MÉDIUNS E MEDIUNIDADE
Mediunidade
é a faculdade ou aptidão que possuem certos indivíduos denominados médiuns, de
servirem de intermediários entre os mundos físico e espiritual.
A
mediunidade é inerente ao organismo, como a visão, a audição e a fala, daí,
qualquer um pode ser dotado dessa faculdade. Por isso, ela não constitui
privilégio.
É uma
conquista da alma, quando direcionada para o bem. Daí, a necessidade de oração
e vigilância, da reforma intima, isto é, da substituição de defeitos e vícios,
por qualidades e virtudes, de uma conduta moral irrepreensível, para que
possamos sintonizar com Espíritos de hierarquia mais elevada. A necessidade
primordial do médium é evangelizar-se, estudar muito, dando a cota de tempo de
que possa dispor e doar-se no auxílio aos necessitados. Na I Epistola de Paulo
de Tarso aos Coríntios, temos lições sobre a teoria e pratica mediúnica, assim
como Kardec o faz em O Livro dos Médiuns.
As
faculdades mediúnicas demonstram as potencialidades e a diversidade de
Espíritos que existem na Terra. Não é o bastante estudar ou conhecer o efeito;
é indispensável buscar e conhecer a causa desses fenômenos.
Kardec
explica-nos em O Livro dos Médiuns que a mediunidade não se revela em todos os
médiuns de uma mesma forma. “Os médiuns tem, geralmente, aptidão especial para
esta ou aquela ordem de fenômenos, o que os divide em tantas variedades quantas
são as espécies de manifestações.” (L.M, questão 159)
Paulo de
Tarso traz ensinamentos de imenso valor doutrinário, quando nos diz: “Os dons
são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o
mesmo Deus é quem opera tudo em todos.” (I Coríntios, 12:4-5)
Todas as
formas de mediunidade são necessárias; nenhuma faculdade é superior a outra e
são todas indispensáveis para um bom andamento dos trabalhos, até a mais
humilde das tarefas. Não há ninguém mais importante, porque todos são
importantes, cada um na sua tarefa.
O
Espiritismo, retomando as origens do Cristianismo, reforça a importância do
Orai e vigiai que Jesus nos trouxe.
Cada um de
nós é o único responsável pela valorização das oportunidades ofertadas por Deus
e a mediunidade é uma das maiores que podemos ter.
Os Espíritos
esclarecem a Kardec que se há criaturas indignas que possuem mediunidade, é
porque dela necessitam para se melhorarem. “Pensas que Deus recusa os meios de
salvação aos culpados? Ele os multiplica nos seus passos, colocando-os nas suas
próprias mãos. Cabe a eles aproveitá-los.” (L.M, questão 226, item 2)
O exercício
da mediunidade sem o amor é frio e inócuo.
O Espírito
Emmanuel, complementando a importância da moral do médium, afirma: “A maior
necessidade do médium é evangelizar-se a si mesmo, antes de se entregar as
grandes tarefas doutrinárias, pois, de outro modo, poderá esbarrar sempre com o
fantasma do personalismo, em detrimento de sua missão”.
Diz ainda:
“O primeiro inimigo do médium reside dentro dele mesmo. Frequentemente é o
personalismo, é a ambição, a ignorância ou a rebeldia no voluntário
desconhecimento dos seus deveres a luz do Evangelho, fatores de inferioridade
moral que, não raro, o conduzem à invigilância, a leviandade e a confusão dos
campos improdutivos.”
“Contra esse
inimigo é preciso movimentar as energias íntimas pelo estudo, pelo cultivo da
humildade, pela boa vontade, com o melhor esforço de autoeducação à claridade
do Evangelho.”
FIXAÇÃO Do
APRENDIZADO:
1) O que
caracteriza a mediunidade?
2) Como o
médium deve proceder para ser assistido pelos bons Espíritos?
3) Por que a
mediunidade deve ser exercida para o bem.
Fonte da imagem: Internet Google.
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