CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

18ª Aula Parte B - CURSO O QUE É O ESPIRITISMO FEESP


NÃO JULGUE, COMPREENDA

Dizia o filosofo grego Protágoras que “o homem é a medida de todas as coisas”. Pode sê-lo, de fato, do ponto de vista filosófico e científico, porém, quando a questão é analisar o comportamento alheio, recomenda-se, em primeiro lugar, cautela, bom senso, prudência, já que como ensinava o Mestre Jesus: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire-lhe a primeira pedra.” (Jo, 8:1-11). E qual de nós pode, realmente, sequer pensar em atirar a primeira pedra?

Além, disso, o Excelso Amigo nos alerta, no Sermão do Monte, para a responsabilidade de julgar o próximo: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.” (Mt, 7:1-2)

Na verdade, nenhum de nós gosta de ser julgado pelo outro; essa é mais uma razão para que não nos disponhamos a julgar ninguém, nem mesmo em pensamento.

O Espírito Emmanuel também nos orienta para a necessidade de benevolência nos julgamentos, principalmente quando se trata de assuntos do coração, em que ainda somos extremamente deficientes.

Diz o notável mentor espiritual: “Se alguém vos parece cair sob enganos do sentimento, silenciai e esperai! Se alguém se vos afigura tombar em delinquência, por desvarios do coração, esperai e silenciai!”

“Sobretudo, compadeçamo-nos uns dos outros, porque, por enquanto, nenhum de nós consegue conhecer-se tão exatamente, a ponto de saber hoje qual o tamanho da experiência afetiva que nos aguarda amanhã.”

“Calai os vossos possíveis libelos, ante as supostas culpas alheias, porquanto nenhum de nós, é capaz de medir a parte de responsabilidade que nos compete a cada um nas irreflexões e desequilíbrios dos outros."

Em tudo devemos nos inspirar em Jesus que, como diz Allan Kardec na questão 625 de O Livro dos Espíritos, é “para o homem o tipo de perfeição moral a que pode aspirar a Humanidade na Terra”, e que nos apontava sempre para a necessidade da humildade, paciência, perdão, compreensão, benevolência e indulgência. Ele tinha a fórmula exata para a solução de todas as modalidades de problemas derivados das relações humanas que sintetiza num pensamento profundo: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”.

O Mestre falava do amor incondicional, do amor sublime, irrestrito, perene, que deveria estender-se ao parente difícil, ao companheiro rebelde, ao ofensor, ao adversário, ao inimigo... Nada pode substituir esse sentimento, nada é capaz de fazer cicatrizar uma ferida com tanta eficácia, nada pode opor-se a ele com o fim de neutralizá-lo. O amor, enfim, cobre a multidão dos pecados, como enfatiza o evangelista, e tudo devemos fazer para agir em seu nome com pureza de alma.

FIXAÇÃO DO APRENDIZADO:

l) Por que não devemos julgar os outros?

2) O que diz Emmanuel a respeito da compreensão dos sentimentos alheios?

3) Por que o amor “cobre a multidão de pecados"?

BIBLIOGRAFIA
- Kardec, Allan - O Livro dos Espíritos - Ed. FEESP.
- Kardec, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - Ed. FEESP.
- Xavier, Francisco Candido - Vida e Sexo – FEB
- XAVIER, F.C. Evolução em dois mundos. 12.ed. Brasília - FEB, 1991, 1ª parte, Cap. XVIII, p.146.
- XAVIER, F.C. Vida e Sexo. 16.ed., Brasília:FEB,1996 16.ed. Brasília - FEB, 1996, Cap. l, p.10
- FRANCO, D.P. Amor Imbatível Amor. 1.ed. Salvador - Liv. Espírita Alvorada Nova, Cap. l, p.17.

Fonte da imagem: Internet Google.

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