JUSTIÇA DAS AFLIÇÕES
“Bem
aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem aventurados os que tem
fome e sede de justiça porque serão fartos. Bem aventurados os que padecem por
perseguidos por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus."
(Mateus, V:5 6 e 10)
Toda a
felicidade prometida por Jesus aos aflitos e necessitados do planeta Terra
certamente virá na vida futura; mas é tremendamente difícil aceitar hoje o
sofrimento, para desfrutarmos os dias venturosos no que para nós ainda é um
futuro incerto e desconhecido.
Comumente o
que acontece são os questionamentos: porque uns sofrem mais que outros; porque
uns nascem na miséria e outros na opulência, sem que fizessem coisa alguma para
justificar esse posicionamento; porque uns nascem perfeitos fisicamente e
outros não?
Destacamos,
sobretudo, a falta de compreensão no aspecto da visão global do bem e do mal,
tão desigualmente distribuídos entre o vício e a virtude; enxergar homens de
bem entre maus e viciosos que prosperam, em detrimento dos bons.
A fé no
futuro pode consolar e propiciar a paciência necessária, mas não elucida estas
aparentes irregularidades, que podem sugerir um abandono por parte de Deus e a
inexistência da Justiça Divina.
Entretanto,
a partir do momento que aceitamos a existência de Deus e que é “soberanamente
justo e bom” (L.E, questão 13), que ama em igualdade a todos os seus filhos,
sem nenhuma preferência e que, portanto, trata seus filhos da mesma maneira,
não dando a uns privilégios e a outros recusando esses benefícios.
Deus é a
suprema perfeição, é Todo Poderoso, Todo Justiça e Bondade, pois, sem isso não
seria Deus. Desse modo não poderia agir com capricho ou parcimônia diante de
Seus amantíssimos filhos. “As vicissitudes da vida tem, pois, uma causa, e como
Deus é justo, essa causa deve ser justa.”
Aí está, a
luz da razão, a justificativa para efetivamente termos a compreensão da justiça
das aflições de acordo com os ensinamentos de Jesus; o que, atualmente, vem a
ser devidamente corroborado e justificado pelo Espiritismo, o Consolador
Prometido, o que nos dá a possibilidade de compreendermos a causa de nossas
dores.
Com a fé
raciocinada teremos a paciência consubstanciada e fortalecida abraçando os
ideais da Justiça Divina, sempre trabalhando no momento atual para obtermos um
amanhã mais venturoso, com humildade e caridade.
FIXAÇÃO DO
APRENDIZADO
1) Qual a
causa maior das nossas aflições e sofrimentos na nossa atual encarnação?
2) Por que
Deus ama a todos de maneira igual?
3) Como
devemos trabalhar para a melhora efetiva de nossa existência?
BIBLIOGRAFIA
- Kardec,
Allan – O Evangelho Segundo o Espiritismo - Ed. FEESP.
- Kardec,
Allan – O Livro dos Espíritos – Ed. FEESP.
Fonte da imagem: Internet Google.
Nenhum comentário:
Postar um comentário