CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

17a Aula Parte B - CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA 2º ANO FEESP


PERDÃO

Jesus nos ensinou: “Bem-aventurados os que são misericordiosos porque eles próprios alcançarão misericórdia”. Nesse sentido a misericórdia é o complemento da doçura, porque aquele que não é misericordioso não será também dócil, nem pacifico.

A misericórdia consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. O ódio e o rancor revelam uma alma sem elevação e sem grandeza, (vivendo um grande sofrimento por isso). O esquecimento do mal próprio da alma mais preparada, com conhecimentos, que está acima do mal, que lhe quiseram fazer.

Jesus recomendou a pratica do perdão constante, como forma de exercitar a caridade, e a tolerância com o próximo, que deveis “perdoar não sete vezes, mas sim setenta vezes sete”.

Na prece tão simples, tão resumida e tão elevada no seu alcance, o Pai Nosso, que Jesus ensinou a seus discípulos. “Tu perdoarás, mas sem limites. Perdoarás ainda que a ofensa te seja feita muitas vezes. Ensinarás aos teus irmãos o esquecimento de si mesmos, que os torna invulneráveis a agressões, aos maus procedimentos e as injúrias. Serás doce e humilde de coração, nunca medindo tua mansidão e brandura.

Farás, enfim, o que desejas que o Pai Celestial faça por ti. Não tem Ele te perdoado sempre? Acaso conta as inúmeras vezes em que Seu perdão vem apagar as tuas faltas? Essa é a resposta que o Mestre Jesus dá a Pedro, quando indaga sobre o número de vezes que deveria perdoar. (Mt. 18 :22).

Sabemos que o ato de perdoar requer amadurecimento e crescimento espiritual e por consequência, certo grau de evolução. Na questão 661 do livro dos Espíritos; Kardec pergunta: É valido orar a Deus para perdoar nossas faltas?

Deus sabe discernir o bem e o mal. A prece não oculta as faltas. Aquele que pede a Deus o perdão de suas faltas não o obtém, senão mudando de conduta. As boas ações são as melhores preces, porque os atos valem mais que as palavras.

Quando erramos, é necessário primeiramente admitir nossas fraquezas e em seguida pedir aos outros que mostrem nossas falhas. E a medida que perdoamos nossos erros e faltas, começamos também a perdoar as faltas e erros dos outros.

Precisamos compreender o outro, avaliando e analisando, o que ele pensava e como se sentia na hora do erro, assim mais facilmente aprenderemos a perdoar.

Se Deus nos ama e nos aceita da forma que somos hoje, por que haveríamos de tomar uma atitude contraria a Sabedoria Divina?

O exercício do perdão nos leva a uma virtude relevante, no que tange ao aprimoramento das qualidades morais e espirituais do homem.

Praticando o perdão, o homem ocasiona um efeito de ordem moral e ou ordem material. A morte do corpo físico não livra o Espírito da ação dos adversários. É certo que os Espíritos que alimentam sentimentos de vingança, perseguem sempre, mesmo estando na vida espiritual, aqueles que consideram seus inimigos. Por isso observam-se na terra, quadros terríveis de obsessões, pois esses Espíritos, esperam, pacientemente, que o Espírito a quem querem mal, esteja encarnado (num novo corpo físico), para mais facilmente o atormentarem, atingindo-os nos seus interesses ou nas suas mais íntimas afeições.

Perdoar nos livra do cultivo de uma fixação neurótica em situações ocorridas no passado, que nos impede o crescimento no presente.

Abandonar as mágoas do passado significa curar as dores do presente e ao mesmo tempo fortalecer nossos projetos de uma vida futura mais feliz.

Precisamos perceber as nossas limitações para compreender as dos outros. Admitir que todos estamos sujeitos ao erro e entender que, em se tratando do amor, todos somos ainda aprendizes.

Por isso devemos ser flexíveis e abrir mão da ilusão de possuir toda a verdade.

Amar a Deus, amar ao próximo, como a nós mesmos. Essa é a mais pura essência dos ensinamentos de Jesus.

Bibliografia:

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. X - itens 2 a 8

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos - perg. 661

BILBIA SAGRADA. Novo Testamento: Evangelho de Mateus - 18:22

Questões Para Reflexões:

1) Faça um breve relato sobre o meio mais eficaz de combater a obsessão e como é possível evitá-la.

2) Com base no ensinamento de Kardec que afirma não haver nem uma palavra para expulsar os Espíritos obsessores, descreva os meios mais eficazes para afasta-los de suas presas.

3) Analise a eficácia do perdão para aqueles que se consideram ofendidos.

4) Face aos ensinamentos de Jesus sobre o perdão, comente os motivos que impedem o ofendido desculpar os seus desafetos.

Fonte da imagem: Internet Google.

Nenhum comentário:

Postar um comentário