CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

22ª AULA PARTE B - CURSO PREPARATÓRIO DE ESPIRITISMO - FEESP

A REFORMA ÍNTIMA

Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, ou seja, sem conhecimento. Deu a cada um deles uma missão, com o fim de os esclarecer e progressivamente conduzir à perfeição, pelo conhecimento da verdade e para aproximar-se d’Ele. A felicidade eterna e sem perturbações eles encontrarão nesta perfeição.

Pelo seu livre-arbítrio, cada um segue o caminho do bem ou do mal, instruindo-se através das lutas e tribulações da vida corporal. Em suas muitas existências, tem a oportunidade de melhoria progressiva.

Ao seguir a lei natural – a lei de Deus – o homem torna-se feliz. E os homens desejando pesquisar a Lei de Deus, verificam que ele se encontra na consciência. Aprendem depois que Deus ofereceu ao homem o modelo mais perfeito que lhe servir de guia: Jesus.

Jesus trouxe-nos ensinamentos pelo seu exemplo e também em forma de parábolas. Hoje, temos os ensinamentos dos Espíritos que vieram esclarecer aquelas questões necessárias ao nosso aprimoramento espiritual.

O Espírito Verdade, em comunicação no ano de 1860, em Paris, nos diz: “Espíritas, amai-vos, eis o primeiro mandamento; instruí-vos, eis o segundo. Todas as verdades se encontram no Cristianismo”.

Para tanto, é preciso educar o Espírito, para que possa, à luz dos ensinamentos de Jesus, transformar-se no “homem novo”, substituindo o “homem velho” do passado. Como?

Transformando seus defeitos e vícios em qualidades e virtudes. E, aos poucos, seus efeitos irão se manifestar, nos sentimentos, nos pensamentos e nos atos exteriores. São as transformações morais, na modificação da sua conceituação de vida, afinando-se bem com os ensinamentos do Divino Mestre.

Jesus nos deu inúmeras lições. No Sermão do Monte, dá-nos uma lição de amor em que cita as bem-aventuranças que nos aproximam de Deus e que nos servem de consolação.

Aprendemos que necessitamos conquistar virtudes: mansuetude, caridade, benevolência, pacifismo. E buscar a paz interior, que é uma conquista íntima do Espírito, orando, e vigiando nossos pensamentos.

É assim que crescemos para Deus, com o coração sem máculas, sem manchas, sem nódoas: não colocando um “remendo em roupa velha”, mas tecendo um tecido novo, em trama mais resistente, para que perdure. A roupa velha é o homem velho; e o homem novo é aquele que recebe o tecido novo (compreensão, preparação, purificação, serviços), tudo resumido na Reforma Íntima que é o principal fundamento e finalidade dos estudos que realizamos da doutrina de Jesus.

Não se pode usar o termo Reforma Íntima separada de sua verdadeira e irrecorrível significação: a de transformações morais.

O que acima de tudo deve interessar aos homens encarnados é a progressão espiritual, pois esta é a única finalidade dos seres em todos os escalões e em todos os mundos.

Espiritualização é a exteriorização, é o “vir à tona” da centelha, isto é, do Eu interior, no esforço de sintonizar-se à vibração universal divina, que é harmonia, luz e amor; é sobrepor-se ao homem material purificando-se para conquistar o direito de viver em mundos mais perfeitos.

É fácil distinguir aquele que se espiritualiza: basta ver como se manifesta na vida comum os seus sentimentos, pensamentos e atos, porque, por mais que o intelecto venha em seu auxílio (com artifícios ou subterfúgios), não poderá esconder o que nele predomina: a densidade material do corpo físico, ou a lenta exteriorização da centelha, no campo moral.

É um esforço de milênios, inúmeros dos quais se passaram sem que o homem atingisse tais alturas; mas o Evangelho sempre oferece ao homem encarnado neste orbe, um poderoso auxílio para a realização imediata da espiritualização, desde que seja compreendido, interpretado e vivido na essência de sua significação e do seu poder redentor.

BIBLIOGRAFIA:

Armond, Edgard - Verdades e Conceitos

Kardec, Allan - O Livro dos Espíritos

Kardec, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo

QUESTIONÁRIO:

1 - Que é Reforma Íntima?

2 - Qual o significado da transformação do "homem velho" em "homem novo"?

3 - Como distinguir o indivíduo que se espiritualiza?
 

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

22ª AULA PARTE A - CURSO PREPARATÓRIO DE ESPIRITISMO - FEESP

A HISTÓRIA DE BELARMINO BICAS

“Depois da festa beneficente, em que servíramos juntos, Belarmino Bicas, prezado companheiro a que nos afeiçoamos, no Plano Espiritual, chamou-me à parte e falou decidido”:
 
- Bem, já que estivemos hoje em tarefa de solidariedade, estimaria solicitar um favor...

Ante a surpresa que nos assaltou, Belarmino prosseguiu:

- Soube que você ainda dispõe de alguma facilidade para escrever aos companheiros encarnados na Terra e gostaria de confiar-lhe um assunto...

- Que assunto?

- Acontece que descarnei com cinquenta e oito anos de idade, após vinte de convicção espírita.

Abracei os princípios codificados por Allan Kardec, aos trinta e oito e, como sempre fora irascível por temperamento, organizei, desde os meus primeiros contatos com a Doutrina Consoladora, uma relação diária de todas as minhas exasperações, apontando-lhes as causas para estudos posteriores...

Os meus desconchavos, porém, foram tantos que, apesar dos nobres conhecimentos assimilados, suprimi inconscientemente vinte e dois anos da quota de oitenta que me cabia desfrutar no corpo físico, regressando à Pátria Espiritual na condição de suicida indireto...

Somente aqui, pude examinar os meus problemas e acomodar-me às desilusões... Quantos tesouros perdidos por bagatelas! Quanta asneira em nome do sentimento!...

E, exibindo curioso papel, Belarmino acrescentava:

- Conte o meu caso para quem esteja ainda carregando a bobagem do azedume! Fale do perigo das zangas sistemáticas, insista na necessidade da tolerância, da paciência, da serenidade, do perdão! 

Rogue aos nossos companheiros, para que não percam a riqueza das horas com suscetibilidades e amuos, explique ao pessoal na Terra que mau humor também mata!...

- Foi, então, que passei à leitura da interessante estatística de irritações, que não me furto à satisfação de transcrever: Belarmino Bicas,
 
– Número de cóleras e mágoas desnecessárias com a especificação das causas respectivas, de l936 a l956:
- 1811 em razão de contrariedades em família;
- 906 por indispor-se, dentro de casa, em questões de alimentação e higiene;
- 1614 por alterações, com a esposa, em divergências na conduta doméstica e social;
- 1801 por motivo de desgostos com filhos, genros e noras;
- 11 por descontentamento com os netos;
- 1015 por entrar em choque com chefes de serviço;
- 1333 por incompatibilidade no trato com os colegas;
- 1012 em virtude de reclamações a fornecedores e lojistas em casos de pouca monta;
- 614 por mal-entendidos com vizinhos;
- 315 por ressentimentos com amigos íntimos;
- 1089 por melindres ante o descaso de funcionários e empregados de instituições diversas;
- 615 por aborrecimentos com barbeiros e alfaiates;
- 777 por desacordos com motoristas e passageiros desconhecidos, em viagem de ônibus, automóveis particulares, bondes e lotações;
- 419 por desavenças com leiteiros e padeiros;
- 820 por malquistar-se com garçons em restaurantes e cafés;
- 211 por ofender-se com dificuldade em serviços de telefones;
- 815 por abespinhar-se com opiniões alheias em matéria religiosa;
- 217 por incompreensões com irmãos de fé, no templo espírita;
- 901 por engano ou inquietação, diante de pesares imaginários ou da perspectiva de acontecimentos desagradáveis que nunca sucederam.

- Total: 16.386 exasperações inúteis.

- Esse o apanhado das irritações do prestimoso amigo Bicas:16.386 dissabores dispensáveis em 7.300 dias de existência, e, isso, nos quatro lustros mais belos de sua passagem no mundo, porque iluminados pelos clarões do Evangelho Redivivo. 

Cumpro-lhe o desejo de tornar conhecida a sua experiência que, a nosso ver, é tão importante quanto as observações que previnem desequilíbrios e enfermidades, embora estejamos certos de que muita gente julgará o balanço de Belarmino por mera invencionice de Espírito loroteiro.”

BIBLIOGRAFIA:

Xavier, F. C. - Cartas e Crônicas

QUESTIONÁRIO:

1 - Quem foi Belarmino Bicas?

2 - O que se deve fazer para não repetir a história de Belarmino Bicas?

3 - Na sua opinião, que ensinamento deve ser extraído desta narrativa?
 

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

21ª AULA PARTE B - CURSO PREPARATÓRIO DE ESPIRITISMO - FEESP

OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA

“O Reino dos Céus é semelhante a um homem, pai de família, que ao romper da manhã saiu a assalariar trabalhadores para a sua vinha”. E tendo feito com eles o ajuste de um denário por dia, mandou-os para a sua vinha. Saiu, ainda, pela terceira hora, e viu estarem outros na praça, ociosos. E disse-lhes: ide vós também para a minha vinha e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram. Saiu, porém, outras vezes, pela sexta e pela nona hora do dia; e fez o mesmo. E tendo ainda saído à undécima hora achou outros que lá estavam, também desocupados e lhes disse: por que estais vós aqui o dia todo, ociosos? Responderam-lhe eles: porque ninguém nos assalariou. Ide então vós também para a minha vinha. Porém, lá no fim da tarde, disse o senhor da vinha ao seu mordomo: chama os trabalhadores e paga-lhes o jornal, começando pelos últimos e acabando nos primeiros. Tendo chegado, pois, os que foram ajustados na hora undécima, recebeu cada um o seu denário. E chegados também os que tinham ido primeiro, o seu denário. E chegados também os que tinham ido primeiro julgaram que haviam de receber mais; porém também estes não receberam mais do que um denário cada um. E ao recebê-lo, murmuravam contra o pai de família, dizendo: Estes, que vieram por último, não trabalharam senão uma hora e tu os igualastes conosco, que aturamos o peso do dia e do calor. Porém ele, respondendo a um deles, lhe disse: Amigo, eu não te faço agravo; não concordaste comigo no preço de um denário pelo teu dia? Toma o que te pertence e vai-te, que eu de mim quero dar também este último tanto como a ti. Não é licito fazer o que quero? Acaso teu olho é mau porque eu sou bom? “Assim, os últimos, serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, pois muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos”. (Mateus, 20:1-16. Ver também Mt, 22:1-14).

”Parábola da festa de Núpcias”. Consideramos que nesta parábola, entre outras coisas, o Mestre aproveita para mais uma vez admoestar os homens sobre o seu inveterado costume de reparar sempre demais nas coisas que dizem respeito aos outros do que cuidar das que lhes são próprias. Estamos sempre prontos para superavaliar o nosso próprio mérito e subestimar o merecimento alheio e parece-nos injustiça que os outros recebam mais ou tanto quanto nós por um serviço que, na nossa opinião, executamos tão bem ou melhor do que eles.

Avaliando o nosso próprio valor, somos invariavelmente levados a exagerá-los perante o mundo, em detrimento do valor real que muitas vezes possui o nosso semelhante. Por isso, Jesus, conhecedor profundo de nossas fraquezas, ministra-nos lições que nos alertam e nos obrigam a considerar melhor o nosso procedimento, ajudando-nos a aceitar sem revoltas e sem murmurações tudo o que nos couber na vida, pois recebemos sempre o que melhor nos serve e de acordo com o nosso merecimento.

As reiteradas vezes que o pai de família, durante as várias horas do dia, desde o amanhecer até a última hora, sai, para convidar e assalariar novos trabalhadores, devem significar para nós a constância com que somos chamados a realizar a nossa tarefa, e o pagamento, sempre de acordo com o nosso esforço, perseverança e dedicação, nem sempre proporcional ao tempo gasto para executá-la, simboliza as conquistas definitivas que vamos fazendo, em busca de nosso aperfeiçoamento no caminho da evolução.

As referências que notamos no texto evangélico, sobre a hora terceira, hora sexta e hora nona, correspondem, respectivamente, de acordo com a divisão do dia usada naquele tempo, às nossas atuais 9 horas, 12 horas e 15 horas do dia, sendo ainda, a undécima hora deles igual às 17 horas de hoje.

Em face do orgulho que caracterizava as classes elevadas dos judeus daquela época, objetivava o Mestre com a sua Doutrina, abater aquele sentimento mau, ao mesmo tempo que animava os esforços das classes menos favorecidas, enchendo de esperanças e de coragem os pecadores que se arrependiam, mostrando-lhes, ainda, que a questão não era de classe, nem de culto ou de nacionalidade, mas sim de trabalho para obter merecimento recompensado e encorajado, igualmente, os trabalhadores que tardiamente adquiriam o conhecimento das verdades evangélicas.

Com muito mais propriedade, ainda, pode a parábola ser explicada através da Lei da Reencarnação, sendo então fácil aceitarmos a aparente desproporção da paga, visto tratar-se no caso, de caminheiros da eternidade em diferentes estágios evolutivos, uns mais e outros com menos realizações trazidas do passado e portadores, portanto, de necessidades diferentes.

Da mesma forma se esclarece porque haverá primeiros que serão últimos e últimos que serão primeiros, pois o que decidirá será a maneira como caminharmos, isto é, se nos esforçamos para frente, em linha reta, seremos dos primeiros e, no caso contrário, se tomarmos atalhos tortuosos, seremos dos últimos, não obstante pudéssemos ter sido dos primeiros, a iniciar a marcha e a adquirir conhecimentos.

Igualmente, muitos serão chamados de cada vez e todos serão chamados no curso dos tempos, mas, como é sempre muito grande o número de recalcitrantes e retardatários em relação aos obedientes e diligentes, acontece que poucos são os escolhidos de cada vez.

BIBLIOGRAFIA:

Xavier, F. C - Roteiro

QUESTIONÁRIO:

1 - Quem são os trabalhadores da última hora?

2 - O que significa "os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos"?

3 - Na sua opinião, qual o principal ensinamento da parábola?
 

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

21ª AULA PARTE A - CURSO PREPARATÓRIO DE ESPIRITISMO - FEESP

 O ESPIRITISMO NA ATUALIDADE

Depois de séculos de obscurantismo religioso e do dogmatismo imposto, consciências amadurecidas começam a despertar em busca de solução para os seus problemas transcendentes. Nos dias de hoje, vê-se um surto desenfreado de seitas e doutrinas que procuram atender aos Espíritos inquietos, sedentos de novas luzes. 

Há um inegável interesse pelo fenômeno, como resposta a velhas questões filosóficas, sem qualquer consequência de ordem moral.

Nesse diapasão, vê-se um crescimento do espiritualismo no mundo, redescobrindo velhas práticas, com roupagem moderna. Presas ao imediatismo da vida material, as criaturas especulam em todos os campos possíveis, no encalço de fórmulas mágicas ou de revelações fantásticas que lhes atendam os anseios da curiosidade vã.

Quando se trata do comportamento humano e das suas consequências morais, o homem ainda se reserva o direito de não esmiuçá-lo, conservando-se como era (e como pretende continuar sendo), protegido pelos mecanismos de defesa da sua personalidade. 

A nova ordem de coisas custa a penetrar nos corações mais endurecidos.

O Espiritismo, porém, como o Consolador Prometido pelo Cristo, surge no horizonte humano como um oásis em meio ao universo da desinformação e da desesperança, oferecendo ao homem o conhecimento da verdade que liberta e eleva o Espírito.

Enquanto muitos ainda permanecem presos aos modismos, buscando soluções imediatistas para problemas enraizados na personalidade desde longa data, e aderindo a práticas místicas do passado, com roupagem moderna, “o Espiritismo, nos tempos modernos, é, sem dúvida, a revivescência do Cristianismo em seus fundamentos mais simples”, como enfatiza Emmanuel.

Mostrando ao homem que ele é o interexistente, isto é, aquele que vive entre os dois mundos, oferece-lhe novas oportunidades de realização, por alterar-lhe o panorama das cogitações mentais. 

A sobrevivência além da morte já não encerra a criatura nos círculos intransponíveis do céu, inferno e purgatório. A pluralidade dos mundos habitados, da mesma forma, não prende o Espírito nas teias incompreensíveis da mesquinha problemática planetária.

O Diálogo entre vivos e mortos alarga o universo do conhecimento e preserva os laços afetivos bem formados. Os sofrimentos não são senão nódulos temporários na cadeia da evolução, dissolvidos pelo trabalho digno e pelo conhecimento de si mesmo, que levam o indivíduo a harmonizar-se definitivamente com os imperativos da lei divina. O princípio da reencarnação passa a ser entendido como a chave que abre as portas da existência a todos quantos desejem ardentemente atingir a perfeição a que todos estamos destinados pela Justiça e o Amor Divinos.

Hoje, encontramos na literatura espírita toda sorte de recursos para a renovação necessária, a começar pelas obras da Codificação. No Evangelho, o roteiro para a solidificação do comportamento fraterno cristão. Em O Livro dos Espíritos, os princípios filosóficos para a fortificação do pensamento bem formado. Em O Livro dos Médiuns, a prática mediúnica à luz da fenomenologia perispíritica.

Além disso, a obra de Francisco Cândido Xavier, com mais de 400 títulos, surge com um indispensável complemento para o conhecimento do Espírito imortal, mormente com as mensagens dos Espíritos André Luiz e Emmanuel. Da pena mediúnica ainda, cumpre ressaltar a obra de Divaldo Pereira Franco, composta de muitos títulos e ditada por Joanna de Angelis, Bezerra de Menezes, Victor Hugo e muitos outros Espíritos.

Não bastasse todo esse manancial de bênçãos, há ainda o trabalho dos clássicos como Léon Denis, Gabriel Delanne, Camille Flammarion e Ernesto Bozzano, entre os mais notáveis.

Autores contemporâneos devem ser lembrados também: Hernani Guimarães Andrade, Jorge Andréa, Hermínio C. Miranda, Richard Simonetti, Paulo Alves Godoy, José Herculano Pires, Manoel Pelicas São Marcos e outros.

Nos dias atuais, vê-se ainda o surgimento de novas práticas que se colocam dentro do vasto círculo da fenomenologia do espírito, entre as quais destacamos a TRVP (Terapia Regressiva a Vidas Passadas) e a TCI (Transcomunicação Instrumental), que auxiliam na elucidação de algumas questões da competência da Doutrina Consoladora. 

Todavia “urge o estabelecimento de recursos para a ordenação justa das manifestações que dizem respeito à nova ordem de princípios que se instalam vitoriosos na mente de cada um”, adverte Emmanuel.

Hoje, sente-se a necessidade da unificação do Espiritismo, em torno do ideal do ensino espírita, do aprendizado da Doutrina, principalmente no que diz respeito ao Evangelho de Jesus, com a prática da caridade e do amor ao semelhante. Congressos mundiais ou internacionais vêm sendo organizados com essa finalidade, no Brasil e na Europa. 

É um fato histórico, de grande significado.

Se o Espiritismo começou com a curiosidade (causada pela estranheza dos fenômenos) e passou para a fase do raciocínio e da filosofia, é chegado o terceiro momento: da aplicação e das consequências. Já superamos a etapa da fé cega e chegamos ao porto seguro da fé raciocinada, sob as claridades inegáveis de um novo tempo. 

Não basta conhecer o Evangelho; é preciso praticá-lo. 

Não é suficiente ter os exemplos de Jesus na memória; é imprescindível inscrevê-los no coração e segui-Lo, além dos limites do tempo...

BIBLIOGRAFIA:

Kardec, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo

Xavier, F. C. - Roteiro

QUESTIONÁRIO:

1 - Qual a missão do Espiritismo?

2 - Qual a importância da literatura espírita?

3 - Na sua opinião, como está o Espiritismo na atualidade?