CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

8ª Aula Parte A - CURSO O QUE É O ESPIRITISMO FEESP


MÉDIUNS E MEDIUNIDADE

Mediunidade é a faculdade ou aptidão que possuem certos indivíduos denominados médiuns, de servirem de intermediários entre os mundos físico e espiritual.

A mediunidade é inerente ao organismo, como a visão, a audição e a fala, daí, qualquer um pode ser dotado dessa faculdade. Por isso, ela não constitui privilégio.

É uma conquista da alma, quando direcionada para o bem. Daí, a necessidade de oração e vigilância, da reforma intima, isto é, da substituição de defeitos e vícios, por qualidades e virtudes, de uma conduta moral irrepreensível, para que possamos sintonizar com Espíritos de hierarquia mais elevada. A necessidade primordial do médium é evangelizar-se, estudar muito, dando a cota de tempo de que possa dispor e doar-se no auxílio aos necessitados. Na I Epistola de Paulo de Tarso aos Coríntios, temos lições sobre a teoria e pratica mediúnica, assim como Kardec o faz em O Livro dos Médiuns.

As faculdades mediúnicas demonstram as potencialidades e a diversidade de Espíritos que existem na Terra. Não é o bastante estudar ou conhecer o efeito; é indispensável buscar e conhecer a causa desses fenômenos.

Kardec explica-nos em O Livro dos Médiuns que a mediunidade não se revela em todos os médiuns de uma mesma forma. “Os médiuns tem, geralmente, aptidão especial para esta ou aquela ordem de fenômenos, o que os divide em tantas variedades quantas são as espécies de manifestações.” (L.M, questão 159)

Paulo de Tarso traz ensinamentos de imenso valor doutrinário, quando nos diz: “Os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos.” (I Coríntios, 12:4-5)

Todas as formas de mediunidade são necessárias; nenhuma faculdade é superior a outra e são todas indispensáveis para um bom andamento dos trabalhos, até a mais humilde das tarefas. Não há ninguém mais importante, porque todos são importantes, cada um na sua tarefa.

O Espiritismo, retomando as origens do Cristianismo, reforça a importância do Orai e vigiai que Jesus nos trouxe.

Cada um de nós é o único responsável pela valorização das oportunidades ofertadas por Deus e a mediunidade é uma das maiores que podemos ter.

Os Espíritos esclarecem a Kardec que se há criaturas indignas que possuem mediunidade, é porque dela necessitam para se melhorarem. “Pensas que Deus recusa os meios de salvação aos culpados? Ele os multiplica nos seus passos, colocando-os nas suas próprias mãos. Cabe a eles aproveitá-los.” (L.M, questão 226, item 2)

O exercício da mediunidade sem o amor é frio e inócuo.

O Espírito Emmanuel, complementando a importância da moral do médium, afirma: “A maior necessidade do médium é evangelizar-se a si mesmo, antes de se entregar as grandes tarefas doutrinárias, pois, de outro modo, poderá esbarrar sempre com o fantasma do personalismo, em detrimento de sua missão”.

Diz ainda: “O primeiro inimigo do médium reside dentro dele mesmo. Frequentemente é o personalismo, é a ambição, a ignorância ou a rebeldia no voluntário desconhecimento dos seus deveres a luz do Evangelho, fatores de inferioridade moral que, não raro, o conduzem à invigilância, a leviandade e a confusão dos campos improdutivos.”

“Contra esse inimigo é preciso movimentar as energias íntimas pelo estudo, pelo cultivo da humildade, pela boa vontade, com o melhor esforço de autoeducação à claridade do Evangelho.”

FIXAÇÃO Do APRENDIZADO:

1) O que caracteriza a mediunidade?

2) Como o médium deve proceder para ser assistido pelos bons Espíritos?

3) Por que a mediunidade deve ser exercida para o bem.

Fonte da imagem: Internet Google.

Nenhum comentário:

Postar um comentário