CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

5a Aula Parte B - CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA 1º ANO FEESP


DIRETRIZES DO EVANGELHO

“Nem todo o que diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas sim o que faz a vontade de meu Pai...” (Mateus, 7:21)

O tema nos convida a reflexão sobre como nos posicionamos na qualidade de discípulos frente aos ensinamentos de Jesus. Em diversas oportunidades Jesus exemplificou como deveríamos nos portar frente às diversas situações que a vida nos coloca. Quando descobrimos a riqueza do Evangelho, encontramos verdadeiro manancial que auxilia a nos reformarmos interiormente.

A reforma perante a luz do Cristo, certamente nos torna pessoas melhores. Porém, o fato consiste somente em Parte da questão. De que vale chamá-lo de Mestre quando não se segue os seus preceitos?

Faz-se imprescindível aplicar seus ensinamentos na própria vida transformando-se com o objetivo maior de melhor servir. No próprio capítulo citado acima, Mateus relembra a assertiva do Mestre: “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis”, ou seja, o trabalho é fundamental.

Já dizia Paulo “Somos cooperadores de Deus” (I Coríntios, 3:9) e, para nos ensinar como cooperar, Jesus veio pessoalmente trazer sua mensagem de amor que nos ensina como proceder. Esta mensagem esta concentrada nos Evangelhos que constituem um verdadeiro manual de normas de conduta. É Jesus fornecendo padrões educativos nas passagens do Evangelho, através dos seus exemplos e ensinamentos, que nos levarão a plenitude, culminando na conquista do Reino dos Céus dentro de nós.

“Não basta fazer do Cristo Jesus o benfeitor que cura e protege. É indispensável transformá-lo em padrão permanente da vida, por exemplo, e modelo de cada dia” (VL 100). Como absorver tal citação em nossas vidas se ainda estamos tão distantes do que seria um bom exemplo? Os Evangelhos nos ensinam o caminho, mas a prática a nós pertence totalmente. E é justamente nessa prática, envolvida pela caridade, que estaremos aprendendo com o Mestre do amor e da renúncia.

O trabalho digno é a oportunidade abençoada e, trazendo para o nosso contexto, não resta duvida que o exercício da mediunidade é um excelente campo na seara do bem. Entretanto, boa Parte dos aprendizes é ainda motivada pela oportunidade de atuar na pratica fenomênica, atraídos muitas vezes pelo fantástico e pela curiosidade.

Alcançar o título de médium, em obediência a meros preceitos do mundo, não representa esforço essencialmente difícil. Receber mensagens do Além e transmiti-las a outrem, simplesmente, pouca valia possui, a menos que se esteja com propósitos elevados.

Sabemos que o intercâmbio mediúnico é acontecimento natural e o médium é um ser humano como qualquer outro. O que o diferencia é o agir e servir, ajudar e socorrer sem recompensa e sem vangloriar-se, sabendo fazer bom uso do empréstimo que a Bondade Infinita lhe concedeu, e pautando-se pelas diretrizes de Jesus.

Não podemos nos esquecer que como médiuns somos instrumentos nas mãos do divino Mestre – é indispensável afinar o nosso instrumento de serviço justamente pelo Seu diapasão. Todos podem transmitir recados espirituais, doutrinar irmãos e investigar a fenomenologia, mas para imantar corações em Jesus é indispensável sejamos fiéis servidores do bem, trazendo o cérebro repleto de inspiração superior e o coração inflamado na Fe viva.

Assim, todos aqueles que se veem convidados a atuar no Campo da mediunidade, devem ter muito claro que todo o trabalho sempre devera ser feito em Espírito de muita fraternidade e em nome de Jesus. Quanto mais o médium se purifica mais se sintoniza com a espiritualidade elevada e, para se purificar, a prática do Evangelho é o melhor caminho.

O Espírito Emmanuel nos orienta: “quando termine cada dia, passem em revista as pequeninas experiências que partilhaste na estrada vulgar. Observa os sinais com que assinalaste os teus atos, recordando que a marca do Cristo é, fundamentalmente, aquela do sacrifício de si mesmo para o bem de todos” (VL 8).

“E tudo o quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens” Paulo (Colossenses, 3:23).

Bibliografia:

KARDEC, Allan. Evangelho Segundo Espiritismo: Cap. XVIII, item 6
Bíblia de Jerusalém: Novo Testamento
XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). Vinha de Luz
XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). Segue-me

Questões para reflexão

1) Cite os centros de forca e diga onde estão situados.

2) Fale sobre os plexos.

3) Analise o ensinamento de Jesus: “Assim pelos seus frutos os conhecereis”. (Mt 7:20)

4) Interprete a afirmação de Jesus “Nem todos que me dizem Senhor, Senhor, entrarão no Reino dos Céus: mas somente os que fazem a vontade de meu Pai que esta nos céus!”

Fonte da imagem: Internet Google.

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