CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Prezados amigos, amigas e seguidores deste blog


Com a aula de ontem eu encerro um ciclo de sete cursos sobre a Doutrina Espirita.

Com as bênçãos de Jesus eu vou iniciar um novo ciclo, desta vez, com oito cursos a saber:

1 CURSO: “O QUE É O ESPIRITISMO” - FEESP em 2020

2 CURSO: “PREPARATÓRIO DE ESPIRITISMO” – FEESP em 2021

3 CURSO: “BÁSICO DE ESPIRITISMO” 1º ANO – FEESP em 2022

4 CURSO: “BÁSICO DE ESPIRITISMO” 2º ANO – FEESP em 2023

5 CURSO: “APRENDIZES DO EVANGELHO” 1º ANO - FEESP em 2024

6 CURSO: “APRENDIZES DO EVANGELHO” 2º ANO - FEESP em 2025

7 CURSO: “EDUCAÇÃO MEDIÚNICA” 1º ANO FEESP em 2026

8 CURSO: “EDUCAÇÃO MEDIÚNICA” 2º ANO FEESP em 2027

Até Março de 2020.

Carlos Varoli

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

25a Aula Parte B - CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA 2º ANO FEESP


A REALEZA DE JESUS

“O título de rei nem sempre exige o exercício do poder temporal. Ele é dado, por consenso unânime, aos que por seu gênio se colocam em primeiro lugar em alguma atividade, dominando o seu século e influindo sobre o progresso da Humanidade. É nesse sentido que se diz: o rei ou o príncipe dos filósofos, dos artistas, dos poetas, dos escritores etc. Essa realeza, que nasce do mérito pessoal, consagrada pela posteridade, não tem muitas vezes maior preponderância que a dos reis coroados?” (ESE, cap. II, item 4).

Complementa Kardec, no mesmo item, que “a realeza terrena acaba com a vida, mas a realeza moral continua a imperar, sobretudo, depois da morte. Sob esse aspecto, Jesus não é um rei mais poderoso que muitos potentados? Foi com razão, portanto, que Ele disse a Pilatos: Eu sou rei, mas o meu reino não é deste mundo”.

Foi o rei dos trabalhadores, pois abraçou o serviço espontâneo, a favor da Humanidade, como sendo a tradução da própria fé.

Foi o rei dos servidores, pois se transfigurou em servidor da comunidade, estendendo mais imediata assistência aos que se colocavam no último plano da escala social.

Foi o rei da Justiça, pois envergou a toga de juiz e patrocinou a causa dos deserdados. Foi o rei dos políticos, pois ensinou o acatamento maior às autoridades constituídas.

Foi o rei dos médicos, pois, sem nenhum juramento que o obrigasse a tratar os enfermos, amparou os doentes com extremada solicitude.

Foi o rei da humildade, pois podendo nascer em “berço de ouro”, optou pela manjedoura, socorrendo-se da hospitalidade dos animais.

Foi o rei da liberdade, pois transmitiu a sua mensagem libertadora, aconselhando aos homens libertar-se dos erros, porquanto todo aquele que comete o pecado é escravo do pecado, acrescentando que se permanecessem os homens em sua Doutrina, sejam, verdadeiramente, seus discípulos e conheceriam a verdade, que os libertaria.

Foi o rei da tolerância, quando aferroado pelos soldados e vilipendiado pelo próprio povo que ajudara, disse:

“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23:34).

Foi o rei do amor, quando deu o novo mandamento, dizendo: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 13:34).

Foi, em síntese, o rei dos homens, pois passou no mundo abençoando e consolando, esclarecendo e servindo, mas preferiu morrer a tisnar o mandato de amor e verdade que o jungia aos desígnios do Pai Eterno.

O Espírita, no exercício de sua mediunidade e na vivência de todos os seus passos com Jesus, deve viver como todos os homens, mas sempre lembrando em todas as manifestações de sua existência que é chamando a servir aos outros, como o fizera o Mestre. Deve ter sempre o ensinamento de Kardec na lembrança.

“Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para dominar suas más inclinações” (ESE, cap. XVII, item 4).

Além da Lição de Jesus, das recomendações de Kardec e dos Espíritos na Codificação, deve o médium lembrar-se das palavras de André Luiz (Opinião Espírita, Lição 15), quando ensina: “Compenetra-te dos teus deveres sagrados, sabendo que o medianeiro honesto para consigo mesmo, chega a desencarnação com a mediunidade gloriosa, enquanto o medianeiro negligente atinge o rio da morte com a tortura de quem desertou da própria responsabilidade. A mediunidade não se afasta de ninguém; é a criatura que se distância do mandato mediúnico que o Plano Superior lhe confere”.

Bibliografia:

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo Espiritismo: Caps. ll e XVII item 4

XAVIER, Francisco Candido (Espírito André Luiz). Opinião Espírita: Lições 15, 16 e 58

BÍBLIA SAGRADA. Novo Testamento: Lucas, 23:34

BIBLIA DE JERUSALÉM. Antigo Testamento Jo, 13:34

Questões para reflexão:

1) Explique o que você entendeu por mediunidade com Jesus e, quais os cuidados que deve ter o médium na aplicação dos seus talentos.

2) Relate o benefício alcançado pelo médium Segundo André Luiz.

3) Faça uma análise sobre o significado da realeza de Jesus.

4) Explique os gestos de Jesus que o caracteriza como rei da liberdade e rei da segurança.

Fonte da imagem: Internet Google.