CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

22ª Aula Parte ÚNICA - CURSO O QUE É O ESPIRITISMO FEESP


A VIDA DE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

Francisco Cândido Xavier, mais conhecido por Chico Xavier, considerado o médium mais importante do século XX e o maior psicógrafo de todos os tempos, nasceu em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, no dia 02 de abril de 1910.

Foi o oitavo filho de João Cândido Xavier, operário, e de Maria João de Deus, lavadeira, que faleceu quando Chico tinha apenas cinco anos de idade. Todos os nove filhos do casal foram distribuídos para vários familiares e amigos, como era o costume.

Chico, órfão de mãe em tenra idade, sofreu na casa de pessoas de precária sensibilidade, sobretudo com sua madrinha, que o maltratava frequentemente por qualquer razão.

Nos momentos mais penosos de angustia era assistido por Maria João de Deus, que fora sua mãe na Terra e que lhe rogava paciência. O menino, então, aprendeu a sofrer com resignação.

Com sete anos o seu martírio terminou; seu pai casou novamente e sua madrasta, boa e caridosa, recolheu todos os irmãos.

Aos nove anos começou a trabalhar. Pela manhã frequentava a escola primária pública, depois ia para a fábrica onde trabalhava e lá permanecia até as 2h da madrugada. Mal pode aprender a ler e escrever.

Em 1927, uma de suas irmãs adoeceu e um casal de espíritas vizinhos reunia-se com seus familiares. Com eles teve o primeiro contato com o Espiritismo.

Atividades mediúnicas em Pedro Leopoldo:

Em maio de 1927, foi realizada a primeira sessão espírita na casa de Chico, em Pedro Leopoldo e, em julho, Chico realizou a sua primeira atuação publica no serviço mediúnico. No fim do mesmo ano, nascia o Centro Espírita Luiz Gonzaga. O Centro era bem frequentado, com reuniões as 2ªs e 6ªs feiras. Depois a sede passou para a antiga casa da mãe de Chico.

A mediunidade de Chico manifestou-se de maneira extraordinária. Ele era clarividente, clariaudiente e psicógrafo mecânico. Via e ouvia os Espíritos como se fossem homens normais do plano físico. Também apresentava outras formas de mediunidade, porém, dedicou-se mais a psicografia como missão.

Seu primeiro livro psicografado foi “Parnaso de Além Tumulo”, lançado em julho de 1932.

Em 1950, Chico Xavier havia recebido mais de 50 obras e já era conhecido no Brasil e no mundo inteiro.

Psicografias mais conhecidas:

Chico Xavier psicografou 412 livros e jamais admitiu ser o autor de nenhuma dessas obras; reproduzia mecanicamente, sem conhecer o conteúdo, o que os vários Espíritos lhe ditavam. Não aceitou qualquer verba arrecadada com a venda dessas obras.

Os direitos autorais dos mais de 20 milhões de exemplares dos livros por ele psicografados, foram cedidos para organizações espíritas e instituições de caridade.

O livro “Nosso Lar”, pelo Espírito André Luiz, é o de maior tiragem, ultrapassando 1.500.000 cópias vendidas.

Os Espíritos Emmanuel e André Luiz:

Falar de Chico é falar de Emmanuel. Esse venerando Espírito foi o seu protetor espiritual e manifestou-se pela primeira vez, de forma ostensiva, em 1931. Desde então acompanhou-o sempre.

Emmanuel propôs ao jovem Chico, então com 21 anos, três condições obrigatórias para com ele trabalhar: disciplina, disciplina e disciplina.

Dentre as obras de autoria de Emmanuel, destacam-se cinco de teor histórico do Cristianismo. São eles os romances mediúnicos baseados em fatos reais: “Ha 2000 Anos”, autobiografia de Emmanuel, na época encamado como o senador romano Publio Lentulus; “50 Anos Depois”; “Ave Cristo”; “Renúncia” e “Paulo e Estevão”, a história de Paulo de Tarso.

André Luiz apresentou-se a Chico em 1943. Autor da série “Nosso Lar”, foi médico em sua última encarnação no Rio de Janeiro, no início da década de 1930.

Movimento Espírita:

O mais conhecido e famoso dos espíritas brasileiros contribuiu para expandir o movimento espírita brasileiro e encorajar os espíritas a revelarem a sua adesão ao Espiritismo.

Chico destacou-se também nos trabalhos de assistência espiritual. Consolou incontáveis mães e pais de filhos que haviam desencarnado, além de pessoas que sofriam pelo desencarne de entes queridos, através de mensagens espirituais psicografadas recebidas no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba.

Além do intenso trabalho mediúnico, promoveu intensamente obras sociais, auxiliando pessoas carentes com a verba de seus livros psicografados.

Desencarne:

Chico Xavier desencarnou no dia 30 de junho de 2002, com 92 anos de idade, vítima de parada cardíaca.

Conforme relato de parentes próximos, Chico teria solicitado aos benfeitores espirituais para deixar este plano num dia em que os brasileiros estivessem felizes, para que ninguém ficasse triste com o seu desencarne. E assim aconteceu: nesse dia o Brasil festejava a conquista de seu quinto título da Copa Mundial de Futebol.

Foi eleito o Mineiro do Século XX, seguido por Santos Dumont e Juscelino Kubitscheck.

FIXAÇÃO DO APRENDIZADO:

1) Quem foi Francisco Cândido Xavier?

2) O que significou o trabalho de Chico Xavier para a doutrina espírita?

3) Por que Chico é um exemplo de dedicação e amor ao próximo?

BIBLIOGRAFIA
- Barbosa, Elias - No Mundo de Chico Xavier - Ed. Ide
- Souto Maior, Marcel - As Vidas de Chico Xavier - Ed. Planeta do Brasil
- Tavares, Clovis - Trinta Anos com Chico Xavier - Ed. Ide
- XAVIER, F.C. Fonte Viva. 19.ed., Brasília - FEB, 1994, Cap. 81, p. 190.

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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

21ª Aula Parte B - CURSO O QUE É O ESPIRITISMO FEESP


NÃO COLOQUEIS A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE

“Ninguém, pois, acende uma luzerna e a cobre com alguma vasilha, ou põe-na debaixo da cama; põe-na sim, sobre um Candeeiro, para que vejam à luz os que entram. Porque não há coisa encoberta, que não haja de saber-se e fazer-se pública.” (Lucas, VIII: 16-17).

Causa estranheza ouvir Jesus dizer que não se deve pôr a luz debaixo do alqueire, ao mesmo tempo que esconde o sentido das suas palavras sob o véu da alegoria, o que nem todos podem compreender. Ele se explica, entretanto, dizendo aos apóstolos: “Eu lhes falo em parábolas, porque eles não estão em condições de compreender certas coisas; eles veem, olham, ouvem e não compreendem certas coisas; assim dizer-lhes tudo, ao menos agora, seria inútil; mas a vós o digo, porque já vos é dado compreender esses mistérios”.

E procedia com o povo como se faz com as crianças, cujas ideias ainda não se encontram desenvolvidas. Dessa maneira, indica-nos o verdadeiro sentido da máxima: Não se deve pôr a candeia debaixo do alqueire, mas sobre o candeeiro, afim de que todos os que entram possam vê-la. Ele não diz que tenhamos de revelar inconsideradamente todas as coisas, pois todo o ensinamento deve ser proporcional a inteligência de quem o recebe, e porque há pessoas que uma luz muito viva pode ofuscar sem esclarecer.

Pergunta-se que proveito o povo poderia tirar dessa infinidade de parábolas, cujo sentido estava oculto para ele.

Deve-se notar que Jesus só se exprimiu em parábolas sobre as questões de alguma maneira abstratas da sua doutrina. Mas, tendo feito da caridade e da humildade a condição expressa da salvação, tudo o que disse a esse respeito é perfeitamente claro, explicito e sem nenhuma ambiguidade. Assim devia ser porque se tratava de regra de conduta, regra que todos deviam compreender, para poderem observar. Era isso o essencial para a multidão ignorante, a qual se limitava a dizer: Eis o que é necessário para ganhar o Reino dos Céus.

Sobre outras questões, só desenvolvia os seus pensamentos para os discípulos. Estando eles mais adiantados intelectual e moralmente, Jesus podia iniciá-los nos princípios mais abstratos. Foi por isso que disse: “Porque ao que já tem, dar-se-lhe-á, e ao que não tem, ainda o que tem se lhe tirará”. (Marcos, 4:24-25).

Não obstante, mesmo com os apóstolos, tratou de modo vago sobre muitos pontos, cujo entendimento completo estava reservado aos tempos futuros. Foram esses pontos que deram lugar a diversas interpretações, até que a ciência de um lado, e o Espiritismo de outro, vieram revelar as novas leis da natureza que tornaram compreensíveis o seu verdadeiro sentido.

“Ninguém acende a candeia e a coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e assim alumia a todos os que estão na casa." (Mateus 5:15).

Muitos aprendizes interpretaram semelhantes palavras do Mestre como apelo a pregação sistemática e desvelaram-se através de veementes discursos em toda parte. Outros admitiram que o Senhor lhes impunha a obrigação de violentar os vizinhos, através de propaganda compulsória da crença, segundo o ponto de vista que lhes é particular.

Na verdade, o sermão edificante e o auxílio fraterno são indispensáveis na extensão dos benefícios divinos da fé.

Nossa existência é a candeia viva.

É um erro lamentável despender nossas forças sem proveito para ninguém, sob a medida de nosso egoísmo, de nossa vaidade ou de nossa limitação pessoal.

Como nos diz o Espírito Emmanuel: “Prega, pois, as revelações do Alto, fazendo-as mais formosas e brilhantes em teus lábios; insta com parentes e amigos para que aceitem as verdades imperecíveis; mas, não olvides que a candeia viva da iluminação espiritual é a perfeita imagem de ti mesmo".

FIXAÇÃO DO APRENDIZADO:

1) O que significa colocar a candeia debaixo do alqueire?

2) Por que devemos procurar ser criaturas que buscam o aperfeiçoamento para se tomar mais uma luz no mundo?

3) Na sua opinião, como devemos proceder para fazer “brilhar a nossa luz”?

BIBLIOGRAFIA
- Kardec, Allan - A Gênese - Ed. FEESP.
- Kardec, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - Ed. FEESP

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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

21ª Aula Parte A - CURSO O QUE É O ESPIRITISMO FEESP


O ESPIRITISMO COMO CONSOLADOR PROMETIDO

Próximo de partir para a espiritualidade, Jesus promete a seus discípulos que lhes enviaria um outro Consolador, o Espírito da Verdade, o Paráclito, que haveria de ensinar todas as coisas e lembrar o que ele dissera. (Jo, 14:15-17 e 26; 16:7-14)

No tempo determinado, o Espiritismo veio cumprir a promessa do Divino Mestre, revelando ao homem as leis que regem os fenômenos antes tidos como sobrenaturais ou milagrosos.

O Espiritismo, ou o Consolador Prometido, surge no horizonte terrestre em meados do sec. XIX como a Terceira Revelação. No século 12 a.C. Moises trouxe para a Humanidade a Primeira Revelação, materializando a ideia do Deus único; após Moisés veio o Cristo, encarnando a Segunda Revelação.

A Doutrina dos Espíritos, como a Terceira Revelação, é o Cristianismo Redivivo.

Em comunicação em O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Espírito da Verdade, que apresentou-se a Kardec como seu guia espiritual e que o orientou na confecção das obras da codificação (Obras Póstumas, 2ª parte, Meu guia espiritual), diz: “O Espiritismo deve lembrar aos incrédulos que acima deles reina a verdade imutável o Deus bom, o Deus grande, que faz germinar as plantas e que levanta as ondas”.

A revelação espírita possui um duplo caráter, visto que participa, ao mesmo tempo, da revelação divina e da revelação cientifica, as duas vias que levam o homem ao verdadeiro conhecimento. Nas palavras de Allan Kardec, “o que caracteriza a revelação espírita é que a fonte dela é divina, a iniciativa pertence aos Espíritos, e a sua elaboração é a ação do trabalho do homem”.

O Espiritismo, então, parte das próprias palavras do Cristo (da mesma forma que o Mestre muitas vezes remeteu seus discípulos as palavras de Moisés), sendo uma consequência direta da doutrina cristã. A ideia vaga da vida futura, acrescenta a revelação da existência do mundo invisível que nos cerca e que povoa o espaço infinito.

Define os laços que unem o Espírito ao corpo. Fundamenta-se no princípio da reencarnação. Estabelece as consequências morais da conduta humana frente às Leis Divinas.

Como uma doutrina de conhecimento, o Espiritismo chega no momento em que a humanidade está melhor preparada e a ciência encontra-se organizada, pronta para dar sustentação ao fenômeno espírita pois, sem ela, a doutrina espírita ficaria sem apoio e exame. Se tivesse surgido antes das descobertas cientificas dos séculos XVII e XVIII, a ação da espiritualidade fatalmente estaria condenada ao fracasso.

A doutrina consoladora mostra ao homem que a causa dos seus sofrimentos, muitas vezes, está em existências anteriores; que a Terra, no seu atual estágio, é um mundo de expiação e provas; que Deus, soberanamente Justo e Bom, a ninguém castiga, de sorte que as aflições vividas pela criatura humana conduzem a cura dos seus males, assegurando-lhe a felicidade nas existências futuras.

Por essa razão o Espiritismo, em seu tríplice aspecto de Ciência, Filosofia e Religião, responde aos mais diversos questionamentos humanos, fazendo o homem compreender de onde vem, para onde vai e o que está fazendo na Terra. Enfim, revela a sua natureza, a sua origem e a sua destinação, preparando-o para viver melhor.

Finalmente, tira de sob o véu o conceito mais avançado de Deus: Inteligência suprema e causa primária de todas as coisas. Esclarece que não podemos conhecer a natureza intima de Deus, mas aponta alguns de seus principais atributos que nos mostram sua justiça e sua bondade presentes em toda a Criação.

FIXAÇÃO DO APRENDIZADO:

1) Por que o Espiritismo é o Consolador Prometido?

2) O que caracteriza a revelação espírita?

3) O Espiritismo surgiu na época certa? Por que?

BIBLIOGRAFIA
- KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 9. ed., São Paulo: FEESP. 1993. Cap. XIX, Item 7, p.242.

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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

20ª Aula Parte ÚNICA - CURSO O QUE É O ESPIRITISMO FEESP


A GÊNESE

“A Gênese”, quinta obra da codificação, foi colocada à venda a partir de 06/01/1868 em Paris, França, pela Librarie Nationale.

Na obra Allan Kardec, fundamentado em informações dos Espíritos superiores e com base nos conhecimentos científicos da época, faz um estudo de pontos diversamente interpretados e comentados, como o processo da Criação e os milagres e as predições do Evangelho, relacionando-os às novas leis que decorrem da observação dos fenômenos espíritas.

“Esta obra vem a ponto, no sentido que a Doutrina está hoje bem estabelecida do ponto de vista moral e religioso. O que importava antes de tudo, eram as aspirações da alma. O Espiritismo entra numa nova fase." - São Luiz.

Assim, os ensinamentos de Jesus ganham um complemento, entretanto, Kardec nos adverte na obra: “Não rejeitemos a Gênese bíblica; estudemo-la, ao contrário, como se estuda a história da infância dos povos com a ajuda das luzes da razão e da Ciência”. (Cap. XII, item 12).

Os seus 18 capítulos tratam de temas doutrinários da maior importância, como: caracteres da revelação espírita, Deus e a sua natureza Divina, a origem do bem e do mal, a diferença entre instinto e inteligência, a criação do Universo e da Terra, os milagres do Evangelho, etc.

Allan Kardec disserta sobre o papel da ciência, auxiliando o entendimento dos fenômenos espirituais e da criação Divina, tema que ainda é hoje é alvo de muita discussão, entre religiosos e cientistas.

“O Espiritismo e a Ciência se completam um pelo outro; a Ciência sem o Espiritismo se acha impossibilitada de explicar certos fenômenos apenas pelas leis da matéria; o Espiritismo, sem a Ciência, teria falta de apoio e de controle.” (Cap. I, item 16).

E, sobre o papel da ciência na Gênese, esclarece-nos: “a ciência é chamada a constituir a verdadeira Gênese, segundo as leis da Natureza.” (Cap. IV, item 3).

Outro importante estudo que A Gênese expõe é a noção científica sobre tempo, espaço, leis e forças, abordando assuntos relativos ao Universo e a diversidade dos mundos. Kardec complementa essa parte com a teoria sobre a formação dos seres vivos, o principio vital, a escala dos seres orgânicos e o homem, mostrando que, sem a união de um princípio inteligente e perfectível agindo recíproca e ininterruptamente sobre a matéria, não se pode explicar a evolução moral e intelectual do princípio espiritual, assim como o papel da própria matéria.

Os milagres do Evangelho são analisados no sentido teológico e a sua interpretação espírita, mostrando-nos que os considerados milagres encaixam-se perfeitamente dentro das leis naturais.

Sobre o fato de Jesus ter realizado tantas curas consideradas milagrosas e sobre sua superioridade, diz Kardec: “A superioridade de Jesus sobre os homens não se prendia às qualidades particulares de seu corpo, mas as de seu Espírito, que dominava a matéria de maneira absoluta, e as de seu perispírito tirado da parte mais quintessênciada dos fluidos terrestres.” (Cap. XV item 2).

A obra aborda ainda o conhecimento do futuro que, por vezes, nos é facultado. A respeito disso, Allan Kardec esclarece que a percepção das realidades que escapam ao controle dos sentidos materiais é uma faculdade inerente do Espírito e que “Deus permite, às vezes, que uma ponta do véu seja levantada; mas é sempre com um fim útil, e nunca para satisfazer uma vã curiosidade.” (Cap. XVI, item 4).

“A faculdade de pressentir as coisas futuras é um dos atributos da alma.” (Cap. XVII - Item 20).

No capítulo final, denominado Sinais dos Tempos - A Nova Geração, Kardec fala-nos sobre a marcha progressiva da Terra no plano físico e moral, impulsionada pela Lei do Progresso e estudada em O Livro dos Espíritos: “Este duplo progresso se realiza de duas maneiras: uma, lenta, gradual e insensível; outra, por mudanças mais bruscas”. (Cap. XVIII, item 2).

Allan Kardec fechava assim o Pentateuco Espírita, o que representaria para o gênero humano, no correr dos tempos, a fé inabalável, aquela que segundo suas próprias palavras era a única capaz de “enfrentar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade."

FIXAÇÃO DO APRENDIZADO

1) O que é “A Gênese”?

2) De que forma Allan Kardec relaciona na obra a ciência e o Espiritismo?

3) Como “A Gênese” explica a superioridade de Jesus?

BIBLIOGRAFIA
- Kardec, Allan - A Gênese - Ed. FEESP.
- KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 9.ed., São Paulo - FEESP, 1993, Cap. V, Item 23, p.83.
- KARDEC, A. Revista Espírita. São Paulo: Ed., 1966, Fevereiro/1868, p.54.

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