CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ESPÍRITA: PACIÊNCIA, INDULGENCIA, FÉ, HUMILDADE, DIGNIDADE E CARIDADE.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

8a Aula Parte A - CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA 1º ANO FEESP


O PAPEL DOS MÉDIUNS NAS COMUNICAÇÕES

Os Médiuns são os intérpretes incumbidos de transmitir aos homens os ensinos dos Espíritos; ou, melhor, são os órgãos materiais de que se servem os Espíritos para se expressarem aos homens por maneira inteligível. (Allan Kardec - E.S.E. Cap. 28 item 9).

“O papel dos médiuns difere essencialmente conforme os casos. Eles passam por todos os graus do transe, de acordo com as absorções que lhes devem ser feitas”. (No Invisível - Leon Denis - Cap. XX)

O médium desempenha um papel essencial no estudo dos fenômenos espíritas. Participa através do seu invólucro fluídico, da vida do Espaço e, através do corpo físico da vida terrestre, é ele o intermediário entre os dois mundos. (No invisível - Leon Denis - Cap. IV)

A comunicação entre os Espíritos se realiza unicamente pela irradiação do pensamento. O pensamento não necessita de vestes ou palavras para ser compreendido, pois são captados pelo direcionamento dos mesmos e entendimento conforme o adiantamento de cada Espírito. Contudo, os seres encarnados, só podem comunicar-se pelo pensamento traduzido em palavras, que se tomam necessárias para as suas ideias, o Espírito necessita de um instrumento: esse instrumento é o médium. Qualquer que seja a natureza dos médiuns, os processos de comunicação não variam na essência, realizam-se unicamente pela irradiação do pensamento. O Espírito do médium recebe a comunicação do Espírito e a transmite por meio de seus órgãos corporais, servindo assim de interprete, porque está ligado ao corpo que serve para comunicação.

Os Espíritos não têm senão a linguagem do pensamento que é o idioma universal, compreendido por todos, tanto pelos homens quanto pelos Espíritos. Assim, podemos deduzir que as principais características relacionadas ao papel do médium nas comunicações, são as seguintes:

- Ele é sempre ativo, seja consciente ou inconsciente, intuitivo ou mecânico, dele sempre depende a transmissão e a pureza das mensagens; e assim sendo, a passividade do médium e uma concordância determinada por sua vontade.

- O Espírito não se serve das ideias do médium, mas das referências existentes na sua mente para exprimir os seus próprios pensamentos.

- O estudo para o desenvolvimento intelectual e moral favorece a comunicação, pois nesse caso o Espírito comunicante encontra na mente do médium os elementos apropriados a roupagem de palavras correspondentes ao seu pensamento.. Assim quando encontra num médium, a mente cheia de conhecimentos adquiridos na vida atual e conhecimentos anteriores latentes, os pensamentos se comunicam instantaneamente.

- O médium menos preparado torna o trabalho dos Espíritos mais demorado e penoso, pois há necessidade de decompor os pensamentos e muitas vezes ditar palavra por palavra. O médium mal aparelhado exige um trabalho semelhante à comunicação por pancadas.

As comunicações dos Espíritos trazem sempre, em maior ou menor grau, o cunho pessoal do médium quanto à forma e estilo, embora o pensamento não seja absolutamente dele, e não faça Parte de suas preocupações habituais, o médium não deixa de exercer sua influência, dando-lhe as qualidades e propriedades características a sua individualidade.

Bibliografia:

KARDEC, Allan. Evangelho Segundo Espiritismo: Cap. 28, item 9
KARDEC, Allan. Livro dos Médiuns. 2ª parte, cap. IV item 74, perg. 8, 19 e Cap. XIX
DENIS, Leon. No invisível: Cap. IV e XX
XAVIER, Francisco Cândido (Espírito Irmão X). Lazaro Redivivo: Cap. 04
XAVIER, Francisco Cândido (Emmanuel). Caminho Verdade e Vida: Lição 69
XAVIER, Francisco Cândido (André Luiz). Missionários da Luz: Cap. 3

Fonte da imagem: Internet Google.

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