisas deste mundo... Se se colocar fora do círculo acanhado da vida material, se elevar os seus pensamentos para o infinito, que é seu destino, mesquinho e pueril lhe parecerão as vicissitudes da humanidade, como o são as tristezas da criança que se aflige pela perda de um brinquedo que resumia a sua felicidade suprema.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Como civilizado, o homem raciocina sobre a sua infelicidade e a analisa. Por isso é que esta o fere. Mas, também, é-lhe facultado raciocinar sobre os meios de obter consolação e de os analisar. Essa consolação, ele a encontra no sentimento cristão, que lhe dá a esperança de melhor futuro - o espiritismo dá-lhe a certeza desse futuro.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">2. DECEPÇÕES, INGRATIDÃO E QUEBRA DE AFEIÇÕES</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Para o homem de coração, as decepções oriundas da ingratidão e da fragilidade dos laços da amizade são também uma fonte de amargura.” Porém, devemos lastimar os ingratos e os infiéis; serão muito mais infelizes. A ingratidão é filha do egoísmo e o egoísta topará com corações insensíveis, como o seu próprio o foi.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O bem deve ser praticado sem exigências; a ingratidão é uma prova à nossa perseverança no exercício do bem.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os ingratos serão punidos na proporção exata do seu egoísmo. Por isso, o homem não deve endurecer o seu coração e tomar-se insensível ao topar com a ingratidão. Ao contrário, deve sentir-se feliz pelo bem que faz.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Às vezes, a ingratidão lhe fere o coração, porém, não deve preferir a felicidade do egoísta e tomar-se indiferente pela ingratidão que recebe: “saiba, pois, que os amigos ingratos não são dignos de sua amizade e que se enganou a respeito deles. Assim sendo, não há de que lamentar o tê-los perdido. Mais tarde achará outros que saberão compreendê-los melhor.” Os ingratos merecem ser lastimados, pois bem triste se lhes apresentara o reverso da medalha.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“A natureza deu ao homem a necessidade de amar e de ser amado. Um dos maiores gozos que lhe é concedido na Terra é o de encontrar corações que com o seu simpatizem. Dá-lhe ela, assim, as primícias da felicidade que o aguarda no mundo dos espíritos perfeitos, onde tudo é amor e benignidade. Desse gozo está excluído o egoísta.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">3. UNIÕES ANTIPÁTICAS</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Como podemos observar acima, os espíritos simpáticos buscam-se reciprocamente e procuram unir-se. Todavia, é muito frequente que entre os encarnados na Terra, a afeição exista só de um lado e o mais sincero amor se veja colhido com indiferença e até com repulsão. E, além disso, encontramos situações em que a mais viva afeição de dois seres se transforma em antipatia e mesmo em ódio.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Estas ocorrências, sob o ponto de vista da lei moral, constituem uma punição passageira. Além disso, “quantos não são os que acreditam amar perdidamente porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver com a pessoa amada, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Tanto assim que em muitas uniões que a princípio parecem destinadas a nunca ser simpáticas; acabam, os que as constituíram, depois de se haverem estudado bem e de bem se conhecerem, por votar-se, reciprocamente, duradouro e temo amor, porque assente na estima! Cumpre não esquecer de que é o espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o espírito vê a realidade.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Há duas espécies de afeição: a do corpo e a da alma, acontecendo, com frequência, tomar-se uma pela outra.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Quando pura e simpática, a afeição da alma é duradoura; efêmera a do corpo. Daí vem que muitas vezes os que julgavam amar-se com eterno amor passam a odiar-se, desde que a ilusão se desfaça.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">A falta de simpatia entre seres destinados a viver juntos constitui igualmente fonte de amargos dissabores que envenenam toda a existência. Todavia, essa é uma das infelicidades de que os seres humanos, na maioria das vezes, são a causa principal. Primeiramente pelo erro das leis. Deus não constrange ninguém a permanecer junto dos que o desagradam. “Depois, nessas uniões, ordinariamente buscais a satisfação do orgulho e da ambição, mais do que a ventura de uma afeição mútua. Sofreis então as consequências dos vossos prejuízos.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Nesse caso há quase sempre uma vítima inocente, o que lhe constitui uma dura expiação. “Mas, a responsabilidade da sua desgraça recairá sobre os que a tiverem causado. Se a luz da verdade já lhe houver penetrado a alma, em sua fé no futuro haurirá consolação. Todavia, a medida que os preconceitos se enfraquecerem, as causas dessas desgraças íntimas também desaparecerão.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">4. PREOCUPAÇÃO COM A MORTE</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Para muitas pessoas, o temor da morte é uma causa de perplexidade.” Porém, falta-lhes fundamento para semelhante temor. Isto provém da infância, quando procuram persuadi-lo “de que há inferno e um paraíso e que mais certo é irem para o inferno, visto que também lhes disseram que o que está na natureza constitui pecado mortal para a alma! Sucede então que, tornadas adultas, essas pessoas, se algum juízo tem, não podem admitir tal coisa e se fazem materialistas. São assim levadas a crer que, além da vida presente, nada mais há.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Quem tem fé tem a certeza do futuro. Quem tem esperança conta com uma vida melhor. Quem tem caridade sabe que não tem de temer o mundo para onde vai.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“O homem carnal, mais preso a vida corpórea do que a vida espiritual tem na Terra, penas e gozos materiais. A sua alma, constantemente preocupada e angustiada pelas vicissitudes da vida, conserva-se numa ansiedade e uma tortura aparentemente perpétuas. A morte o assusta porque ele duvida do futuro e porque tem de deixar no mundo todas as suas afeições e esperanças.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“O homem moral, que se colocou acima das necessidades fictícias criadas pelas paixões, já neste mundo experimenta gozos que o homem material desconhece. A moderação dos seus desejos dá-lhe ao espírito, calma e serenidade. Ditoso pelo bem que faz, não há para ele decepções e as contrariedades lhe deslizam por sobre a alma, sem nenhuma impressão dolorosa deixarem.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">5. DESGOSTO PELA VIDA, SUICÍDIO</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O desgosto da vida que, sem motivos plausíveis, se apodera de certos indivíduos nasce da ociosidade, da falta de fé e, também, da saciedade.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Para aquele que usa de suas faculdades, com fim útil e de acordo com as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente. Ele lhe suporta as vicissitudes com tanta mais paciência e resignação, quanto obra com o fito da felicidade mais sólida e mais durável que o espera.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O homem não tem o direito de dispor da sua vida; “só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário é uma transgressão desta lei.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Nem sempre o suicídio é voluntário. “O louco que se mata não sabe o que faz.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O suicídio que decorre do desgosto da vida é uma insensatez. O trabalho torna a existência menos pesada.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Há os que se suicidam para fugirem as misérias e as decepções deste mundo. São “pobres espíritos que não tem a coragem de suportar as misérias da existência! Deus ajuda os que sofrem e não os que carecem de energia e coragem. As tribulações da vida são provas ou expiações. Felizes os que as suportam sem se queixar, porque serão recompensados! Ai, porém, daqueles que esperam a salvação do que, na sua impiedade, chamam acaso ou fortuna! O acaso ou a fortuna, para me servir da linguagem deles, podem, com efeito, favorecê-los por um momento, mas para lhes fazer sentir mais tarde cruelmente a vacuidade dessas palavras.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os que hajam conduzido o infeliz do desesperado até ao suicídio sofrerão as consequências de tal proceder. “Ai deles! Responderão por um assassínio.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Pode ser considerado suicida aquele que, a braços com a maior penúria, se deixa morrer de fome. Mas, os que lhe foram causa ou que teriam podido impedi-lo, são mais culpados do que ele a quem a indulgencia espera.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Todavia, não penseis que seja isto em absoluto, se lhe faltaram à firmeza e perseverança e se não usou de toda a sua inteligência para sair do atoleiro. Ai dele, sobretudo se o seu desespero nasce do orgulho. Há pessoas que preferem morrer de fome a sacrificar o que clamam a sua posição social e se envergonhariam de dever a existência ao trabalho das suas mãos. “Haverá mil vezes mais grandeza e dignidade em lutar contra a adversidade, em afrontar a crítica de um mundo fútil e egoísta que só tem boa vontade para com aqueles a quem nada falta.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“É tão reprovável como o que tem por causa o desespero o suicídio daquele que procura escapar a vergonha de uma ação má.” Isto porque o suicídio não apaga a falta. Ao contrário, em vez de uma, haverá duas. Quando se teve a coragem de praticar o mal, é preciso ter-se a de lhe sofrer as consequências. “Deus, que julga, pode conforme a causa, abrandar os rigores da sua justiça.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Outra loucura é o caso daquele que se mata, na esperança de chegar mais depressa a uma vida melhor, pois, assim agindo, “retarda a sua entrada num mundo melhor e terá que pedir para voltar, para concluir a vida a que pôs termo sob o influxo de uma ideia falsa. Uma falta, seja qual for, jamais abre a alguém o santuário dos eleitos.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O sacrifício da vida, quando aquele que o faz visa salvar a de outrem, ou ser útil aos seus semelhantes; constitui uma atitude sublime, “conforme a intenção, e, em tal caso, o sacrifício da vida não constitui suicídio. Mas Deus opõe-se a todo o sacrifício inútil e não o pode ver de bom grado se tem o orgulho a manchá-lo. Só o desinteresse torna meritório o sacrifício e, não raro, quem o faz guarda oculto um pensamento que lhe diminui o valor aos olhos de Deus.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O homem que perece vitima de paixões que ele sabia lhe haviam de apressar o fim, porém a que já não podia resistir, por havê-las o hábito mudado em verdadeiras necessidades físicas, comete um suicídio moral. Nesse caso é duplamente culpado. Há nele falta de coragem e bestialidade, acrescidas do esquecimento de Deus.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“É sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe atribuiu a existência.” É erro, portanto, alguém que vê diante de si um fim inevitável e horrível, querer abreviar de alguns instantes os seus sofrimentos e apressar voluntariamente a sua morte. E quem poderá estar certo de que, mau grado as aparências, esse termo tenha chegado; de que um socorro inesperado não venha no ultimo momento?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Mesmo no caso em que a morte é inevitável e em que a vida só é encurtada alguns instantes, “é sempre uma falta de resignação e de submissão a vontade do criador.” A consequência de tal ato será “uma expiação proporcional, como sempre, a gravidade da falta, de acordo com as circunstancias.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Aqueles que não podem conformar-se com a perda de pessoas que lhes eram caras e se matam na esperança de juntar-se a elas, muito diverso do que esperam é o resultado que colhem. “Em vez de se reunirem ao que era objeto da sua afeição, dele se afastam por longo tempo, pois não é possível que Deus recompense um ato de covardia e o insulto que lhe fazem com o duvidarem de sua previdência”.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Sofrerão, com isso, aflições maiores do que as que pensavam abreviar e não terão a satisfação que esperavam.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Com relação ao estado do espírito, as consequências do suicídio são muito diversas. “Não há penas determinadas e, em todos os casos, correspondem sempre às causas que o produziram. Há, porém, uma consequência a que o suicida não pode escapar: é o desapontamento. Mas a sorte não é a mesma para todos; depende das circunstâncias. Alguns expiam a falta imediatamente, outros em nova existência que será pior do que aquela cujo curso interromperam.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“A observação, realmente, mostra que os efeitos do suicídio não são idênticos. Alguns há, porém, comuns a todos os casos de morte violenta e que são a consequência brusca da vida. Há primeiro, a persistência mais prolongada e tenaz do laço que une o espírito ao corpo, por estar quase sempre este laço na plenitude da sua forca no momento em que é partido, ao passo que, no caso de morte natural, ele se enfraquece gradualmente e muitas vezes se desfaz antes que a vida se haja extinguido completamente. As consequências deste estado de coisas são o prolongamento da perturbação espiritual, seguindo-se a ilusão em que, durante mais ou menos tempo, o espírito se conserva de que ainda pertence ao número dos vivos.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“A afinidade que permanece entre o espírito e o corpo produz, nalguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo no espírito, que, assim, a seu mau grado, sente os efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação cheia de angustias e de horror, estado esse que também pode durar pelo tempo que devia durar a vida que sofre interrupção. Não é geral esse efeito; mas, em caso algum, o suicida fica isento das consequências da sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia, de um modo ou de outro, a culpa em que incorreu.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como contrário às leis da natureza. Ao espiritismo estava reservado demonstrar, pelos exemplos dos que sucumbiam, que o suicídio não e uma falta, somente por constituir infração a uma lei moral, mas também um ato estúpido, pois que nada ganha quem o pratica, antes o contrário é o que se dá.”</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BIBLIOGRAFIA:</span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos, Livro 4°, cap. I, questões 920 a 957;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns - questão 289;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. IV item 19, Cap. V, itens 4, 6, 21 g, 23; cap. VI, item 2; cap. XIII, item 19; cap. XIV, item 9, Introdução, item 4;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - O Céu e o Inferno – 1ª Parte, cap. II, nº 1 a 10; Cap. III, nº 15, 2ª Parte, cap. V.</span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - A Gênese - cap. I, nº 42;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - Obras Póstumas;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - O Que é Espiritismo - cap. I;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">Revista Espírita, de novembro de 1858; de dezembro de 1858; de março de 1860; de dezembro de 1860; de fevereiro de 1861; de março de 1861 ; de fevereiro de 1865; de março de 1865;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Bibliografia Complementar:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">EMMANUEL, Francisco Cândido Xavier - Pensamento e Vida - item 15;</span></div><div><span style="font-family: verdana;">O Espírito da Verdade - Diversos Espíritos - item 19;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1854456136200979118.post-86415185933906740052023-06-27T09:00:00.001-03:002023-06-27T09:00:00.147-03:0014ª Aula Parte B – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO – FEESP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7wMknF7wLJyqZjlbIyJUh34VIA7zdGUciRzEkRQLtDCbDba-pVQeir2fnBouO44alfJ3JJMAeab_D7kTBLE5hvV5n34_GWZCmZ9ECJ7o_cVY97EGbXovCd_yWk3gj2oGmS72pJqGIUDg9da99YUqaxFwTv6fte7qP-992eG3AiV7V-I5PV1V5QuKE/s320/14%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="320" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7wMknF7wLJyqZjlbIyJUh34VIA7zdGUciRzEkRQLtDCbDba-pVQeir2fnBouO44alfJ3JJMAeab_D7kTBLE5hvV5n34_GWZCmZ9ECJ7o_cVY97EGbXovCd_yWk3gj2oGmS72pJqGIUDg9da99YUqaxFwTv6fte7qP-992eG3AiV7V-I5PV1V5QuKE/s1600/14%C2%AA%20Aula%20Parte%20B.jpg" width="320" /></a></div><div><span style="font-family: verdana;"><b>SEDE PERFEITOS</b></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">“Porque se vós amais senão os que vos amam, que recompensa haveis de ter? Não fazem os publicanos também o mesmo? E se vós saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis nisso de especial? Não fazem os gentios também o mesmo? Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai Celestial é perfeito.” (Mt 5:46-48).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Como é a Perfeição de Deus? É a perfeição absoluta. É principio elementar julgar a causa pelos seus efeitos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Sendo Deus a inteligência suprema Ele se revela através de suas obras admiráveis e de leis sábias constituindo um conjunto grandioso de harmonia onde há perfeita adequação dos meios aos fins, que se torna impossível não ver por trás de tão portentoso mecanismo a ação de uma Suprema Inteligência.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Ao recomendar que sejamos perfeitos como o Pai celestial, Jesus ensina o amor ao próximo em sua máxima expressão, ou seja, a prática do amor indistintamente, seja aos inimigos, seja aos que nos perseguem e caluniam. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O verdadeiro amor é uma exteriorização da essência divina que deve existir em si mesma, independente do ser a que é dirigida; é assim que Deus faz brilhar o sol sobre os bons e maus, sobre os justos e injustos. O homem compenetrado de alegria que o sentimento de amor proporciona, pratica o bem pelo bem, paga o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, independentemente da retribuição de quem quer que seja ou de qualquer interesse pessoal. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Sente-se jubiloso pelo bem que esparge, pelos atos altamente meritórios de fazer feliz a quem quer que seja. O amor ao próximo estendido até o amor aos inimigos é indício de superioridade moral; disso resulta que o grau de perfeição esta na razão direta da extensão do amor ao próximo (ESE, Cap. XVII, item 2); por isso recomenda o Mestre a perfeição, no sentido de estendermos o amor a todos, sem limites e distinção, vivendo assim uma consciência de ordem coletiva e não apenas pessoal. A perfeição, como disse o Cristo, encontra-se inteiramente na prática da caridade sem limites, pois os deveres da caridade abrangem todas as posições sociais, desde a mais ínfima até a mais elevada (ESE, Cap. XVII, item 1o).</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Deve-se, no entanto, entender por essas palavras uma perfeição relativa, aquela de que a humanidade é suscetível, e que mais pode aproximá-la de Deus. Não se deve nunca tomar essas palavras em sua acepção absoluta, pois o ser humano jamais poderá atingir a perfeição absoluta; dado o fato de ser inteligente, ter passado pela materialidade, ele será sempre relativo, ou seja, sempre perfectível. O itinerário da perfectibilidade é, portanto, a destinação dos Espíritos, cuja tendência ao progresso lhes é imanente.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os Espíritos, sendo individuações da essência divina, possuem identidade de origem e de natureza com Deus. A presença divina lhes é, pois, imanente e possuem em forma de potencial todos os atributos divinos a serem revelados. Cabe-lhes, assim, revelar, tomar manifestas essas potencialidades infinitas, pela conscientização e consequente dinamização delas. “Sede perfeitos” implica em exteriorizar a qualidade infinita da essência oculta que habita o Espírito.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">É assim que afirma ainda Jesus “Vos sois deuses” (Jo 10-34), pois cada criatura é uma criação divina, e sua destinação consiste na manifestação cada vez mais grandiosa do que há em si mesmo de divino. Todo o segredo da perfeição, da felicidade esta, portanto, na autoconscientização das potências divinas que caracterizam o Espírito.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">BIBLIOGRAFIA</span></div><div><span style="font-family: verdana;">KARDEC, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. XVII, itens 7 a 10;</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><i>A imagem acima é meramente ilustrativa. Fonte: Internet Google.</i></span></div> <p></p>Carlos Espiritahttp://www.blogger.com/profile/03598748437007348501noreply@blogger.com0