NECESSIDADE DA REENCARNAÇÃO - VIAGEM DA
VIDA
A volta do
Espírito ao mundo corpóreo é conhecida desde os tempos remotos. Egípcios, os
Hindus e os Gregos sabiam que a alma poderia voltar a Terra, usando um novo
corpo.
O Espírito
não se purifica senão com vagar e as diversas encarnações são os alambiques em
cujo fundo ele deixa, de cada vez, suas impurezas.
A
reencarnação é a mais excelente demonstração da Justiça Divina, em relação aos
infratores das Leis, na trajetória humana, facultando lhes a oportunidade de
ressarcirem numa nova vida as falhas cometidas em existências anteriores. A
evolução é impositiva da Lei de Deus, incessante, inquestionável. Nessa Lei não
existe o repouso, o desinteresse, a inércia. Por toda a parte e sempre o
impositivo da evolução, o imperativo do progresso. Ela enseja, mediante
processo racional, a depuração do Espírito que evolve, contribuindo
simultaneamente para o aperfeiçoamento e a sutilidade da própria organização
física, nos milênios contínuos da evolução.
Allan
Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, defende com argumentação
irretorquível, o imperativo da reencarnação sob a ótica da justiça e da
misericórdia de Deus. (L.E. item 222). Mas foi Jesus, indubitavelmente, quem
melhor afirmou a necessidade da reencarnação, a fim de que o homem possa
atingir o Reino de Deus. Em seu diálogo com Nicodemos (João, III 1-12)
asseverou que o retorno a organização física para reparar e aprender, nascendo
“do corpo e do Espírito” ,repetindo as experiências que a necessidade impõe
para a própria redenção. Não obstante Nicodemos interrogar: como tal seria
possível, retomar ao ventre materno?, o Senhor assegurou-o, interrogando-o, a
seu turno: como seria crível que ele doutor em Jerusalém, ignorasse aquilo, que
era conhecido pelos estudiosos e pelos profetas?!
Posteriormente,
respondendo as perguntas dos discípulos (Mateus, 17:10-13), ao descer do Tabor,
após a transfiguração reiterou que o Elias esperado, “aquele que havia de vir,
já viera”, facultando aos discípulos que entenderam ser de “João Batista que
Ele falara”. Somente pela reencarnação e não através da ressurreição, João
Batista poderia ser Elias, o Profeta querido de Israel.
Jesus não
modificou nem o ensino dos profetas nem o estabelecido pela Lei Antiga. Os
adotou, acrescentando a sublime Lei do Amor, como sendo a única que poderia
facultar ao homem a paz e a felicidade almejadas, propiciando-lhes desde a
Terra, o sonhado Reino de Deus.
“Quando
Jesus nos convocou a perfeição, conhecia claramente a carga de falhas e
deficiências de que estamos ainda debitados perante a Contabilidade da vida.
Somos criaturas humanas, a caminho da sublimação necessária e, nessa condição,
errar e corrigir-nos para acertar sempre mais, são impositivos de nosso
roteiro”. (Emmanuel - “Alma e Coração”, lição 54)
Bibliografia:
KARDEC,
Allan. Livro dos Espíritos: item 222
KARDEC,
Allan. Evangelho Segundo o Espiritismo: Cap. IV “Ninguém pode ver o Reino de
Deus se não nascer de novo.
KARDEC, Allan. GE: Cap. 11, item 35
XAVIER,
Francisco Cândido (Espírito Emmanuel). Alma e Coração: lição 54
PUGLIA,
Silvia C. S. C. – CDM
Questões
para reflexão:
1) Explique
o mecanismo da fixação mental.
2) Faça o
seu comentário sobre o mecanismo da mente humana.
3) Descreva
o que você entendeu sobre a necessidade da reencarnação.
4) Descreva
sobre o efeito da Lei de Amor na evolução das almas.
Fonte da
imagem: Internet Google.
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