OS BONS ESPÍRITAS
O Espírita,
através dos conhecimentos que adquire com a Doutrina, tem condições de
compreender muito mais os ensinamentos de Jesus e, portanto, tem maior
responsabilidade em praticá-los, pois “a quem mais foi dado, mais será pedido”
(Lc. Cap. XII:47-48)
Com os novos
esclarecimentos que o Espiritismo lhe propicia, o homem pode desenvolver uma fé
mais sólida, compreendendo racionalmente o objetivo da reencarnação.
Do conhecimento
proporcionado pelo Espiritismo, é importante ao espirita querer o resultado
prático e verdadeiro que advém dos seus ensinamentos, como, por exemplo, a
reforma moral, pois o mundo está repleto de teorias que, sem aplicação, não tem
utilidade. De nada adianta ao homem possuir uma bagagem imensa de
conhecimentos, se não a utiliza para sua modificação moral e espiritual.
A própria
felicidade depende da ação que o homem imprime aos pensamentos; por isso, a
felicidade é uma conquista de cada um, individualmente, num processo constante
de auto aprimoramento.
Ser
Espírita, na amplitude do termo, significa a busca constante da maturidade
espiritual; a prática dos ensinamentos de Jesus, na relação social; viver como
Espírito, ainda que encarnado, compreendendo que a vida continua depois da
morte, que ele mesmo é o construtor do próprio destino.
Ora, há
pessoas que mesmo recebendo provas racionais e científicas da existência do
mundo espiritual e de todas as relações que daí se origina, não as aceitam e
não acreditam nelas.
São aqueles
a quem Jesus se refere na Parábola do Semeador (Mateus, cap. 13: 18 a 23), como
a semente que ainda não encontrou “terreno fértil” em seus corações e, por
isso, não frutificou. Porém, como o progresso é uma lei natural de amor, que
impulsiona todas as criaturas a novas conquistas no campo do saber e da moral, chegará
o tempo que compreenderão tudo o que Jesus transmitiu, através de seus
ensinamentos, o que vem confirmar o Espiritismo.
Há ainda
pessoas que somente se preocupam com os fenômenos, enquanto outras, desejam
moralizar apenas os companheiros de jornada, relutando em retirar a trave dos
próprios olhos, antes de querer retirar o argueiro do olho do próximo. Em ambos
os casos, o que falta é a prática da reforma íntima, estribada na humildade e
na fé.
Quando o
Espírita sente na Doutrina um caminho de elevação, procura, através dos
ensinamentos evangélicos, rever seus valores, aplicando o preceito em si mesmo,
eliminando defeitos, substituindo-os por sentimentos e ações dignos e
fraternos; corrigindo, com consciência e bondade, os erros do passado;
conquistando outras simpatias para o seu redor; enfim, efetiva o seu
burilamento moral, praticando o lema FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO, nos atos
de sua vida.
O bom
Espírita deve assim, vivenciar os ensinamentos de Jesus, através da humildade,
tolerância, compreensão, indulgência, fraternidade, do amor sincero ao próximo,
que é a Humanidade.
Suas obras
devem refletir as virtudes adquiridas.
É importante
a auto avaliação, para verificar a verdadeira mudança interior, retificando
sempre que necessário os velhos hábitos, as más condutas, confiante na
Providência Divina, pródiga em amor e que nos guia no trabalho de retificação,
que nos é particular.
Enfim, o Bom
Espírita é todo aquele que tem a consciência tranquila e deseja servir, sem ser
servido. É o homem que demonstra sua TRANSFORMAÇÃO MORAL, durante sua
existência na Terra.
Assim, todo
o bem que houver feito, reverter-lhe-á em bênçãos de luz, que irradiará, onde
estiver, identificando-lhe a estatura espiritual.
Bibliografia:
KARDEC,
Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo: Cap. XVII – item 4
BÍBLIA
SAGRADA. Novo Testamento: Evangelhos de Lucas e Mateus
Questões
para Reflexão
1) Faça uma
análise acerca da influência da arte paga na vida e nas expressões artísticas.
2) Comente o
valor da Doutrina Espírita no campo das artes e explique esta relação entre os
planos espirituais e materiais.
3) Explique
a relação do conhecimento espírita com a felicidade de cada ser e qual a sua
influência na conquista de valores morais.
4) Na sua
vivência espírita o que significa viver como espírita enquanto tem como abrigo
o corpo físico.
Fonte da imagem: Internet Google.
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