CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

18a Aula Parte A - CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA 1º ANO FEESP


MANIFESTAÇÕES VISUAIS

“De todas as manifestações espíritas, as mais interessantes são, sem contradita, aquelas pelas quais os Espíritos podem se tomar visíveis. Ver-se-á, pela explicação deste fenômeno, que ele não e mais sobrenatural do que os outros” (L.M., Cap. VI, item 100).

O estudo das manifestações visuais examina as razoes pelas quais os Espíritos se tomam visíveis. Segundo Allan Kardec “toda pessoa que sente a influência dos Espíritos em qualquer grau de intensidade é médium”, pois, a mediunidade é inerente ao ser humano. (L.M., Cap. XIV, item 159).

Médiuns Audientes são aqueles que ouvem os Espíritos e podem conversar com eles. Às vezes é uma Voz interna, que se faz ouvir intimamente; pode ser externa como se fosse uma pessoa encarnada ao nosso lado.

O médium auditivo capta as ondas sonoras que provém dos Espíritos por meio de rumores, palavras ou conversas inteiras vindas do mundo espiritual.

“O hábito de comunicar-se com os Espíritos faz com que o médium audiente reconheça e identifique o Espírito comunicante pelo timbre vocal. Quem não possui esta faculdade, ainda assim pode comunicar-se com um espírito conhecido, um ente querido, uma pessoa amiga ou alguém de notoriedade publica, através de um médium audiente, que fará às vezes de interprete”. (L.M., Cap. XIV, item 165).

O médium auditivo tanto pode captar ondas sonoras, provindas de Espíritos desencarnados que deliberadamente os transmitem, como quaisquer rumores, vozes, palavras e até mesmo conversações inteiras, provindas do mundo etéreo, mesmo quando não sejam emitidas, deliberadamente, para seu conhecimento. Os Espíritos podem produzir sons vocais imitando a voz humana; esse fenômeno é designado pelo nome de pneumatofonia. Esses sons manifestam-se de duas maneiras bem distintas: “é, às vezes, uma voz interna que ressoa em nosso foro íntimo, e, embora as palavras sejam claras e distintas, nada tem de material; de outras vezes, as palavras são exteriores e tão distintamente articuladas como se proviessem de uma pessoa ao nosso lado. Esse fenômeno da pneumatofonia é quase sempre espontâneo e só muito raramente pode ser provocado” (L.M., Cap. XII, item 151).

Os Médiuns videntes são dotados da faculdade de ver os Espíritos. Comumente é uma faculdade que resulta de uma crise súbita e passageira. É raro que ela seja permanente.

Há médiuns que possuem tal faculdade em estado normal (vigília) e guardam a lembrança precisa do que viram.

Existem outros que a vidência se apresenta em estado sonambúlico ou aproximado do sonambulismo. Na vidência é a alma que vê os Espíritos; os médiuns podem ver com os olhos abertos e/ou fechados. Um cego pode ver os Espíritos da mesma forma que aqueles que têm visão normal, pela mesma razão. (L.M., Cap. XIV, item 167).

Alguns fatores interferem nas aparições no estado de vigília; é necessário que exista a combinação dos fluidos do Espírito com os fluidos do médium que tenha condição para ver. Deve haver afinidade espiritual e uma finalidade útil para se apresentarem.

Os médiuns não devem provocar a aparição dos Espíritos, pois corre o risco de excitar a imaginação e se perturbar espiritualmente.

Os bons Espíritos se apresentam para orientar, consolar, ajudar o médium.

Os Espíritos inferiores assustam, amedrontam e muitos se vingam do médium.

É importante o esforço pessoal para a renovação interior a fim de vencer as más tendências e poder se elevar espiritualmente para sintonizar com os bons Espíritos.

Bibliografia:

Kardec, Allan. Livro dos Médiuns: Capítulos VI e XIV

Fonte da imagem: Internet Google.

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