CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

16a Aula Parte A - CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA 2º ANO FEESP


SIMBIOSE E VAMPIRISMO

SIMBIOSE: é o processo pelo qual dois seres vivos se associam. Essa associação se faz também entre encarnados e desencarnados, onde os últimos “se aglutinam aos hábitos dos vivos, partilhando-lhes a existência e absorvendo-lhes parcialmente a vitalidade, de que se sustentam” (André Luiz). A essa influência damos o nome de simbiose espiritual. São diversas as causas que provocam esse fenômeno. Muitas vezes a criatura, ao reencarnar, já traz a companhia invisível da entidade com a qual está ligada por tarefas e dívidas de outras existências: harmonizadas na mesma onda mental, integram-se como hipnotizador e hipnotizado; ou o desencarnado se aproxima do indivíduo aproveitando-se de emanações fluídicas que são peculiares a ambos (afinidade); ainda outras vezes aparece quando a mente desencarnada se aproveita da receptividade dos que lhe choram a perda, influenciando-os com emanações de seu próprio corpo espiritual, utilizando-os como instrumentos de seus próprios pensamentos. Qualquer que seja a origem do fenômeno, facilmente observável nas reuniões de desobsessão, essa “união psíquica” perdura enquanto a criatura encarnada, subjugada por fluidos que lhe são estranhos e deletérios, não buscar a própria renovação através do estudo, da oração, da aquisição de virtudes. Todo ser encarnado permanece responsável perante as sintonias que estabelece e será beneficiado com influências positivas sempre que empreenda com disciplina e boa vontade a tarefa de reajustamento próprio.

VAMPIRISMO: Vampiro é toda entidade ociosa que se vale das possibilidades alheias. O vampirismo é a ação pela qual os Espíritos imperfeitos, presos as paixões inferiores, “se imantam à organização psicofísica de encarnados e desencarnados, sugando-lhes a substancia vital...” (Martins Peralva). Herculano Pires ressalta que essa classe de Espíritos atua desde sempre na Terra, influenciando suas vítimas que direcionam seus recalques e frustrações para a pornografia e a criminalidade. As raízes do vampirismo se encontram no próprio homem encarnado, face aos desajustes:

a) de ordem fisiológica, já que os excessos a que subordinamos o vaso físico como o abuso do álcool e drogas, atrai entidades ignorantes, distantes da renovação, que buscarão e encontrarão em nossos órgãos aquilo de que se nutrem;

b) de ordem psicológica: a persistência no mal, o egoísmo, a cólera, a desesperação, o comprazimento em atitudes, conversas e companhias menos edificantes, criam “larvas mentais”, qual nuvem de bactérias, que passam a se exteriorizar de cada individualidade através de emanação mental de teor inferior, estabelecendo correntes invisíveis, que fazem com que a criatura se coloque, de imediato, sob influência de encarnados e desencarnados que alimentam tais agentes enfermiços, acompanhando-lhe os passos como sombras que ameaçam o equilíbrio mental. André Luiz (“Evolução em Dois Mundos”) relata a ação de tais entidades sob dois aspectos:

1) infecções fluídicas - através da absorção de emanações vitais dos encarnados, dominando e controlando suas vítimas de modo a comprometer seriamente tanto o psiquismo como o corpo físico.

2) Parasitas ovoides – Desencarnados com o perispírito modificado, autohipnotizados pela ideia de vingança ou apego excessivo, ligados as vítimas que os alimentam através de sentimentos de remorso ou arrependimento. Essa situação pode perdurar além da morte física da vítima, até que, “na disposição firme para o bem, algoz e vítima possam reajustar-se”. Para preservar o equilíbrio biopsíquico da própria vida é fundamental a conduta digna, a luta pela erradicação dos hábitos nocivos, o cultivo dos bons pensamentos e a prece. Os médiuns devem ser instrumentos conscientes na batalha contra o vampirismo de todas as tendências, doutrinando o obsedado, fortalecendo sua disposição para a renovação, orientando-o e auxiliando-o tanto quanto possível na reintegração de seu arbítrio. “Para a doença da alma, a cura real pertence ao homem-Espírito”. (André Luiz - “Os Mensageiros”)

Bibliografia:

KARDEC, Allan. A Gênese - Cap. XVI

XAVIER, Francisco Candido (Espírito Emmanuel). Religião dos Espíritos: Lição: Mediunidade e Dever

XAVIER, Francisco Candido (Espírito Emmanuel). Justiça Divina: Lição: Exames.

XAVIER, Francisco Candido (Espírito André Luiz). Evolução em Dois Mundos: Caps. XIV e XV

XAVIER, Francisco Candido (Espírito André Luiz). Mecanismos da Mediunidade: Cap. XVII

XAVIER, Francisco Candido (Espírito André Luiz). Os Mensageiros: Cap. 40

XAVIER, Francisco Candido (Espírito André Luiz). Missionários da Luz: Caps. 3 e 4

PIRES, Herculano. Mediunidade: Cap. VIII

PERALVA, Martins. Estudando a Mediunidade: Cap. XIII

Fonte da imagem: Internet Google.

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