O HOMEM DE BEM
Interrogar a
consciência é um hábito comum do homem de bem. A consciência traz nossa herança
cultural de vidas passadas, é nossa bússola cujo ponteiro voltou para os ensinamentos
de Jesus, na hora da dúvida. Jesus ensina a perceber nossa imortalidade, dando
sempre um valor relativo ao mundo material.
O homem de
bem percebe a Lei de conservação e vive do necessário, previdente, acumula o
suficiente para suavizar o declínio da vida física, não perdendo o foco
principal da lei do trabalho, sendo útil nas tarefas de amor ao próximo,
reservando a humildade como condição essencial para um trabalho de equipe. Sua
renovação interior é constante, exercitando a superação de seus defeitos
morais, sempre será alertado por sua consciência, cuja autoeducação recebe a
inspiração de seus irmãos espirituais que comungam o amor comum.
A fé lhe dá
confiança nas inspirações superiores e toma-se um espelho do alto, refletindo
os pensamentos superiores que derramam sobre a Terra, as mais nobres
informações das ciências, das artes, do amor Divino, da solidariedade cósmica
que permeia os homens de bem no universo.
A fé
raciocinada permite semear uma nova reencarnação mais feliz, suportando com
resignação seus impedimentos corporais, que nada mais são que inibições
planejadas antes de sua reencarnação, dando-lhe a possibilidade de sofrer ou
respeitar as suas próprias limitações e decidindo pela aceitação, novamente ira
refletir, com seu exemplo, a sabedoria do autoconhecimento, tomando a sua
existência física um bem sofrer.
Compreende
que é sua prova ou expiação e agradece a Deus o esquecimento, revelando assim
estar preparado para suportar as suas dificuldades e novamente reflete sobre
seus irmãos a resignação, sendo indulgente, não julgando e aprendendo sobre
suas próprias limitações com os erros alheios.
A justiça
divina e perfeita regenera com amor, por isso ao ser prejudicado percebe que
Deus lhe dará forças para repor o que foi subtraído, enquanto o infrator terá
que reparar o mal praticado.
Quando
percebe o próximo subtrair a lei Divina, fica silencioso quando o infrator
prejudica a si próprio. Reconhece assim o amor Divino que reflete sobre bons e
maus. Atento, não silencia quando o infrator prejudica outros, e aciona os
mecanismos das leis civis, mas novamente atento na denuncia caridosa, afastando
a humilhação corrosiva de seu coração.
O homem de
bem completa sua existência física, num planeta de provas e expiações,
exercitando o amor incondicional. Amar sem ter.
A prova
maior é amar o inimigo, precisa recorrer da razão para afastar pensamentos
negativos. É o amor raciocinado para no futuro ser espontâneo e puro como assim
exemplificou nosso querido mestre Jesus, pedindo ao Pai amoroso “perdoai-os
porque eles não sabem o que fazem”.
BIBLIOGRAFIA:
KARDEC,
Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. XVII, item 3;
O Espírito
da Verdade - Diversos Espíritos - itens 29, 35 e 65;
Fonte da imagem: Internet Google.
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