CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

quinta-feira, 9 de abril de 2020

5ª Aula Parte B - CURSO O QUE É O ESPIRITISMO FEESP


PARÁBOLA DOS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA

“O Reino dos Céus é semelhante a um homem pai de família, que ao romper da manhã saiu a assalariar trabalhadores para a sua vinha. E feito com os trabalhadores o ajuste de um dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha. E tendo saído junto da terceira hora (nove horas), viu estarem outros na praça, ociosos. E disse-lhes:

Ide vós também para a minha vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram. Saiu, porém, outra vez, junto da hora sexta (meio dia), e junto da hora nona (quinze horas), e fez o mesmo. E junto da undécima hora (dezessete horas) tornou a sair e, achou outros que lá estavam, e disse: por que estais vós aqui todo o dia, ociosos?

Responderam-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Ele disse: Ide vós também para a minha vinha. Porém no fim da tarde, disse o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores e paga-lhes o jornal, começando pelos últimos e acabando nos primeiros. Tendo chegado, pois os que foram juntos da hora undécima, recebeu cada um seu dinheiro. E chegando também os que tinham ido primeiro, julgaram que haviam de receber mais; porém, também estes não receberam mais do que um dinheiro cada um. E ao recebê-lo, murmuravam contra o pai de família, dizendo: Estes que vieram por último não trabalharam senão uma hora, e tu os igualaste conosco, que aturamos o peso do dia e da calma. Porém ele, respondendo a um deles, lhe disse: Amigo, eu não te faço agravo; não convieste tu comigo num dinheiro? Toma o que te pertence, e vai-te, que eu de mim quero dar também, a este último, tanto quanto a ti. Visto isso, não me é licito fazer o que quero? Acaso teu olho é mau, porque eu sou bom? Assim serão últimos os primeiros e primeiros os últimos, porque são muitos os chamados e poucos os escolhidos.” (Mateus, 20: 1-16)

Jesus disse: “O meu reino não é deste mundo.” (Jo 18-36). Por isso, os ensinamentos de Jesus partiam sempre de algo concreto, do dia-a-dia vivenciado pelos ouvintes, para que através do raciocínio, eles pudessem compreender a abrangência do conceito abstrato do reino de Deus. Assim, utilizou-se de muitas parábolas para ensinar. E a parábola nada mais é do que uma narrativa alegórica na qual o conjunto de elementos evoca, por comparação, outras realidades de ordem superior. Pode ser considerada uma narração alegórica que encerra uma doutrina moral.

Todos fomos chamados para uma nova encarnação, objetivando a perfeição relativa.

Qual o ensinamento da Parábola dos Trabalhadores da Última Hora? No primeiro chamado, fomos convidados a desenvolver os germens das virtudes com a primeira revelação de Moises, com os Dez Mandamentos. Porém nessa época ainda enxergávamos Deus com características humanas, poderoso e guerreiro.

No segundo chamado, com Jesus, o convite era para que ampliássemos a compreensão do Decálogo, deixando de praticar a lei do “olho por olho e dente por dente” e aprendermos o amor universal através do “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

No terceiro chamado, somos convidados a estabelecer os alicerces da prática do amor, quando começamos a compreender que existem condições para que o trabalho seja bem realizado, como: a assiduidade, o desprendimento, a boa vontade e esforço com que o realizamos; condições essas essenciais para que o salário faça jus ao esforço de cada um.

Quando o senhor da vinha diz: "Porque são muitos os chamados e poucos os escolhidos”, enfatiza as oportunidades que temos para o aprimoramento; porém poucos são os que se dispõem a aceitar o convite.

A misericórdia Divina remunera todos os trabalhadores. O salário irá depender da maneira como cada um desempenha suas funções. Jesus nos ensina que sempre é tempo para cuidarmos de nosso aperfeiçoamento; não importa a idade, desde que aceitemos com boa vontade o convite para o trabalho.

Deus não espera que todos trabalhem da mesma forma. A meta é colaborarmos cada vez mais em sua obra. Por isso, estejamos sempre dispostos para o trabalho e confiantes no Senhor, ajudando e compreendendo, perdoando e servindo, porque o verdadeiro cristão será reconhecido pelas suas obras e não por suas palavras.

Já estamos na última hora: empreguemos bem este tempo que nos resta para recebermos o salário, pois, por mais longa que nos pareça a presente encarnação, ela não passa de um breve momento em relação a imortalidade do Espírito.

FIXAÇÃO DO APRENDIZADO:

1) Quais são os trabalhadores da última hora?

2) O salário é o mesmo para todos os trabalhadores?

3) Como será reconhecido o trabalhador da última hora?

BIBLIOGRAFIA
- Calligaris, Rodolfo - Parábolas Evangélicas- Ed.FEB.
- Kardec, Allan - O Livro dos Espíritos - Ed. FEESP.
- Kardec, Allan - O Que é o Espiritismo - Ed. FEB.
- Kardec, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - Ed. FEESP
- Schutel, Caibar - Parábolas e Ensinos de Jesus - Ed. O Clarim

Fonte da imagem: Internet Google.

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