CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

segunda-feira, 10 de março de 2014

ÍNDICE DO CURSO e 1ª AULA PARTE A CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 1º ANO - FEESP

Conteúdo das aulas do CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 1º Ano FEESP

1ª AULA

PARTE A: ESPIRITISMO - ANTECEDENTES DA CODIFICAÇÃO

PARTE B: ESPIRITISMO E ESPIRITUALISMO

PARTE C: ESPIRITISMO: FILOSOFIA – CIÊNCIA – RELIGIÃO

2ª AULA

PARTE A: DEUS E O INFINITO

PARTE B: PROVAS E ATRIBUTOS DA DIVINDADE – PANTEÍSMO

PARTE C: O MAIOR MANDAMENTO

3ª AULA

PARTE A: ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO

PARTE B: PROPRIEDADES DA MATÉRIA

PARTE C: SERVIR A DEUS E A MAMON

4ª AULA

PARTE A: CRIAÇÃO DOS MUNDOS E DOS SERES VIVOS

PARTE B: PLURALIDADE DOS MUNDOS

PARTE C: HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DO PAI

5ª AULA

PARTE A: PRINCÍPIO VITAL

PARTE B: INSTINTO E INTELIGÊNCIA

PARTE C: CONDIÇÕES E EFICÁCIA DA PRECE

6ª AULA

PARTE A: ORIGEM E NATUREZA DOS ESPÍRITOS

PARTE B: MUNDO NORMAL PRIMITIVO - FORMA E UBIQUIDADE DOS ESPIRITOS

PARTE C: MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO

7ª AULA

PARTE A: PERISPÍRITO

PARTE B: CENTROS DE FORÇA

PARTE C: CAUSAS ANTERIORES DAS AFLIÇÕES

8ª AULA

PARTE A: DIFERENTES ORDENS DE ESPÍRITOS

PARTE B: PROGRESSÃO DOS ESPÍRITOS - ANJOS E DEMÔNIOS

PARTE C: O CRISTO CONSOLADOR - O JUGO LEVE

9ª AULA

PARTE A: FINALIDADES DA ENCARNAÇÃO

PARTE B: DA ALMA – MATERIALISMO

PARTE C: RESSURREIÇÃO E REENCARNAÇÃO

10ª AULA

PARTE A: ALMA APÓS A MORTE - SEPARAÇÃO DA ALMA E DO CORPO

PARTE B: PERTURBAÇÃO ESPÍRITA

PARTE C: DEIXA QUE OS MORTOS ENTERREM SEUS MORTOS

11ª AULA

PARTE A: CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS I

PARTE B: DA REENCARNAÇÃO - JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO

PARTE C: OS LAÇOS DE FAMÍLIA SÃO FORTALECIDOS PELA REENCARNAÇÃO E QUEBRADOS PELA UNICIDADE DA EXISTÊNCIA

12ª AULA

PARTE A: SORTE DAS CRIANÇAS APÓS A MORTE - SEXO NOS ESPÍRITOS

PARTE B: IDÉIAS INATAS

PARTE C: LIMITES DA ENCARNAÇÃO - NECESSIDADE DA ENCARNAÇÃO

13ª AULA

PARTE A: ESPÍRITOS ERRANTES - MUNDOS TRANSITÓRIOS

PARTE B: PERCEPÇÕES, SENSAÇÕES E SOFRIMENTOS DOS ESPÍRITOS

PARTE C: DIFERENTES ESTADOS DA ALMA NA ERRATICIDADE

14ª AULA

PARTE A: A ESCOLHA DAS PROVAS

PARTE B: RELAÇÕES DE ALÉM-TÚMULO - RELAÇÕES SIMPÁTICAS E ANTIPÁTICAS

PARTE C: RECONCILIAR-SE COM SEUS ADVERSÁRIOS

15ª AULA

PARTE A: LEMBRANÇA DA EXISTÊNCIA CORPÓREA

PARTE B: COMEMORAÇÃO DOS MORTOS – FUNERAIS

PARTE C: PERDA DE PESSOAS AMADAS - MORTES PREMATURAS

16ª AULA

PARTE A: PRELÚDIO DO RETORNO - UNIÃO DA ALMA AO CORPO

PARTE B: FACULDADES MORAIS E INTELECTUAIS

PARTE C: PECADO POR PENSAMENTO E ADULTÉRIO

17ª AULA

PARTE A: INFLUÊNCIA DO ORGANISMO

PARTE B: IDIOTISMO E LOUCURA

PARTE C: SUICÍDIO E LOUCURA

18ª AULA

PARTE A: DA INFÂNCIA

PARTE B: SIMPATIAS E ANTIPATIAS TERRENAS - ESQUECIMENTO DO PASSADO

PARTE C: DEIXAI VIR A MIM OS PEQUENINOS

19ª AULA

PARTE A: SONO E OS SONHOS

PARTE B: VISITAS ESPÍRITAS ENTRE VIVOS - TRANSMISSÃO OCULTA DO PENSAMENTO

PARTE C: OS INIMIGOS DESENCARNADOS

20ª AULA

PARTE A: PENETRAÇÃO DO NOSSO PENSAMENTO PELOS ESPÍRITOS

PARTE B: INFLUÊNCIA OCULTA DOS ESPÍRITOS SOBRE NOSSOS PENSAMENTOS E NOSSAS AÇÕES

PARTE C: PAGAR O MAL COM O BEM

21ª AULA

PARTE A: AFEIÇÃO DOS ESPÍRITOS POR CERTAS PESSOAS - ANJOS DA GUARDA - ESPÍRITOS PROTETORES, FAMILIARES E SIMPÁTICOS

PARTE B: PRESSENTIMENTOS

PARTE C: MISSÃO DOS ESPÍRITAS

22ª AULA

PARTE A: OS ESPÍRITOS DURANTE OS COMBATES - PACTOS - PODER OCULTO - TALISMÃS - FEITICEIROS - BÊNÇÃOS E MALDIÇÃO

PARTE B: OCUPAÇÕES E MISSÕES DOS ESPÍRITOS

PARTE C: RECONHECE-SE O CRISTÃO PELAS SUAS OBRAS

23ª AULA

PARTE UNICA: OS TRÊS REINOS

24ª AULA

PARTE A: HOMENAGEM A DR. BEZERRA DE MENEZES

24ª AULA

PARTE B: HOMENAGEM A ALLAN KARDEC



 1ª AULA PARTE A CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 1º ANO - FEESP



 ESPIRITISMO - ANTECEDENTES DA CODIFICAÇÃO

Os fenômenos espíritas datam desde as mais remotas épocas da Antiguidade e estão disseminados no tempo e no espaço. Estão presentes tanto entre os povos mais selvagens, quanto aos homens civilizados, muito embora em algumas épocas tais fenômenos tivessem uma presença mais acentuada, assumindo inclusive um caráter mais definido, como que prenunciando a eclosão de um novo ciclo para a Humanidade.

Os traços de interferência dos Espíritos ocorridos desde as origens do Homem diferem dos antecedentes do Espiritismo, porque enquanto aqueles se apresentaram como casos esporádicos, estes últimos têm as características de “uma invasão espiritual organizada”, na França com um determinado objetivo: preparar ambiente para o advento da Terceira Revelação.

A época que costuma-se fixar como marco inicial da História do Espiritismo é o fenômeno das “mesas girantes”, na França, paralelamente aos fenômenos produzidos a partir de 31 de março de 1848 no vilarejo de Hydesville, em Rochester, nos Estados Unidos, por intermédio das irmãs Fox.

Precursores do Espiritismo

Swedenborg: Emmanuel Swedenborg é considerado um dos pioneiros a anteceder a invasão dos Espíritos no mundo físico, não só por ter sido um médium vidente de grande potencialidade, mas também pela verdadeira antevisão dos princípios básicos da Doutrina Espírita em que se constituiu sua teologia. Era dotado da chamada “vidência à distância” na qual a alma emancipa-se do corpo e vai buscar informações à distância, voltando com notícias do que se passou nesses lugares.

Swedenborg afirmou a pluralidade dos mundos habitados e a inexistência de penas eternas, bem como outros postulados semelhantes aos da Doutrina Espírita; para ele, anjos e demônios eram seres humanos que haviam vivido na Terra, respectivamente Espíritos altamente evoluídos e Espíritos retardatários. Embora os acontecimentos mediúnicos vividos por Emmanuel Swdenborg fossem fatos isolados dentro de sua época, eram, contudo indício de forças latentes que estavam por eclodir em futuro bem próximo.

IRVING: Entre 1830 e 1833 nova experiência psíquica ocorre desta vez com Edward Irving e com membros de sua Igreja Escocesa.

Pastor protestante, grande estudioso bíblico, desenvolveu num grupo fechado estudos que levaram a manifestações internas. Em 1831 ocorreu o boato que membros da congregação tinham sido tomados de maneira estranha em suas próprias residências, e durante uma própria celebração o culto foi interrompido por gritos de um possesso.

Nestes fenômenos há sinais de verdadeira força psíquica atuando no mundo material.

OS SHAKERS: Além desses incidentes isolados da igreja de Irving, houve uma outra manifestação psíquica naqueles dias; foi o desabrochar de fenômenos espíritas nas comunidades “Shakers”, nos Estados Unidos.

Os fenômenos se iniciaram com costumeiros sinais de aviso seguidos pela obsessão de quando em vez de quase toda a comunidade. Os principais visitantes eram Espíritos de índios Peles Vermelhas que vinham em grupo como uma tribo. Os Shakers contavam com um homem de notável inteligência chamado F.W. Evans que juntamente com seus companheiros, depois da primeira perturbação física e mental causada pela irrupção daqueles Espíritos, puseram-se a estudar o que aquilo realmente significava; chegaram então à conclusão inesperada de que os índios não tinham vindo ensinar, mas sim aprender.

Durante sete anos as visitas continuaram. Quando os Espíritos os deixaram, disseram que iam, mas voltariam, e que quando voltassem invadiriam o mundo tanto nas choupanas quanto nos palácios. Foi justamente quatro anos após que começaram as batidas de Hydesville.

O episódio da manifestação dos Shakers é um elo distinto entre o trabalho pioneiro de Swedenborg e o período de Davis e das irmãs Fox.

ANDREW JACKSON DAVIS: Nascido em 1826, tinha somente a escola primária, mas naquela criatura mirrada dormiam estranhas forças espirituais. Era portador de clarividência, mas também ouvia vozes que lhe davam bons conselhos. Antes dos 20 anos já tinha escrito um dos livros mais profundos e originais de filosofia produzidos até então. Isto era uma prova clara que nada tinha vindo dele mesmo e de que não passava de um canal, através do qual fluía o conhecimento daquele vasto reservatório espiritual.

As observações de Davis não se limitavam aos que estavam em sua presença, pois sua alma podia emancipar-se pela ação magnética.

Nesta fase inicial, Davis não se recordava do que via em transe, mas tudo ficava registrado em seu subconsciente e mais tarde recuperava com clareza. No seu livro “Princípio da Natureza”, prevê o aparecimento do Espiritismo como doutrina e prática mediúnica; a sua importância reside no fato de que com ele começou-se a preparar o terreno para a eclosão da Doutrina Espírita.

FAMÍLIA FOX: Hydesville é um vilarejo próximo a cidade de Rochester no condado de Wayne; no Estado de Nova Iorque, Estados Unidos; é considerado como o berço do Novo Espiritualismo, ou seja, o Espiritismo dos povos de língua inglesa. Numa casa humilde, alugada em 11 de dezembro de 1847, vivia a família protestante composta de John Fox, sua mulher Margareth e suas filhas menores, Margareth de 14 anos e Caterine (Kate) 11 anos. Em 1848 foram surpreendidos por barulhos de arranhaduras e estes se intensificaram à medida que o tempo se passava, as crianças se assustavam de tal maneira que não queriam mais dormir sozinhas.

Finalmente a 31 de março de 1848 houve grande invasão de sons e Kate resolve desafiar o mistério, travando um diálogo através de palmas. A cada palma de Kate era dada a resposta com pancada correspondente. A menina então perguntou se as pancadas estavam vindas de um Espírito; se fosse deveriam ser dadas duas batidas. A resposta foi afirmativa.

Estabeleceu-se assim neste dia a telegrafia espiritual. Um vizinho dos Fox, de nome Duesler, usando o alfabeto para obter respostas mais rápidas consegue saber que ali houvera um crime.

Entretanto, este episódio não teve como finalidade a punição do culpado, pois a finalidade destes fenômenos era convencer a todos da imortalidade da alma.

Grande número de adeptos da nova crença fizeram realizar em Rochester a 1ª. Reunião Pública para investigar a veracidade dos fenômenos. Mas é preciso admitir a envergadura moral do casal Fox que, embora renegados pela igreja a que pertenciam, preferiram renunciar a negar os fenômenos espíritas, ou a abdicar da verdade de que foram testemunhas.

AS MESAS GIRANTES: A publicidade que se formou em torno das irmãs Fox teve também o mérito de chamar a atenção para o grande número de médiuns que começaram a sair do anonimato e a revelar suas faculdades, estimulados pelos acontecimentos de Hydesville.

Ocorreu assim, paulatinamente, a anunciada invasão dos Espíritos que se manifestavam em toda parte, pelos mais diferentes médiuns.

Foi em fins de 1850 que os próprios Espíritos sugeriram a nova maneira de se comunicarem, em substituição ao processo moroso das pancadas. Esses fatos apresentados aos olhos de pesquisadores honestos sugeriam de forma drástica e inquestionável a existência do Espírito. Mas, as respostas dos Espíritos às perguntas frívolas dos participantes movidos mais pela curiosidade do desconhecido, passaram a constituir motivo de grande interesse, mesmo porque as mesas moviam-se em todos os sentidos, giravam vertiginosamente ou se elevavam no ar alcançando o teto, produzindo os mais variados movimentos. Daí em diante as mesas girantes passaram a constituir a grande atração nos salões da sociedade parisiense, como se tais fenômenos fosse meros passatempos.

Na verdade era uma determinação do Alto, despertando consciências para a imortalidade da alma e para o recebimento do Consolador, prometido por Jesus há muitos séculos e consubstanciado no Espiritismo que logo seria codificado, pois os tempos eram chegados.

ADVENTO DA DOUTRINA ESPÍRITA: Hippolyte Leon Denizard Rivail aos 50 anos era um nome respeitado na França, portador de inúmeras qualidades morais e intelectuais. Era grande estudioso dos fenômenos psíquicos, interessando-se de modo especial pelo estudo do magnetismo. Ouvira falar das mesas girantes e atribuiu estes fenômenos ao magnetismo impregnando nas mesas, daí seus movimentos; tendo conhecimento da existência de algo inteligente por detrás, admite a hipótese da atuação do mundo espiritual.

Resolve então verificar a procedência dos fatos. E, assim, ano após ano o Prof. Rivail trabalha metodicamente na elaboração da Doutrina Espírita. Allan Kardec é o nome que adotou como Codificador da Doutrina Espírita.

Com a expansão da Codificação Espírita os fenômenos mediúnicos já não despertam a mesma curiosidade de outrora, pelo menos com o mesmo ímpeto; a atenção volta-se atualmente para outro objetivo transcendental: a necessidade de elevação moral.

Assim, ultrapassada a fase inicial da fenomenologia, abertos os caminhos deixados pelos precursores, pode o homem atual iniciar um novo capítulo de cunho moralizante, guiado pelos Espíritos que o assistem através das possibilidades tecnológicas: das batidas e das mesas girantes à transcomunicação instrumental. Assim, dos estudos sistemáticos desses fenômenos surgiu toda uma filosofia fundamentada nos princípios cristãos.

QUESTIONÁRIO:

a) Espiritismo – Antecedentes da Codificação:

1 – Resuma o papel de Emmanuel Swedenborg, Edward Irving e Andrew Jakson Davis, enquanto precursores do Espiritismo.

2 – Descreva os fenômenos dos Shakers e o ocorrido com a família Fox.

3 – Qual a relação dos fenômenos das mesas girantes com o advento da Doutrina Espírita:

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