COMUNICAÇÕES PREMATURAS
É vasto e
amplo o conhecimento, a necessidade e a importância das comunicações entre o
mundo invisível e o mundo material.
A existência
desse intercâmbio é ponto pacifico; não se trata mais de segredo ou mistério.
Abramos aqui
uns parênteses para o estudo das comunicações Prematuras, ou seja, o
intercâmbio antes do perfeito ajuste e organização perispiritual do
recém-desencarnado.
Quantas
pessoas acorrem às casas espíritas na esperança de sufocar a saudade, a
tristeza, aliviar o coração sofrido dilacerado face ao desencarne de entes
queridos, através de comunicações escritas ou faladas.
Muitas vezes
uma palavra, uma lembrança, um pedido, traz um bálsamo incomensurável àquelas
pessoas que não se conformam com a “perda”, com a “morte”.
Saber onde
está, como está, que de fato não há perda ou morte, mas apenas uma separação
temporária, chega muitas vezes a tirar certas pessoas de graves doenças, crises
de depressão profunda, da inconformidade. Esse intercâmbio traz consolo,
conforto.
Mas, muitas
vezes, essa comunicação não é possível, tendo em vista a prematuridade do
desencarne, pois sabemos da fase de transição que o Espírito passa ao
desencarnar.
Lembremo-nos
do exemplo de André Luiz, o qual após ser acolhido, tratado e esclarecido na
Colônia de “Nosso Lar”, em visita, na Terra, a sua família, ficou perturbado
com as novas diretrizes que seus familiares assumiram.
Como tudo
esta sob a égide da Previdência Divina, os benfeitores espirituais
desaconselham as comunicações prematuras, retardando-as até que possam ser
realizadas.
No livro
“Mediunidade e Evolução”, Cap. 20, Comunicações Prematuras, Martins Peralva
ressalta quanto é importante esse aspecto: “A intranquilidade dos familiares,
vergastados pela saudade cruciante, projeta dardos mentais de angústia e
desespero que atingem, em consecutivo bombardeio, a organização perispiritual do
recém-desencarnado, ferindo-lhe as fibras sensíveis do coração”.
Salvo
exceções, em que haja necessidade de determinadas comunicações com urgência,
para determinadas finalidades previstas pela Espiritualidade Superior. Por isso
a cautela, o esclarecimento aos familiares é indispensável.
O médium
educado, estudioso e harmonizado mentalmente, no momento do intercâmbio,
auxiliará o Plano Superior de uma forma muito mais eficaz, sendo realmente um
bom instrumento na comunicação.
Como nos diz
Emmanuel em “Pão Nosso”, lição 66: “O Espírito de serviço alcança a
compreensão. A compreensão ganha humildade. A humildade conquista o amor. O amor
gera a renúncia. A renúncia atinge a luz...”
Bibliografia:
XAVIER,
Francisco Cândido (André Luiz). Nosso Lar
PERALVA,
Martins - Mediunidade e Evolução – nºs 20, 25 e 43
Novo
Testamento - Epístola de Paulo aos Efésios – Cap. 5:11 e 15
XAVIER,
Francisco Cândido (Emmanuel). Pão Nosso: Lição n° 66
PUGLIA,
Silvia C. S. C. – CDM
Questões
para reflexão:
1) Faça um
breve relato sobre a psicografia.
2) Descreva
sucintamente como se processa a pneumatografia e a pneumatofonia.
3) Explique
porque os Benfeitores Espirituais desaconselham às comunicações prematuras.
4) Explique
o que pode ocorrer no perispírito do desencarnado, em consequência da intranquilidade
dos familiares.
Fonte da
imagem: Internet Google.
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