CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

11ª Aula Parte B - CURSO O QUE É O ESPIRITISMO FEESP


O MAL E O REMÉDIO

O Espírito Santo Agostinho, em comunicação em O Evangelho Segundo o Espiritismo, faz um alerta a respeito da dor: “Vossa terra é por acaso um lugar de alegrias, um paraíso de delícias? A voz do profeta não soa ainda aos vossos ouvidos? Não clamou ele que haveria choro e ranger de dentes para os que nascessem neste vale de dores? Vós que nele viestes viver esperais portanto lágrimas ardentes e penas amargas, e quanto mais agudas e profundas forem as vossas dores, voltai os olhos ao céu e bendizei ao Senhor por vos ter querido provar! Mas ainda que tivésseis de sofrer uma vida inteira, que seria isso, ao lado da eternidade de glória reservada à aquele que houver suportado a prova com fé, amor e resignação?"

Quando vemos tantos males no mundo, por vezes, o sofrimento nos causam revolta ou incompreensão. Porém, como Deus é todo Amor, Justiça e Misericórdia, certamente, o mal não pode originar-se Dele.

Compreendendo a Sabedoria Divina, que nunca quer o mal de Seus filhos, podemos concluir que, além do ressarcimento de antigas dívidas, a dor nos serve para que possamos, além de desenvolvermos virtudes, como a paciência, a mansuetude e o perdão, progredirmos também em inteligência.

“O homem devendo progredir, os males aos quais ele está exposto são um estimulante para o exercício de sua inteligência, de todas as suas faculdades físicas e morais, incitando-o a busca dos meios de livrar-se deles. A dor é o estímulo que impulsiona o homem para a frente na via do progresso”, diz Kardec em A Gênese (Cap.III - Item 5). E completa mais adiante: “Mas Deus, pleno de bondade, colocou o remédio ao lado do mal, isto é, do próprio mal faz sair o bem." (Idem, item 7)

O Espírito André Luiz, na obra “Ação e Reação”, relata a explicação do Instrutor Druso sobre a dor-auxílio, a dor que acontece para que possamos aprender com ela. “O enfarte, a trombose, a hemiplegia, o câncer penosamente suportado, a senilidade prematura e outras calamidades da vida orgânica constituem dores-auxílio, para que a alma se recupere de certos enganos em que haja incorrido na existência do corpo denso, habilitando-se, através de longas reflexões e benéficas disciplinas, para o ingresso respeitável na Vida Espiritual.”

De qualquer forma, quando somos visitados pela dor, devemos refletir sobre ela, procurando meios de aliviá-la e de aceitá-la com resignação e coragem, quando ela ultrapassa os limites da nossa ação. O que devemos compreender é que a dor não é castigo, mas sim um processo de aprendizado, fruto da nossa imperfeição, porém útil a nossa evolução.

E qual o remédio para o mal? “A fé é o remédio certo para o sofrimento. Ela aponta sempre os horizontes do infinito, ante os quais se esvaem os poucos dias de sombras do presente.”, ensina o Espírito Santo Agostinho.

FIXAÇÃO DO APRENDIZADO:

1) Para que servem os males pelos quais passamos?

2) Como devemos encarar a dor que nos atinge?

3) Por que a fé é o melhor remédio para nossos males?

Bibliografia
- Cajazeiras, Francisco - Eutanásia - Enfoque Espírita - Ed. EME.
- Kardec, Allan - A Gênese - Ed. FEESP.
- Kardec, Allan - O Livro dos Espíritos - Ed. FEESP.
- Kardec, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - Ed. FEESP.
- Xavier, Francisco Cândido - Religião dos Espíritos - Ed. FEB
- XAVIER, F.C. Diálogo dos Vivos. São Bernardo do Campo: Grupo Espírita Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

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