As Profecias Sobre a Vinda do Messias - Os
Domínios
Estrangeiros e o Mundo Romano
As
Profecias Sobre a Vinda do Messias
O nome
“Cristo” é o equivalente em grego à palavra “Messias”, assim, o nome Jesus
Cristo significa “Jesus, o Messias” ou “Jesus, o Ungido”.
Nas duas
passagens seguintes, ele próprio diz claramente que é “o Messias” que haveria
de vir:
1) “Ele foi
a Nazaré, onde fora criado, e, segundo seu costume, entrou em dia de sábado na
sinagoga, e levantou-se para fazer a leitura. Foi-lhe entregue o livro do
profeta Isaias; desenrolou-o, encontrou o lugar onde está escrito: ‘O Espírito
do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou pela unção para evangelizar
os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos presos e aos cegos a
recuperação das vistas, para restituir a liberdade aos oprimidos, e para
proclamar um ano de graça do Senhor. Enrolou o livro, entregou-o ao servente e
sentou-se; todos na sinagoga olhavam-no, atentos. Então, começou a dizer-lhes:
Hoje se cumpriu aos vossos ouvidos essa passagem da Escritura... ’.” (Lc
4:16-21).
2) “A mulher
lhe disse: ‘Sei que vem um Messias (que se chama Cristo). Quando ele vier nos
explicara tudo’. Disse-lhe Jesus: ‘Sou eu, que falo contigo.” (Jo 4225).
Podemos
encontrar por diversas passagens no Antigo Testamento profecias apontando para
a chegada daquele que seria o Salvador. Estão presentes nos livros de Jeremias,
Daniel, Miquéias, Oséias, Zacarias, etc.
Porém, de
todos, o que mais se destaca em citações sobre a vinda do Messias é Isaias.
Descreve-o ao mesmo tempo como um servo sofredor que morreria pelos pecados da
humanidade e como um príncipe soberano que governara com justiça. Apreciemos
algumas profecias: “Uma voz clama: ‘No deserto, abri um caminho para
Iahweh’...”; Isaias 40:3. Esta profecia data do século VIII a.C e está
comprovada no Novo Testamento no Evangelho de Mateus, 3:1; “Naqueles dias,
apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia e dizendo: Arrependei-vos,
porque o Reino dos Céus esta próximo. Pois foi dele que falou o profeta
Isaias...”
Ainda em
lsaías 11:1-4 lemos: “Um ramo saíra do tronco de Jesse, um rebento brotara de
suas raízes... Ele não julgara segundo a aparência. Ele não dará sentença
apenas por ouvir dizer. Antes, julgara os fracos com justiça, com equidade
pronunciará sentença em favor dos pobres da terra”.
Em Miquéias
5:1-5, encontramos: “E tu, Belém-Éfrata, pequena entre os clãs de Judá, de ti
sairá para mim àquele que governará Israel...”
No livro de
Daniel 9:25-26, lemos: “Fica sabendo, pois, e compreende isto: Desde a
promulgação do decreto ‘sobre o retorno e a reconstrução de Jerusalém ’, até um
Príncipe Ungido, haverá sete semanas... Depois das sessenta e duas semanas um
Ungido será eliminado embora ele não tenha... E a cidade e o santuário serão destruídos...”
A profecia
mostra uma sequência de fatos: a vinda do Messias, a sua morte e a destruição
de Jerusalém, inclusive do templo. O cumprimento destas profecias esta em Lucas
2:1-7: “Naqueles dias, apareceu um edito de César Augusto, ordenando o recenseamento
de todo o mundo habitado... E todos iam se alistar. Também José subiu da cidade
de Nazaré, na Galiléia, para a Judéia, a cidade de Davi, chamada Belém, por ser
da casa e da família de Davi, para se inscrever com Maria, desposada com ele,
que estava grávida...”.
O livro de
Zacarias, 9:9 diz: “Exulta muito, filha de Sião! Grita de alegria, filha de
Jerusalém! Eis que o teu rei vem a ti: ele é justo e vitorioso, humilde,
montado sobre um jumento...”. Esta profecia sobre a entrada messiânica de Jesus
em Jerusalém, em 500 anos a.C. está relatada em João 12:12-15: “... Hosana!
Bendito o que vem em nome do Senhor.. Não temas, filha de Sião! Eis que vem o
teu rei montado num jumentinho!”
Essas
passagens anunciam o que seria o ponto inicial da lição salvadora do Cristo,
como a dizer que a humildade representa a chave de todas as virtudes. Começava
a era definitiva da maioridade espiritual da humanidade terrestre onde Jesus
entregaria o código da fraternidade e do amor a todos os corações.
TODOS
ESPERAVAM O MESSIAS
Além do povo
hebreu, Jesus, na sua proteção e na sua misericórdia, desde os tempos mais
distantes enviou missionários aqueles agrupamentos de criaturas que se
organizavam, econômica e politicamente, entre as coletividades primarias da
Terra. Emmanuel cita em “A Caminho da Luz”, cap. III: “Os enviados do Infinito
falaram, na China milenária, da celeste figura do Salvador muitos séculos antes
do advento de Jesus. Os iniciados do Egito esperavam-no com as suas profecias.
Na Pérsia, idealizaram a sua trajetória, antevendo lhe os passos nos caminhos
do porvir; na índia védica, era conhecida quase toda a história evangélica, que
o sol dos milênios futuros iluminaria na região escabrosa da Palestina, e o
povo de Israel durante muitos séculos, cantou-lhes as glórias divinas, na
exaltação do amor e da resignação, da piedade e do martírio, através da palavra
de seus profetas mais eminentes".
Essa espera
teria sido iniciada muito antes do que se imagina. Emmanuel comenta que Jesus
reunira no espaço infinito os proscritos que se exilaram na Terra, vindos de
Capela, antes de sua reencarnação geral. Estes, jamais se esqueceram das
palavras confortadoras do Messias em suas divinas promessas. “Suas vozes enchem
todo o âmbito das civilizações que passaram... e, apresentado com mil nomes,
Segundo as mais variadas épocas, o Cordeiro de Deus foi aguardado pela
compreensão e pela memória do mundo...” (A Caminho da Luz - cap. IX).
A
ESPERA PELO POVO DE ISRAEL
Foquemos
nossos estudos junto ao povo de Israel, nação que se destacava pelo fato de,
antecipando-se as conquistas dos outros povos, ter ensinado em todos os tempos
a fraternidade, a par de uma fé soberana e imorredoura. Sua existência
histórica, contudo, é Uma lição dolorosa para todos os povos do mundo, das
consequências nefastas do orgulho e do exclusivismo.
Emmanuel
acrescenta que “todas as raças da Terra devem aos judeus esse benefício
sagrado, que consiste na revelação do Deus único, Pai de todas as criaturas e
Providência de todos os seres.” (A Caminho da Luz, cap. VII).
TODAS
AS PROFECIAS SÃO VERDADEIRAS?
No livro
“Cristianismo: A Mensagem Esquecida”, Hermínio C. Miranda faz uma série de
reflexões apontando que os redatores dos Evangelhos não eram historiadores que
buscavam narrar com precisão a história tal qual ela é. Estariam assim, mais
interessados em provar a tese de que Jesus é o Messias prometido pelos antigos
e de que nele se cumpriram as profecias. Para isso, pode ter havido a escolha
indiscriminada de profecias para dar apoio a eventos reais.
Entretanto,
Hermínio é categórico ao afirmar que acima de qualquer adaptação que tenha
havido e muito mais do que o Messias judaico previsto nos textos tidos como
proféticos do Antigo Testamento: “Jesus é um Messias, no sentido de enviado, de
missionário, incumbido de uma tarefa da mais alta relevância no processo evolutiva
da humanidade; um indicador de rumos, um reformista religioso, social e ético,
um Espírito de elevadíssima condição”.
Assim mudou
para sempre as diretrizes do planeta, conforme vemos influenciando diretamente
na conduta da Humanidade até os dias de hoje.
Questão
Reflexiva:
Após a
chegada do Cristo houve uma renovação dos valores da humanidade. Como a vinda
de Jesus influenciou nossas vidas como Espíritos em jornada para a perfeição?
Fonte da imagem: Internet Google.
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