CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

5ª AULA PARTE B CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 1º ANO - FEESP

INSTINTO E INTELIGÊNCIA

Ao classificar os seres, segundo o grau de evolução, podemos fazer a seguinte distinção:

1 - os seres inanimados, formados somente de matéria, sem vitalidade nem inteligência: são os corpos brutos;

2 - os seres animados não-pensantes, formados de matéria e dotados de vitalidade, mas desprovidos de inteligência;

3 - os seres animados pensantes, formados de matéria, dotados de vitalidade, e tendo ainda um princípio inteligente que os leva a pensar (LE, perg. 71).

INSTINTO: No primeiro caso, os corpos brutos não possuem nenhuma manifestação de vitalidade ou de inteligência.

Caracterizam-se pela inércia. No segundo, os seres vivos, embora não considerados seres inteligentes, já manifestaram um início de inteligência ainda rudimentar, que seria o instinto. Pode-se afirmar, com efeito, que o instinto é uma inteligência não racional; é por ele que todos os seres provêm às suas necessidades (LE, perg. 73).

É difícil assinalar onde acaba um e começa o outro, porque eles frequentemente se confundem; mas podemos muito bem distinguir os atos que pertencem ao instinto dos que pertencem à inteligência (LE, perg. 74).

O instinto compreende um conjunto de atos involuntários e inconscientes. Todo ato maquinal é instintivo, enquanto inteligência revela-se por atos voluntários, refletidos e premeditados, segundo as circunstâncias. Já os atos instintivos não são refletidos nem premeditados. Quando o homem anda, o faz instintivamente sem refletir nos seus próprios passos, mas desvia ao precisar transpor um obstáculo quando precisa diminuir ou acelerar seu passo, etc... O impulso involuntário do movimento é o ato instintivo, enquanto que a direção calculada do movimento vem a ser o ato inteligente.

O instinto predomina no ser humano com exclusividade no início de sua vida; é a própria expressão infantil que faz dar os primeiros passos em direção à sua maturidade. A tendência é as manifestações instintivas enfraquecerem-se pela predominância da inteligência, mas ele estará sempre presente. O instinto varia em suas manifestações segundo as espécies e suas necessidades. Nos seres dotados de consciência e de percepção das coisas exteriores, ele se alia à inteligência, o que quer dizer, à vontade e à liberdade (LE, perg. 75a).

INTELIGÊNCIA: Não se pode tomar a inteligência como sendo um atributo do princípio vital, pois as plantas vivem e não pensam, não tendo mais do que vida orgânica (LE, perg. 71).

É assim que existem seres animados não pensantes, e seres animados pensantes, sendo que esses últimos possuem de forma manifesta o princípio inteligente que lhes dá a faculdade de pensar.

A inteligência é uma faculdade especial, própria de certas classes de seres orgânicos, aos quais dá, com o pensamento, a vontade de agir, a consciência de sua existência e de sua individualidade, assim como os meios de estabelecer relações com o mundo exterior e de prover suas necessidades (LE, perg. 71).

Efetivamente, somente os Espíritos enquanto individualizações podem ser considerados seres inteligentes na criação, pois podem conhecer e refletir sobre o mundo exterior em que vivem, e possuem, sobretudo, consciência de si mesmos, de sua existência e de sua individualidade. É assim que a Biologia denomina o homem como "sapiens sapiens", ou seja, o ser que sabe que sabe, que reflexiona a inteligência sobre si mesma. Com efeito, a consciência lhe confere o atributo da vontade e da liberdade, o que o difere especificamente dos outros seres naturais do mesmo gênero.

BIBLIOGRAFIA: LE - CAP. IV - ÍTEM III - PERG. 71 A 75ª

QUESTIONÁRIO:

B - INSTINTO E INTELIGÊNCIA

1 - Qual a classificação dos seres, segundo o seu grau de evolução?

2 - O instinto é uma inteligência rudimentar? Comente.

3 - Como definir a inteligência?


Fonte da imagem: Internet Google.

Nenhum comentário:

Postar um comentário