PARÁBOLA DA OVELHA PERDIDA
Registra o
Evangelho de Lucas (Cap. 15:3 a 7) que, o objetivo de Jesus foi colocar em
evidência que a revelação das grandes verdades, provindas de Deus, não guarda relação
com as posições de maior ou menor destaque exercidas pelos homens.
Os
ensinamentos religiosos pertinentes ao povo hebreu estavam guardados nos
templos, e apenas os escribas podiam dar-lhes a interpretação que melhor
conviesse aos interesses da religião predominante, entretanto, Jesus utilizou,
muitas vezes, das parábolas para falar ao povo e aos discípulos.
Numa certa
época quando ensinava o Mestre aproveitando-se da presença dos fariseus e
escribas que viviam a persegui-lo e, também, de um recurso cultural porque era
sabedor que o povo hebreu tinha um grande apreço aos animais, contou a Parábola
da Ovelha Perdida afim de tocar a sensibilidade e levar a esperança ao ser
humano, possibilitando o conhecimento de um Deus que abre seus braços a seus filhos,
norteando um rumo para humanidade em direção as coisas do Espírito.
Da mesma
forma que o Mestre, em Espírito, surgiu na estrada de Damasco aos olhos
atônitos de Paulo de Tarso, sugerindo-lhe o abandono do ódio e do fanatismo; o
Cristo não deixou de exemplificar a tolerância ao seu perseguidor, como contou
na Parábola da Ovelha Perdida que as noventa e nove ovelhas, ou seus discípulos,
estavam guardados em seu manto de luz, o Bom Pastor foi buscar a ovelha que
estava perdida.
Percebemos,
assim, que os arautos do Céu continuam a produzir aos olhos dos homens novas
estradas de Damasco, com vistas a orientá-los no roteiro certo que conduz a
criatura ao Criador.
A Doutrina
Espírita propõe uma revisão de Valores, lembrando que o corpo serve, apenas, de
morada para o Espírito, para o desempenho de aprendizado na Terra. Oferece, no
entanto, resistências ponderáveis as inspirações transmitidas pelos mentores
espirituais. Entretanto, os mensageiros do bem jamais deixam de nos inspirar
bons pensamentos e de nos alertar no tocante aos nossos desvios, os quais
poderão representar tenebrosos sofrimentos nesta e na outra existência.
No laborioso
processo de reforma intima da humanidade, existe uma dependência lógica e
preponderante entre Jesus e nós, decorrência da revelação que o Mestre
preceituou ser o caminho, a verdade e a vida, deixou bem claro que é por meio
dele, dos ensinos dele emanados e contidos no Evangelho que se processara o nosso
aprendizado, o qual nos dará condições de sermos considerados, de fato, herdeiros
do Reino de Deus.
A Parábola
da Ovelha Perdida é, pois um atestado eloquente do amor de Deus pelas suas
criaturas. Demonstra que o Pai, generoso e bom, jamais condena seus filhos,
proporcionando a todos a oportunidade de encontrarem em si Valores superiores.
Observamos
que para haver alegria no Reino do nosso Pai por um filho que se regenera, é
imperioso que a sua reforma interior seja consciente, devendo a criatura tomar
por lema a advertência de Jesus Cristo: “Quem tomar do arado não deve mais
olhar para trás”.
Bibliografia:
Bíblia de
Jerusalém: Novo Testamento, Evangelho de Lucas, Cap. 15:3 a 7
GODOI Paulo
Alves de. Crônicas Evangélicas
PUGLIA,
Silvia C. S. C. – CDM
Questões
para Reflexão
1) Descreva
o que você entendeu por animismo.
2) No dizer
de Emmanuel a mistificação tem uma finalidade útil; Comente esta afirmação.
3)
Correlacione a parábola da ovelha perdida com aqueles que se perdem pelos
caminhos da própria evolução.
4) Analise a
advertência de Jesus: “Quem tomar do arado não deve mais olhar para trás.
Fonte da
imagem: Internet Google.
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