CENTROS DE FORCA OU CENTROS VITAIS
Definição:
Os centros
de força são fulcros energéticos ou força vital - acumuladores e distribuidores
de energia situados no perispírito. Regem o funcionamento dos órgãos do corpo
físico. Esses fulcros energéticos, sob a direção automática da alma, imprime
nas células a especialização. Tem uma correspondência com o funcionamento dos
órgãos do corpo humano através dos plexos, exceto o coronário.
“No
perispírito possuímos todo o equipamento de recursos automáticos que governam
os bilhões de entidades microscópicas a serviço da Inteligência, nos círculos
de ação em que nos demoramos, recursos esses, adquiridos vagarosamente pelo
ser, em milênios e milênios de esforço e recapitulação, nos múltiplos setores
da evolução anímica.” - André Luiz em Evolução em Dois Mundos, Capítulo II.
Plexos
São
entrelaçamentos de nervos, formando uma verdadeira rede. São situados no corpo
físico.
O sistema
nervoso é complexo e permeia todo o corpo físico em redes de comunicação.
As células
nervosas conectam-se entre si como um emaranhado de linhas. Em certos pontos, a
compactação dessas linhas forma os plexos nervosos.
Existem
milhares desses plexos no corpo. Alguns são mais importantes pela localização e
pelo trabalho que realizam.
As energias
captadas pelos centros vitais passam aos plexos e desses aos nervos,
transitando assim por todo o organismo.
André Luiz
em “Evolução em dois Mundos”, Capítulo II dá a seguinte classificação:
O centro
coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, centro que
assimila os estímulos do plano superior e orienta a forma, o movimento, a
estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encamada ou
desencarnada. Esse centro supervisiona, ainda, os outros centros vitais que lhe
obedecem ao impulso, procedente do Espírito;
O centro
cerebral contíguo ao coronário, com influência decisiva sobre os demais,
governando o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a
atividade das glândulas endócrinas e administrando o sistema nervoso, em toda
organização;
O centro laríngeo, controlando
notadamente a respiração e a fonação;
O centro cardíaco, dirigindo a
emotividade e a circulação das forças de base;
O centro esplênico, determinando todas
as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de
meio e volume sanguíneos;
O centro gástrico, responsabilizando-se
pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer
modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização;
O centro genésico, guiando a modelagem
de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores,
com vistas ao trabalho, a associação e a realização entre as almas.
Centro Vital Plexos Correspondentes Localização
Coronário Coronário
Alto da cabeça (Topo)
Frontal Frontal (Carótico) Fronte (Lobo Frontal,
entre as sobrancelhas)
Laríngeo Laríngeo (Faríngeo) Garganta
Cardíaco Cardíaco
Sobre o coração
Gástrico
(Solar) Gástrico Sobre o estômago
Esplênico Esplênico (Mesentérico) Sobre o baço
Genésico Hipogástrico Baixo
ventre (Bexiga)
É importante
citarmos que André Luiz, em suas obras, não se refere ao Centro vital Básico,
porém, Edgard Armond o incluiu, considerando sua importância no metabolismo
energético, por ser o agente reativador das atividades mediúnicas no campo da
movimentação de fluidos pesados, próprios do homem em evolução.
André Luiz
em “Entre a Terra e o Céu”, Capitulo 20, diz o seguinte: “Quando a nossa mente,
por atos contrários a Lei Divina, prejudica a harmonia de qualquer um desses
fulcros de força de nossa alma, naturalmente se escraviza aos efeitos da ação
desequilibrante, obrigando se ao trabalho de reajuste”.
Nos
trabalhos de passes o conhecimento da localização dos centros de força é de
suma importância.
“O passe não
é unicamente transfusão de energias anímicas. É o equilibrante ideal da mente,
apoio eficaz de todos os tratamentos”.
“Espíritas e
médiuns espíritas, cultivemos o passe no veiculo da oração, com respeito que se
deve a um dos mais legítimos complementos da terapêutica usual”. (Opinião
Espírita Capitulo 55).
“O socorro,
através de passes, aos que sofrem do corpo e da alma, é instituição de alcance
fraternal que remonta aos mais recuados tempos. O Novo Testamento, para
referir-nos apenas ao movimento evangélico, é valioso repositório de fatos nos
quais Jesus e os apóstolos aparecem dispensando, pela imposição das mãos ou pelo
influxo da palavra, recursos magnéticos curadores. Nos tempos atuais tem cabido
ao Espiritismo, na sua feição de Consolador Prometido, conservar e difundir
largamente essa modalidade de socorro espiritual.” (Estudando a Mediunidade,
Capitulo XXVI).
Devemos,
portanto, caminhar em busca do equilíbrio em nossas atitudes, buscando uma
harmonização físico-espiritual, calcada sempre nos ensinamentos evangélicos
transmitidos Jesus.
Bibliografia:
Xavier,
Francisco Cândido/Vieira. Waldo (André Luiz). Evolução em dois Mundos: Capitulo
II
Xavier,
Francisco Cândido (André Luiz). Entre a Terra e o Céu: Capitulo XX
Peralva,
Martins. Estudando a Mediunidade: Capitulo XXVI
Xavier,
Francisco Cândido/Vieira Waldo (Emmanuel/André). Capitulo 55
Fonte da
imagem: Internet Google.
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