MATÉRIA MENTAL - CORRENTE ELÉTRICA E MENTAL
- CIRCUITO MEDIÚNICO
MATÉRIA MENTAL
O que é o
pensamento?
O Pensamento
sempre intrigou o homem. Todo mundo sabe o que é o pensamento, mas até hoje ninguém
foi capaz de defini-lo com propriedade, nem de dizer, do ponto de vista
fisiológico, o que o gera.
É intuitivo
porém, que o pensamento é produto da mente e, por conseguinte da nossa alma.
Seria uma
espécie de energia, veiculada em ondas mentais, que se propagam no continuum
espaço-tempo como as demais ondas luminosas, sonoras, hertzianas, etc.) ou como
os raios (luminosos, raios x, raios gama, etc.).
Essas ondas
mentais seriam geradas por vibrações provocadas por impulsos do Espírito.
Diz Kardec
em A Gênese:
“Sendo os
fluídos o veículo do pensamento, este atua sobre os fluídos como o som sobre o
ar; eles nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o som. Pode-se dizer sem
receio de errar, que há, nesses fluídos, ondas e raios de pensamentos, que se
cruzam sem se confundirem, como existe no ar ondas e raios sonoros”.
André Luiz -
(Mecanismos da Mediunidade) - Esclarece-nos que nos seres criados, homens e
animais, verificamos também a existência de matéria mental, que não se confunde
com a matéria como nós a definirmos em física. Essa matéria mental se constitui
de determinado grau de concentração de energia, diverso daquele de que é
formado nosso corpo material.
Segundo o
conceito relativista, a matéria é energia concentrada segundo a fórmula básica:
E=m.C2, na qual – E é energia; m massa e C2, o quadrado da velocidade da luz.
A
concentração da energia se faz, no entanto, em diferentes graus, na proporção
das respectivas condições vibratórias.
A matéria
nossa conhecida é aquela de que são feitos os corpos e as coisas que
encontramos em nosso plano.
Já o
perispírito é constituído de matéria diferente, resultante de menor grau de
concentração de energia. É a matéria que costumamos chamar de quintessenciada.
É claro que outras gradações de concentração energética existem, gerando os
tipos de matéria que se compatibilizem com os diferentes planos vibratórios.
Diz André
Luiz que como alicerce vivo de todas as realizações nos planos físico e extra
físico, encontramos o pensamento por agente essencial. Entretanto, ele ainda é
matéria. A matéria mental, em que as leis de formação das cargas magnéticas ou
dos sistemas atômicos prevalecem sob novo sentido, compondo o maravilhoso mar
de energias sutis em que todos nos achamos submersos e no qual surpreendemos
elementos que transcendem o sistema periódico dos elementos químicos conhecidos
no mundo.
Para ele, o
pensamento é o fluxo energético do campo espiritual de cada ser, a se graduar
nos mais diversos tipos de onda, desde os raios super-ultra-curtos, em que se
exprimem as legiões angélicas, através de processos ainda inacessíveis a nossa
observação, passando pelas oscilações curtas, médias e longas em que se exterioriza
a mente humana, até as ondas fragmentárias dos animais, cuja vida psíquica
ainda em germe, somente arroja de si determinados pensamentos ou raios
descontínuos.
A matéria
mental é corpuscular, como corpuscular é a matéria no plano físico, e se compõe
de átomos e partículas, com cargas positivas (prótons) e negativas (elétrons),
embora, convém repetir, de outro teor vibratório, evidentemente mais sutil,
mais energético.
Compreendemos
assim, perfeitamente, que a matéria mental é o instrumento sutil da vontade,
atuando nas formações da matéria física, gerando as motivações de prazer ou
desgosto, alegria ou dor, otimismo ou desespero, que não se reduzem
efetivamente a abstrações, por representarem turbilhões de força em que a alma
cria os seus próprios estados de mentalização indutiva, atraindo para si mesma
os agentes (por enquanto imponderáveis na Terra), de luz ou sombra, vitória ou
derrota, infortúnio ou felicidade.
FORMAS-PENSAMENTOS
Emitindo uma
ideia, passamos a refletir as que se lhe assemelham, ideia essa que para logo
se corporifica, com intensidade correspondente a nossa insistência em
sustentá-la, mantendo-nos, assim espontaneamente em comunicação com todos os
que nos esposem o modo de sentir.
É nessa
projeção de forças, a determinarem o compulsório intercâmbio com todas as
mentes encarnadas ou desencarnadas, que se nos movimenta o Espírito no mundo
das formas-pensamento, construções substanciais na esfera da alma, que nos
liberam o passo ou no-lo escravizam, na pauta do bem ou do mal de nossa
escolha.
Isso
acontece porque, a maneira do homem que constrói estradas para a sua própria
expansão ou que talha algemas para si mesmo, a mente de cada um, pelas
correntes de matéria mental que exterioriza, eleva-se a gradativa libertação no
rumo dos planos superiores ou estaciona nos planos inferiores, como quem traça
vasto labirinto aos próprios pés.
CORRENTE ELÉTRICA E MENTAL
O Espírito,
encarnado ou desencarnado, pode ser comparado a um dínamo complexo. Um dínamo
gerador, indutor, transformador e coletor ao mesmo tempo, com capacidade de
assimilar correntes continuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
A ciência
explica que uma corrente elétrica não é mais do que um movimento de elétrons, e
dentro do átomo os elétrons também se movem. Cada órbita eletrônica produz seu
campo magnético, campos estes que se somam se forem ordenados, por exemplo, o
radar e o raio-x, são ondas eletromagnéticas.
O cérebro
humano produz constantemente milhões de pequenos impulsos elétricos que tendem
a somar-se e assim podem ser recolhidos em volta do crânio.
Diz André
Luiz:
“A corrente
mental também é uma corrente de natureza elétrica, embora menos ponderável na
esfera física.
Em tomo da
corrente elétrica surgem efeitos magnéticos de intensidade correspondente. A
eletricidade vibra”.
Toda
partícula da corrente mental nascida das emoções e desejos recônditos do
Espírito, através da consciência se desloca produzindo radiações
eletromagnéticas, cuja frequência varia conforme os estados mentais do emissor.
CIRCUITO MEDIÚNICO
Para melhor
entendermos a manifestação, isto é, a mensagem de uma entidade através de um
médium, procuremos entender o Circuito Mediúnico que André Luiz explica no
Livro Mecanismos da Mediunidade – Cap. VI
André Luiz
compara o circuito mediúnico ao circuito elétrico que encerra um condutor de
ida e outro de volta da corrente, abrangendo o gerador e os aparelhos de
utilização a englobarem os serviços de geração, transmissão, transformação e
distribuição de energia.
Para
execução de semelhantes atividades, as máquinas respectivamente guardam consigo
recursos especiais, em circuitos elementares como o sejam os de geração e
manobra, proteção e medida.
Assim
estabelece-se o circuito mediúnico do Espírito para o médium, e do médium para
o Espírito através da sintonia e por afinidade, projetando o Espírito seus
pensamentos em forma de ondas magnéticas, sonoras e coloridas.
As ideias em
forma de ondulações são recebidas pelo médium, interpretadas, ampliadas,
trabalhadas e retransmitidas através do cérebro físico, sistema nervoso, órgão
da palavra (comunicação oral), braço e mão (comunicação escrita).
A união das
correntes mentais chama-se, portanto, circuito mediúnico.
O circuito
mediúnico, dessa maneira, expressa uma “vontade-apelo” e uma
“vontade-resposta”, respectivamente, no trajeto ida e volta, definindo o
comando da entidade comunicante e a concordância do médium.
Bibliografia:
XAVIER,
Francisco Candido (Espírito André Luiz). Mecanismo da Mediunidade: Cap. IV, V,
VI8a Aula - 29
ARMOND,
Edgard. Passes e Radiações: Cap. V e XXIII
XAVIER,
Francisco Candido (Espírito Emmanuel). Indulgência: Lições 12 e 13
PERALVA,
Martins. Estudando a Mediunidade: Cap. 8 – Tomadas Mentais
XAVIER,
Francisco Candido (Espírito André Luiz). Nos Domínios da Mediunidade: Cap. 5 -
Assimilação de Correntes Mentais
Fonte da imagem: Internet Google.
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