MISSÃO DOS ESPÍRITAS
Assim, os
últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos, porque muitos são chamados,
mas poucos escolhidos (Matheus 20:16, 19:30; Marcos 10:31; Lucas 13:30).
No século
passado, após ter vivido no mundo corpóreo como discípulo de Paulo de Tarso,
Erasto, agora integrando a equipe do Espírito de Verdade, vem dar a seguinte
comunicação: Não ouvis já se agitar a tempestade que deve assolar o Velho Mundo
e tragar no nada a soma das iniquidades terrestres? A! bendizei o Senhor, vós
que haveis posto vossa fé em sua soberana justiça e como novos apóstolos da
crença revelada pelas vozes proféticas superiores, ides pregar o dogma novo da
reencarnação e da elevação dos Espíritos, segundo tenham bem ou mal cumprido
suas missões, e suportado suas provas terrestres (ESE, cap. XX, ítem ).
Esta
mensagem prenuncia assim os novos fundamentos de uma doutrina dinâmica, antidogmática
e progressista, profundamente alicerçada no Evangelho de Jesus Cristo, e em cuja
estrutura estão contidas as leis da reencarnação e do progresso incessante dos
Espíritos.
No dia de
Pentecostes, logo após a crucificação de Jesus Cristo, os apóstolos reuniram-se
a fim de traçar diretrizes para que não se apagasse o facho de luz por ele
trazido ao mundo.
Sobre suas
cabeças veio, como se fossem línguas de fogo, a chama viva de um idealismo puro,
que fez com que neles desabrochasse a mediunidade comprobatória de que a mensagem
do Cristo deveria ser levada a todos os povos, em todos os idiomas, num
atestado eloquente de que a sua doutrina redentora tinha um cunho universal
(Atos, 2:1-1).
Deste modo,
o Espírito Erasto vem dizer que a centelha viva do mesmo idealismo está, como línguas
de fogo, pairando sobre as cabeças dos verdadeiros espíritas, numa demonstração
viva de serem eles os depositários de um legado sublime, qual seja o de levar a
todos os quadrantes do mundo a Boa Nova do Espiritismo, doutrina do
Cristianismo redivivo.
O
Espiritismo encerra em sua estrutura o potencial necessário para conduzir a
Humanidade à suas relevantes aspirações, ele não foi revelado com o escopo de
suplantar ou destruir as demais religiões, mas com a finalidade superior de
ajudá-las no propósito comum de comprovar a imortalidade da alma e de enfrentar
uma luta sistemática contra as investiduras do materialismo desintegrador.
Os espíritas
devem estar alertas sobre os percalços que encontrarão no caminho, quando estiverem
animados do propósito de divulgar os postulados do Espiritismo. Os obstáculos serão
inúmeros, pois os sábios exigirão provas, os poderosos duvidarão, os
reacionários combaterão as ideias renovadoras, e apenas aqueles a quem Jesus
chamou de “pequeninos” aceitarão, decididamente, as palavras dos pregadores.
Para se dedicar à tarefa muito grande de apregoar o Espiritismo, é
imprescindível o desprendimento, o trabalho incessante e até o sacrifício de
muitas comodidades que a vida oferece.
Os espíritas
têm missão significativa e definida no mundo, o Espiritismo é a Terceira Revelação,
ou o cumprimento da promessa de Jesus Cristo sobre o advento do Espírito de
Verdade – o Consolador, cuja tarefa básica é restaurar as excelsitudes da
doutrina cristã em toda sua pureza e magnitude.
A missão dos
espíritas consiste em algo mais do que simplesmente tentar convencer os homens
sobre a excelência dos princípios básicos do Espiritismo. Importa, ainda, em
revelar Deus através do trabalho constante, desinteressado, sem outra
finalidade senão o amor ao próximo, estes serão, realmente, os últimos, mas os
escolhidos na seara do Senhor.
Cabe ainda
aos espíritas libertar o homem do domínio das superstições e da fé cega, procurando
abolir costumes e práticas divorciadas dos ensinamentos cristãos, tais como a idolatria,
os rituais exteriores e a crença em dogmas absurdos. Aos espíritas compete propugnar
para que a humanidade se liberte dos preconceitos pelo conhecimento da verdade,
divulgando os ensinamentos evangélicos livres dos agregados exteriores que lhes
foram introduzidos no decorrer de séculos de obscurantismo e de atraso moral e
espiritual; apresentar um Cristo vivo, atuante, esplendoroso e vibrante, a fim
de suplantar o Cristo inerte, amargurado e derrotado que tem sido apresentado à
humanidade, resgatando assim a mensagem de amor que ele nos deixou.
Frente a
tais responsabilidades, muitos dos que se dizem espíritas omitem-se do
cumprimento de seus deveres cristãos, envolvidos apenas pelas questões
materiais, tornando-se difícil distingui-los dos verdadeiros discípulos de
Jesus. Mas, os que estão no bom caminho, trazem em si a marca luminosa de sua
vivência evangélica, pois, vós os reconhecereis pelos princípios de verdadeira
caridade que eles professarão e praticarão; vós os reconhecereis pelo número das
aflições às quais eles terão levado consolações; vós os reconhecereis pelo seu
amor ao próximo, pela sua abnegação, pelo seu desinteresse pessoal; vós os
reconhecereis, enfim, pelo triunfo dos seus princípios, porque Deus quer o
triunfo da sua lei (ESE, cap. XX, item).
QUESTIONÁRIO:
C - MISSÃO
DOS ESPÍRITAS:
1 - Assim,
os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos. Comente
2 - Qual a
verdadeira missão dos espíritas?
3 - Sob que
aspecto poderíamos relacionar o dia de Pentecostes com a missão dos espíritas?
Fonte da imagem: Internet Google.
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