LEI DO TRABALHO
NECESSIDADE DO TRABALHO - LIMITE DO TRABALHO
– REPOUSO
NECESSIDADE DO TRABALHO
Todo o
universo trabalha e com o homem não seria diferente. O Livro da Gênese
demonstra todos os ciclos pelo qual a Terra e o homem passaram e provam que
pelo trabalho todos vem para dar continuidade ao trabalho de Deus (LE 674).
Quando pensamos na palavra trabalho, logo remetemos nosso pensamento às
ocupações materiais que desenvolvemos, contudo, o trabalho vai muito aquém
desta simples visão.
Isto
demonstra, que para o ser hominal, não somente as atividades materiais, que
desenvolvem a inteligência do homem, mas também os trabalhos que desenvolvem a
moral, os sentimentos daquele Espírito em evolução, são trabalhos que devem ser
realizados ativamente pelo homem.
Quando o
homem se entrega a ociosidade à expiação prevalece para que ele seja alertado
para a sua melhoria (LE 676). Todo trabalho é útil, toda profissão dedicada à
melhoria da sociedade, ao progresso e seu funcionamento dentro da economia do
planeta é necessária, alias, em um planeta de provas e expiações, temos de ter
atividades diversas que deem oportunidades a todos em suas provas para
aprimoramento pessoal. Isto sem contar as diversas atividades direcionadas ao
bem de nosso semelhante, que nos auxiliam a desenvolver as várias virtudes e
depurar nossos sentimentos.
A
oportunidade de trabalho esta em todos os lugares e momentos, mesmo para
aqueles homens que estão impossibilitados de trabalhar, por qualquer
impedimento, Deus oferece condições de que ele seja útil de alguma maneira,
mesmo que através de uma prece direcionada aqueles que lhe auxiliam e
participam de sua caminhada.
LIMITE DO TRABALHO. REPOUSO
Na sociedade
em que vivemos, não podemos esquecer que nos é dado limite para o trabalho
material, e este repouso é necessário ao descanso de nosso corpo físico e da
mente, o limite do trabalho é o das forças, isto é, Deus não coloca fardos
passados em ombros que não possam aguentar. Muitos homens e mulheres em nossa sociedade,
não respeitam este limite, na chamada “corrida do ouro” e trazem para si
inúmeras doenças e desequilíbrios.
Há muitos
que detêm condições de fornecer ao seu semelhante, ou a comunidade onde vive,
oportunidades de progresso e melhoria. Contudo, delas abusa, impondo a aqueles
que deveria auxiliar em seu progresso intelecto moral, excessos de trabalho. Já
vivenciamos épocas em que o homem escravizava outro homem e, apesar da
sociedade estar mais atenta (com relação a leis de proteção aos direitos
humanos), hoje ainda encontramos aqueles que sob diversas formas, escravizam
seu semelhante, impondo-lhe condições abusivas de trabalho material, transgredindo
as Leis Divinas e sendo o responsável por colher os frutos amargos do mau uso de
seu livre-arbítrio.
O mais forte
trabalhando para o mais fraco, é assim que a nossa vida de relação com o
semelhante acontece e não paramos para perceber. São os pais cuidando dos
filhos pequenos; são os filhos que devem cuidar dos Pais já idosos; são os mais
bem aquinhoados pelos bens materiais que podem e devem proporcionar aos menos abastados,
condições de trabalho, onde podem desenvolver suas diversas potencialidades;
são os homens dispostos de boa vontade, respeito e amor ao próximo que auxiliam
de diversas formas, seu semelhante caído sob o peso das dificuldades.
O mesmo não
se da, contudo, com o trabalho moral. Aquele onde o homem desenvolve suas
virtudes, no contato com seu semelhante, em todos instantes de sua existência.
Para esta atividade, não existe limite, pois a cada instante de nossas vidas
podemos aproveitá-lo para sermos um “homem de bem”, como nos ensina Jesus.
Na passagem
do evangelho, onde Jesus realizou a cura de um enfermo no tanque de Betsaída,
os Judeus veem ao seu encontro e dizem que não era licito realizar curas aos
sábados e Jesus deixa-nos uma lição que devemos analisar com muito carinho para
aplicá-la em nossas vidas: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo,
5:1-17).
BIBLIOGRAFIA:
KARDEC,
Allan - O Livro dos Espíritos - questões 674 a 685-a;
CALLIGARIS,
Rodolfo - Leis Morais;
FRANCO,
Divaldo P. - Leis Morais da vida, Cap. III;
EMMANUEL,
Francisco Cândido Xavier - Religião dos Espíritos;
PERALVA,
Martins - O Pensamento de Emmanuel- no. 26;
LUIZ, André
- Conduta Espírita - item 26.
Fonte da imagem: Internet Google.
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