PRELÚDIO DO RETORNO - UNIÃO DA ALMA AO CORPO
RETORNO À
VIDA CORPORAL
PRELÚDIO DO RETORNO: A uma pergunta se
os Espíritos sabem em que época reencarnarão, os benfeitores espirituais esclareceram
que assim como um cego pressente quando se aproxima o fogo, os Espíritos
desencarnados sabem que terão que retomar um corpo, do mesmo modo que um
encarnado sabe que um dia vai morrer, ignorando, no entanto, quando isso se
dará.
Portanto, a
reencarnação é uma necessidade imperiosa para a evolução do Espírito, assim como
a morte é uma necessidade da vida corporal. Não obstante, muitos Espíritos não compreendem
tal necessidade, em razão do seu estado ainda inferior; neste caso, a incerteza
em que se acham do futuro que os aguarda, constitui motivo de sofrimento.
Os Espíritos
podem apressar o momento da reencarnação, se assim o desejarem. Do mesmo modo,
podem dilatar esse tempo, recuando diante da prova que os aguarda, pois entre
eles há os que são indecisos e indiferentes. Aqui cumpre esclarecer que aquele
que deliberadamente prolonga seu tempo na erraticidade, será responsabilizado
por isso, visto que procede como o doente que recusa o medicamento que poderá
curá-lo.
Contudo, o
Espírito não pode permanecer indefinidamente no estado de erraticidade; cedo ou
tarde sentirá a necessidade de progredir, pois todos têm que se elevar,
obedecendo aos desígnios de Deus. Ele pode escolher também o corpo, porque as
imperfeições do corpo são provas que o ajudam no seu adiantamento, se ele
vencer os obstáculos encontrados; mas a escolha nem sempre depende dele, que
pode pedi-la (LE, per. 335).
A união do
Espírito com um determinado corpo pode ser imposta, da mesma maneira que as diferentes
provas, sobretudo quando o Espírito ainda não está apto a fazer uma escolha com
conhecimento de causa. Como expiação, o Espírito pode ser constrangido a se
unir ao corpo de uma criança que, por seu nascimento e pela posição que terá no
mundo, poderá tornar-se para ele um meio de castigo (LE, perg. 337).
UNIÃO DA ALMA AO CORPO: Segundo a
orientação dos Espíritos, a união da alma ao corpo começa na concepção, mas não
se completa senão no instante do nascimento. Desde o momento da concepção, o
Espírito designado para tomar determinado corpo a ele se liga por um laço
fluídico que se vai encurtando cada vez mais, até o instante em que a criança
vem à luz. (LE, perg. 344).
O Espírito
pode, via de regra, escolher o corpo no qual irá reencarnar, para que as imperfeições
que este apresentar possam servir de provas que o auxiliarão no seu progresso.
Mas os laços
são frágeis, porque podem ser rompidos pela vontade do Espírito, que recua ante
as perspectivas da prova pela qual tem que passar. O Espírito, uma vez unido ao
corpo, e não podendo mais retroceder, pode lamentar a escolha feita, mas não
pode mais desistir, pois, em muitos casos, ele desconhece as provas pelas quais
tem que passar.
Isto tem
sido a causa de muitos Espíritos, quando encarnados, acharem que as provas escolhidas
foram superiores às suas forças e recorrerem ao suicídio. No intervalo da concepção
ao nascimento, o Espírito desfruta ainda de algumas de suas faculdades, pois a contar
do instante da concepção ele começa a entrar num estado de perturbação, que se intensificará
até o nascimento. Neste estado, ele experimenta uma fase quase idêntica ao sono
de um Espírito encarnado.
O aborto
provocado é um crime, qualquer que seja a época da concepção, porque representa
uma transgressão à lei de Deus. A mãe, ou qualquer pessoa, cometerá sempre um
crime ao tirar a vida à criança antes do seu nascimento, porque isso é impedir
a alma de passar pelas provas de que o corpo devia ser o instrumento (LE, perg.
358).
QUESTIONÁRIO:
A - PRELÚDIO
DO RETORNO - UNIÃO DA ALMA AO CORPO
1 - Os
Espíritos sabem em que momento se dará o retorno ao plano material?
2 - O
Espírito pode escolher o gênero de prova pela qual terá que passar?
3 - Quando
começa e quando se completa a união da alma com o corpo?
Fonte da
imagem: Internet Google.
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