MANIFESTAÇÕES VISUAIS
“De todas as
manifestações espíritas, as mais interessantes são, sem contradita, aquelas
pelas quais os Espíritos podem se tomar visíveis. Ver-se-á, pela explicação
deste fenômeno, que ele não e mais sobrenatural do que os outros” (L.M., Cap.
VI, item 100).
O estudo das
manifestações visuais examina as razoes pelas quais os Espíritos se tomam
visíveis. Segundo Allan Kardec “toda pessoa que sente a influência dos
Espíritos em qualquer grau de intensidade é médium”, pois, a mediunidade é
inerente ao ser humano. (L.M., Cap. XIV, item 159).
Médiuns
Audientes são aqueles que ouvem os Espíritos e podem conversar com eles. Às
vezes é uma Voz interna, que se faz ouvir intimamente; pode ser externa como se
fosse uma pessoa encarnada ao nosso lado.
O médium
auditivo capta as ondas sonoras que provém dos Espíritos por meio de rumores,
palavras ou conversas inteiras vindas do mundo espiritual.
“O hábito de
comunicar-se com os Espíritos faz com que o médium audiente reconheça e
identifique o Espírito comunicante pelo timbre vocal. Quem não possui esta
faculdade, ainda assim pode comunicar-se com um espírito conhecido, um ente
querido, uma pessoa amiga ou alguém de notoriedade publica, através de um médium
audiente, que fará às vezes de interprete”. (L.M., Cap. XIV, item 165).
O médium
auditivo tanto pode captar ondas sonoras, provindas de Espíritos desencarnados
que deliberadamente os transmitem, como quaisquer rumores, vozes, palavras e
até mesmo conversações inteiras, provindas do mundo etéreo, mesmo quando não
sejam emitidas, deliberadamente, para seu conhecimento. Os Espíritos podem
produzir sons vocais imitando a voz humana; esse fenômeno é designado pelo nome
de pneumatofonia. Esses sons manifestam-se de duas maneiras bem distintas: “é,
às vezes, uma voz interna que ressoa em nosso foro íntimo, e, embora as
palavras sejam claras e distintas, nada tem de material; de outras vezes, as
palavras são exteriores e tão distintamente articuladas como se proviessem de uma
pessoa ao nosso lado. Esse fenômeno da pneumatofonia é quase sempre espontâneo
e só muito raramente pode ser provocado” (L.M., Cap. XII, item 151).
Os Médiuns
videntes são dotados da faculdade de ver os Espíritos. Comumente é uma
faculdade que resulta de uma crise súbita e passageira. É raro que ela seja
permanente.
Há médiuns
que possuem tal faculdade em estado normal (vigília) e guardam a lembrança
precisa do que viram.
Existem
outros que a vidência se apresenta em estado sonambúlico ou aproximado do
sonambulismo. Na vidência é a alma que vê os Espíritos; os médiuns podem ver
com os olhos abertos e/ou fechados. Um cego pode ver os Espíritos da mesma
forma que aqueles que têm visão normal, pela mesma razão. (L.M., Cap. XIV, item
167).
Alguns
fatores interferem nas aparições no estado de vigília; é necessário que exista
a combinação dos fluidos do Espírito com os fluidos do médium que tenha
condição para ver. Deve haver afinidade espiritual e uma finalidade útil para
se apresentarem.
Os médiuns
não devem provocar a aparição dos Espíritos, pois corre o risco de excitar a
imaginação e se perturbar espiritualmente.
Os bons
Espíritos se apresentam para orientar, consolar, ajudar o médium.
Os Espíritos
inferiores assustam, amedrontam e muitos se vingam do médium.
É importante
o esforço pessoal para a renovação interior a fim de vencer as más tendências e
poder se elevar espiritualmente para sintonizar com os bons Espíritos.
Bibliografia:
Kardec,
Allan. Livro dos Médiuns: Capítulos VI e XIV
Fonte da
imagem: Internet Google.
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