DIRETRIZES DO EVANGELHO
“Nem todo o que diz Senhor, Senhor, entrará
no Reino dos Céus, mas sim o que faz a vontade de meu Pai...” (Mateus, 7:21)
O tema nos
convida a reflexão sobre como nos posicionamos na qualidade de discípulos
frente aos ensinamentos de Jesus. Em diversas oportunidades Jesus exemplificou
como deveríamos nos portar frente às diversas situações que a vida nos coloca.
Quando descobrimos a riqueza do Evangelho, encontramos verdadeiro manancial que
auxilia a nos reformarmos interiormente.
A reforma
perante a luz do Cristo, certamente nos torna pessoas melhores. Porém, o fato
consiste somente em Parte da questão. De que vale chamá-lo de Mestre quando não
se segue os seus preceitos?
Faz-se imprescindível
aplicar seus ensinamentos na própria vida transformando-se com o objetivo maior
de melhor servir. No próprio capítulo citado acima, Mateus relembra a assertiva
do Mestre: “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis”, ou seja, o trabalho
é fundamental.
Já dizia
Paulo “Somos cooperadores de Deus” (I Coríntios, 3:9) e, para nos ensinar como
cooperar, Jesus veio pessoalmente trazer sua mensagem de amor que nos ensina
como proceder. Esta mensagem esta concentrada nos Evangelhos que constituem um
verdadeiro manual de normas de conduta. É Jesus fornecendo padrões educativos
nas passagens do Evangelho, através dos seus exemplos e ensinamentos, que nos
levarão a plenitude, culminando na conquista do Reino dos Céus dentro de nós.
“Não basta
fazer do Cristo Jesus o benfeitor que cura e protege. É indispensável
transformá-lo em padrão permanente da vida, por exemplo, e modelo de cada dia”
(VL 100). Como absorver tal citação em nossas vidas se ainda estamos tão
distantes do que seria um bom exemplo? Os Evangelhos nos ensinam o caminho, mas
a prática a nós pertence totalmente. E é justamente nessa prática, envolvida
pela caridade, que estaremos aprendendo com o Mestre do amor e da renúncia.
O trabalho
digno é a oportunidade abençoada e, trazendo para o nosso contexto, não resta
duvida que o exercício da mediunidade é um excelente campo na seara do bem.
Entretanto, boa Parte dos aprendizes é ainda motivada pela oportunidade de
atuar na pratica fenomênica, atraídos muitas vezes pelo fantástico e pela curiosidade.
Alcançar o
título de médium, em obediência a meros preceitos do mundo, não representa
esforço essencialmente difícil. Receber mensagens do Além e transmiti-las a
outrem, simplesmente, pouca valia possui, a menos que se esteja com propósitos
elevados.
Sabemos que
o intercâmbio mediúnico é acontecimento natural e o médium é um ser humano como
qualquer outro. O que o diferencia é o agir e servir, ajudar e socorrer sem
recompensa e sem vangloriar-se, sabendo fazer bom uso do empréstimo que a
Bondade Infinita lhe concedeu, e pautando-se pelas diretrizes de Jesus.
Não podemos
nos esquecer que como médiuns somos instrumentos nas mãos do divino Mestre – é indispensável
afinar o nosso instrumento de serviço justamente pelo Seu diapasão. Todos podem
transmitir recados espirituais, doutrinar irmãos e investigar a fenomenologia,
mas para imantar corações em Jesus é indispensável sejamos fiéis servidores do
bem, trazendo o cérebro repleto de inspiração superior e o coração inflamado na
Fe viva.
Assim, todos
aqueles que se veem convidados a atuar no Campo da mediunidade, devem ter muito
claro que todo o trabalho sempre devera ser feito em Espírito de muita
fraternidade e em nome de Jesus. Quanto mais o médium se purifica mais se
sintoniza com a espiritualidade elevada e, para se purificar, a prática do
Evangelho é o melhor caminho.
O Espírito
Emmanuel nos orienta: “quando termine cada dia, passem em revista as pequeninas
experiências que partilhaste na estrada vulgar. Observa os sinais com que assinalaste
os teus atos, recordando que a marca do Cristo é, fundamentalmente, aquela do
sacrifício de si mesmo para o bem de todos” (VL 8).
“E tudo o
quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens”
Paulo (Colossenses, 3:23).
Bibliografia:
KARDEC,
Allan. Evangelho Segundo Espiritismo: Cap. XVIII, item 6
Bíblia de
Jerusalém: Novo Testamento
XAVIER,
Francisco Cândido (Emmanuel). Vinha de Luz
XAVIER,
Francisco Cândido (Emmanuel). Segue-me
Questões
para reflexão
1) Cite os
centros de forca e diga onde estão situados.
2) Fale
sobre os plexos.
3) Analise o
ensinamento de Jesus: “Assim pelos seus frutos os conhecereis”. (Mt 7:20)
4)
Interprete a afirmação de Jesus “Nem todos que me dizem Senhor, Senhor,
entrarão no Reino dos Céus: mas somente os que fazem a vontade de meu Pai que
esta nos céus!”
Fonte da
imagem: Internet Google.
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