CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

terça-feira, 17 de abril de 2018

5a Aula Parte A - CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA 1º ANO FEESP


CENTROS DE FORCA OU CENTROS VITAIS

Definição:

Os centros de força são fulcros energéticos ou força vital - acumuladores e distribuidores de energia situados no perispírito. Regem o funcionamento dos órgãos do corpo físico. Esses fulcros energéticos, sob a direção automática da alma, imprime nas células a especialização. Tem uma correspondência com o funcionamento dos órgãos do corpo humano através dos plexos, exceto o coronário.

“No perispírito possuímos todo o equipamento de recursos automáticos que governam os bilhões de entidades microscópicas a serviço da Inteligência, nos círculos de ação em que nos demoramos, recursos esses, adquiridos vagarosamente pelo ser, em milênios e milênios de esforço e recapitulação, nos múltiplos setores da evolução anímica.” - André Luiz em Evolução em Dois Mundos, Capítulo II.

Plexos

São entrelaçamentos de nervos, formando uma verdadeira rede. São situados no corpo físico.

O sistema nervoso é complexo e permeia todo o corpo físico em redes de comunicação.

As células nervosas conectam-se entre si como um emaranhado de linhas. Em certos pontos, a compactação dessas linhas forma os plexos nervosos.

Existem milhares desses plexos no corpo. Alguns são mais importantes pela localização e pelo trabalho que realizam.

As energias captadas pelos centros vitais passam aos plexos e desses aos nervos, transitando assim por todo o organismo.

André Luiz em “Evolução em dois Mundos”, Capítulo II dá a seguinte classificação:

O centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, centro que assimila os estímulos do plano superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encamada ou desencarnada. Esse centro supervisiona, ainda, os outros centros vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente do Espírito;

O centro cerebral contíguo ao coronário, com influência decisiva sobre os demais, governando o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das glândulas endócrinas e administrando o sistema nervoso, em toda organização;

O centro laríngeo, controlando notadamente a respiração e a fonação;

O centro cardíaco, dirigindo a emotividade e a circulação das forças de base;

O centro esplênico, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sanguíneos;

O centro gástrico, responsabilizando-se pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização;

O centro genésico, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, a associação e a realização entre as almas.

Centro Vital   Plexos Correspondentes         Localização

Coronário          Coronário                                             Alto da cabeça (Topo)

Frontal               Frontal (Carótico)                               Fronte (Lobo Frontal, entre as sobrancelhas)

Laríngeo            Laríngeo (Faríngeo)                            Garganta

Cardíaco           Cardíaco                                               Sobre o coração

Gástrico (Solar)  Gástrico                                            Sobre o estômago

Esplênico           Esplênico  (Mesentérico)                Sobre o baço

Genésico            Hipogástrico                                     Baixo ventre (Bexiga)

É importante citarmos que André Luiz, em suas obras, não se refere ao Centro vital Básico, porém, Edgard Armond o incluiu, considerando sua importância no metabolismo energético, por ser o agente reativador das atividades mediúnicas no campo da movimentação de fluidos pesados, próprios do homem em evolução.

André Luiz em “Entre a Terra e o Céu”, Capitulo 20, diz o seguinte: “Quando a nossa mente, por atos contrários a Lei Divina, prejudica a harmonia de qualquer um desses fulcros de força de nossa alma, naturalmente se escraviza aos efeitos da ação desequilibrante, obrigando se ao trabalho de reajuste”.

Nos trabalhos de passes o conhecimento da localização dos centros de força é de suma importância.

“O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas. É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos”.

“Espíritas e médiuns espíritas, cultivemos o passe no veiculo da oração, com respeito que se deve a um dos mais legítimos complementos da terapêutica usual”. (Opinião Espírita Capitulo 55).

“O socorro, através de passes, aos que sofrem do corpo e da alma, é instituição de alcance fraternal que remonta aos mais recuados tempos. O Novo Testamento, para referir-nos apenas ao movimento evangélico, é valioso repositório de fatos nos quais Jesus e os apóstolos aparecem dispensando, pela imposição das mãos ou pelo influxo da palavra, recursos magnéticos curadores. Nos tempos atuais tem cabido ao Espiritismo, na sua feição de Consolador Prometido, conservar e difundir largamente essa modalidade de socorro espiritual.” (Estudando a Mediunidade, Capitulo XXVI).

Devemos, portanto, caminhar em busca do equilíbrio em nossas atitudes, buscando uma harmonização físico-espiritual, calcada sempre nos ensinamentos evangélicos transmitidos Jesus.

Bibliografia:

Xavier, Francisco Cândido/Vieira. Waldo (André Luiz). Evolução em dois Mundos: Capitulo II
Xavier, Francisco Cândido (André Luiz). Entre a Terra e o Céu: Capitulo XX
Peralva, Martins. Estudando a Mediunidade: Capitulo XXVI
Xavier, Francisco Cândido/Vieira Waldo (Emmanuel/André). Capitulo 55

Fonte da imagem: Internet Google.

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