QUEM É MINHA MÃE E QUEM SÃO MEUS IRMÃOS?
“E estava sentado à roda de um crescido
número de gente, e lhe disseram: olha que tua mãe e teus irmãos te buscam ali
fora. E ele respondeu, dizendo: Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos? E
olhando para os que estavam sentados a roda de si, lhes disse: Eis aqui minha
mãe e meus irmãos. Porque o que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e
minha irmã e minha mãe.” (Mc, 3:2o-21 e 31-35 6 Mt., 12:46-50).
Jesus é
nosso modelo de amor, caridade, dedicação ao semelhante, virtudes as quais
aspira à humanidade. Ele falou e exemplificou os caminhos para chegar ao Pai,
assim sendo, fica difícil entender esta passagem do evangelho. Com razão, pela
superioridade moral de Jesus, não se pode conceber o Mestre com atitudes em desacordo
com a caridade que sempre praticou.
O capitulo
XIV do Evangelho tem como titulo “Honra a teu pai e a tua mãe” e o respeito aos
pais e consequentemente a prática de caridade para com eles, esta e estava
inserida nos ensinamentos de Jesus. Como entender aparente divergência?
Nesta
passagem evangélica Jesus disse muito mais, contudo, a sociedade da época não
entendeu. A mãe, os irmãos, não seriam somente os parentes consanguíneos, mas
sim, a humanidade inteira.
Muitos a
quem amamos, fazem parte de nosso núcleo familiar consanguíneo, mas quantos ao
nosso redor na posição de amigos são como irmãos, pais, mães? Ou seja, são como
se fossem da mesma família. No curso das diversas reencarnações, a oportunidade
de amar e respeitar aqueles que temos ao nosso lado, no núcleo familiar.
É na
primeira célula da sociedade que o homem se desenvolve, cresce, repara, ama,
aprende. E é este o ensinamento maior de Jesus, onde demonstra que o amor que
sentimos por aqueles que nos são caros, é o amor que devemos estender ao nosso
semelhante.
Precisamos
trabalhar e desenvolver o amor em nossos corações, pois esta em nós a semente
que germina e que nos transformara em árvores frondosas para o viajante necessitado
de sombra, que vêm ao nosso encontro como o irmão que precisa de um braço a
ampará-lo no caminho. A fraternidade pura e simples, onde os homens se abraçam,
auxiliando-se mutuamente, sem intenções egoísticas e sim com o desejo sincero
de progredir, iniciando o aprendizado de amor que Jesus nos ensinou.
BIBLIOGRAFIA
KARDEC,
Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. IV, itens 18 a 23; cap. XIII,
itens 18 a 20, cap. XIV, itens 5 a 9.
Fonte da imagem: Internet Google.
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