COMEMORAÇÃO DOS MORTOS – FUNERAIS
COMEMORAÇÃO DO MORTOS
Os Espíritos ensinam que os desencarnados se sensibilizam, muito mais do que se pensa, com a lembrança dos que aqui ficaram. Essa lembrança aumenta-lhes a felicidade, se são felizes e se são infelizes, serve-lhes de alívio. (LE, perg. 320).
Os Espíritos ensinam que os desencarnados se sensibilizam, muito mais do que se pensa, com a lembrança dos que aqui ficaram. Essa lembrança aumenta-lhes a felicidade, se são felizes e se são infelizes, serve-lhes de alívio. (LE, perg. 320).
A uma pergunta
formulada aos Espíritos: se achavam mais solene ou de maior interesse a
comemoração no chamado "Dia de Finados"? A resposta foi que os
Espíritos atendem ao chamado do pensamento, neste dia como nos outros.
Reúnem-se em maior número nesse dia, porque maior é o número de pessoas que os
chamam. Mas cada um só comparece em atenção aos seus amigos, e não pela
multidão dos indiferentes. (LE, perg. 321 e perg. 321a).
Se eles
pudessem ser vistos, sê-lo-iam no seu aspecto natural, apresentando-se da mesma
forma e com o mesmo visual pelo qual eram conhecidos em vida. As visitas feitas
aos túmulos apenas manifestam o apreço pelo Espírito que está ausente; no
entanto, a prece é que santifica o ato da rememoração, pois, aos Espíritos
desencarnados o que alegra mais são às preces, quando são erguidas a Deus de
forma fervorosa, em favor dos que partiram.
O mesmo
ocorre nas inaugurações de estátuas e monumentos erigidos festivamente para homenagear
grandes vultos da humanidade: há mais satisfação da parte deles pela lembrança e
pelo reconhecimento das suas realizações em benefício da coletividade, do que
às honras que lhes sejam tributadas, as quais não raro assistem com
indiferença.
O formalismo
do uso do luto não é uma forma de demonstrar lembrança, respeito ou sentimento
por uma separação que muitos julgam ser definitiva, mas que o Espiritismo prova
e comprova ser apenas transitória. Tudo isto é manifestado somente pela
recordação que se guarda no recesso dos corações, aliás, a única forma de
realmente agradar os Espíritos que nos antecederam na transição para o mundo
espiritual.
FUNERAIS: Dependendo dos sentimentos
emanados, os Espíritos sentem-se lisonjeados com o grande fluxo de
acompanhantes ao seu enterro. Contudo, quando atingem um certo grau de evolução,
despem-se de tais vaidades terrestres por compreenderem a sua futilidade. Não
são raros os casos em que o Espírito assiste ao seu próprio funeral. Alguns
fazem-no com plena consciência, não só pelo seu grau evolutivo, como também por
já terem tomado contato com o assunto previamente, qual ocorre com os
espíritas. Outros, por desconhecimento, e por alimentarem ainda sérios
interesses e preocupações materiais, pouco ou nada entendem do que se passa.
Apesar da
preferência manifesta por certas pessoas de serem enterradas em determinado local
ao invés de outro, os Espíritos mais elevados reconhecem não ser um local mais
valioso do que outro. Sabe ele que sua alma sempre estará unida aos que ama,
mesmo que suas vestes materiais estejam distantes. O respeito pelos mortos não
é apenas um costume, como se vê; é um dever de fraternidade, que a consciência
conserva e para o qual nos alerta. Por pior que tenha sido o morto, não temos o
direito de aumentar-lhe o suplício com as nossas vibrações agressivas.
A caridade
nos manda esquecer o mal e lembrar o bem, pois só assim ajudaremos o Espírito desencarnado
a superar as suas falhas e esforçar-se para evoluir. Pensando e falando mal dele,
só podemos prejudicá-lo e até mesmo voltá-lo contra nós.
QUESTIONÁRIO:
B -
COMEMORAÇÃO DOS MORTOS - FUNERAIS
1 - Os
Espíritos desencarnados dão muito apreço ao chamado Dia dos Finados ou Dia dos Mortos?
2 - É necessário
ir aos cemitérios a fim de demonstrar consideração e estima pelos desencarnados?
3 - Os
Espíritos que foram esquecidos, cujos túmulos ninguém visita, sentem-se
desprezados por isso?
Fonte da
imagem: Internet Google.
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