CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

18a Aula Parte B - CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA 2º ANO FEESP


AMAI OS INIMIGOS

Se o amor ao próximo é o princípio da caridade, amai aos inimigos é a sua aplicação máxima, pois esta virtude é uma das maiores vitórias alcançadas sobre o egoísmo e o orgulho.

Amar aos inimigos, não é ter para com eles uma afeição forçada, que não é natural, é não ter contra eles nem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança, é não fazer nada que possa prejudica-los em palavras ou atos, não fazer obstáculo à reconciliação. É desejar-lhes o bem e não o mal. É alegrar-se em lugar de se aborrecer com o bem que os atinge.

Para aquele que cré, e especialmente o espírita, a maneira de ver é diferente, pois dirige o seu olhar para o passado e o futuro, entre os quais, percebe que a vida presente é apenas um momento, que as maldades das quais é vítima, fazem parte das provas que deve sofrer. Quando o Senhor nos aconselha amar os inimigos, não exigiu aplausos ao que rouba ou destrói, nem mandou multiplicarmos as asas da perversidade ou da má fé. O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas. Esse conhecimento nos dá condições de entender que, “Deus não age por capricho e tudo no Universo está regido por leis em que se revelam a sua sabedoria e sua bondade”. (L.E. questão 1003)

Precisamos ter coragem para perdoar o mal que nos fizeram e por isso precisamos trabalhar em nós a transformação do nosso mundo interior, soltar o passado (recordações negativas e sofridas) e deixar o futuro acontecer. O futuro é uma semente de possibilidades, o passado ficou para trás. O presente nada mais é do que um deslocamento em direção ao futuro, tudo depende de nossa forma de desejar o melhor e trabalhar por isso, através dos pensamentos e das ações.

O pensamento maldoso carrega em si mesmo uma corrente fluídica que causa má influência. O pensamento benevolente nos envolve com uma agradável impressão; daí a diferença de sensações que experimentamos aos nos aproximarmos de um amigo ou de um inimigo.

Podemos ter inimigos entre os encarnados e os desencarnados. Por isso Jesus nos ensinou “Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam e orai por aqueles que vos perseguem e vos caluniam, a fim de que sejais filhos de vosso Pai que está nos céus, que faz erguer o sol sobre os bons e os maus e faz chover sobre os justos e os injustos.” (MT. 5:43 a 45)

Jesus nosso Mestre teve vários desafetos, quando do desempenho do seu sublime Messiado: os Escribas, os Fariseus, os Saduceus e os Sacerdotes do Templo, todos se mancomunaram contra Ele, fazendo com que fosse crucificado. O mestre, no entanto, jamais os considerou como inimigos, tanto que na cruz suplicou ao Pai Celestial, que os perdoassem, porque eles não sabiam o que estavam fazendo. (Lc 23:34)

Bibliografia:

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo Espiritismo: Cap. XII

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos: Perg. 1003

XAVIER, Francisco Candido (Espírito Emmanuel). Pão Nosso: Cap. 137

XAVIER, Francisco Candido (Espírito Emmanuel). Caminho, Verdade e Vida: Cap. 143


BÍBLIA SAGRADA. Novo Testamento: Evangelho de Mateus 5 :43-45

BÍBLIA SAGRADA. Novo Testamento: Evangelho de Lucas 23:34

Questões para reflexão:

1) Explique os fatores relevantes no processo da obsessão.

2) De acordo com o LM n° 238, descreva o que acontece na obsessão simples.

3) Analise a recomendação de Jesus. “Amai os inimigos”.

4) Relacione alguns aspectos do nosso pensamento que podem interferir como meio de atração ou afastamento dos bons ou maus Espíritos.

Fonte da imagem: Internet Google.

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